Conto Erótico - Prisioneira do Trafico - Capítulos 08, 09 e 10
Prisioneira do Tráfico
Capítulo 8
Estava ofegante, tentando recuperar o fôlego. Tinha que admitir uma coisa, o filho de uma mãe era gostoso demais, me fez gozar e me deixou bamba.
Sem que eu esperasse ele me puxou para cima dele e me levantou em seu colo, ele era muito forte, provavelmente fazia muito exercício e lutas, eu não era tão leve e parecia que ele não fazia esforço algum.
- Vamos para o quarto coisa linda! A noite está só começando. - Ele me olhava com brilho nos olhos, era evidente o quanto ele estava me desejando, pois já pude sentir seu pau me cutucar.
Algo dentro de mim também acendeu, esse tal de Léo mexia profundamente comigo. Subimos as escadas nos beijando, ao chegar no seu quarto que era enorme, me jogou em cima da cama e ficou contemplando meu corpo todo nu.
Confesso que fiquei envaidecida, pois ele parecia um predador admirando a caça, era prazer que ele queria? Pois era isso que ele ia ter!
Merda! O que eu estou fazendo? Eu não sou assim! O que eu estou fazendo? O cara é um bandido, chantagista...
Ele percebeu meus segundos de excitação e pulou em cima de mim como um animal sedento. Beijou minha boca intensamente, desceu pelo pescoço fazendo-me revirar os olhos, desceu a mão e começou a me masturbar, acariciava meu clitóris e em seguida metia dois dedos em mim, seu gozo, misturado ao meu me deixou ainda mais excitada.
Ele dava leves mordidas no bico dos meus seios e os sugava em seguida com força e depois passava a língua.
Ele estava me deixando completamente enlouquecida, com certeza ele sabia despertar em mim o que era de mais selvagem.
- Eu quero ver você se movimentar em mim.
Ele nos trocou de posição, eu não podia fazer isso, mas eu estava completamente entregue aquela foda, queria enlouquecê-lo, como ele fez comigo.
Coloquei-o dentro de mim e comecei a rebolar naquele pau duro, ele segurou nos meus dois seios, apertando-os levemente, fiquei um tesão absurdo.
Comecei a quicar e a rebolar, nessa posição eu não demorava muito a chegar no orgasmo, o que eu não sabia é que ele não deixaria eu parar quando eu chegasse no meu orgasmo, me levando à convulsionar e ter orgasmos múltiplos.
Meu corpo inteiro estava mole, e eu sinceramente não me reconhecia naquela cama. Ele sorria satisfeito, vendo o estrago que tinha feito. Ainda não satisfeito ele me deitou de lado, de costas para ele, meu coração ainda estava acelerado. Ele puxou minha cabeça para traz e começou a me beijar, enquanto seu dedo trabalhava no meu clitóris, que estava inchado de tantos orgasmos.
Comecei a recuperar o fôlego, quando senti que ele enfiava o dedo no meu cuzinho. Arregalei os olhos, e travei. Nunca gostei de sexo anal, já havia tentado algumas vezes e desistido, dói demais.
- Não... - Sussurrei entre um beijo e outro.
- Prometo que serei carinhoso. Se você não gostar eu paro, mas eu preciso ter você inteirinha para mim.
Léo falava me olhando nos olhos, sem parar de me beijar. Ele continuou a me excitar, suas mãos dançavam no meu corpo, uma hora ele estava nos meus seios, em seguida acariciava minha intimidade, mas sem tirar a outra mão da minha entrada.
E puta que pariu! Eu já estava louca de desejo novamente, ele se afastou um pouco e abriu a gaveta e tirou uma pomada na cabeceira da cama, um lubrificante, passou por toda extensão do seu pau grande e veiudo. Ele era enorme, aquilo não ia caber!
Como se lesse meus pensamentos ele disse:
- Vai até onde você aguentar gostosa!
Ele se posicionou atrás de mim novamente e forçou sua cabeça robusta na minha entrada apertada.
- Relaxa! - E começou a me beijar sensualmente.
Aquele homem só podia ser ator pornô ou algo parecido, pois ele sabia como ninguém tocar nos pontos principais de desejo e fazer com que eu só sentisse desejo ao invés de dor.
Passado o momento de dor da entrada, ele movia-se com maestria, e acariciava minha buceta, queria me segurar para não mostrar a ele o quanto eu estava gostando.
Mas meu orgulho logo foi embora quando ele começou a sussurrar sacanagens no meu ouvido.
Nunca pensei em ser possível sentir orgasmo na relação anal, até que conheci Léo...
Ele não era um homem normal! Não podia ser... chegamos ao orgasmo juntos, ele falava coisas ininteligíveis enquanto eu gemia e sentia todo o prazer me consumir.
Ficamos um tempo abraçados, esperando nossas respirações voltar ao normal, senti quando ele escorregou de mim...
- Vamos tomar um banho que estamos cheirando a sexo! - Ele sorriu malicioso.
Levantamos e fomos para o banheiro da suíte que era imenso, todo branco com detalhes cinzas.
Entrei primeiro embaixo do chuveiro, deixei a água morna lavar meu corpo e tentar recuperar minha dignidade...
De olhos fechados, fiquei pensando no que eu tinha feito! Entreguei-me completamente aquele homem que eu mal conhecia, e não era o fato dele ser um estranho, e sim toda a história que tinha por trás.
Comecei me sentir péssima com toda a situação, me permiti pela primeira vez chorar, as lágrimas se misturaram com a água... só preciso sair daqui... recuperar minha vida e a minha filha...
Não sei por quanto tempo fiquei naquela posição, estava praticamente em transe quando abri os olhos e vi aquele par de olhos escuros me olhando atentamente.
Não tive tempo de pensar no que fazer, ele já estava embaixo do chuveiro comigo, ou eu estava enlouquecendo, ou aquele homem tinha o poder de me ler por dentro.
Ele começou a me beijar, eu quis parar mas ele insistiu, pegou o sabonete e passava no meu corpo e no dele, nossos corpos estavam escorregadios, mas aquilo era tão excitante.
- Olhe para mim! - Ele ordenou, pois quando ele me abraçou eu permaneci de olhos fechados, envergonhada com meus atos.
Abri lentamente e encarei os dele, já coberto de desejo. Esse homem não é normal, não é possível que ele queira mais! Tentei me desvencilhar dele, mas ele me prendeu na parede do banheiro e fez com que eu o encarrasse.
Senti seu pau já duro roçando no meu ventre.
- Sara, somos adultos normais e saudáveis, é normal sentir desejo um pelo outro... por favor não reprima... você é gostosa demais, está me deixando louco de desejo...
Terminando de falar ele já estava perdido no meu pescoço, merda! Eu ia ficar toda marcada! Mas o pior era o meu corpo reagindo às suas carícias como se ele fosse seu dono.
Ele entrelaçou minhas pernas na sua cintura e me possuiu no banheiro, levantei minha cabeça girando de um lado para o outro, apenas sentindo aquelas novas sensações que ele me fazia sentir.
Ele não terminou no banheiro, me levou na mesma posição para cama, deitou-se em cima de mim e aumentou os movimentos sensuais, beijando-me, mordendo-me... Porra! Ele ia me enlouquecer mesmo!
- Isso... se entrega pra mim gostosa!
Foda-se, eu queria ele agora. Comecei a rebolar embaixo dele, senti o sorriso de satisfação nos lábios dele. Léo continuou me possuindo com força e eu atracada na sua costa, completamente entregue aos seus caprichos e desejos. Gozamos juntos e ficamos nos encarando por um tempo... o que aqueles olhares queriam dizer além de desejo?
Não sei, só sei que estava exausta e desmaiei de cansaço nos seus braços....
•••••••••
Acordei de manhã e ele não estava ao meu lado. Meu corpo estava dolorido, principalmente na região do meu ventre.
Lembrei da noite passada, um misto de desejo e vergonha tomaram conta de mim. Levantei, enrolei-me numa toalha e fui para o meu quarto que ficava ao lado do dele.
Tomei banho, arrumei-me e desci para almoçar, pois acordei era mais de meio-dia. Maria me serviu o almoço, Léo não apareceu. Maria disse que ele tinha uma reunião de trabalho na cidade.
Passei o dia no quarto, tentando não pensar na nossa noite quente, o que era quase impossível. Provavelmente ele nem estava lembrando, já que tinha inúmeras amantes. Não me faltava nada ter ciúmes dele agora!
No final da tarde resolvi dar um passeio na praia, coloquei um vestido longo e ia sair. Vi a porta do escritório dele aberta, e ele estava em pé, parecia pensativo, nossos olhares se encontraram e ele deu aquele sorriso charmoso que fazia derreter qualquer coração.
- Posso saber onde você vai?
- Dá uma volta na praia em frente à mansão.
- Espere um pouco que vou com você.
Ele desligou o notebook e pegou minha mão e saímos em direção à praia. Os seguranças olhavam como se não entendessem muito bem. Mas limitaram a ir atrás da gente discretamente.
Caminhamos por alguns minutos, até que ele disse:
- Vou te mostrar um lugar lindo!
Saiu me puxando e chegamos a um local alto, lindo, com grandes rochas que dava uma visão linda para praia.
- Nossa que lindo! - Falei admirada. - Eu amo o mar...
Ele sorria vendo minha admiração pelo mar. De repente ele se encostou em mim e disse:
- Eu quero você agora...
Meu corpo todo vibrou com o seu contato...
••••••
Capítulo 9
- Aqui? - Falei assustada enquanto ele já me agarrava e pude sentir todo o seu tesão.
- Bem ali tem um lugar que ninguém nos verá. - As mãos dele já estavam nos meus seios, eu podia dizer não... o problema é que eu não queria dizer não.
- O local é seu "matador"? - Ele sorriu charmoso.
- Não, sinta-se honrada em ser a primeira.
- Quanta honra! - Falei com sarcasmo.
Não pude mais falar pois ele continuou beijando-me , segurando meu cabelo e passando a mão pelo meu corpo. Já estava pronta para ele quando me levou o que parecia uma espécie de uma pequena gruta no meio das pedras, por sorte não eram pontiagudas.
Ele levantou meu vestido até a cintura, abaixou as calças , tirou a blusa e sentou-se sobre ela fazendo com que eu sentasse com as pernas cruzadas nele.
Afastou minha calcinha para o lado e entrou em mim rápido e forte! Soltei um gemido abafado na sua boca, já que ele não parava de me beijar.
Eu achava meu ex muito gostoso na hora do sexo, mas nada se comparava aquilo. O cara simplesmente sabia com perfeição o que fazia e como deixar uma mulher entregue!
Foi a rapidinha mais gostosa da minha vida, ele entrava e saía me empurrando no vai e vem excitante, não demorou muito eu cheguei ao orgasmo, ele foi em seguida.
Ficamos abraçados esperando a respiração acalmar, até que ele deitou-se no chão me puxando para cima dele.
Eu não disse nada, apenas fiquei encostada no seu peito, curtindo o momento pós sexo.
Segundos depois eu quebrei o gelo:
- E então? Vai matar alguém da minha família? Vai me vender para algum traficante? - Sabia que ele estava satisfeito por isso fiz a pergunta, ele sorriu e respondeu.
- Gostosa desse jeito, está né difícil eu me desfazer de você!
- Oh! Sinto-me envaidecida pelo elogio!
Ele sorria do meu deboche.
- Eu já não entendia antes, e agora que eu te tive, tudo parece ainda mais difícil de entender como aquele idiota o Diogo deixou você ir embora...
Ao ouvir o nome do meu ex, imediatamente eu me sentei, comecei a arrumar minha roupa, ajeitei minha calcinha, eu estava impregnada com seu gozo.
- Perdeu uma boa oportunidade de ficar calado!
Caminhei para o lugar que eu estava, eu não podia esquecer o que me levou para aquela condição, eu não estava vivendo um romance, eu era uma PRISIONEIRA!
- Eu quero ir embora!
Ele já estava perto de mim e puxou-me pelo braço fazendo com que eu o encarasse. Desviei o olhar, aqueles olhos negros tão intensos não me deixavam raciocinar direito.
- Você já teve o que queria, agora quero voltar para minha prisão de luxo!
Estava com raiva, só de pensar naquele desgraçado tudo ficava escuro, assim como foi nossa vida no final da nossa relação. Eu não conseguia pensar nas partes boas, somente nas agressões verbais e físicas.
- Sara! Olhe para mim! - Ele me forçou a olhar para ele. - Eu não quis que você ficasse com raiva, mas confesso que fui um grande idiota, terminar de transar com você e falar do seu ex! Acho que nunca fui tão babaca!
Com certeza ele tinha razão, desviei o olhar novamente. Eu tinha que superar esse casamento, ele estava morto! Mas os sentimentos de horror e decepção ainda estavam vivos no meu coração.
- Só espero que não tenha tanto ódio assim de mim, também sou um traficante e faço muito mal às pessoas.
Ele me olhou sério, eu voltei a encara-lo, esse desgramado mexia comigo! Talvez fosse a carência... tenho quase certeza que é isso! Ou então eu tinha nascido para gostar de quem não prestava! E sinceramente? Eu não queria acreditar nisso! Errar uma vez é humano, mas duas? Com certeza é o cúmulo da burrice.
- Ao menos você nunca me enganou! Sei que você é grande traficante disfarçado de CEO, que está comigo porque quer se divertir, me usar e passar os bens daquele desgraçado para você. - Eu sabia tudo aquilo, mas depois que dormi com ele, tudo isso provocava uns sentimentos estranhos dentro de mim. - Sei que é cheio de amantes, e não finge o que não sente por mim! Então, isso te faz um pouco melhor que ele, não ser um mentiroso!
Ele me analisava sério, franziu o cenho, mas não disse nada. Apenas me pegou pelo braço e me levou de volta à mansão.
Amarrou a blusa amarrotada na sua cintura e deixou o peito musculoso de fora! Pelos deuses! Aquele homem era absurdamente gostoso e sabia disso! Que moreno!
O grupo de seguranças estavam espalhados pela praia nos seguiram discretamente, menos o idiota do Roberto, que me olhava com aquela cara nojenta dele de que sabia que nós tínhamos transado. Aquele homem me causava arrepios.
O clima amigável entre nós tinha desaparecido depois da conversa, ele se fechou, não falou mais comigo durante o resto da tarde.
Quer saber? Que se foda! Era isso que eu precisava! Eu queria ser bem tratada por um bandido? Sabendo quem eles eram?
"Sara, Sara! Você não passa de uma grande idiota romântica! Fala sério!"
O restante do final de semana ele ficou trancado no escritório, só nos víamos a noite na hora do jantar, onde a atração que existia entre nós falava mais forte e acabávamos transando a noite inteira!
Droga! Droga! Mil vezes droga! Eu não conseguia resistir. Foi sábado e domingo nessa putaria. Mas no fundo eu sabia que era melhor assim, ele não era nada meu!
Na segunda-feira eu acordei e ele não estava mais ao meu lado na cama. Aquele silêncio repentino estava me consumindo.
Levantei, vesti meu roupão, juntei minhas roupas e saí do quarto dele. O maldito do Roberto estava passando pelo corredor, deu um sorriso debochado e falou:
- Acordou de cara feia gostosa!
- Não enche, acordei sem paciência pra você filhote de cruz credo!
- O que foi? O patrão não está dando conta do recado?
- Pergunte a ele! Acho que ele vai gostar de saber que você está de olho no "brinquedinho" dele! - Provoquei-o
- Você não é nem doida de falar qualquer coisa! - Ele mudou as feições rapidamente.
- Vai assombrar em outro lugar e me deixa em paz!
Fechei a porta na cara dele. Minha vida estava de ponta a cabeça e ainda tinha que aguentar um capanga tarado atrás de mim o dia inteiro. Era demais! Eu só queria dar um cheiro é um abraço bem forte na minha filha! Ah que saudade da minha boneca!
••••••••
A semana passou lenta e dolorosa. Minha regra tinha chegado, e eu estava indisposta, resolvi culpá-la por estar agindo como uma idiota! Devia ser a maldita da TPM. Por sorte ela demorava apenas três dias, bendito DIU, que além de não me deixar engravidar, tinha diminuído o fluxo e quantidade de dias.
Resolvi voltar às rotinas do treino, amanhã o Léo estaria chegando, pois o capacho do Roberto tinha me avisado que ele sempre chegava na sexta-feira no final do dia.
Queria ocupar minha mente e o meu corpo até à exaustão para ver se eu conseguia dormir bem. A academia da mansão era um sonho, pelo corpo do seu dono dava para ver o quanto ele gostava de musculação. Treinei quase duas horas, mas estava tão ansiosa que ainda tinha energia para gastar.
Olhei a televisão presa na parede, liguei e conectei no YouTube, vamos botar esse corpão para dançar Sara, até você não suportar mais! Falei comigo mesma.
Vamos de funk! Vamos mostrar toda a sensualidade, gingado e rebolado da brasileira!
Não sei por quanto tempo dancei, mas com certeza foi bastante tempo, estava suada e cansada senti que alguém me olhava, não é possível que o Roberto me persegue até dentro da academia! Eu disse para o traste não entrar!
Virei-me e dei de cara com Léo me olhando fixamente, com fone de ouvido preso no pescoço, camiseta preta, a ereção no seu short fino de academia era evidente. Tentei disfarçar minha cara de surpresa.
- Com plateia é mais caro! - Falei sorrindo. Merda! Eu já estava excitada só de olhar a excitação dele! Puta que pariu isso não pode ser normal.
- Eu sei como eu vou te pagar!
E já foi pra cima de mim, atacando, beijando-me.
- Eu estou muito suada! - Sussurrei.
- Não tem problema, você é gostosa de qualquer jeito!
Jogou-me no colchonete no chão e puxou meu short minúsculo de uma só vez, deixando-me nua da cintura para baixo, ele passou a língua no seu lábio superior.
- Agora sei porque os segurança estão alvoroçados, isso não é um short, é quase uma calcinha.
Dei conta que tinha seguranças na porta da academia. Ele percebeu meu desconforto.
- Relaxa, eu mandei eles se afastarem, pode gemer a vontade minha boneca!
Léo deitou-se em mim e me beijava como se realmente estivesse cheio de saudade, ele podia até não estar, mas o meu corpo estava.
Ele puxou seu short para baixo, deixando seu pau livre e brincou com a cabeça na minha entrada, eu soltei os seus lábios e joguei a cabeça para trás! Que tortura gostosa!
- Estava com saudade boneca? - Eu não respondi a sua pergunta e ele continuava com a tortura de não me penetrar. Empurrei meu corpo para frente, mas ele segurou para que seu membro não entrasse todo.
- Responde, o que você quer? - Continuava roçando-me com a cabeça robusta, minha boca já estava seca de desejo.
- Eu quero que você me foda, com força!
Mal terminei e ele entrou tão forte que me fez gritar.
- Então toma minha delícia!
Seus movimentos eram frenéticos e me levavam à loucura, meu corpo suado colava ao dele, minhas pernas estavam na altura do seu ombro, sentia suas bolas batendo no meu bumbum na velocidade máxima.
Gozei gemendo no seu ouvido e arranhando sua costa.
- Gata selvagem, eu quero mais!
Virou-me de costas, colocando-me de quatro, bateu no meu bumbum puxou meu cabelo com força e fez o que ele sabia fazer de melhor... foder com força.
- Diz que me quer... - Ele me pediu e eu fiquei calada.
Ele continuou me enlouquecendo, agora sua outra mão estava acariciando minha boceta já inchada de desejo.
- Fala, fala pra mim...
Nos meus últimos suspiros de sanidade, Sussurrei.
- Eu quero...
- Fala meu nome...
"Que diabos de fetiche é esse?" Mas eu não conseguia resistir, já estava chegando ao orgasmo outra vez.
- Eu quero... eu quero muito você Léo...
Ele me fez sentir aquela magia novamente, que só ele sabia fazer. Meu corpo ja estava completamente viciado naquele traficante terrivelmente gostoso...
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Capítulo 10
Ainda ofegante, senti meu rosto ainda vermelho com a intensidade do meu orgasmo.
Fechei os olhos, não queria que ele visse o quanto ele mexe comigo. Não custa nada tentar fingir, nem que seja para mim mesma.
- Cansou boneca? - Ele sussurrou no meu ouvido.
Balancei a cabeça positivamente e continuei de olhos fechados.
- Pelo rebolado no funk, acho que deu para dar uma leve apagada nesse seu fogo!
Sorri ainda de olhos fechados, ele tem razão! O problema é que esse fogo estava adormecido por tanto tempo, e o Léo veio reacende-lo.
- Vai continuar sem querer me olhar? Minha imaginação é bem fértil! - Senti a boca dele bem próxima ao meu ouvido e estremeci.
- E o que sua imaginação fértil está pensando?
Virei-me de frente para ele, aqueles olhos escuros... aquela boca tão perfeita, fina, como ela era habilidosa, assim como a língua... meu corpo arrepiou-se só de pensar.
- Que você quer mais...
Ele afastou uma mecha do meu cabelo que insistia em cair no meu rosto.
- Pode ser, mas não aqui!
- Você é tão linda...
Ele passou o polegar pela minha bochecha, se eu não conhecesse aquele meio sujo, poderia acreditar que ele estava gostando de mim.
- Uma ruiva natural... nunca tinha possuído uma...
Virei-me de frente novamente, lembrei-me que não passo de um objeto em suas mãos.
- Meu pai era inglês, como já lhe disse, minha mãe brasileira, nessa mistura de raças eu nasci. Segundo meu pai, eu puxei os cabelos da minha bisavó. - Fiquei pensando por um tempo. - Esses cabelos já me meteram em mais confusão que possas imaginar. Na infância sofria bullying, "olha os cabelos de fogo"- Sorri. - era um dos apelidos "carinhosos".
- Na adolescência... - Sorri com as lembranças. - Passei a ser fetiche dos garotos. Mas, eram todos tão babacas... puta que pariu! Pareciam que tinham merda na cabeça!
Olhei para ele, que estava com um finco na testa, ele queria perguntar alguma coisa íntima, mas provavelmente lembrou-se da última vez, que eu fui muito arredia.
- O que tanto você quer saber? Dessa vez eu respondo, mas apenas uma pergunta!
- Por que vocês se separaram?
Voltei a olhar para cima novamente. Pensei um pouco.
- Acho que ainda não me sinto confortável para falar sobre isso! Foram tantas coisas... uma série de coisas... mas tudo começou quando ele mentiu sobre quem era, seus negócios ilícitos...- Fiquei pensando mais um pouco. - Mas piorou quando o pai dele faleceu, ele mudou da água para vinho! Na verdade éramos casados, mas eu não sabia nada da vida dele, absolutamente nada! E me sinto tão tola por ter casado com uma pessoa sem ter procurado saber quem era de fato. - Fiz pausa reordenando meus pensamentos. - Mas eu estava tão apaixonada. E durante um ano de namoro ele foi um verdadeiro príncipe espanhol!
Voltei a olhar para Léo, que agora estava bem sério. Impressão minha ou era ciúme?
- Por que tanto você quer saber da minha relação com ele?
- Você não sabe nada sobre ele? - Me fez outra pergunta e não me respondeu.
- Não, antes isso me incomodava muito, hoje agradeço por não saber. Ele sempre dizia que o meio que vivia e a sua família não prestavam. E que queria apenas me proteger.
- Só sabe que ele era espanhol?
- Sim... - Dei um leve sorriso, como eu amei aquele homem, por muito tempo ele foi o centro do meu mundo, mesmo separada e depois de tudo, eu sabia que no fundo eu o amava. Mas ele tinha aprontado tanto, que aos poucos o amor foi morrendo, sobrando apenas o ressentimento, por tudo o que ele me fez.
- Você o amava? - Ele me perguntou, eu voltei a olhar para ele, não sei de onde surgiu a merda daquela lágrima que caiu do meu olho esquerdo.
Léo suspirou e tomou aquela lágrima como uma resposta que eu ainda o amava. Não sei dizer porque, mas eu não disse nada.
- Vamos! Nós vamos sair.
Ele levantou-se de uma só vez, vestindo o shorts. E me ajustando levantar.
- Sair? Para onde?
- Nós temos uma festa para ir amanhã, e agora vamos no comércio comprar-lhe um vestido. - A voz dele estava ríspida.
- Eu não vou! - Ele me olhou como se não acreditasse no que ouvia.
- Vai sim! - Agora ele estava com raiva.
- Não vou não! Não faz parte do nosso acordo! Que aliás é só sexual! Leve alguma de suas amantes, eu não vou!
Já estava vestida, ia passar por ele que me puxou pelo braço, e colocou novamente seu corpo ao meu.
- Não é um pedido Sara! É uma ordem! Você vai!
- Está mostrando quem é de verdade?
- Não brinque comigo!
- Não me ameace!
Ficamos um tempo nos encarando, raiva misturado com desejo. O peste já estava excitado novamente, eu o empurrei e caminhei para saída.
- Daqui a meia hora te espero na sala!
Ele gritou por trás de mim, mas eu não o olhei. Saí da academia bufando de raiva! Eu não queria ir, sabia que estaria cheio de mafiosos, provavelmente ex- comparsas do Diogo! Eu queria esquecer aquela vida!
Caminhei para o meu quarto, Roberto estava na beira da escada com o sorriso irônico.
- Tenho quase certeza que o patrão não fode essa boceta como deveria!
Dei uma freada e o encarei.
- E você acha que é quem? O rei da foda? O gostosão? Só se for na sua cabeça seu doente!
- Está acontecendo alguma coisa aqui? - Léo surgiu logo em seguida.
Olhei para ele, que estava furioso, e pra Roberto, que estava sem um pingo de sangue.
- Pergunte ao seu capacho! Se ele for homem, quem sabe ele lhe fale a verdade!
Subi, pisando firme nas escadas! Que se foda! Estava de saco cheio! Transávamos e em seguida brigávamos, e sempre pelo mesmo motivo: Diogo!
Pois agora, a partir de agora as perguntas seriam minhas! Se ele queria saber da minha vida, eu também ia querer saber da dele.
•••••••••••••
Desci as escadas já tomada banho e com cara de poucos amigos. Vesti um short preto curto e uma blusa jeans de mangas longas, mas arregacei-as dando um ar mais despojado.
Léo já estava me esperando, igualmente casual, bermuda jeans e camiseta azul que colava no seu tórax super malhado! Inferno! Por que esse filha da mãe é tão gostoso?
- Não acha que o short está muito curto?
- Não, não acho! Está cobrindo perfeitamente minha bunda e a minha periquita! - Antes de passar por ele, fui parada por seu corpo.
- Qual é? - Falei irritada sem o encarar.
- Você é muito mal-educada sabia?
- Você exigiu que eu fosse boa de cama e não educada!
- Um pouco de educação não faz mal a ninguém - Ele me olhava sério.
- Talvez eu não esteja feliz! Isso reflete diretamente nas alterações do meu humor! - não deixei que ele respondesse e fui logo falando. - Vamos ficar aqui discutindo ou vamos sair?
- E fique quietinha! Se não quiser passar vergonha!
- Sim senhor!
Ele me olhava bem sério, acho que eu já tinha o irritado bastante por hora.
- Entramos no seu carro preto esportivo, com certeza comprado com seu dinheiro sujo, quis até jogar uma indireta, mas a cara dele fez com que eu mudasse imediatamente de ideia.
Saímos pela alameda da mansão, e em seguida seguimos por uma rodovia. Léo dirigia em alta velocidade.
- Eu tenho uma filha para criar!
Ele nada disse e permaneceu com sua feição imóvel e aumentou a velocidade.
Filho da puta! Xingava-o por pensamento.
A placa no canto da rodovia indicava a distância para próximo cidade...
- Acapulco... - Minha leitura se verbalizou.
Caramba! Eu sempre quis conhecer a cidade! Agora eu estava morando e nem sabia!
Em poucos minutos estávamos no centro da cidade, muito bonita e organizada. Entramos num shopping muito luxuoso, ele estacionou e saiu do carro, eu saí em seguida!
- O senhor educação não abriu a porta para mim?
- Você não merece! - o maldito mal-humor dele estava presente.
Caminhamos lado a lado, mas sem nos encostar, Léo era extremamente alto, devia ter um metro e noventa ou mais, uns vinte centímetros a mais que eu, e olha que eu não era baixinha, de salto alto então, chamava bem a atenção dos homens. Mas me sentia pequena ao lado dele.
Entramos numa butique de luxo, as vendedoras logo que nos viu entrar foram em nossa direção. Mas uma loira muito bonita e elegante desceu as escadas como um passe de mágica! Parecia aquelas atrizes mexicanas de tão bonita.
- Fernando! Quanto tempo não nos vemos! - Ela aproximou-se abraçando-o.
Não me faltava mais nada, uma ex dele, provavelmente dona do local, para deixar meu dia mais feliz.
Quando ela terminou de agarra-lo, olhou para mim com desdém, eu fingia que olhava alguns vestidos.
- Acompanhado em Acapulco? - Ela me olhou dos pés à cabeça, meu sangue ferveu!
- Apenas sexo casual! Vou olhar a outra sessão, porque achei esses vestidos aqui muito cafonas!
Saí como se não tivesse dito nada de mais, senti os olhares deles sobre mim e dei um leve sorriso.
Agora vou ter que comprar um vestido aqui? Sobre o olhar dessa loira oxigenada?
Olhava os vestidos, mas confesso que não estava prestando atenção em muita coisa. Uma vendedora veio auxiliar-me
- Qual modelo a senhora deseja?
- Vermelho é bem chamativo.
Ela sorriu e mostrou-me um que era simplesmente fantástico! Já que Léo não gostava de decote, roupa curta, esse era perfeito! Decotado e com muita transparência.
Fui ao vestiário para experimenta-lo, ficou perfeito!
- Parece que foi feito sob medida para a senhora! Também, um corpo desse!
- Obrigada! Vou levá-lo.
Terminei de me vestir e saí em direção ao caixa. Peguei minha bolsa, tirei o cartão de crédito e dei a funcionária.
- Não, eu irei pagar. - Léo falou aproximando-se.
A loira chiclete pegou meu cartão para devolver, mas antes teve que matar sua curiosidade para saber meu nome.
- Sara Martínez? - Ela me olhou confusa e em seguida para Léo.
- Andréa, devolva a ela, sem perguntas por favor. - Ele mostrou-se incomodado.
Fiquei olhando umas abotoaduras e uma chamou-me a atenção.
- Léo! - Chamei-o
Ele virou-se e veio ao meu encontro.
- Olha que linda! Combina com meu vestido.
Vi a carranca que ele estava se transformar em breve sorriso.
- Pegue-a para mim! - Pediu à vendedora.
Ele deixou-me observando as outras peças e voltou aonde estava. Ouvi a barata descascada falar:
- Por que ela te chama de Léo? Está na casa da sua família e ...
- Moça, a senhora quer ver mais outra coisa?
Merda! A vendedora me impediu de ouvir o restante da pergunta.
- Não obrigada!
Estava na cara que os dois já tinham sido amantes, ela parecia enciumada e ele incomodado com a enxurrada de perguntas que estava recebendo.
Sem pensar, eu encaminhei até ele que parou imediatamente de falar.
- Vamos amor? - chamei-o abraçando.
- Para sexo casual você está bem romântica! - Ela não perdeu a oportunidade de me alfinetar.
- É a nossa deixa para quando queremos transar imediatamente!
Ele olhava-me surpreso, e deu um leve sorriso.
- Vamos amor... - Ele entrou no jogo, malicioso todo.
Eu o abracei e dei um selinho nos seus lábios, bastou esse simples gesto para nossos corpos reacenderem.
Eu o olhava com desejo, e ele obviamente não ficou atrás, tinha esquecido onde estávamos até que a gralha acabou nosso encantamento.
- Alejandra já sabe disso?
Olhei para a oxigenada, que estava com sorriso triunfal nos lábios debochados.
- Ela espera a vez dela, eu por exemplo vou aproveitar a minha ao invés de está perdendo tempo numa loja de quinta! - Vi o sorriso da bruxa de desfazer aos poucos. - Querida que mal gosto você tem! Consegui com muita dificuldade escolher um vestido, quem nem é lá grandes coisas!
Peguei minha sacola e saí abraçada com Léo, sob os olhos de inveja e raiva da dona da loja.
Continua amanhã
Capítulo 8
Estava ofegante, tentando recuperar o fôlego. Tinha que admitir uma coisa, o filho de uma mãe era gostoso demais, me fez gozar e me deixou bamba.
Sem que eu esperasse ele me puxou para cima dele e me levantou em seu colo, ele era muito forte, provavelmente fazia muito exercício e lutas, eu não era tão leve e parecia que ele não fazia esforço algum.
- Vamos para o quarto coisa linda! A noite está só começando. - Ele me olhava com brilho nos olhos, era evidente o quanto ele estava me desejando, pois já pude sentir seu pau me cutucar.
Algo dentro de mim também acendeu, esse tal de Léo mexia profundamente comigo. Subimos as escadas nos beijando, ao chegar no seu quarto que era enorme, me jogou em cima da cama e ficou contemplando meu corpo todo nu.
Confesso que fiquei envaidecida, pois ele parecia um predador admirando a caça, era prazer que ele queria? Pois era isso que ele ia ter!
Merda! O que eu estou fazendo? Eu não sou assim! O que eu estou fazendo? O cara é um bandido, chantagista...
Ele percebeu meus segundos de excitação e pulou em cima de mim como um animal sedento. Beijou minha boca intensamente, desceu pelo pescoço fazendo-me revirar os olhos, desceu a mão e começou a me masturbar, acariciava meu clitóris e em seguida metia dois dedos em mim, seu gozo, misturado ao meu me deixou ainda mais excitada.
Ele dava leves mordidas no bico dos meus seios e os sugava em seguida com força e depois passava a língua.
Ele estava me deixando completamente enlouquecida, com certeza ele sabia despertar em mim o que era de mais selvagem.
- Eu quero ver você se movimentar em mim.
Ele nos trocou de posição, eu não podia fazer isso, mas eu estava completamente entregue aquela foda, queria enlouquecê-lo, como ele fez comigo.
Coloquei-o dentro de mim e comecei a rebolar naquele pau duro, ele segurou nos meus dois seios, apertando-os levemente, fiquei um tesão absurdo.
Comecei a quicar e a rebolar, nessa posição eu não demorava muito a chegar no orgasmo, o que eu não sabia é que ele não deixaria eu parar quando eu chegasse no meu orgasmo, me levando à convulsionar e ter orgasmos múltiplos.
Meu corpo inteiro estava mole, e eu sinceramente não me reconhecia naquela cama. Ele sorria satisfeito, vendo o estrago que tinha feito. Ainda não satisfeito ele me deitou de lado, de costas para ele, meu coração ainda estava acelerado. Ele puxou minha cabeça para traz e começou a me beijar, enquanto seu dedo trabalhava no meu clitóris, que estava inchado de tantos orgasmos.
Comecei a recuperar o fôlego, quando senti que ele enfiava o dedo no meu cuzinho. Arregalei os olhos, e travei. Nunca gostei de sexo anal, já havia tentado algumas vezes e desistido, dói demais.
- Não... - Sussurrei entre um beijo e outro.
- Prometo que serei carinhoso. Se você não gostar eu paro, mas eu preciso ter você inteirinha para mim.
Léo falava me olhando nos olhos, sem parar de me beijar. Ele continuou a me excitar, suas mãos dançavam no meu corpo, uma hora ele estava nos meus seios, em seguida acariciava minha intimidade, mas sem tirar a outra mão da minha entrada.
E puta que pariu! Eu já estava louca de desejo novamente, ele se afastou um pouco e abriu a gaveta e tirou uma pomada na cabeceira da cama, um lubrificante, passou por toda extensão do seu pau grande e veiudo. Ele era enorme, aquilo não ia caber!
Como se lesse meus pensamentos ele disse:
- Vai até onde você aguentar gostosa!
Ele se posicionou atrás de mim novamente e forçou sua cabeça robusta na minha entrada apertada.
- Relaxa! - E começou a me beijar sensualmente.
Aquele homem só podia ser ator pornô ou algo parecido, pois ele sabia como ninguém tocar nos pontos principais de desejo e fazer com que eu só sentisse desejo ao invés de dor.
Passado o momento de dor da entrada, ele movia-se com maestria, e acariciava minha buceta, queria me segurar para não mostrar a ele o quanto eu estava gostando.
Mas meu orgulho logo foi embora quando ele começou a sussurrar sacanagens no meu ouvido.
Nunca pensei em ser possível sentir orgasmo na relação anal, até que conheci Léo...
Ele não era um homem normal! Não podia ser... chegamos ao orgasmo juntos, ele falava coisas ininteligíveis enquanto eu gemia e sentia todo o prazer me consumir.
Ficamos um tempo abraçados, esperando nossas respirações voltar ao normal, senti quando ele escorregou de mim...
- Vamos tomar um banho que estamos cheirando a sexo! - Ele sorriu malicioso.
Levantamos e fomos para o banheiro da suíte que era imenso, todo branco com detalhes cinzas.
Entrei primeiro embaixo do chuveiro, deixei a água morna lavar meu corpo e tentar recuperar minha dignidade...
De olhos fechados, fiquei pensando no que eu tinha feito! Entreguei-me completamente aquele homem que eu mal conhecia, e não era o fato dele ser um estranho, e sim toda a história que tinha por trás.
Comecei me sentir péssima com toda a situação, me permiti pela primeira vez chorar, as lágrimas se misturaram com a água... só preciso sair daqui... recuperar minha vida e a minha filha...
Não sei por quanto tempo fiquei naquela posição, estava praticamente em transe quando abri os olhos e vi aquele par de olhos escuros me olhando atentamente.
Não tive tempo de pensar no que fazer, ele já estava embaixo do chuveiro comigo, ou eu estava enlouquecendo, ou aquele homem tinha o poder de me ler por dentro.
Ele começou a me beijar, eu quis parar mas ele insistiu, pegou o sabonete e passava no meu corpo e no dele, nossos corpos estavam escorregadios, mas aquilo era tão excitante.
- Olhe para mim! - Ele ordenou, pois quando ele me abraçou eu permaneci de olhos fechados, envergonhada com meus atos.
Abri lentamente e encarei os dele, já coberto de desejo. Esse homem não é normal, não é possível que ele queira mais! Tentei me desvencilhar dele, mas ele me prendeu na parede do banheiro e fez com que eu o encarrasse.
Senti seu pau já duro roçando no meu ventre.
- Sara, somos adultos normais e saudáveis, é normal sentir desejo um pelo outro... por favor não reprima... você é gostosa demais, está me deixando louco de desejo...
Terminando de falar ele já estava perdido no meu pescoço, merda! Eu ia ficar toda marcada! Mas o pior era o meu corpo reagindo às suas carícias como se ele fosse seu dono.
Ele entrelaçou minhas pernas na sua cintura e me possuiu no banheiro, levantei minha cabeça girando de um lado para o outro, apenas sentindo aquelas novas sensações que ele me fazia sentir.
Ele não terminou no banheiro, me levou na mesma posição para cama, deitou-se em cima de mim e aumentou os movimentos sensuais, beijando-me, mordendo-me... Porra! Ele ia me enlouquecer mesmo!
- Isso... se entrega pra mim gostosa!
Foda-se, eu queria ele agora. Comecei a rebolar embaixo dele, senti o sorriso de satisfação nos lábios dele. Léo continuou me possuindo com força e eu atracada na sua costa, completamente entregue aos seus caprichos e desejos. Gozamos juntos e ficamos nos encarando por um tempo... o que aqueles olhares queriam dizer além de desejo?
Não sei, só sei que estava exausta e desmaiei de cansaço nos seus braços....
•••••••••
Acordei de manhã e ele não estava ao meu lado. Meu corpo estava dolorido, principalmente na região do meu ventre.
Lembrei da noite passada, um misto de desejo e vergonha tomaram conta de mim. Levantei, enrolei-me numa toalha e fui para o meu quarto que ficava ao lado do dele.
Tomei banho, arrumei-me e desci para almoçar, pois acordei era mais de meio-dia. Maria me serviu o almoço, Léo não apareceu. Maria disse que ele tinha uma reunião de trabalho na cidade.
Passei o dia no quarto, tentando não pensar na nossa noite quente, o que era quase impossível. Provavelmente ele nem estava lembrando, já que tinha inúmeras amantes. Não me faltava nada ter ciúmes dele agora!
No final da tarde resolvi dar um passeio na praia, coloquei um vestido longo e ia sair. Vi a porta do escritório dele aberta, e ele estava em pé, parecia pensativo, nossos olhares se encontraram e ele deu aquele sorriso charmoso que fazia derreter qualquer coração.
- Posso saber onde você vai?
- Dá uma volta na praia em frente à mansão.
- Espere um pouco que vou com você.
Ele desligou o notebook e pegou minha mão e saímos em direção à praia. Os seguranças olhavam como se não entendessem muito bem. Mas limitaram a ir atrás da gente discretamente.
Caminhamos por alguns minutos, até que ele disse:
- Vou te mostrar um lugar lindo!
Saiu me puxando e chegamos a um local alto, lindo, com grandes rochas que dava uma visão linda para praia.
- Nossa que lindo! - Falei admirada. - Eu amo o mar...
Ele sorria vendo minha admiração pelo mar. De repente ele se encostou em mim e disse:
- Eu quero você agora...
Meu corpo todo vibrou com o seu contato...
••••••
Capítulo 9
- Aqui? - Falei assustada enquanto ele já me agarrava e pude sentir todo o seu tesão.
- Bem ali tem um lugar que ninguém nos verá. - As mãos dele já estavam nos meus seios, eu podia dizer não... o problema é que eu não queria dizer não.
- O local é seu "matador"? - Ele sorriu charmoso.
- Não, sinta-se honrada em ser a primeira.
- Quanta honra! - Falei com sarcasmo.
Não pude mais falar pois ele continuou beijando-me , segurando meu cabelo e passando a mão pelo meu corpo. Já estava pronta para ele quando me levou o que parecia uma espécie de uma pequena gruta no meio das pedras, por sorte não eram pontiagudas.
Ele levantou meu vestido até a cintura, abaixou as calças , tirou a blusa e sentou-se sobre ela fazendo com que eu sentasse com as pernas cruzadas nele.
Afastou minha calcinha para o lado e entrou em mim rápido e forte! Soltei um gemido abafado na sua boca, já que ele não parava de me beijar.
Eu achava meu ex muito gostoso na hora do sexo, mas nada se comparava aquilo. O cara simplesmente sabia com perfeição o que fazia e como deixar uma mulher entregue!
Foi a rapidinha mais gostosa da minha vida, ele entrava e saía me empurrando no vai e vem excitante, não demorou muito eu cheguei ao orgasmo, ele foi em seguida.
Ficamos abraçados esperando a respiração acalmar, até que ele deitou-se no chão me puxando para cima dele.
Eu não disse nada, apenas fiquei encostada no seu peito, curtindo o momento pós sexo.
Segundos depois eu quebrei o gelo:
- E então? Vai matar alguém da minha família? Vai me vender para algum traficante? - Sabia que ele estava satisfeito por isso fiz a pergunta, ele sorriu e respondeu.
- Gostosa desse jeito, está né difícil eu me desfazer de você!
- Oh! Sinto-me envaidecida pelo elogio!
Ele sorria do meu deboche.
- Eu já não entendia antes, e agora que eu te tive, tudo parece ainda mais difícil de entender como aquele idiota o Diogo deixou você ir embora...
Ao ouvir o nome do meu ex, imediatamente eu me sentei, comecei a arrumar minha roupa, ajeitei minha calcinha, eu estava impregnada com seu gozo.
- Perdeu uma boa oportunidade de ficar calado!
Caminhei para o lugar que eu estava, eu não podia esquecer o que me levou para aquela condição, eu não estava vivendo um romance, eu era uma PRISIONEIRA!
- Eu quero ir embora!
Ele já estava perto de mim e puxou-me pelo braço fazendo com que eu o encarasse. Desviei o olhar, aqueles olhos negros tão intensos não me deixavam raciocinar direito.
- Você já teve o que queria, agora quero voltar para minha prisão de luxo!
Estava com raiva, só de pensar naquele desgraçado tudo ficava escuro, assim como foi nossa vida no final da nossa relação. Eu não conseguia pensar nas partes boas, somente nas agressões verbais e físicas.
- Sara! Olhe para mim! - Ele me forçou a olhar para ele. - Eu não quis que você ficasse com raiva, mas confesso que fui um grande idiota, terminar de transar com você e falar do seu ex! Acho que nunca fui tão babaca!
Com certeza ele tinha razão, desviei o olhar novamente. Eu tinha que superar esse casamento, ele estava morto! Mas os sentimentos de horror e decepção ainda estavam vivos no meu coração.
- Só espero que não tenha tanto ódio assim de mim, também sou um traficante e faço muito mal às pessoas.
Ele me olhou sério, eu voltei a encara-lo, esse desgramado mexia comigo! Talvez fosse a carência... tenho quase certeza que é isso! Ou então eu tinha nascido para gostar de quem não prestava! E sinceramente? Eu não queria acreditar nisso! Errar uma vez é humano, mas duas? Com certeza é o cúmulo da burrice.
- Ao menos você nunca me enganou! Sei que você é grande traficante disfarçado de CEO, que está comigo porque quer se divertir, me usar e passar os bens daquele desgraçado para você. - Eu sabia tudo aquilo, mas depois que dormi com ele, tudo isso provocava uns sentimentos estranhos dentro de mim. - Sei que é cheio de amantes, e não finge o que não sente por mim! Então, isso te faz um pouco melhor que ele, não ser um mentiroso!
Ele me analisava sério, franziu o cenho, mas não disse nada. Apenas me pegou pelo braço e me levou de volta à mansão.
Amarrou a blusa amarrotada na sua cintura e deixou o peito musculoso de fora! Pelos deuses! Aquele homem era absurdamente gostoso e sabia disso! Que moreno!
O grupo de seguranças estavam espalhados pela praia nos seguiram discretamente, menos o idiota do Roberto, que me olhava com aquela cara nojenta dele de que sabia que nós tínhamos transado. Aquele homem me causava arrepios.
O clima amigável entre nós tinha desaparecido depois da conversa, ele se fechou, não falou mais comigo durante o resto da tarde.
Quer saber? Que se foda! Era isso que eu precisava! Eu queria ser bem tratada por um bandido? Sabendo quem eles eram?
"Sara, Sara! Você não passa de uma grande idiota romântica! Fala sério!"
O restante do final de semana ele ficou trancado no escritório, só nos víamos a noite na hora do jantar, onde a atração que existia entre nós falava mais forte e acabávamos transando a noite inteira!
Droga! Droga! Mil vezes droga! Eu não conseguia resistir. Foi sábado e domingo nessa putaria. Mas no fundo eu sabia que era melhor assim, ele não era nada meu!
Na segunda-feira eu acordei e ele não estava mais ao meu lado na cama. Aquele silêncio repentino estava me consumindo.
Levantei, vesti meu roupão, juntei minhas roupas e saí do quarto dele. O maldito do Roberto estava passando pelo corredor, deu um sorriso debochado e falou:
- Acordou de cara feia gostosa!
- Não enche, acordei sem paciência pra você filhote de cruz credo!
- O que foi? O patrão não está dando conta do recado?
- Pergunte a ele! Acho que ele vai gostar de saber que você está de olho no "brinquedinho" dele! - Provoquei-o
- Você não é nem doida de falar qualquer coisa! - Ele mudou as feições rapidamente.
- Vai assombrar em outro lugar e me deixa em paz!
Fechei a porta na cara dele. Minha vida estava de ponta a cabeça e ainda tinha que aguentar um capanga tarado atrás de mim o dia inteiro. Era demais! Eu só queria dar um cheiro é um abraço bem forte na minha filha! Ah que saudade da minha boneca!
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A semana passou lenta e dolorosa. Minha regra tinha chegado, e eu estava indisposta, resolvi culpá-la por estar agindo como uma idiota! Devia ser a maldita da TPM. Por sorte ela demorava apenas três dias, bendito DIU, que além de não me deixar engravidar, tinha diminuído o fluxo e quantidade de dias.
Resolvi voltar às rotinas do treino, amanhã o Léo estaria chegando, pois o capacho do Roberto tinha me avisado que ele sempre chegava na sexta-feira no final do dia.
Queria ocupar minha mente e o meu corpo até à exaustão para ver se eu conseguia dormir bem. A academia da mansão era um sonho, pelo corpo do seu dono dava para ver o quanto ele gostava de musculação. Treinei quase duas horas, mas estava tão ansiosa que ainda tinha energia para gastar.
Olhei a televisão presa na parede, liguei e conectei no YouTube, vamos botar esse corpão para dançar Sara, até você não suportar mais! Falei comigo mesma.
Vamos de funk! Vamos mostrar toda a sensualidade, gingado e rebolado da brasileira!
Não sei por quanto tempo dancei, mas com certeza foi bastante tempo, estava suada e cansada senti que alguém me olhava, não é possível que o Roberto me persegue até dentro da academia! Eu disse para o traste não entrar!
Virei-me e dei de cara com Léo me olhando fixamente, com fone de ouvido preso no pescoço, camiseta preta, a ereção no seu short fino de academia era evidente. Tentei disfarçar minha cara de surpresa.
- Com plateia é mais caro! - Falei sorrindo. Merda! Eu já estava excitada só de olhar a excitação dele! Puta que pariu isso não pode ser normal.
- Eu sei como eu vou te pagar!
E já foi pra cima de mim, atacando, beijando-me.
- Eu estou muito suada! - Sussurrei.
- Não tem problema, você é gostosa de qualquer jeito!
Jogou-me no colchonete no chão e puxou meu short minúsculo de uma só vez, deixando-me nua da cintura para baixo, ele passou a língua no seu lábio superior.
- Agora sei porque os segurança estão alvoroçados, isso não é um short, é quase uma calcinha.
Dei conta que tinha seguranças na porta da academia. Ele percebeu meu desconforto.
- Relaxa, eu mandei eles se afastarem, pode gemer a vontade minha boneca!
Léo deitou-se em mim e me beijava como se realmente estivesse cheio de saudade, ele podia até não estar, mas o meu corpo estava.
Ele puxou seu short para baixo, deixando seu pau livre e brincou com a cabeça na minha entrada, eu soltei os seus lábios e joguei a cabeça para trás! Que tortura gostosa!
- Estava com saudade boneca? - Eu não respondi a sua pergunta e ele continuava com a tortura de não me penetrar. Empurrei meu corpo para frente, mas ele segurou para que seu membro não entrasse todo.
- Responde, o que você quer? - Continuava roçando-me com a cabeça robusta, minha boca já estava seca de desejo.
- Eu quero que você me foda, com força!
Mal terminei e ele entrou tão forte que me fez gritar.
- Então toma minha delícia!
Seus movimentos eram frenéticos e me levavam à loucura, meu corpo suado colava ao dele, minhas pernas estavam na altura do seu ombro, sentia suas bolas batendo no meu bumbum na velocidade máxima.
Gozei gemendo no seu ouvido e arranhando sua costa.
- Gata selvagem, eu quero mais!
Virou-me de costas, colocando-me de quatro, bateu no meu bumbum puxou meu cabelo com força e fez o que ele sabia fazer de melhor... foder com força.
- Diz que me quer... - Ele me pediu e eu fiquei calada.
Ele continuou me enlouquecendo, agora sua outra mão estava acariciando minha boceta já inchada de desejo.
- Fala, fala pra mim...
Nos meus últimos suspiros de sanidade, Sussurrei.
- Eu quero...
- Fala meu nome...
"Que diabos de fetiche é esse?" Mas eu não conseguia resistir, já estava chegando ao orgasmo outra vez.
- Eu quero... eu quero muito você Léo...
Ele me fez sentir aquela magia novamente, que só ele sabia fazer. Meu corpo ja estava completamente viciado naquele traficante terrivelmente gostoso...
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Capítulo 10
Ainda ofegante, senti meu rosto ainda vermelho com a intensidade do meu orgasmo.
Fechei os olhos, não queria que ele visse o quanto ele mexe comigo. Não custa nada tentar fingir, nem que seja para mim mesma.
- Cansou boneca? - Ele sussurrou no meu ouvido.
Balancei a cabeça positivamente e continuei de olhos fechados.
- Pelo rebolado no funk, acho que deu para dar uma leve apagada nesse seu fogo!
Sorri ainda de olhos fechados, ele tem razão! O problema é que esse fogo estava adormecido por tanto tempo, e o Léo veio reacende-lo.
- Vai continuar sem querer me olhar? Minha imaginação é bem fértil! - Senti a boca dele bem próxima ao meu ouvido e estremeci.
- E o que sua imaginação fértil está pensando?
Virei-me de frente para ele, aqueles olhos escuros... aquela boca tão perfeita, fina, como ela era habilidosa, assim como a língua... meu corpo arrepiou-se só de pensar.
- Que você quer mais...
Ele afastou uma mecha do meu cabelo que insistia em cair no meu rosto.
- Pode ser, mas não aqui!
- Você é tão linda...
Ele passou o polegar pela minha bochecha, se eu não conhecesse aquele meio sujo, poderia acreditar que ele estava gostando de mim.
- Uma ruiva natural... nunca tinha possuído uma...
Virei-me de frente novamente, lembrei-me que não passo de um objeto em suas mãos.
- Meu pai era inglês, como já lhe disse, minha mãe brasileira, nessa mistura de raças eu nasci. Segundo meu pai, eu puxei os cabelos da minha bisavó. - Fiquei pensando por um tempo. - Esses cabelos já me meteram em mais confusão que possas imaginar. Na infância sofria bullying, "olha os cabelos de fogo"- Sorri. - era um dos apelidos "carinhosos".
- Na adolescência... - Sorri com as lembranças. - Passei a ser fetiche dos garotos. Mas, eram todos tão babacas... puta que pariu! Pareciam que tinham merda na cabeça!
Olhei para ele, que estava com um finco na testa, ele queria perguntar alguma coisa íntima, mas provavelmente lembrou-se da última vez, que eu fui muito arredia.
- O que tanto você quer saber? Dessa vez eu respondo, mas apenas uma pergunta!
- Por que vocês se separaram?
Voltei a olhar para cima novamente. Pensei um pouco.
- Acho que ainda não me sinto confortável para falar sobre isso! Foram tantas coisas... uma série de coisas... mas tudo começou quando ele mentiu sobre quem era, seus negócios ilícitos...- Fiquei pensando mais um pouco. - Mas piorou quando o pai dele faleceu, ele mudou da água para vinho! Na verdade éramos casados, mas eu não sabia nada da vida dele, absolutamente nada! E me sinto tão tola por ter casado com uma pessoa sem ter procurado saber quem era de fato. - Fiz pausa reordenando meus pensamentos. - Mas eu estava tão apaixonada. E durante um ano de namoro ele foi um verdadeiro príncipe espanhol!
Voltei a olhar para Léo, que agora estava bem sério. Impressão minha ou era ciúme?
- Por que tanto você quer saber da minha relação com ele?
- Você não sabe nada sobre ele? - Me fez outra pergunta e não me respondeu.
- Não, antes isso me incomodava muito, hoje agradeço por não saber. Ele sempre dizia que o meio que vivia e a sua família não prestavam. E que queria apenas me proteger.
- Só sabe que ele era espanhol?
- Sim... - Dei um leve sorriso, como eu amei aquele homem, por muito tempo ele foi o centro do meu mundo, mesmo separada e depois de tudo, eu sabia que no fundo eu o amava. Mas ele tinha aprontado tanto, que aos poucos o amor foi morrendo, sobrando apenas o ressentimento, por tudo o que ele me fez.
- Você o amava? - Ele me perguntou, eu voltei a olhar para ele, não sei de onde surgiu a merda daquela lágrima que caiu do meu olho esquerdo.
Léo suspirou e tomou aquela lágrima como uma resposta que eu ainda o amava. Não sei dizer porque, mas eu não disse nada.
- Vamos! Nós vamos sair.
Ele levantou-se de uma só vez, vestindo o shorts. E me ajustando levantar.
- Sair? Para onde?
- Nós temos uma festa para ir amanhã, e agora vamos no comércio comprar-lhe um vestido. - A voz dele estava ríspida.
- Eu não vou! - Ele me olhou como se não acreditasse no que ouvia.
- Vai sim! - Agora ele estava com raiva.
- Não vou não! Não faz parte do nosso acordo! Que aliás é só sexual! Leve alguma de suas amantes, eu não vou!
Já estava vestida, ia passar por ele que me puxou pelo braço, e colocou novamente seu corpo ao meu.
- Não é um pedido Sara! É uma ordem! Você vai!
- Está mostrando quem é de verdade?
- Não brinque comigo!
- Não me ameace!
Ficamos um tempo nos encarando, raiva misturado com desejo. O peste já estava excitado novamente, eu o empurrei e caminhei para saída.
- Daqui a meia hora te espero na sala!
Ele gritou por trás de mim, mas eu não o olhei. Saí da academia bufando de raiva! Eu não queria ir, sabia que estaria cheio de mafiosos, provavelmente ex- comparsas do Diogo! Eu queria esquecer aquela vida!
Caminhei para o meu quarto, Roberto estava na beira da escada com o sorriso irônico.
- Tenho quase certeza que o patrão não fode essa boceta como deveria!
Dei uma freada e o encarei.
- E você acha que é quem? O rei da foda? O gostosão? Só se for na sua cabeça seu doente!
- Está acontecendo alguma coisa aqui? - Léo surgiu logo em seguida.
Olhei para ele, que estava furioso, e pra Roberto, que estava sem um pingo de sangue.
- Pergunte ao seu capacho! Se ele for homem, quem sabe ele lhe fale a verdade!
Subi, pisando firme nas escadas! Que se foda! Estava de saco cheio! Transávamos e em seguida brigávamos, e sempre pelo mesmo motivo: Diogo!
Pois agora, a partir de agora as perguntas seriam minhas! Se ele queria saber da minha vida, eu também ia querer saber da dele.
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Desci as escadas já tomada banho e com cara de poucos amigos. Vesti um short preto curto e uma blusa jeans de mangas longas, mas arregacei-as dando um ar mais despojado.
Léo já estava me esperando, igualmente casual, bermuda jeans e camiseta azul que colava no seu tórax super malhado! Inferno! Por que esse filha da mãe é tão gostoso?
- Não acha que o short está muito curto?
- Não, não acho! Está cobrindo perfeitamente minha bunda e a minha periquita! - Antes de passar por ele, fui parada por seu corpo.
- Qual é? - Falei irritada sem o encarar.
- Você é muito mal-educada sabia?
- Você exigiu que eu fosse boa de cama e não educada!
- Um pouco de educação não faz mal a ninguém - Ele me olhava sério.
- Talvez eu não esteja feliz! Isso reflete diretamente nas alterações do meu humor! - não deixei que ele respondesse e fui logo falando. - Vamos ficar aqui discutindo ou vamos sair?
- E fique quietinha! Se não quiser passar vergonha!
- Sim senhor!
Ele me olhava bem sério, acho que eu já tinha o irritado bastante por hora.
- Entramos no seu carro preto esportivo, com certeza comprado com seu dinheiro sujo, quis até jogar uma indireta, mas a cara dele fez com que eu mudasse imediatamente de ideia.
Saímos pela alameda da mansão, e em seguida seguimos por uma rodovia. Léo dirigia em alta velocidade.
- Eu tenho uma filha para criar!
Ele nada disse e permaneceu com sua feição imóvel e aumentou a velocidade.
Filho da puta! Xingava-o por pensamento.
A placa no canto da rodovia indicava a distância para próximo cidade...
- Acapulco... - Minha leitura se verbalizou.
Caramba! Eu sempre quis conhecer a cidade! Agora eu estava morando e nem sabia!
Em poucos minutos estávamos no centro da cidade, muito bonita e organizada. Entramos num shopping muito luxuoso, ele estacionou e saiu do carro, eu saí em seguida!
- O senhor educação não abriu a porta para mim?
- Você não merece! - o maldito mal-humor dele estava presente.
Caminhamos lado a lado, mas sem nos encostar, Léo era extremamente alto, devia ter um metro e noventa ou mais, uns vinte centímetros a mais que eu, e olha que eu não era baixinha, de salto alto então, chamava bem a atenção dos homens. Mas me sentia pequena ao lado dele.
Entramos numa butique de luxo, as vendedoras logo que nos viu entrar foram em nossa direção. Mas uma loira muito bonita e elegante desceu as escadas como um passe de mágica! Parecia aquelas atrizes mexicanas de tão bonita.
- Fernando! Quanto tempo não nos vemos! - Ela aproximou-se abraçando-o.
Não me faltava mais nada, uma ex dele, provavelmente dona do local, para deixar meu dia mais feliz.
Quando ela terminou de agarra-lo, olhou para mim com desdém, eu fingia que olhava alguns vestidos.
- Acompanhado em Acapulco? - Ela me olhou dos pés à cabeça, meu sangue ferveu!
- Apenas sexo casual! Vou olhar a outra sessão, porque achei esses vestidos aqui muito cafonas!
Saí como se não tivesse dito nada de mais, senti os olhares deles sobre mim e dei um leve sorriso.
Agora vou ter que comprar um vestido aqui? Sobre o olhar dessa loira oxigenada?
Olhava os vestidos, mas confesso que não estava prestando atenção em muita coisa. Uma vendedora veio auxiliar-me
- Qual modelo a senhora deseja?
- Vermelho é bem chamativo.
Ela sorriu e mostrou-me um que era simplesmente fantástico! Já que Léo não gostava de decote, roupa curta, esse era perfeito! Decotado e com muita transparência.
Fui ao vestiário para experimenta-lo, ficou perfeito!
- Parece que foi feito sob medida para a senhora! Também, um corpo desse!
- Obrigada! Vou levá-lo.
Terminei de me vestir e saí em direção ao caixa. Peguei minha bolsa, tirei o cartão de crédito e dei a funcionária.
- Não, eu irei pagar. - Léo falou aproximando-se.
A loira chiclete pegou meu cartão para devolver, mas antes teve que matar sua curiosidade para saber meu nome.
- Sara Martínez? - Ela me olhou confusa e em seguida para Léo.
- Andréa, devolva a ela, sem perguntas por favor. - Ele mostrou-se incomodado.
Fiquei olhando umas abotoaduras e uma chamou-me a atenção.
- Léo! - Chamei-o
Ele virou-se e veio ao meu encontro.
- Olha que linda! Combina com meu vestido.
Vi a carranca que ele estava se transformar em breve sorriso.
- Pegue-a para mim! - Pediu à vendedora.
Ele deixou-me observando as outras peças e voltou aonde estava. Ouvi a barata descascada falar:
- Por que ela te chama de Léo? Está na casa da sua família e ...
- Moça, a senhora quer ver mais outra coisa?
Merda! A vendedora me impediu de ouvir o restante da pergunta.
- Não obrigada!
Estava na cara que os dois já tinham sido amantes, ela parecia enciumada e ele incomodado com a enxurrada de perguntas que estava recebendo.
Sem pensar, eu encaminhei até ele que parou imediatamente de falar.
- Vamos amor? - chamei-o abraçando.
- Para sexo casual você está bem romântica! - Ela não perdeu a oportunidade de me alfinetar.
- É a nossa deixa para quando queremos transar imediatamente!
Ele olhava-me surpreso, e deu um leve sorriso.
- Vamos amor... - Ele entrou no jogo, malicioso todo.
Eu o abracei e dei um selinho nos seus lábios, bastou esse simples gesto para nossos corpos reacenderem.
Eu o olhava com desejo, e ele obviamente não ficou atrás, tinha esquecido onde estávamos até que a gralha acabou nosso encantamento.
- Alejandra já sabe disso?
Olhei para a oxigenada, que estava com sorriso triunfal nos lábios debochados.
- Ela espera a vez dela, eu por exemplo vou aproveitar a minha ao invés de está perdendo tempo numa loja de quinta! - Vi o sorriso da bruxa de desfazer aos poucos. - Querida que mal gosto você tem! Consegui com muita dificuldade escolher um vestido, quem nem é lá grandes coisas!
Peguei minha sacola e saí abraçada com Léo, sob os olhos de inveja e raiva da dona da loja.
Continua amanhã
Uau... perfeito
ResponderExcluirkkkkkkk
ResponderExcluirperfeito
ResponderExcluirUauuu
ResponderExcluirUauuuu
ResponderExcluir😍😍😍😍
ResponderExcluir😏😏
ResponderExcluirAdorei kk
ResponderExcluirFicando cada vez mais interessante
ResponderExcluirUauu perfeito
ResponderExcluirMeu Deus oq isso não vejo a hora de ler mais
ResponderExcluir🔥🔥🔥🔥
ResponderExcluirPerfeito,essa e das minhas to amando esse conto😍
ResponderExcluir😁😁😁😁
ResponderExcluirAdorei
ResponderExcluirAh menina vc é de mais💖💖💖
ResponderExcluirEstou adorando
ResponderExcluirEssa tem personalidade
ResponderExcluirPresciso achar o cap 11 12 13 ��
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