Conto Erótico - Minha Stripper - Capítulos 03 e 04





Minha Stripper!

Capítulo 3

De olho fechados eu me entreguei aquela sensação maravilhosa, aquele calor a minha volta, eu podia sentir a rigidez do seu membro por dentro de sua calça. Eu realmente estava excitada como a muito tempo não me sentia.
Aqueles braços fortes a minha volta, aquelas mãos quentes deslizando sobre meu corpo, mãos que apertavam meus seios com muito desejo. Enquanto uma de suas mãos segurava meu seio a outra deslisou por meu abdômen chegando até minha pélvis, então ele me abraçou com mais força me puxando mais para si e para que eu abrisse mais minhas pernas para facilitar o seu acesso.
E assim eu fiz! Abri minha pernas e ele desceu sua mão mais uma vez, agora fazendo movimentos circulares em meu clitóris ele cheirava meu pescoço, e sua respiração era ofegante.
Ele começou a enfiar dois dedos na minha entrada que está extremamente molhada e eu estava sedenta por um orgasmo, eu queria mais, muito mais eu queria sentir ele dentro de mim!
Ele continua os movimentos de vai e vem, mas enlouqueço de desejo quanto ele tira os dedos e os leva até sua boca, lambendo todo o meu liquido que ali estava, e sussurrou em meu ouvido:

- Gostosa, que sabor maravilhoso você tem... _ Disse mordendo minha orelha me deixando ainda mais excitada.

Voltou a descer sua mão e me tocou com mais intensidade, enquanto massageava meu mamilo com sua outra mão levando-me ao ápice e fazendo eu me entregar em um maravilhoso e intenso orgasmo.
Relaxei ainda mais o meu corpo sobre o seu aproveitando cada segundo que podia. Sentindo seus braços fortes me envolvendo, sentindo seus lábios beijando meu pescoço. Começo a me virar para sentar de lado e poder olhar em seus olhos, ele ainda mantém seus braços a minha volta e também me encara profundamente. Eu não quebro nosso contato visual e vou me aproximando ainda mais na expectativa de beija-lo eu preciso sentir o sabor dele! Ele não se moveu, ele também quer me beijar, então fechei meu olhos e me aproximei ainda mais, até que senti nossos lábios se encostarem. Ele soltou seus braços de mim e agarrou minha nuca e puxou meus cabelos, eu senti sua língua invadindo minha boca. Nós nos entregamos a esse beijo, eu me entreguei, e me senti tão mulher, me senti desejada e possuída por ele, eu não queria que acabasse tão cedo.
Continuamos o beijo até que começou a nós faltar o ar. Eu não queria parar eu queria mais! Mas ele foi pondo fim e eu já estava sentindo falta do nosso contato.
Ainda ficamos nos olhando por alguns instantes, eu queria lhe fazer sentir prazer também! Sai de seu colo lentamente e fui me abaixando a sua frente quando levei minhas mãos até o botão de sua calça ele as segurou, e sua expressão mudou quase que de imediato.

- Não. Você não precisa fazer isso!
E eu não quero! _ Disse como se temesse o que eu iria fazer.

- Deixe-me te dar prazer também, como fez comigo! Me deixe sentir você.
_ Digo realmente o que estou sentindo.

Ele moveu sua cadeira se afastando de mim e permaneceu em silêncio, eu continuei ainda no chão tentando entender porquê ele resiste tanto. Decidi me levantar e fui até o banheiro eu precisava assimilar aquele turbilhão de sensações que ele despertou em mim.
Encostada na pia do banheiro eu me olhei no espelho e me forcei a lembrar que aquilo era trabalho eu estava ali, porque ele está me pagando. Jogo uma água em meu rosto para acalmar o calor que ainda sinto, respiro fundo mais algumas vezes tomando fôlego para sair dali e ir embora. Eu realmente preciso ir embora!
Seguro a maçaneta da porta tentando criar coragem para abrir,e finalmente faço passo meus olhos pelo quarto, ficando admirada de encontrá-lo em sua cama! Hum... Ele foi para a cama! Isso mostra que ele sabe se virar muito bem sozinho! E ele foi rápido. Me surpreendeu mais uma vez!
Vejo que ele está sem camisa e sem suas calças, fico ainda mais desnorteada em constatar que ele realmente tem um belo corpo!
Fico ali parada o admirando, e ele parece esperar que eu fale alguma coisa. Como eu não me pronuncio ele resolve quebrar o silêncio.
- Deve estar se perguntando como sai sozinho da cadeira de rodas? Pode perguntar! _ Disse passando as mão sobre suas coxas.

- Não... É... Não é isso não! Eu na minha profissão eu já acompanhei alguns cadeirantes e sei que, quando querem, são capazes de fazer praticamente tudo sozinhos. _ Disse percebendo que falei de mais.

- Sua profissão? Trabalha em algo mais além de... De ... Stripper? _ Diz agora me olhando com muita curiosidade.

- Antes de ganhar a vida tirando minha roupa eu era enfermeira! Mas quando cheguei a cidade, não consegui arrumar outro emprego, e como eu precisava cuidar dos meus fi... Acho que já está tarde Otávio! Eu preciso ir embora! _ Disse percebendo que já ia falar de mais.

Ele ficou me analisando, mas também não aprofundou o assunto. Comecei a vestir minhas roupas. Até que ele começou a falar novamente.

- Não vá ainda! Por favor, fiquei mais um pouco? Ainda não conversamos sobre... Sobre o valor! Sente aqui do meu lado me faça mais um pouco de companhia! _ Pede batendo a mão ao lado vazio em sua cama.

Eu com certeza não estava em meu estado normal. Aceitei seu pedido sem ao menos protestar. Sentei ao seu lado me encostando na cabeceira da cama, ele segurou minha mãos e acariciava meus dedos. Ele foi se ajeitando para deitar e me ofereceu seu ombro para que eu deitasse também. Mais uma vez eu fiz oque ele me pediu, eu queria aproveitar ao máximo, a tempos eu não tinha esse desejo de estar com alguém. Ele acariciava meu cabelos e eu fechei meus olhos para aproveitar ainda mais. Não sei dizer qual o momento e nem a que horas eu caí no sono.
Acordo assusta com o toque do meu celular, salto da cama em um pulo só procurando onde havia deixado o aparelho, só então olho para cama e me dou conta de onde ainda estou. Começo me espraguejar. -Burra ,burra mil vez burra! _ Me xingo batendo em minha cabeça.
Olho para a cama novamente e vejo Otávio se mexendo ele está despertando, tento ser o mais rápida possível para sair dali antes que ele me veja. Mas falho quando tropeço e caio no chão fazendo barulho. Ele me olha, já tentando se sentar na cama e parece se divertir com a situação.

- Acho que você estava tentando sair sem ser notada! Estou certo? _ Disse se segurando para não rir.

- Desculpe, eu não queria te acordar! É que... Eu preciso ir, agora e de verdade preciso muito ir embora! Tenho que chegar em casa em duas horas, prometi a Ana que a levaria na escola eu não gosto de falha em minhas promessas, eu não podia ter dormido aqui... E olha só estou atrasada , meu Deus como fui ser tão irresponsável assim. _ Digo tudo sem respirar e sei que falei de mais outra vez.

- Calma eu mando meu motorista te levar! Não precisa ficar desesperada! Me passe o número de seu telefone depois pegarei seus dados e pedirei que minha secretária te faça um depósito. E... Quem é Ana? _ Disse tentando me acalmar.

- Deixa pra lá , isso nem é da sua conta!
Não precisa pedir para ninguém me levar eu vou sozinha! Obrigada, e pegue esse é meu cartão já tem o número de minha conta, assim não precisa mais se preocupar comigo!
_Digo pegando minha bolsa e me retirando.
Ouço ele me gritar mais uma vez, assim como havia feito a primeira vez que nos vimos, e da mesma maneira não voltei para saber o que ele queria!
Pego meu celular e vejo que tem um milhão de ligações de Luiza. Ela deve estar uma fera comigo! Nunca fui a lugar algum principalmente á trabalho sem avisar minha amiga. Decido ligar para ela quando chegar em casa.
Peço um Uber para ir direto para minha casa, pois não posso chegar atrasada prometi levar Ana para escola e não quero falhar! Não posso falha com meus filhos.
Amanhã vejo como farei para buscar meu carro no clube ,já que está noite não irei trabalhar!


Capítulo 4

Narrado por Otávio!

Minha stripper!!

Grito para que Jade espere, mas essa louca mais uma vez não me escuta. Pego meu celular ao lado da cama e faço uma ligação rápida para meu motorista.

- Jorge, tem uma moça que está saindo agora mesmo, não perca de vista, ela deve ter pedido um táxi, siga o carro e veja onde ela mora.
Assim que tiver a informação,me avise.
_ Dou a ordem.

Ainda sem entender oque havia acontecido na última noite e agora pela manhã, tento entender minha atitude! A tempos não tinha contato com nenhuma mulher, Jade despertou meu interesse!
Passo a mão por meus cabelos, e respiro fundo tentando ter coragem de sair de minha cama, ainda não consigo aceitar que minhas pernas não prestam para mais nada.
Eu mereço tudo isso, se eu não fosse um tremendo imbecil nada disso teria acontecido! Não posso evitar, que depois de tudo que aconteceu ontem os meus pensamentos me levem para quando começou todo esse inferno.

Ainda tenho guardado em minha mente, e posso ouvir a voz de Clara gritando para que eu, dirigisse mais de vagar, meus filhos chorando no banco traseiro do carro! Eles tinham medo! Mas naquele momento o ódio me consumida, eu não podia acreditar em tudo que havia acabado de descobrir. Socava o volante com toda minha força, eu queria chegar em casa rápido, o mais rápido possível para acabar logo com isso.
Como ela teve coragem de me enganar dessa maneira?
Eu já havia consumido algumas doses de uísque, e já não me importava com seus pedidos. Eu a olhava com ódio e não conseguia me concentrar ao volante.
Foi quando meu filho na tentativa de me acalmar colocou sua mão em meu ombro e eu me virei para traz para olha-lo.
Clara gritou, mas quando olhei para frente já era tarde de mais...

Saio de meus pensamentos com o barulho de alguém batendo na porta.
E logo mando que entre!
Meu pai entra, e com suas mãos no bolso da calça, fica me analisando. Ele sabe que eu o odeio, e agora ainda mais! Eu não queria que soubessem que eu estava voltando. Ainda não sei o que quero fazer de minha vida, eu não tenho coragem, eu não posso voltar e assumir os negócios como antes.

- O que você quer aqui Afonso? Já não basta o circo que você armou na minha casa ontem, com aquele bando de imbecis hipócritas?

- Bom dia para você também Otávio! Devia parar de reclamar tanto e me agradecer! Eu já soube que uma das meninas que mandei ontem passou a noite com você, achei que estaria de bom humor hoje! Afinal não é sempre que se ganha uma puta de presente do seu pai. _ Disse irônico.

Ao ouvir a maneira, que ele se referiu a Jade, fiquei enojado! Se eu pudesse me levantar dessa cama teria socado a cara dele, como a muito tempo deveria ter feito.

- Saia do meu quarto agora, você me dá nojo! Com certeza, aquela mulher tem mais escrúpulos que você! E não é de sua conta oque fiz com ela ou deixei de fazer. Pegue o mesmo caminho que veio e suma daqui, suma da minha vida. _ Proferi as palavras com todo ódio que possuía.

- Até quando vai continuar me odiando Otávio? Eu já te pedi perdão! A culpa foi daquela vadia. Nós somos família, eu sou seu pai, família sempre perdoa.
_ Diz ele, me deixando ainda com mais ódio.

- Eu nunca vou te perdoar Afonso! E tenho pena de minha mãe, que vive ao seu lado enganada. Agora saí! Saia do meu quarto agora. _ Ordeno!

- Vou sair! Mas passei aqui para te avisar que hoje, sua mãe virá visitá-lo, e... Vicente vira com ela. Não se negue a ver seu filho. _ Disse já se retirando de meu quarto.

Quando Afonso sai de meu quarto, fico pensando no que ele acabou de falar.
Vicente vira me ver! Mas eu não posso! Não posso ver meu filho ainda, não consigo encara-lo depois de tudo que aconteceu. Depois de tudo que ele passou por minha culpa!
Minha culpa! Por minha imprudência eu pedi ela... Minha menininha, minha filha. Ainda tão pequena, meu peito doe de tanta culpa e saudade.
Se eu não tivesse feito as coisas como fiz, Alice ainda estaria aqui e, eu poderia abraça-la. Meu Deus minha filha só tinha cinco anos e eu a matei. Eu matei minha própria filha!

Já se passou um ano do acidente, que matou Clara e Alice e desde então eu não vi mais meu filho Vicente.
Vicente agora está com doze anos, já é uma rapaz, tenho medo dele me odiar, medo que ele não tenha me perdoado.

Decido sair da cama preciso de coragem para tomar as rédeas da minha vida!
Passei esse tempo fora do pais, fui embora depois que acordei naquele hospital, depois de vinte dias em coma. Preferia ter morrido! Era eu que tinha que ter morrido, e não minha filha.
Clara, não merece o meu sofrimento, mas eu sofro! Sofro, pelo meu filho que perdeu sua mãe e sua irmã.

Puxo minha cadeira para me apoiar, para sentar, já estou com a minha bexiga estourando de vontade de usar o banheiro. Neste longo ano que passei fora tive os melhores fisioterapeutas que meu dinheiro pode pagar. Alguns deles queriam que eu me submetesse a uma cirurgia que talvez resolvesse meu problema. Mas se eu fiquei assim é porque eu mereço. É pouco perto do que fiz meus filhos passar! Ao menos consegui me adaptar a algumas atividades.
Quando pensei em voltar, pedi ao meu amigo Gustavo, que se encarregasse de arrumar um novo quarto para mim em que eu pudesse ter minha autônoma e não dependesse de ninguém para minhas necessidades mais simples. E assim ele fez, não só mandou preparar um quarto que eu possa me virar sozinho, como também readaptou minha casa toda! Agora minha casa e própria para abrigar um aleijado.
Apoio meus braços na cadeira, e arrasto meu corpo para em fim sair desta cama. Ainda com um pouco de dificuldade, mas consigo graças ao meu fisioterapeuta Gabriel que veio comigo quando decidi voltar ao meu país. Ele é o melhor! Graças a ele estou muito bem fisicamente.
Já sentado em minha cadeira vou em direção ao banheiro, mas antes algo me faz parar.
Quando vejo no móvel ao lado da cama, aquele cartão com o nome de Jade... Viajo para noite de ontem... Aquele perfume doce, ela tem cheiro de morango... Aquele corpo macio, o sabor de sua boca. Eu a toquei, eu senti o seu mel, o sabor do seu prazer. Fecho meus olhos e ainda posso ver aqueles olhos tão verdes que parecem pedras preciosas.
Droga! Droga! Oque estou pensando? Aquela mulher e só uma ... É só uma... Droga, ela é uma porra de uma stripper.
E, eu nem sou a merda de um homem que não posso nem ao menos foder uma mulher decentemente!
Deixo o cartão novamente sobre o móvel e sigo em direção ao banheiro.

Após, estar devidamente arrumando pego meu celular, vou ligar para minha mãe e pedir que ela não venha. Ainda não estou pronto para ver meu filho! Ainda não!
Mas quando vou iniciar a ligação meu telefone toca e vejo que se trata de Jorge, meu motorista.

- Fala Jorge! Já tem a informação que te pedi? _ Pergunto ansioso.

- Senhor, eu estou de frente a um prédio onde a mulher entrou, e saiu logo em seguida, com uma criança! Continuo aqui senhor ou posso ir embora? _ Passou-me a informação.

- Descubra o número do apartamento que ela mora! Descubra o que puder e venha embora. Depois mandarei uma pessoa descobrir tudo o que preciso.

- Ok senhor, logo estarei de volta! _ Disse ele, e encerramos a ligação.

Passo as mãos por meus cabelos, e ainda não consigo entender o que estou fazendo.
Não tenho o direito de ficar perseguindo aquela mulher... E que mulher!
Foda-se! Eu quero vê-la novamente. E eu vou ver.

Ainda em meu quarto, envio uma mensagem para minha secretária. Passo os dados bancários de Jade e peço que ela faça um depósito. Mando que deposite o valor de vinte mil reais, se ela fica com quem pode pagar mais , então ela passará comigo quantas noites eu quiser! Dinheiro não é o problema.
Eu a terei nem que seja só mais uma vez.

Saio de meu quarto e já encontro Osvaldo, meu mordomo vindo em minha direção. Osvaldo parece minha sombra, ele parece ter medo que eu não consiga me virar sozinho, ou que a qualquer momento eu vá cair , ou sabe-se lá outra coisa que possa acontecer. Já pedi que ele pare e deixe-me sozinho, caso eu precise eu o chamarei, mas não tem jeito ele quer ser a droga de uma babá atrás do imbecil aleijado.

- Bom dia Osvaldo! _ Digo e ele fica surpreso.

- Bom dia senhor! Posso mandar servir seu café? _ Pergunta.

- Mande que levem meu café na estufa! E depois me deixe sozinho, já disse que não preciso de uma babá. _ Digo deixando ele ainda mais surpreso.

Sigo em direção ao jardim, e vou direto para a estufa. Esse era o lugar preferido de Alice, minha filha ainda tão pequena tinha uma fascinação por esse lugar ela já demonstrava um grande amor pelas flores. Sempre que estava em casa eu passava um bom tempo com ela ali. Foi construído exatamente para ela! Sempre que íamos a casa de minha mãe, ela ficava louca com a estufa que tinha lá, minha mãe é outra que tem paixão por flores e acho que Alice havia herdado isso dela. Então mandei que fizessem uma aqui em casa para minha filha.
Agora só me resta a lembrança de Alice correndo entre as rosas e sentindo o cheiro delas.
E agora a merda da lembrança de ontem, quando encontrei aquela louca, que parecia encantada com o lugar, ela estava linda naquele roupão preto. Parecia não ter nada por baixo dele, e agora aqui, tenho quase certeza, que seu cheiro se misturou ao das flores, ou devo estar ficando louco! Mas ainda sinto o cheiro de morango no ar!

Estou impaciente, com a demora de Jorge! Porque ele demora tanto a voltar? Eu estou sedento por informações de Jade, quero descobrir mais sobre essa mulher. Se eu não fosse preso a essa droga de cadeira teria agarrado ela pelos braços e teria eu mesmo a levado em casa, ela não teria escapatória.
Luana serve meu café e peço que ela avise Jorge onde estou, e que quando ele chegar venha até mim imediatamente.

Luana se retira e eu não consigo nem tomar meu café de tanta ansiedade. Pego meu celular e decido ligar para Gustavo.

- Otávio meu amigo! Estava mesmo pensando em te ligar, para saber como foi seu retorno. E saber oque o velho Afonso aprontou! _ Disse ao atender o telefone.

- Gustavo, não quero falar disso agora! Preciso que venha me ver. Vou precisar de sua ajuda mais uma vez! Depois te conto o que aquele verme aprontou. Venha em minha casa assim que puder. De preferência agora mesmo!
_ Digo impaciente.

- Olha Otávio, agora vou entrar em uma reunião. Se você não se lembra, desde que você se afastou da empresa isso aqui está um verdadeiro inferno e tenho que me virar em dois para dar conta de tudo. Mas como sou um bom amigo assim que terminar, mando Flávia cancelar os compromissos seguintes e vou até aí. Não sei oque aconteceu ou está acontecendo! Mas fiquei tranquilo te ajudarei com oque precisar. _ Diz tentando me tranquilizar.

Encerro a ligação com Gustavo e decido sair daqui. Quando estou indo em direção ao meu escritório ouço Jorge me chamar.

- Senhor. Senhor Otávio! Desculpe a demora Luana me disse que o senhor pediu que fosse ao seu encontro imediatamente. Aqui estou.

- Desembucha Jorge diga logo se descobriu alguma coisa útil. _ Digo já ficando irritado.

- Senhor não consegui descobrir muita coisa. Mas tentei fazer amizade com o porteiro do prédio e... Bom o nome da moça é Gabriela e ela mora lá a dois anos.

Jorge continua parado em minha frente esperando que eu fale algo mas, a única coisa que continua soando em meus ouvidos é : O nome dela é Gabriela... Gabriela! Seu nome é doce como o sabor de seus lábios.
Saio de meus devaneios com a voz de Jorge me chamando.

- Senhor Otávio, ajudo em algo mais? Precisa que eu o leve a algum lugar agora? _ Diz parecendo preocupado.

- Não Jorge! Por enquanto é só isso, se eu precisar mandarei te chamar. Não se esqueça de me passar o endereço e tudo que descobriu, depois passarei para meu detetive ele se encarregará de saber mais. Obrigada já pode se retirar. _ Digo esperando que ele saía.

Jorge se vira para ir embora e quando está no fim do corredor, se vira e volta parecendo ter esquecido de dizer alguma coisa.

- Senhor já ia me esquecendo! A moça não mora sozinha, ela tem dois filhos senhor. Um menino e uma menina.
Deve ser a criança que vi ela saindo hoje de manhã. Só não consegui saber o nome das crianças. _ Diz se retirando novamente.

Puta merda! Ela tem filhos...
O nome dela é Gabriela, e ela tem dois filhos. Porra será que tem marido também?

- Que merda essa mulher está fazendo da vida? Ela tem filhos e fica por aí se esfregando com um bando de machos.
_ Penso em voz alta!

Não sei o que devo pensar a seu respeito! Mas eu vou descobrir tudo de sua vida. Quero saber o que levou essa mulher a ganhar a vida desse jeito.
Mas antes preciso falar com minha mãe... E tenho que tomar coragem de encarar meu filho Vicente.
Não posso mais deixar as coisas como estão.

Eu vou tomar as rédeas da minha vida novamente... E aquela mulher vai ser minha, custe o que custar!


Continua amanhã. Vocês estão gostando?

Comentários

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Estou amando, já estou imaginando como será o próximo encontro deles dois

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