Conto Erótico - Delicioso (Des)conhecido - Capítulos 37, 38 e 39

 

Delicioso (Des)conhecido

Autora: Letícia Bastos Mendes

Capítulo 37

Nós dois jantamos em clima de comemoração. Henrique me beijava e me acariciava o tempo todo e saber que ele não ligava pra mocréia da Monique me deu uma injeção de ânimo. Henrique era quase oficialmente todinho meu e eu aproveitaria muito isso é tiraria vantagem também. Eu queria contar para Maria, mas ela estaria incomunicável por um bom tempo. Durante o jantar tive que perguntar o que não saía da minha cabeça. -Vocês ainda estão trabalhando juntos? -Não. Monique pediu demissão quando inventou essa história de gravidez. -E por que você não me contou? - perguntei. -Porque eu deveria ficar falando dela com você? Concordei com a cabeça e Henrique sorriu para mim beijando minha mão em seguida. Terminamos o jantar jogando conversa fora e antes que eu pudesse colocar a louça na pia, Henrique me pegou no colo e me levou para o quarto me beijando o tempo todo. Henrique ia tirando a minha roupa e a dele ao mesmo tempo, mas tentando manter ao máximo nossas bocas unidas. -Eu não acredito que você vai ser oficialmente minha. -Sempre fui antes mesmo de saber! -Se aparecer qualquer filho da puta se engraçando pra cima de você eu estouro os miolos do cara de pau. -Não vai aparecer ninguém pra estragar isso... -Você é minha, só minha e de mais ninguém. Henrique estava possessivo e eu estava adorando aquilo nele. Ele sempre demonstrou ser calmo e frio para essas coisas, mas ao ouvir tudo o que ele dizia, me deixava ainda mais excitada. Henrique colocou a mão entre minhas pernas e sorriu ao sentir minha umidade. -Você me deixa louco quando fica assim Amora. -Você que me deixa louca Henrique. Me faça sua logo! Henrique sorriu e levou os dedos úmidos a boca lambendo em seguida. Ele beijou minha boca mais uma vez e se afastou para vestir o preservativo. Fiquei observando Henrique encapando o dito cujo e percebi que aquela imagem não sairia nunca da minha vida. Henrique era um sonho de consumo que me hipnotizava. Ele sorriu ao ver a baba quase escorrer de minha boca e veio até mim mostrando que não estava ali para brincadeiras.

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Na manhã seguinte o advogado de Henrique ligou avisando que já o aguardava no fórum onde ocorreria a audiência sobre o processo da antiga empresa de e Henrique. Ele estava nervoso e eu tentei tranquilizá-lo. -Vai dar tudo certo! Eles irão pagar por tudo o que fizeram! -Será? A justiça desse país é lenta. -Eu tenho certeza! Vou estar na torcida e tenho certeza que você vai vencer esse processo! -Deus te ouça! Henrique me deu um beijo na testa e foi tomar banho para não chegar atrasado.

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Eu estava no trabalho contando os segundos para ter qualquer notícia de Henrique. Ele passou praticamente o dia todo no fórum e comecei a ficar com medo de ter dado alguma coisa errada. Mandei uma mensagem e um tempo depois Henrique respondeu.

"Jaja estou indo pra casa! Conversamos lá!"

Fiquei apreensiva e quando deu o horário de ir embora eu corri igual uma doida para casa. Ao chegar em casa, Henrique me esperava na sala. Ele estava sério e nessa hora eu tive certeza que ele havia perdido o processo. Dei um beijo em sua boca e me sentei ao seu lado. -Eai? Como foi? Você ganhou? O que disseram? O que aconteceu? -Amora, eu quero que saiba que nada vai mudar entre a gente! Tudo vai permanecer da mesma maneira que está sendo tá bom? -Ai Meu Deus.... Eu comecei a entrar em pânico. -Amora... fica calma. -Você vai ser preso Henrique? Você vai ser pra cadeia e eu vou ter que ir fazer visita íntima pra você? Você vai ter que raspar a cabeça e a barba? Você vai fazer aquelas tatuagens horrorosas enquanto eu vou ficar em casa cuidando dos nossos filhos? Aí Meu Deus! Eu comecei a hiperventilar e tirei a jaqueta que eu usava. Henrique começou a me abanar assustado com meu estado físico. -Está melhor? -Não... eu acho que vou vomitar! -Vai o que? -Vomitar. Levantei correndo do sofá e fui para o banheiro como se estivesse fugindo de um assassino. O vaso sanitário se tornou meu novo confidente e ficamos abraçados por um bom tempo. Henrique segurou meus cabelos e colocou uma toalha úmida em minha nuca fazendo com que eu sentisse menos mal estar. Aos poucos fui me recuperando e Henrique me levou para o quarto me deitando na cama.

-Como está se sentindo? -Melhor. .. o que aconteceu na audiência Henrique? -perguntei aflita. -Bom... eu ganhei os dois processos e o dinheiro que eles têm que me pagar dá para abrir duas empresas iguais a que eu tinha! Fiquei sem palavras e olhando para Henrique de olhos arregalados. -Isso quer dizer que... -Estamos cheios da grana Amora! -Não acredito! - coloquei a mão na frente da boca. -Então comece a acreditar! Em breve teremos uma nova empresa onde não vamos deixar nenhum filho da put@ comandar! Me sentei na cama e abracei Henrique. -Eu estou tão feliz por você! Você dedicou a sua vida naquela empresa e nada mais justo do que você recuperar tudo o que tiraram de você! -Obrigado meu amor! Se não fosse por você, nada disso teria graça! -Eu te amo e estou muito orgulhosa de você! Parabéns senhor futuro dono e proprietário de uma empresa cara da riqueza! Henrique deu risada e se deitou em cima mim indicando o quanto ele queria comemorar aquele momento.

Capítulo 38

Dois meses se passaram e chegou o dia em que Maria voltaria para casa. Henrique e eu estávamos ansiosos aguardando a chegada de Maria para contar as novidades, mas quem nos surpreendeu foi ela. Uma limousine parou na frente da nossa casa e fiquei de boca aberta ao ver Maria saindo de dentro dela. Ela estava vestida como se fosse a rainha da Inglaterra e não se importava nem um pouco com isso. Em seguido em senhor devidamente vestido como o rei saiu da limousine atrás de Maria e segurou em sua mão. Henrique me olhou de olhos arregalados e balancei os ombros sem saber o que estava acontecendo ali. -Amorinha! Maria veio até mim me abraçando e percebi o quanto eu estava com saudade dela. Ela abraçou Henrique e sorriu olhando para ele. -Lindo como sempre! Maria falou deixando Henrique sem graça. O homem que a acompanhava veio até nós se apresentando. -Muito prazer! Eu sou o noivo de Maria. -No...noivo? - perguntei chocada. -Só você pode conhecer alguém minha filha? - Maria perguntou invocada. -Claro que não né Maria! Só está sendo uma surpresa! Maria revirou os olhos e passou por nós levando seu noivo para dentro da nossa casa. Eles se ajeitaram no sofá e começamos a conversar. Henrique foi com o noivo de Maria preparar um café e ficamos a sós. -Me conta tudo sua velha safada! -Esse homem me fisgou Amora. E você acredita que ele não precisa de Viagra? Foi um achado!

-Ai Meu Deus! Maria começou a contar detalhes das noites de sexo que eles tiveram sem que eu tivesse qualquer chance de interromper. Ela contou também que seu noivo era dono de uma rede de viagens por cruzeiros. Ele tinha 68 anos e uma tatuagem no braço de um marinheiro que ele dizia ser seu pai. Ela contou que Bartolomeu Joseph a pediu em casamento durante a festa a fantasia que teve no cruzeiro. Ele se apaixonou assim que colocou os olhos nela e ela que não é boba e nem nada não deixou esse peixe nadar de volta para o mar. Maria só ficou sabendo que ele era milionário depois de aceitar o pedido e ficou se sentindo incomodada com isso com medo dele achar que ela havia se interessado por ele por causa de seu dinheiro. -Mas você nem sabia que ele era rico Maria! -Eu sei. Ele me deixou mais tranquila e... Maria bateu os olhos em minha mão e vou o pequeno gigantesco anel que Henrique me deu. -É o que eu estou pensando não é? -Uhum! -Ahhhhh minha filha! Que Deus te abençoe e proteja! Desejo que vocês sejam muito felizes! -Obrigada Maria! Parabéns por ter encontrado esse partidão! -Obrigada Amorinha! Eu e Maria nos abraçamos e começamos a chorar de emoção. Eu e ela ficamos falando ao mesmo tempo e ouvimos Henrique e senhor Bartolomeu perguntando o que estava acontecendo. Tentamos explicar, mas eles ficaram ainda mais sem entender uma só palavra. Depois que nos acalmamos, fomos para a conhaque tomar um café da tarde. Maria contou sobre o luxo que era aquele cruzeiro e que quase não voltou mais pra casa. Além de estar apaixonada pela viagem, Maria estava apaixonada por seu noivo que a tratava como uma verdadeira dama. Ele dava beijos em suas mãos e em sua testa mostrando o quanto era carinho e protetor. No fim da tarde Maria e Bartolomeu Joseph foram para a casa dela que ela insistia em não abrir mão. Bartolomeu queria comprar uma casa maior, mas Maria quase cometeu um assassinato em cima dos pães. Assim que eles foram embora eu percebi que eu tinha um sorriso bobo no rosto e que estava completamente feliz por Maria dando Tchau para aquela limousine branca. Henrique também sentia o mesmo pois me abraçou sorrindo. Voltamos para dentro de casa em clima se satisfação e felicidade.

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Henrique finalmente estava reabrindo a sua empresa. Ele pediu demissão da clínica em que trabalhava, comprou uma casa onde seria seu escritório provisório e começou a entrar em contato com seus antigos clientes. Aos poucos ele estava conseguindo se reerguer e estava muito feliz por ele. Ele batalhou muito para sua empresa ter chego aonde estava e ele ter a chance de recuperar tudo me deixava extremamente grata. Henrique merecia ter tudo o que ele sempre batalhou.

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Eu, Henrique e o casal extraordinário decidimos fazer um casamento duplo. Eu nunca sonhei em ter aqueles casamentos enormes então decidimos que faríamos algo para nós quatro no mesmo dia. Todos estávamos de acordo então eu e Maria começamos a ir atrás dos preparativos. Maria e eu fomos procurar vestidos de noiva para o nosso casamento em dupla em uma rua somente de vestidos de festas. Entramos na primeira loja e Maria foi para o lado da loja onde os vestidos não eram tão joviais. Fui bem recebida por uma das vendedoras que separou todos os vestidos que queríamos experimentar. Escolhi alguns mais simples e quando estava no provador a vendedora me avisou que teria que sair, mas que a dona da loja viria me em ajudar já que eu estava bem indecisa a respeito do meu vestido. Assim que vesti o terceiro vestido e abri a cortina para mostrar a Maria dei de cara com um rosto bem familiar. -Lucila? - perguntei chocada. -Amora? -Lucila? -Amoraaa? -Ai Meu Deusssss! Nós duas gritamos e demos pulinhos enquanto nos abraçávamos. -Não acreditooooooo! - ela falou animada. -O que você faz aqui? Ha quanto tempo você está em São Paulo? -Eu vim pra cá quando a empresa de Sarah fechou as portas. Aí o com o dinheiro que eu recebi, eu abri essa loja especializada em casamentos. -Ai Meu Deusssss! Isso é sensacional Lucila! -Obrigada! Agora me conte tudo! Você vai casar? -Vou Lu! -Com quem? Sorri pra ela que começou a dar vários gritinhos . -Não é possível!!! Você e o Henrique? -Sim! - dei risada. -E vocês vão se casar depois de tanto tempo? -Ah amiga... tem tanta coisa que você não sabe! Contei resumidamente para ela sobre a nossa separação, sobre Sarah, sobre nosso reencontro e sobre Monique. Lucila ficou indignada com a cara de pau de Monique e queria dar na cara dela também. Ela me ajudou a escolher o vestido mais perfeito do mundo. Ele era espetacular. Era vestido curto acima dos joelhos de alcinha e branco.

Seu tecido era leve e parecia como se fosse seda com alguns detalhes em renda, mas que delineavam perfeitamente meu corpo. Maria veio até nós e sorriu ao me ver conversando tão empolgada. -Maria! Essa é Lucila! Lembra que te contei dela? -Claro que lembro minha filha! Ela te ajudou muito! -Ajudou sim! -Prazer dona Maria! -Se me chamar de dona de novo teremos que brigar. Nós três demos risadas e passamos o resto do dia colocando as fofocas em dia.

Capítulo 39

Três meses se passaram tudo estava caminhando como o esperado. Os preparativos para o casamento estavam prontos, os convites foram enviados e a empresa de Henrique não poderia estar melhor. Ele recuperou diverso clientes da sua antiga empresa e ficou surpreso com os novos. Pelo visto não fora somente Henrique se prejudicou. Descobrimos que Sarah estava na miséria. Seu tão não amado marido morreu e deixou somente um bonsai no nome de Sarah, enquanto o restante de sua fortuna ele deixou para sua governanta e seu amado cachorro. Estava tudo em seu testamento e Sarah não tinha como recorrer. Sarah foi chutada da casa dele por sua família e voltou com o rabinho entre as pernas atrás de Henrique pedindo perdão. Ele não queria perdoa-la, mas ela era sua irmã e ele não poderia deixá-la a míngua. Então como sua nova empresa estava precisando de funcionários ele a contratou como faxineira da empresa. Era um trabalho digno como qualquer outro e quem precisa não tem como ficar escolhendo. Ela me pediu perdão por ter feito tudo o que fez e eu a perdoei. Eu não queria viver o resto da minha vida guardando mágoa de alguém que não merecia nada de mim além de desprezo, então eu a perdoei e minha história com ela acabou por ali. Ela seria sempre irmã de Henrique e eu teria que aprender a lidar com isso, mas não passaria daquilo. O tão esperado dia do casamento chegou. Henrique estava mais nervoso que eu e Maria juntas. Ele andava de um lado para o outro até que Maria o expulsou de casa e o mandou ir tomar umas com Bartolomeu Joseph. Henrique fez o que Maria disse e voltou nitidamente mais relaxado. O nosso casamento seria inusitado como nós somos. Então decidimos fazer o casamento em uma balada. Maria adorou a idéia e disse que teria uma lista imensa de convidados. Bartolomeu Joseph convidou mais de 150 pessoas e lotou a balada com seus convidados. Eu não tinha praticamente ninguém para chamar então chamei alguns pessoas que eu conheci no jornal e Henrique convidou alguns amigos do trabalho, alguns amigos da clínica de reabilitação e Sarah. Apesar de tudo, ela era parte de sua família. Na cerimônia haviam apenas dois padrinhos para cada casal. Henrique e eu escolhemos Fauzer e Lucila para serem nossos padrinhos. Um casal de amigos de Maria foram os padrinhos deles e Sarah nos entregou as alianças. Elik foi o cerimonalista. Meu pai e Simone seriam as testemunhas quando formos casar no civil e praticamente todos participaram daquele momento especial em nossas vidas. As músicas escolhidas para o rito também eram diferentes das usualmente tocadas em casamentos. Henrique e Bartolomeu Joseph entraram ao som de Photograph de "Ed Sheeran" e eu e Maria escolhemos Love me Tender de "Elvis Presley" para subir ao altar improvisado. Maria estava linda. Ela usava um vestido creme na altura dos joelhos e de renda bege e um colar de pérolas acompanhado por um par de brincos iguais. Ela fez uma maquiagem arrasadora e um penteado de dar inveja. Bartolomeu olhava Maria de boca aberta. Ele também estava muito elegante vestido de calça e camisa brancos e um suspensório que impedia sua calça de cair. Henrique vestia uma camisa branca com os botões de cima abertos o deixando com ar despojado e incrivelmente sexy. Ele estava com as mãos nos bolsos de sua bermuda cinza ficando ainda mais sedutor com seu sorriso que molhava todas as minhas calcinhas. Ao entrar na passarela improvisada, eu senti um frio na barriga de ansiedade e também no meu traseiro. Eu estava tão nervosa que o friozinho de nervosismo passava por todo o meu corpo de forma bem intensa. Conforme eu ia andando, eu sentia o friozinho ainda maior até que levei minha mão para a parte de trás do meu corpo e senti que minha bunda estava toda de fora. Assim que Maria percebeu o que estava acontecendo ela pulou em cima de me derrubando chão. As pessoas começaram a rir achando que aquele momento havia sido planejado. -O que você está fazendo? -perguntei. -Evitando que você passe vergonha. -Com você se jogando em cima de mim? -Você estava com o vestido enfiado na calcinha! O que queria que eu fizesse? - Maria perguntou indignada. -Tirasse! -Eu não ia enfiar a mão nessa sua micro calcinha! -Foi você que me deu! -Que seja! Maria se levantou suspirando e me ajudou a levantar arrumando meu vestido em seguida. Olhei para o altar e vi Henrique segurando o riso cobrindo o rosto com as mãos. Comecei a rir junto e Maria me deu um tapa. -Se comporte. -Se comporte você sua velha safada! Maria arregalou os olhos e deu risada. -Sou mesmo! Ela entrelaçou o braço ao meu novamente e fomos em direção aos nossos noivos sem nenhuma nova intercorrência. Na hora dos votos, eu fiquei extremamente emocionada ao finalmente acreditar de que aquilo estava realmente acontecendo e que nada faria aquilo não ser realidade. Eu iniciei dizendo meus votos completamente emocionada. -Henrique meu amor! Eu prometo me comportar, fazer você passar menos vergonha depois dessa, te fazer feliz de todas as formas. Minha vida sem você não teve sentindo até que eu te reencontrei novamente. Você me fez uma pessoa melhor, você cuida de mim, me dá carinho e me ama de uma forma que nunca aconteceu comigo antes. Eu sou grata por você fazer parte da minha vida! Eu te amo de uma forma inexplicável e se você me trair arranco sua Henriconda e penduro na janela da sala. Eu te amo! As palavras saíram de minha boca sem filtro algum. As bobagens que falei na frente de tanta gente me deixou completamente constrangida, mas o sorriso de Henrique me fez esquecer de todo o resto. -Amora minha pequena grande mulher. Você foi o desastre mais lindo que aconteceu em minha vida. A melhor surpresa que alguém poderia ter me dado. Eu amo seu jeito de amar sem reservas, sua simplicidade, sua sinceridade. Você mudou minha vida sem graça e me fez perceber que eu não sou nada sem você. Eu prometo que vou fazer de você a mulher mais feliz e realizada que existe nesse mundo todo. Até mais que Maria! Eu te amo e amo minha henriconda então não vou fazer nada de errado para que você a tire de mim! Te amo! Comecei a rir sem parar e todos fizeram o mesmo. Sarah entregou a Henrique as alianças e ele colocou uma aliança de prata com detalhes em ouro em meu dedo e fiz o mesmo com ele dando um beijo em seguida. Elik nos permitiu dar um beijo e mandou a gente sair pois ele tinha que celebrar o casamento de Maria. Bartolomeu Joseph começou a fazer seus votos. -Minha Maria do bairro. Eu me apaixonei por você assim que coloquei os olhos em você naquela pista de dança. Mesmo você estando vestida com aquela fantasia de barata morta me deixou caidinho por você. Eu sei que nossa idade está avançada, mas meu coração é jovem e vai te amar até os últimos dias de minha vida. Eu te amo e prometo te fazer feliz até você dizer chega! Todos os convidados aplaudiram deixando Maria ainda mais emocionada. Ela secou algumas lágrimas e sorriu.

-Eu sempre fui sozinha e jamais imaginei que encontraria alguém para me completar a essa altura da vida. Eu velha tive a chance de encontrar um novo amor que me faz feliz como nunca imaginei ser possível. Eu só tenho a agradecer por você ter entrado na minha vida e não ter saído mais. Você só vai sair da minha vida morto por mim! Te amo. Bartolomeu Joseph puxou Maria com tudo ao seu encontro e lhe tascou um beijo de tirar o fôlego de todos nós que estávamos assistindo. Elik pigarreou e os lembrou que deveriam colocar as alianças. Os dois fizeram o movimento juntos e Elik sorriu satisfeito. -E eu os declaro maridos e mulheres. Não vou perguntar se tem alguém contra esse casamento porque não quero dar chance ao azar, então podem se beijar e vamos beber! Os convidados aplaudiram e assoviaram quando nós nos beijamos. Meu coração transbordava de felicidade e prometi a mim mesma que não permitiria que nada e nem ninguém atrapalharia isso. Nos fomos cumprimentar os convidados e aproveitar a festa que estava apenas no começo!

Continua amanhã