Conto Erótico - Tudo por ele - Capítulos 24, 25 e 26
Tudo Por Ele
Capítulo 24
O dia seguinte foi bastante complicado para mim. Sentia-me ainda oprimida, triste, sem esperanças e muito cansada. Diogo foi paciente, conversou, distraiu-me, mas, por fim, depois do café da
manhã, começamos a conversar sobre minha permanência ou não
na casa e combinamos que eu ficaria ali, fazendo meu trabalho e com ele,pelo período combinado.
Cuidamos dos cachorros e, à tarde, enquanto eu me vestia em casa
para sair com Diogo, bateram na porta. Terminei de fechar o vestido, achando que era ele.
— Entre.
A porta da sala se abriu. Descalça, fui até lá, quando Diogo não veio
até mim. Parei de supetão ao dar de cara com Rebeca.
Nós nos olhamos fixamente e, sem que eu pudesse controlar, meus
olhos se encheram de lágrimas. Na mesma hora, os dela também. Corri e nos abraçamos com força. Era alta, mais forte que eu, com seios grandes. Pus ali minha cabeça e extravasei ainda mais lágrimas, sem saber como ainda conseguia chorar tanto. Ela me consolou entre os braços, minha amiga mais
amada.
— Desculpe, Beca — pedi baixinho, entre soluços. — Não queria que
sentisse que traí você.
— Pare com isso, passou. Acho que consigo entender. — Afastou-se
um pouco, para podermos me olhar. — Meu pai é demais, né? Fui burra em achar que não rolaria nada. As mulheres ficam loucas por ele!
— Eu estou louca por ele — confessei, sabendo que para ela podia contar.
— Ju...
— Eu sei, é furada. Ele me avisou, mas não dá para controlar.
— Você é doida! Cheia de sarna para se coçar e arruma mais uma. —
Balançou a cabeça, seus olhos castanhos nos meus. Sua voz se abrandou: —Meu pai me ligou e falou de sua mãe.
— É por isso que veio?
— Claro. Peguei o avião e cheguei rapidinho. Não podia deixar de vir.
Que mulher horrível! Tenho vontade de matar a cadela!
Dei uma risada e enxuguei as lágrimas.
— De alguma coisa valeu. Você está aqui. É muito bom te ver.
— Também senti sua falta.
— Estou perdoada?
— Ah, Ju, não fez nada errado! Eu que morri de ciúmes! Já pensou
você como minha madrasta?
Quase disse que seria um sonho, mas apenas sorri como se fosse
brincadeira.
— E agora, o que vai fazer?
— Decidi continuar mais um pouco aqui. Vou juntar um dinheiro.
Depois volto para São Paulo e continuo minha vida.
— Você e papai estão juntos mesmo?
— Por enquanto.
— Nossa, que loucura! Minha mãe vai ficar doida. Ela está revoltada.
Não se conforma.
— Mas e você? Vai continuar sendo minha amiga apesar de tudo isso,
Beca?
— Não estou aqui? Confesso que para mim é muito difícil. Sei que
meus pais nunca vão voltar e tudo mais. No entanto, é estranho saber que você está com ele. Caramba, é minha amiga, tem a minha idade! E ele é meu pai!
— Eu entendo — falei honestamente, segurando suas mãos, fitando-a
nos olhos. — Sabe que não namoro há um tempão. Só que... Diogo... Foi
impossível resistir.
— Você vai sofrer, Ju. Ele tem pavor de relacionamento. Quando o
negócio começa a ficar sério, cai fora.
— Diogo me avisou, mas agora é tarde. Vou ficar até esse dia chegar.
Depois vejo o que faço.
— Está apaixonada por ele, né? Nunca te vi assim.
— Estou louca por ele, Beca, só não diga nada —suspirei e forcei um
sorriso. — Vamos ver no que isso vai dar. Estou tão feliz que tenha vindo!
Sou outra agora! Vamos aproveitar o dia, sair, conversar! Precisa me contar como está tudo!
Acabamos falando aos atropelos. O dia foi maravilhoso. Diogo nos
levou ao shopping. Assistimos a um filme, lanchamos, rimos, jogamos
boliche. Ele estava solto e à vontade. Feliz com Beca ali, entre nós. Eu
também. Até consegui me distrair do sofrimento que minha mãe me causara.
Voltamos para casa só à noite, exaustos e felizes.
Apesar de tudo, eu ainda me travava um pouco com Diogo, tendo Beca
ali. Afinal, sabia que ela se esforçava para aceitar que eu dormia com seu pai e não queria ficar esfregando isso na cara dela. Andava de mãos dadas com ele, ria, conversava, brincava, mas me continha. O mesmo aconteceu quando
chegamos em casa.
Fiquei pensando em voltar para a casinha que eu ocupava. Nem
dormia mais lá, só com ele ali, mas achei que seria uma situação chata. No entanto, quando Beca foi na cozinha beber água e estávamos na sala, Diogo segurou minha mão e, como se soubesse de tudo que passava na minha cabeça, disse baixo:
— Você vai dormir aqui, comigo!
Olhei-o. Estava relaxado, seus cabelos negros displicentes, recostado no sofá. Não havia feito a barba de manhã e o sombreado em seu maxilar o deixava com aparência mais rude, viril. Minha barriga se contorceu, o desejo forte se espalhando dentro de mim. Tive vontade de ir para o colo dele e
beijá-lo até cansar, coisa que nunca aconteceria. Eu nunca me cansaria de Diogo.
Tentei controlar, mas algo em meu olhar o alertou. Suas pálpebras
desceram pesadas e seus olhos azuis fixaram-se em minha boca por um momento. Consegui murmurar:
— Mas a Beca...
— Ela já sabe de tudo. Para que fingimento?
— Diogo...
— Vai ficar na minha cama, embaixo de mim. E deixar fazer tudo que
quiser com você. Ouviu, menina?
— Sim.
Estremeci, mordendo os lábios, excitada, ansiosa. Eu o queria tanto
que chegava a doer.
E ele me queria também. O olhar quente que trocamos dizia mais do
que mil palavras, mas Beca voltou e tivemos que disfarçar.
Esperamos que ela se recolhesse primeiro. Só então fomos de mãos
dadas para o quarto. Diogo trancou a porta e ali mesmo me encostou,
beijando-me na boca deliciosamente, seu corpo musculoso e duro prendendo
o meu. Eu me entreguei, abrindo os lábios e recebendo sua língua, adorando seu gosto, sua forma dominante de beijar, como se me sugasse toda e me saboreasse por inteira.
Seus lábios deslizaram em beijos suaves por minha face até meu
ouvido, onde mordiscou o lóbulo da orelha e disse baixinho:
— Vontade de fazer um monte de sacanagem com você, menina, mas
minha filha está aqui, no quarto ao lado. Escute o que vou dizer: hoje vai ser o básico. Contudo, amanhã você não me escapa.
Estremeci, sentindo seu p*u duro contra o ventre, sua voz rascante me
causando arrepios. Passei as mãos em suas costas largas sobre o tecido da camisa, virei o rosto de leve e disse, também ao seu ouvido:
— Que sacanagens está preparando para mim?
— Se eu disser, perde a graça.
Sorriu contra minha pele, sua língua lambendo minha orelha. Já
excitada além da conta, esfreguei-me nele, sentindo minha boceta toda
molhada, latejando já pronta.
— Por isso me quer aqui, não é? Seu pervertido — sussurrei. — Quer
que eu seja a sua escrava sexual.
— É uma boa ideia. — Ergueu a cabeça e um sorriso sensual brincava em seus lábios carnudos. Seus olhos azuis encontraram os meus. — Tem tanta coisa ainda a fazer com você, Júlia. Sinto-me mesmo um pervertido.
Até no trabalho fico pensando em você, na minha vontade de chegar logo em casa e te foder.
Arfei, gostando de saber daquilo. Então, Diogo pensava em mim. Sorri
e mordi de leve seu lábio inferior. Depois murmurei:
— Estou aqui. Pode me f*der à vontade.
— Sua safadinha, você gosta. — Diogo ergueu a saia do meu vestido.
Enfiou os dedos dentro da minha calcinha, espalmando a mão em minha bocta, seu dedo do meio penetrando entre os lábios vaginais. Segurei-me em seus ombros e me escorei na porta, tremendo, ansiosa. O dedo entrou fácil até o fundo, longo. Diogo gemeu baixinho, seus olhos escurecendo. — P*rra,está molhadinha.
— Só para você... — sussurrei.
Segurou firmemente um punhado do meu cabelo, mantendo minha
cabeça imóvel. Passou a meter o dedo com firmeza em minha vagina e ordenou, sem tirar os olhos dos meus:
— Encoste os braços na porta e fique quieta enquanto meto meu dedo
na sua boctinha.
A lascívia deixou-me completamente excitada. Obedeci. E ali, presa e
oferecida, fiquei imóvel contra a porta. Seu dedo ia e vinha dentro de mim.
Seu polegar começou a massagear o clit*ris. Mordi os lábios para não gemer alto, toda tensa como uma mola esticada, meu corpo se tornando uma massa manobrável nas mãos dele.
Diogo se excitava ao ver como me deixava e dominava. Um calor
delicioso e incontrolável se espalhou por minha bocta, ventre e costas.
Espalmei as mãos na porta e tentei controlar as pernas bambas, mas era
difícil. A pressão crescia exatamente no ponto que era manipulado e um
prazer descomunal me varria, quente e denso.
— Diogo... — supliquei baixinho. — Minhas pernas não vão me aguentar...
— Quer ver como vão?
Segurava firme meu cabelo na nuca, enquanto eu colava o corpo na
porta e procurava me escorar nela. Seus olhos azuis eram duros e brilhantes.
Não conseguia me desviar deles.
O dedo acariciava e pressionava. O outro em meu clit*ris o fazia
inchar e ficar cada vez mais duro, espalhando tremores por cada parte minha.
Mordi meus lábios, tentando me concentrar, me segurar. Todavia, era difícil,pois eu sentia me esticar e ondular cada vez mais, tão melada que a mão dele estava molhada e minha vagina também. A manipulação continuou, lenta e
firme, crescendo algo dentro de mim, cada vez mais incontrolável.
Eu me debati, sem poder me conter, mas estava presa nas mãos de
Diogo. Quando veio ainda mais perto, seu olhar me consumindo, sua boca tomando a minha em um beijo apaixonado, minhas pernas ficaram como gelatina. Um prazer absurdo me fez arfar e um calor tornou minha pele quente, avermelhada, suada.
O g*zo explodiu, foi como se eu fervesse, entrasse em ebulição. Gemi e ondulei, pulsando sem controle, minha bocta apertando com força seu dedo, meus murmúrios sendo engolidos por ele.
Diogo segurou meu cabelo com força, enfiou a coxa musculosa entre
minhas pernas e me amparou. Seus dedos continuaram dentro de mim e em meu clit*ris. G*zei muito. Parecia que eu ia morrer. Comecei a suplicar
baixinho, pulsando sem parar, mas ele não me deixou sair.
Meu corpo era uma massa sem controle, fora de mim. Meus seios
doíam, a bocta latejava, o coração parecia a ponto de explodir. Estava sem ar, arquejante, mas não parava de gozar. Era uma onda atrás da outra.
Por fim, desabei e somente então Diogo tirou a mão da minha vulva
sensível e latejante e me segurou nos braços. Descolou a boca, seus olhos intensos, sua expressão carregada de desejo. Pegou-me no colo e me levou para o banheiro.
Eu estava mole, toda melada.
Ele sentou na beira da banheira, deixando-me lânguida em seu colo.
Abriu as torneiras e, enquanto ela enchia, enfiou a mão em meu cabelo e ergueu meu rosto, fitando meus olhos. Sorriu ao ver meu estado.
— Foi bom assim?
— Sempre é.
— Sempre.
— Às vezes, parece que vou morrer de tanto g*zar. Não acaba.
— Eu sou um sortudo filho da p*ta. — Diogo segurou-me firme em
seu colo e beijou meus lábios. — Fico louco ao ver você g*zar desse jeito.
— É o que faz comigo.
Sorri e ele sorriu também para mim, completando:
— Você também sabe muito bem o que fazer comigo, menina.
Devagar, ele abriu os botões do meu vestido, largando-o no chão. Suas
mãos grandes percorreram minhas costas e meus ombros. Soltou o sutiã e o tirou. Os olhos azuis foram aos seios. O desejo brilhava neles e achei que eu não aguentaria mais nada naquela noite. Entretanto, sabia que logo Diogo me despertaria de novo, como uma febre. Segurou minha cintura e passou a
beijar suavemente os dois montes redondos, enquanto a banheira enchia.
Fiquei quietinha, toda lânguida e entregue. Diogo chupou meu mamilo com firmeza, prendendo-o entre lábios e dentes, torturando-o lentamente até deixá-lo completamente duro e pontudo. Sensações narcotizantes percorreram meu ventre, afastando lentamente a endorfina que me dopava, que dava aquela sensação de relaxamento e bem estar depois de um g*zo absurdo.
Então, foi ao outro mamilo e fez o mesmo processo.
Suas mãos me despiram da calcinha. Mais desperta, já me excitando,abri a camisa dele e a tirei. Juntos nos livramos de sua calça e cueca, mas Diogo não parava de chupar meu mamilo. Sentou-me de frente para ele em seu colo e me fez colar a bocta melada no comprimento do seu p*u
totalmente ereto. Movi meus quadris, esfregando-a nele, massageando nossos sex*s um no outro, sem penetração. Arrepios percorreram minha pele. O
desejo vinha denso e pesado.
Diogo inclinou minhas costas para trás e deixei minha cabeça pender,
fechando os olhos. Assim mordiscou meus seios, deixou-os tão duros e doloridos que mais creme descia dos meus lábios v*ginais e se espalhava em seu membro e pelos. Comecei a gemer e rebolar, esfregando-me cada vez
mais, ansiosa para tê-lo dentro de mim. Quando fiquei assim, no ponto, ele parou. Segurou-me com firmeza e entrou na água morna e borbulhante comigo ainda em seu colo.
Nós nos abraçamos e beijamos na boca. Tentei me conter, pois sabia
que não tinha preservativo ali. Entretanto, a vontade de montar em seu p*u era absurda. Gemia em seus lábios, espalhava minhas mãos em sua pele sob a água, tocava seus músculos duros, seus ombros largos, descia até segurar o
membro ereto com as duas mãos e masturbá-lo. Sugava sua língua, inebriada de tanta paixão e amor. Diogo era gostoso demais. Deixava-me louca.
Alucinada.
Apesar de tudo, apenas me torturou. Quando viu meu estado, sorriu
safado e me sentou na beirada da banheira. Ajoelhou-se entre minhas pernas,encheu a mão de espuma e, sem dizer nada, começou a me dar banho. Lavou cada canto e reentrância minha. Deixou-me tão cheia de luxúria, que pedi
baixinho:
— Faça amor comigo, por favor...
— Tudo em sua hora. — E me pôs na água, enxaguando minha pele,
suas mãos me percorrendo em nova tortura.
— Então, deixe eu te lavar também.
— A hora que quiser, menina.
Com os músculos brilhando da água, os pelos molhados grudados na
pele, sentou-se na beira da banheira, seus olhos azuis atentos, penetrantes,duros. Fui para o meio de suas pernas musculosas. Enquanto enchia minha mão com o perfumado sabonete líquido, descia o olhar por seu corpo lindo e
murmurava:
— Você é gostoso demais.
Diogo sorriu, apoiando as mãos na beira da banheira, ficando à minha mercê. Comecei ensaboando suas pernas, adorando a dureza dos músculos, a firmeza da pele. Panturrilhas, joelhos, coxas. Parei na virilha, meus olhos fixos no pau ereto, na tatuagem de escorpião em seu púbis. Enchi a mão de espuma e me aproximei mais. Espalmei-as em seu peito. E, enquanto o
ensaboava ali em movimentos circulares, desci a cabeça entre as suas pernas e lambi lentamente a cabeça do seu pau.
Gemeu rouco. Lambi o comprimento até chegar ao saco. Chupei cada bola devagar, uma, depois a outra, sem parar de massagear seu peito.
— P*rra...
Ele estava duro como rocha. Cheia de desejo, eu me revezei entre as
duas bolas em seus testículos, deliciando-me. Somente aí voltei lambendo seu p*u por baixo, subindo até a cabeça. Mordisquei-a de leve e a meti na boca,chupando somente ela.
Diogo enfiou as duas mãos em meu cabelo, segurando-o firme,
olhando enquanto eu o tinha na boca. Então, forçou minha cabeça,
enterrando-se entre meus lábios, tomando todo meu interior com seu tamanho e textura. Abri-me toda, prendi o ar, puxei-o até se acomodar no fundo da minha garganta. Só então passei a chupá-lo com firmeza, indo até a metade
do seu p*u e o metendo todo na boca.
— Isso, chupa meu pau, sua menina safada... Minha putinha gostosa...
— e ajudava meus movimentos, mostrando-me como queria fundo e firme.
— Vou g*zar na sua língua. Beba tudo.
Eu o queria, ansiosa. Quando o esperma saiu quente e grosso, engoli deliciada, lambendo-o, sugando-o, tomando tudo que me dava. Provei cada gota, realmente gostando e me excitando, pois tudo que era do Diogo eu amava, eu queria para mim. E seu gosto de macho era como néctar, fazia
minha v*gina latejar e se melar toda.
Quando acabou, continuei massageando-o com a boca. Somente então me ergui e o olhei, lambendo os lábios.
Os olhos de Diogo estavam intensos, perturbadores. Ele me fitava de
maneira diferente, muito sério, como se algo o preocupasse, uma ruga entre as sobrancelhas. Por um momento apenas nos olhamos, algo denso, uma energia viva e pesada nos ligando e envolvendo. Tive medo daquele olhar
que não entendi. Ansiosa, indaguei baixo:
— O que foi?
Diogo pareceu despertar de seus pensamentos. Piscou, avaliou-me
lentamente, forçou um sorriso. Continuei preocupada, em expectativa, por isso, insisti:
— Não foi bom?
— Foi maravilhoso.
— Mas então...
— Então nada. — Entrou na água, ajoelhando-se à minha frente.
Beijou suavemente meus lábios. — Vamos nos lavar e ir para a cama.
Quis insistir no assunto, não ser distraída, porém seus braços já envolviam minha cintura e ele me beijava. E eu me perdia totalmente.
Capítulo 25
Rebeca foi embora e entramos em uma rotina só nossa. Muito sex*,
saídas, trabalho e divertimento com os cachorros, mais aulas de direção. Acabei pegando o Honda que ficava na casa e saindo aos poucos para lugares próximos. Cosme às vezes ia comigo, orientando-me no tráfego do Rio. Em pouco tempo já saía sozinha e dirigia tranquilamente.
Diogo deixou-me dirigir o carro dele e o levei e o trouxe quando saímos uma noite para jantar. Fui muito elogiada e fiquei toda boba,sentindo-me o máximo.
Consegui aceitar o fato de que minha mãe me abandonou porque quis.
Ainda sofria com tudo aquilo, mas empurrei para bem fundo dentro de mim e consegui sobreviver. Voltei mais duas vezes para visitar Aninha e dona Leopoldina, levei presentes para elas, agradeci por tudo. Aninha ficou chateada ao saber o desfecho daquela história, mas ao menos agora eu tinha uma nova amiga e combinamos de nos ver mais vezes.
Falava com Rebeca ao telefone quase todo dia. Aos poucos, voltamos a ser tão ligadas como sempre, fofocando e rindo. O que eu considerava mais uma grande alegria e conquista.
Com Diogo as coisas não podiam estar melhores. Sentia sempre medo
de que ele se cansasse de mim e vivia atenta, sem querer impor minha
presença. No entanto, tudo ficava cada vez mais intenso.
Nunca o vi falar de outra mulher ou dar mole para outra quando saíamos juntos, embora elas babassem por ele e fizessem de tudo para chamar
a atenção. Eu nem podia acreditar que era eu que estava ali com ele,
recebendo seus olhares e sorrisos, sendo alvo predileto dos seus desejos, mas era o que acontecia.
Dormíamos juntos, jantávamos juntos... Nós nos divertíamos. Ambos ficamos felizes e ao mesmo tempo chateados quando alguns cachorros foram adotados, pois estávamos acostumados com eles. Entretanto, saber que teriam
uma família e que seriam bem cuidados nos consolava.
Novos cachorros chegaram e tratei deles, entrei no processo de curar
os machucados, dar vacinas, acostumá-los com os outros. Diogo ajudava,corria com eles, dava banho. Era tudo tão maravilhoso naqueles dias que chegava a dar medo.
Na cama, éramos insaciáveis. O desejo estava sempre presente como algo vivo, ardendo, enlouquecendo. Depois de dois meses juntos, era ainda mais intenso que antes. Fazíamos de tudo. Aprendi a gostar das mais variadas coisas, desde simplesmente ter seu corpo pesando sobre o meu, dentro de
mim, a g*zar amarrada, espancada na bunda ou torturada pelo prazer dolorido e absurdo que me fazia sentir.
Compramos mais fantasias e brinquedos sexuais. Os vibradores eram os meus preferidos. G*zava demais com o membro de Diogo em minha v@gina e um vibrador no ânus ou o contrário, enquanto ele murmurava pornografias em meu ouvido, mandava imaginar que era uma p*tinha e tinha dois homens me comendo. Às vezes três, quando seu pau estava em minha boca. Eu ficava louca, alucinada, fora de mim.
Durante um tempo, achei que me convidaria para alguma orgia.
Lembrei do casal do qual falara e cheguei a pensar no assunto, se eu aceitaria um ménage com eles. Na verdade, não sentia desejo por outras pessoas. Acho que eu iria, g*zaria, faria o que Diogo quisesse, mas não era exatamente um desejo. Era perfeito demais só com ele.
Não sei se sentia isso, mas ele nunca ofereceu nada do tipo. Nem com seus amigos nem com suas amigas. E o que mais me surpreendia era que também parecia satisfeito só comigo, sempre cheio de tesão. Olhava-me de um jeito que me fazia estremecer por dentro. Éramos realmente insaciáveis,
tarados um no outro.
Eu me sentia livre e libertina com ele. Não tinha vergonha de mais
nada. Tínhamos conquistado uma intimidade e uma confiança tão grande, que às vezes só de olhar eu sabia o que Diogo queria. E fazia. Como naquela noite.
Ele estava chateado por alguns problemas no trabalho, irritado,
resolvendo várias coisas por telefone, mesmo depois de chegar à sua casa à noite. Após o jantar, ficou na sala discutindo com alguém em uma ligação,andando de um lado para o outro.
Fui para o quarto e preparei tudo. Quando Diogo entrou, deu comigo
ajoelhada no chão ao lado da cama, usando apenas uma calcinha minúscula, meu cabelo em um rabo de cavalo, meus lábios pintados de vermelho, uma coleira presa no pescoço, com a corrente pendurada até o chão, parou de supetão e me fitou duramente. Na cama, estavam enfileirados vários apetrechos sexuais para sua escolha.
— Meu senhor. Pode fazer o quiser comigo.
Sem esperar, fiquei de quatro no chão. E de modo lento, rebolando, fui
engatinhando até ele. Parei a seus pés e ergui os olhos, lambendo meus lábios. Sem qualquer recato ou vergonha, eu me inclinei e depositei um beijo em cada um de seus sapatos. Depois aguardei, submissa.
Diogo ficou um momento imóvel. Estava tenso, mas senti que parte de
sua irritação se foi. Eu quase podia adivinhar o desejo que o domava. Sabia que gostava daqueles jogos. Sua voz saiu densa, grossa:
— Me dê a ponta da corrente!
Obedeci, estendendo a ele a ponta contrária da que se ligava à minha
coleira. Seu olhar era quente, voraz. Deslizou por minha pele nua, minha
posição totalmente aos seus pés.
— Vá até o tapete, cadelinha!
Engoli em seco, já excitada. Diogo andou ao meu lado, até que parei
de quatro no tapete, perto da cama, de cabeça baixa. Ouvi que mexia em
alguns objetos sobre a cama. Sentou-se na beira, atrás de mim. Sem qualquer aviso ou palavra, segurou as laterais da minha calcinha e a desceu, despindo-
a por minhas pernas. Fiquei totalmente nua, ansiosa, esperando. A antecipação me excitava ainda mais, sem saber o que ele faria.
E fez muito. Passamos a noite em uma loucura pervertida de
dominação e submissão, da maneira de que gostávamos. Estava muito suada,melada, cheia de tesão. Em determinado momento, enterrou um vibrador em meu ânus e deixou lá, preso, vibrando.
Eu estava com o peito deitado no chão, bunda empinada, enquanto ele
admirava e acariciava a minha bocta.
A lascívia me percorria, espalhava-se do meu buraquinho cheio e
pulsante até o resto do meu corpo. Foi assim que senti seu dedo alisando minha vulva, constatando o quanto estava melada.
— Você gosta disso. De ser usada.
— Sim — murmurei, pois era verdade.
Diogo pegou outro vibrador. Começou a metê-lo em minha buceta,abrindo-me e me preenchendo toda. Gemi sem controle, arquejando, fora de
mim. Tremores percorriam meu corpo por inteiro. Até que tinha os dois enterrados em locais diferentes, apenas uma pele fina os separando em meu interior fervendo. Deixou-os lá. Ligou o segundo vibrador. Mordi meus dedos, arrebatada, latejando sobre eles.
— Não g*ze até eu mandar.
Sua voz era dura, quente, áspera.
E assim continuou nossa noite. Claro que gozei, várias vezes. E ele
também. Fingimos torturas e castigos, mas os dois sabendo os limites. E fomos, até cairmos exaustos e suados na cama.
Beijou suavemente meus lábios e indagou, quando tudo acabou:
— Fui muito bruto, Júlia?
— Não. Estou dolorida, mas... Meu Deus! G*zei muito! Foi
maravilhoso.
Percebendo sua preocupação, alisei seu rosto, fitei seus olhos sérios.
— O que houve, Diogo?
— Nada. Estava um pouco nervoso e tive medo de ser agressivo.
— Não, estou bem. Foi uma delícia, como sempre.
Seus olhos azuis estavam com aquela intensidade, aquela tensão que às vezes eu percebia. Um medo atroz me paralisou por um momento. Seria possível que estivesse se cansando de mim? Começando a se incomodar com minha presença naquela casa?
Fiquei imóvel, olhando para ele. Diogo franziu o cenho.
— Que foi, Júlia?
— Ultimamente, em alguns momentos, sinto você estranho. Como agora.
— Já disse, só fiquei preocupado.
— É algo mais. — Mesmo que isso me rasgasse por dentro, fui honesta. — Se estiver se cansando de mim, por favor, diga. Não quero ser um
estorvo para ninguém. Posso ir para a casa dos fundos ou voltar para São
Paulo.
Diogo fixou seus olhos nos meus, muito compenetrado, como se
analisasse o que dizer. Tive certeza de que abriria o jogo e me dispensaria. A dor veio intensa, corroendo-me como uma faca dentro do peito, abrindo-o
devagar. Aguardei, sabendo que, por mais que me preparasse, ainda não
estava pronta para perdê-lo.
— É isso? — consegui sussurrar.
— Não.
Uma única palavra e o alívio me engolfou por inteiro. Contudo, insisti:
— Então, o que...
— Não quero que se vá. Não ainda.
Suas palavras foram intensas, quase como se ele não as quisesse dizer,
mas fossem verdade. Passou a mão pelo rosto, tenso.
— Não entendo, Diogo. Se...
— Júlia, não me cansei de você. Quero que fique aqui. São outros
problemas. Não é isso.
— Pode desabafar comigo.
— São coisas minhas, do trabalho. Não se preocupe.
Sorriu, mas aquele ar estranho continuava lá.
— Promete que não vai me enganar? Jogamos aberto desde o início.
Acho que pelo fato de ter sido rejeitada por minha mãe desde cedo, criei pavor de que alguém pudesse ficar comigo sem realmente querer. Não fique comigo por pena ou obrigação. Se não me quiser, basta dizer e vou.
Diogo segurou meu cabelo com firmeza, seu semblante carregado, a
voz áspera:
— Acha que se eu não a quisesse eu a comeria do jeito que fiz agora?
Eu já estaria com o p*u duro de novo só por estar na cama com você?
Quando acabar, você vai saber, mas ainda não acabou. Não da minha parte.
— Nem da minha — murmurei abalada.
Olhamo-nos de maneira profunda. Então, ele me puxou para si e me
beijou ferozmente na boca. Quando encontrei sua língua e senti a paixão com a qual tomava meus lábios, tive certeza de que realmente me queria. E me entreguei com amor ao seu beijo.
Capítulo 26
O tempo poderia ser um amigo ou um inimigo.Passei os cinco melhores meses da minha vida ao lado de Diogo,mas quando havia começado o sexto mês, o desespero passava a ser cada vez mais constante.Era nosso último mês juntos.Logo eu teria que voltar a São Paulo,retomar minha faculdade e minha vidinha lá.E me separar dele.
Foi rápido e intenso demais. Se eu pudesse, faria o relógio voltar para
trás, ganhar mais tempo, esticá-lo ao máximo para que não passasse. Só que era impossível. E cabia a mim apenas rezar para um milagre. Que Diogo me quisesse com ele, que me pedisse para ficar. Todavia, ele nem dava sinais de que isso poderia acontecer. Apesar de estarmos sendo infinitamente felizes juntos.
Não falávamos sobre aquilo. Era um acordo tácito e mudo. Ao findar
seis meses, meu destino voltava ao normal. E o que vivemos ficaria em um só lugar: no passado. A cada dia que eu acordava, a dor me consumia um pouco mais. O fim se aproximava e eu ainda não encontrara uma maneira de lidar
com ele. Amava tanto Diogo que seria perder a melhor parte de mim.
Talvez devesse agradecer por ter durado tanto. Afinal, vivemos juntos
todo aquele tempo. Fomos amigos, amantes, companheiros. Saímos, viajamos nos finais de semana, passeamos ou simplesmente ficamos em casa. Fui sua única mulher naquele período inteiro. E ele, meu único homem. Contei a Diogo toda a minha vida e soube de momentos importantes da dele.
Entretanto, em nenhum momento declarei meu amor, pois sabia que seria rejeitado. Sempre deixava claro que não queria envolvimento ou outro relacionamento sério em sua vida.
Rebeca me disse que, depois que Diogo se divorciou, fui seu caso mais longo. Quase seis meses era um recorde para ele. Isso devia me animar.
Como, se o final seria o mesmo?
Naquela noite fomos juntos a uma boate. Dançamos, rimos, bebemos.
Como tínhamos ido de táxi, ambos ficamos livres para o álcool. E, para
espantar aquela tristeza cada vez maior, tomei todas. Estava tonta, excitada,animada. Com os cabelos soltos, de salto alto e vestido curto, eu o provocava,esfregava-me nele, ouvia suas sacanagens ao ouvido e dizia outras.
Depois de dançarmos colados na pista, cheios de tesão, voltamos para
nossa mesa, eu na frente, Diogo me abraçando por trás, mordiscando meu pescoço. Mal tínhamos acabado de nos sentar e pedir mais bebidas, um belo casal se aproximou e Diogo se levantou animado para falar com eles.
Ambos deviam ter por volta de trinta e cinco anos, bem vestidos, aparência rica. Ele era alto, bonito, cabelos e olhos escuros, barba cerrada,forte. Ela, escultural, alta, uma morena de pele bem escura e cabelos pretos muito lisos, como os de uma índia. Tinha um corpo de parar o trânsito,realmente muito bonita.
— Cara, você sumiu! — o homem estava sorridente.
— Falei pro Daniel ligar para você, mas sempre estava ocupado.
A morena afirmou, após trocar dois beijos na face com Diogo,lançando-me, em seguida, um olhar curioso.
Daniel... Diogo já citara aquele nome. Foi aí que me lembrei. Daniel e a esposa eram o casal com quem ele disse que ocasionalmente transava, o do ménage. O que gostava de compartilhar a esposa.
Fixei os olhos na morena linda e senti um ciúme atroz me dominar na
hora. Só de imaginá-lo com ela nu, na cama, fazendo tudo que fazia comigo,minha vontade era de voar na mulher. Apesar disso, ela sorria
simpaticamente para mim e comentava com o marido:
— Acho que descobrimos o motivo da ausência do nosso amigo — e
estendeu a mão bem tratada, com unhas longas, para mim.
— Minha namorada, Júlia Sales. Meus amigos, Daniel e Paula —
apresentou-nos, divertido. Era óbvio que gostava do casal. Imaginei o quanto.
— Como vão?
Consegui sorrir e me aproximei para apertar a mão deles. Paula foi
mais efusiva, beijou-me no rosto, piscou para mim. Daniel exclamou:
— Linda!
— Querem sentar conosco? — ofereceu Diogo.
— Não queremos atrapalhar — Paula olhou para o marido, em dúvida.
— Nunca atrapalham.
No final das contas, eles aceitaram. Ficamos todos ao redor da mesa,
mais bebidas foram pedidas, e me esforcei para participar ativamente da conversa. Na verdade, gostei do casal, eram animados e simpáticos, puxaram assunto comigo. Paula, então, parecia realmente interessada e trocamos palavras sobre moda, os locais do Rio que eu já tinha visitado, assuntos banais.
O tempo todo eles ficaram de mãos dadas. E em nenhum momento
disseram algo de cunho sexual ou Paula deu em cima de Diogo. Quem os visse, nunca imaginaria que Daniel permitiria que o amigo transasse com sua esposa e ainda participasse.
Quando consegui controlar o ciúme e a curiosidade, consegui me
divertir. Voltamos a dançar, conversamos muito, rimos e bebemos. Em determinado momento, fui ao banheiro com Paula e pensei que ela aproveitaria para fazer alguma insinuação ou indireta, mas nada. Somente no final da noite, quando eu dançava colada a Diogo, ele murmurou em meu ouvido:
— Daniel perguntou se não queríamos terminar a noite na casa deles.
Afastei um pouco a cabeça para trás e o fitei. Vi que Diogo estava
alegre demais, ligeiramente bêbado, pela primeira vez desde que estávamos juntos. Sorria, seus olhos avermelhados e nublados. Eu também estava tonta,mas em melhor estado que ele.
— É o que você quer? — indaguei, um tanto preocupada.
Ele pensou um pouco. Parecia avaliar as opções. Então, fitou os olhos azuis nos meus e rebateu a pergunta:
— E você, Júlia, quer?
Eu não queria. Sabia disso com certeza. Apesar deles serem lindos e eu achar que seria até excitante, estava morta de ciúmes do Diogo. Não sentia vontade de transar com Daniel. Não, eu não queria. Procurei ser sincera:
— Sinto vontade de fazer amor com você, Diogo. Não com eles, mas é
o que você quer?
Sua mão subiu por minhas costas, entre os meus cabelos. Colou mais
meu corpo contra o seu, e pude sentir seu membro duro.
— P*rra, menina, só quero ir para casa e te comer — Talvez, mais
solto pelo álcool ingerido, disse contra meus lábios: — Jogou algum feitiço em mim. Tudo o que vejo pela frente é você.
A felicidade foi tanta, que o abracei forte, beijando-o na boca. Seu
gosto era de uísque, embebedando-me. Diogo me apertou contra si.
— Acho que estou ficando velho — acabou sorrindo. — Quando eu
dispensaria uma orgia em uma noite de sexta-feira?
— Mas podemos fazer nossa própria orgia.
— Eu sei. Por que acha que estou louco por você?
Segurei seu rosto, arregalando meus olhos, meu coração disparado.
— Está?
Diogo parou de se mover. Agarrou meu cabelo com força, sem sorrir,
mas me encarando de modo intenso.
— Estou, menina.
Sua voz saiu baixa em meio à música barulhenta e eu praticamente li seus lábios. A esperança me fortaleceu na hora, afastando toda angústia e
tristeza dos últimos dias. Diogo pegou minha mão.
— Vamos sair daqui!
No final das contas, nós nos despedimos dos amigos dele e saímos para pegar um táxi. Diogo estava realmente bem alto pelo álcool. Acho que,se não fosse isso, não falaria aquilo para mim, sempre era bem fechado na hora de falar dos sentimentos. Todavia, minha alegria continuou. O que importava era o que ele sentia. E se estava louco por mim, talvez houvesse
ainda uma chance de ficarmos juntos.
Entramos em casa abraçados, rindo, Diogo se apoiando em meus
ombros, trocando as pernas. Ao chegarmos ao quarto, já foi me beijando e apertando, empurrando-me para a cama. Brinquei, achando graça do seu estado, eu também um tanto tonta:
— Vai conseguir dar conta hoje ou cair em cima de mim e roncar?
— Eu não ronco! E quando foi que neguei fogo?
Ri da sua indignação e fui empurrada para a cama.
— Vou cair sim em cima de você, sua debochada — Diogo se deitou
entre minhas pernas, suas mãos em meus quadris, seus olhos nos meus. —Mas não para roncar. Quer pagar para ver?
Nem me deixou responder, já devorando minha boca com paixão. Abri sua camisa, sôfrega, ansiosa, excitada. Ele já abaixava as alças do meu vestido, puxando-o para minha cintura e quadris. Ajudei a me despir, Diogo arrancou minha calcinha, seus dedos já em minha buceta aberta, entrando.
Gemeu rouco contra meus lábios.
— Está sempre tão pronta para mim, tão molhadinha... hoje não posso
esperar muito, Júlia. Preciso estar dentro de você.
— Vem!
Eu já abria sua calça. Juntos o deixamos nu. E logo ele pegava um
preservativo, atrapalhava-se para abrir a embalagem e colocar, soltando palavrões. Ri e minha boca foi abafada quando me beijou e segurou meus pulsos para cima com uma única mão, enquanto abria minhas pernas com o joelho e apertava meu mamilo com a outra mão. Penetrou-me gostoso,
enfiando também a língua em minha boca.
Arfei, inebriada, abrindo bem as coxas para recebê-lo todo, bem fundo,excitada. Seus quadris moveram para frente e para trás, comendo-me firme e forte, deixando-me doida. Chupei sua língua, cheia de lascívia, arrepiada,movendo-me para receber suas estocadas. Pesava sobre mim, quente e duro,
um homem másculo, viril, cheio de força, dominando-me com seu desejo.
O movimento de seu pau duro e grande me abrindo e forçando,
inchando meus lábios vaginais, deixando meu clitoris cada vez mais intumescido, foi minha perdição. Gozei na mesma hora, choramingando,pulsando, sugando seu pau para o mais fundo dentro de mim. Diogo não aguentou muito também. Ejaculou fortemente, estremecendo, gemendo em
minha boca daquele jeito áspero que me dava mais tesão. Mesmo depois que ficamos satisfeitos, ele me fitou e continuou a me comer devagar.
Tive vontade de dizer o quanto o amava, extravasar todo o amor quem e dominava e deixava trêmula. Todavia, eu me contive no último minuto, com medo de estragar tudo. Apenas o abracei forte e o beijei todo pelo rosto,queixo, orelha, cabelo, olhos, boca. Diogo riu. Caiu para o lado e me puxou para seus braços. Bocejou e disse, baixo:
— P*rra, estou bêbado. Não faço isso desde a adolescência!
— Descanse um pouco. Vou ao banheiro e já volto.
— Tá.
Enquanto eu saía da cama, apertada para fazer xixi, ele jogou o braço
sobre os olhos. Admirei sua tatuagem e segui nua para o banheiro. Já ia me sentar no vaso, quando algo escorreu de dentro de mim. Por um momento, pensei que fosse minha própria lubrificação, mas foi muito.
Fiquei imóvel e entendi. Esperma. Como, se ele tinha usado
preservativo?
Surpresa e confusa, voltei ao quarto e então vi, largado na cama, a camisinha estourada. Fiquei um momento paralisada, entendendo o que aquilo poderia significar.
Meio que de modo automático, peguei o preservativo, joguei no lixo e fitei meus olhos arregalados no espelho do banheiro. Aquilo nunca tinha acontecido. Eu não podia usar nenhum tipo de anticoncepcional, pois passava muito mal. E Diogo nunca ficava sem usar camisinha. Nem passou pela minha cabeça que uma poderia estourar.
Tentei lembrar se estava em meu período fértil, mas ainda me sentia
tonta, confusa, assustada. E se eu engravidasse?
Apesar de tudo, uma felicidade descomunal me envolveu. Ter um filho dele, do homem que eu amava com loucura, que queria para mim com desespero. Foi impossível não desejar aquilo. Então, lembrei-me dele dizendo que a única vez que não usou preservativo, Antônia engravidou. E sua vida de casado foi horrível. Que não queria mais filhos, pois não suportaria viver preso a nenhuma mulher.
Sentei no vaso, fiz xixi e depois tomei banho, sem conseguir parar de pensar naquilo. Talvez não desse em nada. E se desse? Se naquele momento uma nova vida estivesse começando dentro de mim? Um pedaço de Diogo sempre meu?
Com os olhos cheios de lágrimas, voltei ao quarto. Ele dormia, nu e espalhado na cama. Ajoelhei-me ao seu lado, olhando-o com adoração, querendo-o tanto que chegava a doer. Meus olhos o percorreram desde os pés grandes aos cabelos negros despenteados. Inclinei-me e beijei seu peito suavemente, perto do coração. Ali depositei minha cabeça, ouvindo as batidas fortes e ritmadas. Lágrimas escorreram dos meus olhos para a pele dele. Deus e Diogo que me perdoassem, mas eu queria que fosse verdade. Queria ficar grávida dele.
Continua amanhã.
Tomara que ele declare o quanto ama ela
ResponderExcluirAí q lindos ❤️
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