Conto Erótico - Delicioso (Des)conhecido - Capítulos 34, 35 e 36




Autora: Letícia Bastos Mendes
Capítulo 34
Chegamos na casa dos pais de Monique e Henrique foi recebido como se ainda fosse parte da família. Claro que Henrique conquistou a todos daquela família. Era impossível não gostar de Henrique. A mãe de Monique que era ela em uma versão mais velha se aproximou de mim e me deu um abraço. -Você deve ser Amora! -Sim! Prazer! -O prazer é meu. O pai de Monique apertou minha mão e se limitou a dizer um "prazer". Segurei a mão de Henrique procurando por conforto, mas ele foi tirado de mim rápido demais. O pai de Monique que se chamava Asseles o puxou para o escritório me deixando plantada no meio da sala de estar. Sônia a mãe de Monique me levou até o sofá se sentando ao meu lado. Olhei ao redor e vi Monique se sentando próxima de nós. Meu coração começou a bater forte. Eu nunca fui muito fã de conhecer pessoas e principalmente da família da ex do meu namorado. -Como Henrique te achou de novo querida? - Sônia perguntou curiosa. -Ele soube da morte da minha mãe. -Ah! Eu sinto muito! Ela estava doente? -Não exatamente. Ela se matou, mas obrigada! Sônia colocou a mão no coração enquanto Monique me olhava sem graça. -Henrique não teve nada comigo enquanto foi ao velório da minha mãe. Isso eu posso te garantir! - afirmei para que não pensassem que eu era uma destruidora de relacionamentos. -Eu sei. Ele não seria capaz! - Monique sorriu.
Sorri sem saber o que dizer. A mãe de Monique suspirou e se levantou pedindo licença. Olhei para Monique sem graça que sorriu pra mim. -Não se preocupe Amora. Eu sei que Henrique te ama e esperou muito para te encontrar. -Obrigada! Eu sei o quanto deve estar sendo difícil pra você. -Um pouco, mas ver o sorriso e a felicidade estampada no rosto dele, compensa. Sorri em resposta e me remexi no sofá sem saber o que fazer. -Eu sinto muito pela sua mãe. Quando Henrique disse uma tia havia morrido, eu jamais poderia imaginar que ele tivesse te encontrado. -Foi um susto pra mim também. -Eu imagino. Monique me olhava triste, mas ao mesmo tempo conformada. Olhei para o escritório e como não havia sinal algum de Henrique perguntei aonde ficava o banheiro. -Segunda porta a direita. Pedi licença e quase corri para fugir daquele momento constrangedor. Como eu havia usado o restinho do papel que havia no rolo, abri o armário que estava a minha frente para repor o que eu havia usado e puxei um dos rolos que estava guardado, mas na hora em que puxei, uma caixinha caiu no chão. Assim que eu a peguei pude ver que era uma caixinha de teste de gravidez. Minhas mãos começaram a tremer ao ver que a caixa estava aberta. Tentei conter a curiosidade, mas meu lado curioso falou mais alto e joguei todo seu conteúdo em cima da pia. Meu coração disparou ao ver o pequeno bastão com duas faixas vermelhas. Abri o manual e confirmei com meus próprios olhos que as duas faixas significavam que o teste deu positivo. Olhei meu reflexo no espelho e a tristeza tomou conta de mim. Monique estava grávida de um filho de Henrique e eu seria o único empecilho no meio dessa nova família. Fiquei encarando aquele teste por mais um tempo quando Henrique bateu na porta. -Amora? Tudo bem aí? -Sim! Claro! Eu... eu já estou indo! Guardei o teste de volta na caixinha e o coloquei no mesmo lugar de onde havia caído. Lavei minhas mãos e dei o sorriso mais forçado que eu consegui e abri a porta tentando manter o sorriso estampado em meu rosto triste. Henrique veio até mim e beijou minha testa. -Pronta? -Uhum! Henrique nos levou até a sala onde a família de Monique estava reunida e começou a se despedir. Olhei para Monique que olhava Henrique com brilho nos olhos e aquilo doeu em mim. Era para eles estarem comemorando a chegada de um filho e não ela estar sem saber o que fazer e como iria criar aquele filho sozinha. Monique olhou para mim e seu feição mudou. Ela deve ter visto a tristeza em meus olhos pois o pânico ficou estampado em seu rosto. Monique se levantou com tudo e veio até mim. -Esqueci que preciso te mostrar uma coisa! Vem aqui rapidinho! Fui atrás de Monique que me levou até seu quarto e fechou a porta atrás dela. -Não fale nada para ele! - Monique suplicou. -Você não vai contar a ele? – perguntei chocada. -Não tenho certeza! -Ele tem direito de saber! -Eu sei, mas não é assim fácil pra mim! -Meu Deus Monique! Se ele vai ser pai ele merece saber! -Eu não tenho coragem de contar! Ele vai achar que fiz isso só para prendê-lo!
-Nós estamos falando da mesma pessoa? O Henrique que eu conheço jamais acharia isso! Ele vai ficar radiante! -Eu não sei como ele reagiria. Ele demorou tempo demais para te encontrar. -Ele tem que saber. -Eu não posso contar. -Então quem vai contar sou eu! -Amora... -Ele tem direito de saber! -Eu... -Eu vou dizer a ele Monique! E quando eu fizer isso você vai saber... -Eu sinto muito Amora. -Eu também! -Não conte a ele ainda. Foi só um teste. Pode ter dado o resultado errado. -Não está errado Monique. Senti lágrimas queimarem meus olhos, mas as empurrei para o fundo dos olhos. Uma criança é uma bênção e não deixaria que ela fosse criada sem seu pai. Eu cresci sem um e sei o quanto foi difícil para mim. Monique me olhou sem saber o que dizer e eu somente assenti e saí de seu quarto antes que as lágrimas começassem a escorrer. Procurei por Henrique que me aguardava na porta e me despedi de todos dando um tchau geral e abri a porta indo até o carro de Henrique antes que eu desabasse na frente de todos. Parecia que eu andava em ovos e que eu afundaria a qualquer momento. Me joguei no banco de seu carro sentindo um alívio imediato. Henrique me olhou assustado e segurou minha mão que estava completamente fria. -Você está bem Amora? Aconteceu alguma cosa? -Não! Eu só quero ir pra casa.
Henrique ficou me olhando por um tempo e suspirou dando partida no carro. Eu sentia como se as suturas que foram feitas em meu coração estivessem sendo arrancadas uma por uma e que eu ficaria despedaçada mais uma vez em questão de minutos. Aquela notícia me deixou sem chão, em choque e ao constatar que eu não tinha ninguém para conversar me deixou ainda mais desesperada. Maria iria embora em pouco tempo em não seria justo atormentá-la com em nossa história. Então eu teria que decidir sozinha o que seria o melhor a ser feito. Mas infelizmente dessa vez eu sairia machucada de qualquer forma.
Capítulo 35
Ao chegar em casa a primeira coisa que eu fiz foi ir direto para o chuveiro. Henrique percebeu que eu não estava afim de conversa e me deixou sozinha o tempo que eu achei necessário. Monique dizendo que não iria contar para Henrique que estava grávida ficava cozinhando meus miolos. Eu não sabia o que era o certo a ser feito, mas esconder essa notícia de Henrique me mataria aos poucos e eu não permitiria isso acontecer. Da mesma forma que eu gostaria de saber algo tão importante, Henrique merecia saber também. Tomei um fôlego, me enchi de coragem e decidi falar com Henrique de uma vez por todas.
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Cheguei no quarto e vi Henrique já deitado, mas ainda acordado. Ele olhou para mim e sorriu tímido. -Está melhor? - ele perguntou com receio. -Nós precisamos conversar. Eu sei que isso vai mudar tudo, mas não tenho capacidade de guardar só pra mim e você merece saber. -O que foi Amora? Você está me assustando. -Bom... Monique está grávida! Pronto falei! -Grávida? - Henrique me olhava sem expressão. -Sim! -E isso te deixou nervosa dessa maneira? -Claro! E você não? -Não! -Como não Henrique? -É que eu não tenho nada a ver com isso!
-Como não?! Você vai ser pai! -Não vou não! -Vai sim! -Não Amora, eu não vou ser pai! A não ser que você esteja grávida! -Não estou Henrique! Monique está! -Isso eu já entendi! -Sério que você vai continuar agindo assim? -Amora, eu não sou o pai! -A Monique disse que era! -Então ela mentiu! -Como você tem tanta certeza de que você não é o pai? -Porque eu e Monique não transamos a mais de sete meses e se essa criança não estiver pra nascer a qualquer momento, então não sou o pai Amora! Eu senti como se três planetas tivessem sido tirados de cima de mim. O sentimento de culpa, de insegurança evaporaram assim que Henrique afirmou mais de uma vez que ele não era o pai. Henrique esperava que eu dissesse alguma que a única coisa que consegui dizer foi: -Eu vou matar aquela cachorra! Henrique riu e me puxou para ele me beijando em seguida. -Eu amo você e vou ter um filho só com você! Beijei Henrique fervorosamente e comecei a tirar sua roupa. Eu tinha urgência em sentir Henrique em mim, em receber seus beijos, em sentir seu corpo quente colado ao meu. Ele entendeu o recado e arrancou minha calcinha com uma mão só. Henrique beijou meu pescoço, meus seios, minha barriga e minha parte mãos sensível. Henrique sempre soube o que fazer na hora do sexo e eu precisava agradecer a essa dádiva. Henrique voltou a beijar minha boca e afastou minhas pernas entrando devagar em mim. Sentir Henrique dentro de mim fazia eu me sentir plena, completa. Eu não queria que essa paixão, acabasse nunca. Nós dois nos movimentamos a procura do nosso prazer e chegamos ao êxtase juntos. Henrique beijou a ponta do meu nariz e sorriu. -Eu te amo Amora. -Eu te amo mais que tudo!
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Na manhã seguinte eu decidi me vingar de Monique. Falei no meu trabalho que eu estava doente e não iria trabalhar e fui até a casa dos pais de Monique. Ela me recebeu surpresa e completamente sem graça. Monique olhou ao redor procurando por Henrique. -Henrique não sabe que estou aqui. -Ah. Tudo bem! Entre! Monique me levou até a sala de sua casa e se sentou ao meu lado. -Eu contei para Henrique que você está grávida! Monique arregalou tanto os olhos que achei que eles não voltariam mais ao normal. -Con. ..con. ..contou? -Sim! Ele disse que não vai assumir a criança. Ela me olhou ainda mais surpresa. -Então para você não ter que ser mãe solteira, nós iremos processar o Henrique e vamos entrar com uma documentação de união estável nos permitindo criar a criança juntas! Hoje em dia é comum uma criança ser criada por duas mães ou dois pais. E tenho certeza que nós duas nos daríamos muito bem! Monique me olhava como se eu fosse uma louca fugida do hospício, mas eu mantive minha pose. -Você não vai dizer nada? - perguntei com cara de paisagem.
-Você é louca? - ela perguntou alterada. -Não! Por quê? -Você acha mesmo que eu iria aceitar essa idéia absurda? -Por que não? -Você é louca só pode! Monique se levantou e começou a andar de um lado para o outro. -Por que? Se vocês não estão juntos a culpa é minha, Então automaticamente a criação dessa criança é minha responsabilidade também! Ela me olhava completamente chocada e eu tive que me controlar muito para não rir. -Já pensei em tudo Monique! Eu vou sair de casa. Não tenho como ficar morando com um homem tão insensível! Aí nós moramos juntas e criamos nosso filho! Vai ser perfeito! -NÃO! Para de ser louca! Esse filho não é seu e nem do Henrique! Pronto! -Não é? - coloquei a mão na boca para parecer surpresa. -Não! Eu achei que você falaria pra ele e ele voltaria pra mim! E não pensei que você seria uma louca querendo pegar meu filho de mim. -Você tem certeza que não é dele? – fingi estar surpresa. -Absoluta! Henrique e eu não transávamos ha meses! Aquela confirmação quase me fez dar pulinhos de alegria, mas tive que me conter para não estragar meu teatro. Coloquei a mão no coração e olhei chocada para Monique que estava desesperada. Era possível ver algumas gotinhas de suor em sua testa. Me levantei, arrumei minha roupa e andei devagar até ela ficando de frente para Monique. Ela me olhava com nervosismo e eu estava amando aquilo. -Não é do Henrique? - perguntei baixo. -Não!
Minha mão acertou em cheio a cara linda de Monique fazendo ela cambalear para o lado. Ela colocou a mão no rosto e me olhou com lágrimas nos olhos. -Da próxima vez que você se intrometer no meu relacionamento, não vai ser somente um tapa que você vai levar! Sorri abertamente para ela que alisava sua bochecha vermelha e me olhava com pânico nos olhos. Coloquei a mão direita em seu ombro e falei com a voz mais doce possível. -Foi um prazer te conhecer, Monique! Sorri mais uma vez e saí daquela casa segurando a gargalhada que insistia em crescer dentro de mim. Corri para o meu carro e fiquei imaginando a cara de Maria quando eu contasse tudo. E foi direto para a casa dela que eu fui!
Continua amanhã
Capítulo 36
Maria quase virou do avesso quando eu contei tudo pra ela. Ela ficou com tanta raiva de Monique que pediu o endereço da safada, mas achei melhor não passar. Maria me entendia em tudo e eu ficava muito feliz por ter alguém para compartilhar o que acontecia e estava sendo uma pena ela ir embora. Aproveitei que Henrique ficaria fora o dia todo e fiz um mutirão de arrumação em casa. Decidi colocar a bagunça em ordem e Maria me ajudou com tudo. Ela iria para o seu cruzeiro a noite, então teve bastante tempo para me ajudar a arrumar tudo e fazer uma surpresa para Henrique. Enquanto eu fazia a faxina, Maria preparou um jantar especial e disse que era para eu surpreender Henrique quando ele chegasse do trabalho. Como nós nunca tivemos nenhum encontro oficial sem ser o dia em que nos encontramos, seria uma oportunidade única. Maria pensou em tudo. Desde o jantar até a cor da lingerie. Ela disse que eu deveria usar uma calcinha bem pequena e um sutiã bem sexy para deixar Henrique de boca aberta. Fiquei imaginando como Maria era na adolescência e o trabalho que ela deve ter dado aos seus pais. Perto do horário de Henrique chegar, eu corri para tomar banho e me arrumar. Maria arrumou a mesa com velas para dar um ar mais romântico e sedutor. Ela também me ajudou a arrumar os cabelos e a maquiagem e avisou e iria esperar Henrique chegar para se despedir e embarcar em sua nova aventura atrás de um homem lindo, rico e sensual. Por mais que eu quisesse Maria ao meu lado, eu desejava no fundo do meu coração que ela encontrasse alguém que a fizesse feliz assim como eu me sinto com Henrique. Maria merecia toda a felicidade existente desse mundo todo. Antes de Henrique chegar, Maria deu seu último toque personalizado jogando pétalas de rosas em cima de nossa cama. Eu perguntei onde ela havia arranjado aquilo, mas ela não quis responder. Por um momento eu suspeitei se Maria era mesmo essa senhorinha recatada que ela insistia em dizer. Henrique chegou e quem o recebeu foi Maria que passou correndo por mim e abriu a porta antes dele. -Oi seu babacão! Demorou por que? -Peguei um pouco de trânsito! – ele respondeu sem entender nada. -E quase perdeu a chance de se despedir de mim! -Você já vai? - Henrique perguntou chateado. -Vou é tarde! Cuida da minha menina! -Pode deixar! Henrique abraçou Maria e o carinho dos dois me deixou emocionada. Maria faria muita falta. Ela veio até mim e me deu um abraço apertando a minha bunda em seguida. -Se cuida! Não come demais! E segura esse peão! -Sim senhora! Abracei Maria mais uma vez que sorriu para nós dois. -Bom, agora eu vou atrás da metade da minha laranja! -Boa sorte! - Henrique e eu dissemos em uníssono. -Obrigada filhos! Logo eu tô aí pra encher o saco de vocês. Adiós! Henrique e eu rimos e senti um aperto no coração quando Maria saiu pela porta a fechando em seguida. Permanecemos em silêncio e Henrique me deu um beijo. -Tudo bem? - ele perguntou desconfiado. -Sim! E você? -Tudo! -Tem alguma coisa que você queira me contar?
-Não! O que seria? - fiz minha cara de paisagem. -Monique me procurou hoje. – ele falou de repente. -Ah é? Ela está bem? - forcei minha cara de Santa. -Está sim! Ela me contou que você foi na casa dela. -Ah é? Que língua grande a dela né? -Uhum.... o que aconteceu lá? -Nada! Só disse que eu sabia que o filho não era seu. -Só isso? -Uhum! O que mais eu poderia ter dito? -Não sei.... Talvez que você queria se casar com ela e criar o filho dela? -Ela disse isso? É uma maluca mesmo! Onde já se viu? Inventar uma história absurda dessa! E você hein? Por que ficou ouvindo o que ela tinha a dizer? Por que ficou conversando com ela? Já não bastou a humilhação que você me fez passar?? -Calma Amora! -Calma nada! Você acha certo o que está fazendo? Vir defendê-la olhando na minha cara?? Ainda mais depois de tudo o que ela inventou? Francamente Henrique, eu esperava mais de você dessa vez! A raiva consumiu meu corpo e a vontade de apagar todas as velas na cara dele foi enorme. Fui para o quarto deixando Henrique plantado na sala. Olhei a cama arrumada por Maria e fiquei ainda mais furiosa. Eu queria fazer uma lavagem cerebral em Henrique pra ele esquecer aquela lambisgoia de uma vez por todas. Me sentei na beira da cama e me forcei ficar mais calma. Henrique entrou no quarto e ficou surpreso com a decoração. -Viu só o que você estragou? -Eu não estraguei nada Amora, eu só comentei.
-Não interessa! Se fosse eu conversando com um ex você não gostaria nada! Eu suportei demais e saber que você ainda dá ouvidos a ela foi a gota d'agua. Aproveite o jantar especial e a noite especial que planejei pra você sozinho! Não tenho mais vontade de fazer nada com você agora! Fui para o banheiro e tranquei a porta para que Henrique não entrasse. Ele fez com que eu perdesse todo meu controle ao falar de essa tratante. respirei fundo diversas vezes e comecei a tirar a maquiagem que Maria havia feito. Tirei meus acessórios, minha roupa e aquela lingerie estúpida. me enrolei no roupão de banho e voltei para o quarto que estava vazio. Não procurei por Henrique e nem iria até que ele me fizesse o maior pedido de desculpas do mundo. Fui até o guarda roupa e peguei meu pijama o vestindo em seguida. Desliguei a luz do quarto e me joguei na cama batendo a cabeça em algo duro que estava em cima do meu travesseiro. Liguei o abajur e minha visão ficou turva ao ver a pequena caixinha vermelha me esperando e embaixo dela havia um bilhete.
" Essa não foi a forma que imaginei fazer isso, mas para provar a você que nenhuma mulher no mundo me interessa e muito menos a pistoleira da Monique, eu quero que aceite esse anel como prova do meu amor. Eu te amo Amora e quero passar o resto da minha vida ao seu lado. Perdi tempo demais sem você e não quero desperdiçar um segundo se quer a mais por um a briguinha boba. Você aceita se casar comigo? Como a resposta com certeza é sim , venha jantar comigo porque minha barriga está grudada nas costas de tanta fome. Henrique!"
Eu não sabia se ria ou se chorava por causa daquele bilhete nada romântico e extremamente romântico ao mesmo tempo. Abri a caixinha vermelha e comecei a soluçar ao ver o anel dourado com uma pedra enorme em cima. Tudo de Henrique era grande. O coloquei no dedo e fiquei admirando a jóia por um bom tempo. Depois que as lágrimas cessaram, me levantei e fui atrás do amor da minha vida. Henrique estava sentado na cozinha apenas com a luz das velas iluminando o ambiente. Ao me ver e me sorriu e veio até mim, me abraçando em seguida. -Desculpa. - falei em seu peito. -Não precisa pedir desculpas Amora. Eu esperei anos pra ter você só pra mim e pode ter certeza que eu não vou estragar isso! -Eu te amo! -Eu também. Henrique levantou minha mão com o anel e o beijou. -Eu sabia que você ia dizer sim. -Sabia é? -Claro! Eu sou irresistível! -Na verdade, eu aceitei porque estou faminta. Henrique me olhou surpreso e começou a rir. -Essa é a minha garota.
Continua amanhã
Aí q lindosss
ResponderExcluirEssa Monique não vai desistir de estragar esse amor
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