Conto Erótico - Prisioneira do Trafico - Capítulos 05, 06 e 07
Prisioneira do Tráfico
Capítulo 5
O dia estava amanhecendo quando vi os primeiros raios de sol entrar pela janela do avião, abri os olhos lentamente, minha cabeça doía bastante. Talvez fosse tantas emoções, não sei quanto tempo dormi, mas pelo visto tinha sido bastante, pois meus olhos estavam inchados.
A primeira visão que tive não foi muito boa, Roberto sentado a minha frente com aquela cara de tarado dele. Ignorei-o e olhei pela janela, o mar profundamente azul, com alguns tons esverdeados. Estávamos no meio do oceano, aquela paisagem me dava uma paz muita paz, embora eu sentisse os olhos de um predador em cima de mim.
- Dá pra parar de querer me comer com os olhos? - Minha voz saiu rouca.
- Com essa voz rouca... quase impossível.
Suspirei chateada. Continuei olhando pela janela.
- Onde nós estamos?
- Já estamos quase chegando, já, já você saberá!
Idiota! Como eu odiava esse homem, como eu odiava o que a vida tinha me preparado.
Continuamos em silêncio, pouco tempo depois o piloto anunciou que estávamos chegando ao nosso destino. Coloquei o cinto e voltei a olhar pela janela. De repente surgiu uma mansão belíssima, digna de dos filmes de Hollywood. O chefão da máfia devia ser muito rico, o que Diogo tinha aprontado com aquela gente?
Senti meu corpo arrepia-se, o que será que me esperava?
A área da mansão era gigantesca, tinha até pista de pouso, pousamos na propriedade, agora sim o medo entrou no meu corpo, mas eu não podia fraquejar na frente dele.
- Vamos belezura? - Ele sorria torto.
Levantei-me e o segui, um carro preto nos aguardava próximo a aeronave. Ele abriu a porta e eu entrei na parte de trás e ele foi na frente ao lado do motorista. Seguimos em silêncio, eu observava o trajeto, era muito arborizado, as árvores todas muito bem cuidadas, subimos uma pequena ladeira de onde pude ver o mar lindo de frente para casa!
Paramos em frente à residência, Roberto ia me ajudar a sair do carro, mas antes que ele o fizesse eu saí primeiro. E fiquei olhando a piscina bem próxima à praia.
Meu Deus! Essa imagem é muito surreal! Não fazia ideia de onde eu estava, mas pelo calor e pela cor do mar, parecia ainda ser na América! Em algum lugar da nossa gigantesca América.
- Gostou da vista boneca? - Roberto falava irônico.
- Pelo menos é uma prisão magnífica! - Respondi sarcástica.
- Vamos conhecer a mansão.
Eu o acompanhei, entramos pela porta gigantesca de vidro, uma senhora morena, muito semelhante as mexicanas veio nos receber, ela aparentava ter uns cinquenta anos e era bem rechonchuda, será que estou no México?
- Seja bem vinda garota! - Ela falou em espanhol.
- Muita obrigada senhora! - Respondi em espanhol.
- Você sabe falar espanhol? - Roberto perguntou.
- Fui casada com um espanhol, esqueceu?
Ele me olhou se sentindo o maior idiota do mundo, o que não era uma mentira.
- Maria, nada de falar com a moça até o patrão chegar! Ordens dele!
- Tudo bem, que moça linda dos cabelos de fogo... que diferente! - Ela me olhava admirada.
- Eu também achei Maria! Muito linda.
Eu os olhava sem graça, tive a impressão que todos ali me conheciam de certo modo, não sei explicar, era algo estranho.
- Venha tomar café garota. - Maria me convidou, só então percebi que não tinha comido nada.
- Vá com ela e se alimente bem. O patrão não gosta de mulher fraca. - Dirigiu-se a Maria e falou: - Bico calado em Maria.
Esperei que Roberto saísse e perguntei:
- Ele é sempre "gentil" assim?
- Geralmente sim, mas quando é um pedido pessoal do patrão ele fica ainda pior.
Pedido pessoal? Eu não passava de uma prisioneira!
- Fiz um café especial para a senhorita! Tudo típico do Brasil! - Ela falava sorridente enquanto saímos da sala e caminhávamos para a sala de jantar, que tinha lugar para mais de vinte pessoas.
- Eu prefiro tomar na cozinha mesmo.
- O patrão não vai gostar!
- Mas o que tem demais tomar um café na cozinha?
Ela pensou um pouco e concordou. As paredes de vidro davam acesso a piscina da mansão, a vista era incrível.
A cozinha era um sonho de qualquer dona de casa, era imensa, como a casa toda e toda clean. Os aparelhos eram de última geração. Quando morava com Diego, nossa cozinha era muito bem equipada, mas nada se comparava ao luxo daquele local.
Sentei-me e Maria começou a colocar a mesa, era coisa demais, um banquete.
- Olha eu não quero ficar gorda! Meu café da manhã não passa de um café com leite, uma tapioca com ovo, e uma fruta. Se eu comer um terço do que tem nessa mesa eu vou ficar sem comer o dia inteiro.
- Seu corpo é muito bonito, mas se engordar mais um pouco, ficará perfeita!
Sorri do jeito dela, que senhora agradável! O que ela fazia perdida no meio de tantos bandidos.
- Você gosta de trabalhar aqui?
- Sim, muito! Aqui é meu lar! - Fiquei surpresa com a revelação dela.
Servi-me de uma xícara de café com leite e um pão caseiro com linguiça que parecia uma delícia. Como em silêncio, apenas observando aquela cozinha linda. Maria encostada no balcão da cozinha apenas me admirava, parecia que eu era uma popstar.
- Maria o que você sabe ao meu respeito?
A mulher murchou o sorriso e ficou sem graça. Merda! Fui muito direta ao ponto.
- Eu não sei nada moça bonita!
Claro que ela não ia falar, ainda mais com a minha sutileza! Você é muito burra Sara!
Minutos depois, Roberto veio me buscar, com aquela cara de maníaco novamente.
- Vamos Sara! Maria, ela vai fazer todas as refeições no quarto dela até o patrão chegar!
Maria concordou, agora sim, uma prisioneira de verdade.
- Obrigada pelo café Maria!
Despedi-me e fui atrás daquele nojento. Chegamos na sala e subimos as escadas para o próximo andar. A casa era toda branca com alguns detalhes em bege, tudo de muito bom gosto. Quem quer que fosse o dono, ele era muito sofisticado.
Fomos para o lado oeste da casa, onde tinha uma pequena sala com sofá marrom, um carpete branco e uma televisão enorme. Gostei do local, era bem acolhedor, não percebi que tinha parado para olhar até o ogro gritar.
- Não tenho o dia todo para esperar você!
- Já vai gentileza! Estou indo!
Bufei e segui o corredor. Antes de chegar ao final ele me mostrou uma porta ao lado direito.
- Esse é seu quarto! Esse no final do corredor é o do patrão! Nunca vá lá, ele odeia quem entra nele, por qualquer desculpa que seja!
- Com certeza ficarei tentada em ir ver o "matadouro"! Me poupe!
- Ele nunca leva as putas para o quarto dele, aliás elas nunca vem aqui!
- Que honra! - Revirei os olhos.
- Até segunda ordem, não desfaça suas malas, ele com certeza vai levá-la para algum apartamento, as amantes dele sempre o aguardam cada qual em seu apartamento.
- Que organização! Já posso entrar?
- Olha menina, eu nem devia lhe dizer isso. - Ele deu um suspiro. - Mas como eu não quero ver esse corpo lindo já marcado, vou lhe dá um conselho, não responda ao patrão, ele é um homem bom, mas tem a paciência curta!
- Sinto que nos daremos bem então!
Ele abriu a porta, e eu pude vislumbrar o quarto lindo que eu ia ocupar.
- Gostou?
- Nada mal!
Ele sorriu!
- Você vai ficar trancada até o patrão chegar.
- E quando ele chega? - Senti um frio na minha coluna.
- Toda sexta-feira, amanhã à noite ele estará aqui. Então aproveite para descansar e se cuidar, porque o patrão vai chegar com uma sede danada pelo novo brinquedinho dele. - Ele ria malicioso.
- Brinquedinho se fosse a senhora sua mãe! - Quis irritá-lo, mas ele apenas deu uma gargalhada sonora.
- Queria ser um mosquito para ver o que ele vai fazer com você, principalmente quando começasse com sua teimosia.
- Pode ter certeza que eu o esmagaria, como faço com os insetos.
Ele não disse mais nada, apenas saiu e trancou a porta. Puder respirar melhor, observei melhor a suíte, ela era pintada de lilás bem claro, eu amo essa tonalidade, no meio do quarto uma cama enorme, me deu calafrios de pensar o que aconteceria nela, tinha um frigobar próximo ao lado da mesma, uma penteadeira com um espelho para maquiagem e uma mesa para com dois lugares compunha meu cárcere.
Fiquei olhando os quadros pendurados pelas paredes, pintura barroca que tanto amo, fui até a varanda, ela tinha vista para piscina e para a praia. O dia estava lindo, ótimo para dar um mergulho no mar, fazia tanto tempo que eu não tomava banho no mar, desde que tinha me separado do Diogo...
Olhei para porta do banheiro e resolvi tomar banho, e tirar todo o cansaço e o grude da viagem.
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Dormi o dia inteiro, estava exausta, só acordei para fazer as refeições. No outro dia, Roberto me acordou dizendo que eu devia me preparar, me produzir bem sexy, pois o "patrão" chegaria hoje.
Senti um nojo horrível, mas ali estava eu...
Olhando-me no espelho, lingerie preta, sapato alto, cabelo devidamente arrumado, maquiagem pronta, batom vermelho, vestido vermelho...
Apesar de externamente eu ter gostado da visão, eu me achei um lixo por dentro. Aquela capa de autoconfiança estava ficando fraca, fiquei apavorada de pensar que daqui a algumas horas outro homem tocaria meu corpo, um estranho... senti vontade de chorar de vomitar, mas eu tenho que ser forte, não daria esse gostinho a ele.
Ouvi as batidas na porta, inspirei e espirei várias vezes tentando colocar a cabeça no lugar, e agir mais friamente possível. O batido na porta era intenso.
- Já vai! - Respondi.
Fui abrir e para minha surpresa era Roberto, ele ficou boquiaberto ao me ver, seus olhos percorriam todo meu corpo em sinal evidente de excitação. Eca!
- Limpe o canto da sua boca! - Falei mal-humorada.
- Preferiria babar em outro lugar. - Ele continuava com aquela cara nojenta dele. Eu o empurrei para sair.
- Que nojo!
- Venha o patrão já está te aguardando.
Ele foi na frente e eu atrás, tão feliz como uma condenada à forca. Antes que chegássemos ao final do corredor, ele me alertou.
- Finja! Seja uma boa garota! Quando eu for muito rico, eu compro você!
- Que consolo! - Revirei os olhos.
Cheguei no topo da escada e vi um homem parado me esperando, quase caio quando o vi ....
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Capítulo 6
Fiquei parada no topo da escada, minhas pernas travaram olhando o homem que me esperava no final da escada.
Era um homem muito bonito e sexy, bem mais que eu imaginei, pelo menos não seria de todo ruim. Mas ele não precisava ser tão espetacular daquele jeito! Recuperei a respiração e desci as escadas vagarosamente, tentava não olhar nos olhos deles, mas sentia minhas bochechas queimarem com seu olhar.
Ele era bem jovem, parecia ter na faixa de trinta anos ou um pouco mais, era bem cuidado, moreno bronzeado, cabelos e olhos escuros, bem alto, o cara era um "armário" de forte!
Agora entendi as piadas do filha da puta do Roberto, mas se ele estava pensando que eu ia me entregar, ele estava completamente enganado, mas eu não ia me entregar mesmo.
Meu ex-marido também era um homem muito bonito, até mais bonito que esse traficante quando eu o conheci. Mas o que eu pude aprender com o tempo, é que beleza e caráter são coisas bem diferentes.
Ao lembrar de Diogo senti todo meu corpo enrijecer. O estranho parece que percebeu minha mudança e sorriu levemente, ele era ainda mais lindo quando sorria.
Cheguei no final da escada e ele veio ao meu encontro e me pegou pela mão, o toque dele com o meu corpo fez a minha pele toda se arrepiar. "Que merda é essa? Só pode ser falta mesmo!"
Controlei-me, ele deu um beijo suave na minha mão, o filha da mãe era galanteador.
- Buenas noches hermosa mujer! - Ele fazia questão de me cumprimentar em espanhol, sua voz era rouca e sexy.
- Boa noite! - Respondi em português mesmo, não ia entrar nesse joguinho. Não posso esquecer que ele é um bandido e me separou da minha filha.
- Aceita uma bebida? - Falou em português, com sotaque extremamente sexy.
- Sim, preciso! - Ele sorriu e me levou em direção ao bar próximo ao sofá.
Sentei-me num banco alto, e tentei equilibrar para não mostrar mais que eu deveria.
- O que gostaria de beber?
- Um uísque! - Ele arqueou a sobrancelha. - Duplo. - Completei, eu tinha que beber algo forte para poder me dar coragem para fazer o que seria preciso.
- Gosta de bebidas fortes? - Ele perguntou enquanto nos servia
- Só quando é para tomar coragem!
Ele sorriu! Desgraçado não sorria! As coisas ficam mais difíceis.
- Eu pareço um monstro? - Ele me perguntou entregando-me a bebida.
- Nem tudo que parece é! - Peguei o copo e tomei uma dose, a bebida desceu rasgando, desde que me separei não tinha mais bebido. Fiz uma careca nada bonita.
- Já me disseram que você é malcriada!
Ele sentou no banco a minha frente, e deu um gole na sua bebida. Tentei não olhar para aquele traficante tão gostoso.
- Fale-me um pouco sobre você! - Ele quis começar uma conversa amigável.
- Deve saber bem mais de mim que eu mesma! Deve está tudo nos relatórios que os seus capangas fizeram sobre mim.
Ele riu, e percebeu que eu não ia baixar a guarda tão cedo.
- Então vamos tentar fazer diferente. - Não estava entendendo o que ele queria fazer. - Muito prazer, eu me chamo Fernando Leonardo!
Caraca que nome grande! Dei um leve sorriso.
- É, minha mãe gostava de uns artistas, e acabou colocando o nome de um deles e o meu pai o outro.
- E como te chamam?
- Aqui em casa de Léo! Você pode me chamar assim também! E o seu?
- Sara, Sara Williams! - Não disse meu sobrenome de casada, na verdade eu o escondia o máximo que possível.
Ele me olhou suspeito, mas resolveu não perguntar porque.
- Lindo nome! Seu sobrenome é inglês?
- Sim, herdei do meu pai.
- Assim como esses cabelos ruivos e os olhos claros? - Ele me olhava intensamente, aquilo mexeu comigo, mais que eu gostaria! Concentre-se Sara!
- Sim. - Limitei-me a dizer.
- Você é casada Sara?
- Viúva! Graças à Deus!
Levantei a mão para o céu e ele não resistiu e sorriu.
- Parece que você não se dava bem com seu marido.
- Antes de nos separarmos de vez a nossa relação já não era boa, mas agora eu mesma poderia matá-lo com as minhas próprias mãos caso ele estivesse vivo!
Olhei dentro dos olhos dele e tomei o uísque todo de um vez.
- Você trabalha...
- Olha vamos parar com essa palhaçada! - A bebida me deu a coragem que eu queria.- Nós sabemos o que você quer! Mas antes que isso aconteça eu tenho algumas exigências para fazer!
Ele me olhava visivelmente admirado.
- Acho que você não está em condições de fazer exigências.
- Eu acho que estou sim, pelo que percebi você quer passar todos os bens que o meu marido deixou espalhado pelo mundo para o seu nome, e para isso precisa da minha assinatura! Então eu acho melhor você aceitar alguns termos sim, para tentarmos pelo menos conviver bem.
- Esperta! - Ele ficou ereto, cruzou os braços e disse: - Prossiga!
- Primeiro: Proteger minha filha de vocês e de outros traficantes! Essa é a regra principal!
- É mais de uma? - Ele sorriu surpreso
- Sim!
- Continue.
- Segundo: Não me vender ou me "ceder" para outros traficantes em forma de favor! Eu não sou um brinquedinho!
Ela me olhava perplexo!
- Não participo de orgias, nem ménage à trois ou qualquer coisa do tipo! E também não quero que me beije na boca.
- A última regra é impossível cumprir, desde que desceu eu venho resistindo em não beijar esses lábios tentadores.
Puta merda! Senti que fiquei da cor do meu vestido!
- E é bem fácil cumprir suas regras, desde que você cumpra as minhas.
Eu o olhei, senti medo desde que o vi pela primeira vez.
- E quais seriam suas regras?
- Primeiro: se você se fazer de "boneca" na cama, eu mando matar alguém da sua família, e mando filmar tudo ao vivo para você ver! - Ele falava como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. Agora ele começava a mostrar o monstro que era.
- Segundo: se transar mais ou menos - Revirou os olhos com desdém e balançou os braços. - Terei que vendê-la para algum traficante muito rico, pode apostar que muitos não terão a paciência que eu estou tendo. E não me interessa uma mulher sem graça! Para mim, a mulher tem que ser quente! E as brasileiras nunca decepcionam.
- Terceiro: Se me convencer na cama, se for uma boa menina, bem gostosa e fizer tudo o que eu quero... eu aceito todas as suas condições.
Covarde, filho de uma égua parideira! Eu peguei o seu copo de uísque e virei! Ele sorriu.
- Eu não gosto de mulheres bêbadas!
- Eu não gosto de você e estou aqui! Preste a ser devorada de todas as maneiras por você!
- Controle sua língua!
- Ah você quer mesmo que eu controle?
Ele percebeu minhas palavras dúbias e me puxou de uma só vez para o colo dele.
Puxou meus cabelos pela nuca e forçou um beijo, quis reagir, mas lembrei-me das palavras dele, e aos poucos eu fui cedendo.
Sua língua procurava a minha com urgência, varria minha boca com pressa e desejo, eu já estava quase sem ar quando ele soltou meus lábios.
- O beijo é bom!
- Estou cumprindo o trato!
- Você sempre tem uma resposta para tudo?
- Aprendi com a convivência com gente como você.
Saí do colo dele, mas ele ficou em pé muito rápido e puxou para ele novamente, agora ele estava bem bravo.
Segurava meus cabelos com força e com a outra passeava por todo meu corpo, eu queria sentir raiva, repulsa ou ódio mas o que eu sentia mesmo era muito tesão pela aquele homem tão experiente e gostoso que estava me atacando como se eu fosse a mulher mais gostosa do mundo.
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Capítulo 7
As mãos dele adentravam no meu vestido e pegaram meus seios, passeavam, excitando-me, enquanto sua boca estava grudada na minha, tirando praticamente todo meu fôlego.
- Vá com calma... - Consegui empurra-lo, ele quis me atacar mas conteve-se. Tentava controlar minha respiração e os meus pensamentos.
Puta merda! O que foi isso? Eu estou completamente excitada por um cara que me chantageia, me deixa presa na sua casa e em retribuição eu estou completamente excitada por ele? Não! Isso não está certo!
Lembrei-me dos termos dele... eu tinha que ser convincente... Droga! Estou tão confusa.
- Acho melhor a gente jantar. Eu quero você alimentada e lúcida!
Ele se recompôs rapidamente enquanto eu estava tentando me controlar por dentro. Ele me segurou pela mão, senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo, mas me controlei.
Chegamos na sala de jantar gigantesca,devidamente posta para duas pessoas. Ele puxou a cadeira, eu sentei no lado direito e ele na cabeceira.
Maria apareceu devidamente uniformizada, com sorriso acolhedor nos lábios.
- O que foi Maria? - Leo falou em espanhol.
- A moça é linda! Esses cabelos diferentes! Gostei dela. - Respondeu para o patrão, que não falou nada.
Ela tinha escolhido todo cardápio de comidas tipicamente mexicanas, embora saborosa estava muito apimentada.
- Não gostou?
- Gostei, não estou muito acostumada com pimenta.
- Seu marido gostava bastante. - Vi que imediatamente ele se arrependeu do comentário.
- Você o conhecia bastante não é?
- Mais ou menos, sempre tivemos interesses incomum.
- Você como ele, se esconde atrás de uma capa de CEO?
Ele sorriu sem graça.
- Foi isso que ele disse que era?
- Sim, quando descobri já era tarde.
- Onde vocês se conheceram? - Impressão minha ou ele parecia um pouco incomodado.
- Eu não gosto de falar sobre ele, na verdade desde que nos separamos há mais de três anos, eu evito o máximo possível de falar sobre o meu passado.
Ele me olhou enigmático.
- Vocês tem uma filha...
- Ele me deixou criá-la ... - Parei de falar, não era da conta dele.
- Continue.
- Deve estar no seu relatório! - limitei a dizer
Ele afastou o prato irritado.
- Estou tentando ter uma boa conversa com você.
- Nada relacionado ao meu ex pode ser uma boa conversa! Olha onde o meu envolvimento com ele me trouxe! - Sorri irônica. - A única coisa boa que restou foi a minha filha, e mesmo assim não... - Calei-me novamente, as lembranças ainda me machucavam.
- Ele sempre foi um idiota, agora então tenho completa certeza, deixando uma mulher como você viver sem muito conforto, junto com a filha, e ele sendo milionário.
- Digamos que ele não teve muitas alternativas e pelo menos agiu como homem uma única vez quando permitiu que eu seguisse minha vida! - Ele me olhava sério. - Estranho não é? Em pleno século vinte um, uma mulher ter que pedir permissão para seguir a vida longe do marido! Pois é, mas eu tive que pedir permissão depois de ... - Não ia detalhar minha dor com ele.
- Eu não deixaria. - Ele me olhou sério.
- Digamos ele não tinha muitas alternativas.
- Eu nunca casei, porque para mim casamento é um laço eterno, ainda mais quando se tem filhos, eu não deixaria ninguém encostar no que é meu!
- Ele nunca deixou, fazia parte do trato, poderia ir embora, viver com a minha filha, mas sem me relacionar com ninguém! Está satisfeito? É isso que você queria saber? - Falei irritada.
- Durante três anos você não se relacionou com ninguém? Nem com ele? - Seu olhar era perplexo.
- Não, ou era com ele ou com ninguém! A segunda alternativa com certeza era a melhor escolha.
- O que ele fez que te machucou tanto? - Ele foi direto ao ponto e me olhava como se realmente se interessasse de verdade.
Suspirei, sabia que aquela história era meu ponto fraco e eu não sabia falar dela sem disfarçar.
- Eu já falei que não gosto de falar sobre ele, se continuar eu não conseguirei cumprir suas regras, e não quero ser vendida para nenhum traficante.
- Posso fazer só mais um pergunta? Prometo que não tocarei mais no assunto hoje.
- Pode! Você é sempre indiscreto?
- Gosto de saber com quem estou me relacionando. Roberto já deve ter lhe dito que tenho algumas amantes.
- Sim. - Aquela informação que antes me acalmava, agora me deixava estranhamente incomodada.
- Diogo foi seu único homem?
A pergunta me deixou muito constrangida, senti minhas bochechas corarem. Eu apenas assenti com a cabeça.
- Eu preciso tomar algo forte! - Ele anunciou, levantou-se e foi para a sala de estar.
Qual é a desse cara? Parece que ele não é muito normal. Eu permaneci sentada à mesa. Puta que pariu! Eu to muito ferrada! Esse é mais louco que Diogo!
Maria surgiu com a sobremesa. Ficou sem graça quando não viu o patrão.
- Já vou me retirar e terão a casa somente para vocês dois. - Senti meu rosto ficar corado novamente. - Tenha paciência com ele, Léo embora não pareça é um bom menino! Ele nunca trouxe nenhuma mulher para cá.
- Talvez ele não tivesse alternativa! - Sabia que não era somente sexo que ele queria, tinha muito dinheiro envolvido.
- Ele sempre tem alternativa! - Ela sorriu. - Vá lá com ele.
Servi duas taças de mousse de chocolate e fui ao encontro dele, que estava sentado no banco do bar, com um copo de uísque na mão olhando para a parede de vidro que dava para a piscina.
- Eu trouxe as sobremesas, já que me deixou plantada na mesa sozinha.
Vi que ele deu um leve sorriso, mas não virou-se para me olhar. O que diabos eu tinha feito? Ele parecia estar chateado.
Coloquei sua taça no balcão, sentei no banco próximo ao dele, peguei minha sobremesa e comecei a comê-la em silêncio, precisava daquele doce, o clima estava bem tenso.
Ele passou alguns minutos apenas bebendo e olhando para piscina, senti-me desconfortável, será que ele queria me afogar nela?
- Você ainda quer beber?
Ele se virou para mim, seu olhar encontrou o meu e ficamos nos encarando por alguns segundos.
- Você disse que não gosta de mulheres bêbadas.
Ele sorriu novamente.
- Posso comer seu doce?
- Não me parece que você goste muito de doces com um corpo sarado e gostoso desses...
- Eu gosto muito, apenas evito, mas quando eu estou nervosa, eu ...
- Você está nervosa? - Ele me encarava como se quisesse atravessar minha alma, ele era muito intenso. - Eu não vou violentar você Sara, eu nunca violentei mulher alguma.
Merda! Pela primeira vez não encontrei resposta para revidar, até que...
- Nem se eu me dizer de "boneca"? Palavras suas. - Ele sorriu.
- Nunca aconteceu, mas sempre tem uma primeira vez.
- Aí você mataria alguém que eu amo? Ou me venderia? Confundi a punição!
- Que tal a gente testar se você vai gostar? Ou se eu irei gostar?
Antes que eu pudesse responder ele se levantou, abriu minhas pernas e se acomodou no meio delas, puxou meus cabelos novamente e beijou-me com ardor, sua boca era faminta e urgente.
Enquanto ele me beijava, uma mão segurava forte meu cabelo e a outra acariciava meus seios, ele me apertou ainda mais de encontro à ele e eu pude sentir sua ereção, e era bem volumoso.
Ele me agachou na sua cintura e me levou para o sofá, sem tirar seus lábios dos meus, deitou-me sobre o móvel e pressionou seu corpo forte e viril sobre o meu, lutava contra mim mesma para não soltar um gemido de prazer.
Pelo decote do vestido, ele tirou os dois seios para fora e tirou os lábios dos meus e foi beijando meu pescoço até chegar nos meus seios. Ele os sugou com sofreguidão, dessa vez eu não pude conter o gemido. Ele sorriu de satisfação.
Oh merda! Ou os anos sem sexo tinham me enlouquecido, ou aquele homem era gostoso demais para que eu resistisse, ou simplesmente eram os dois... a fome e a vontade de comer...
Léo puxou meu vestido de uma só vez e levantou-se um pouco, e ficou contemplando meu corpo apenas vestido de uma minúscula calcinha preta. Seus olhos estavam repleto de desejo e pela calça dava para perceber seu membro duro como Rocha.
- Gostosa demais... vou provar você todinha delícia...
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele rasgou minha calcinha como um animal no cio e abocanhou minha boceta que já estava encharcada de desejo, não me contive e soltou soltei outro gemido.
Ele pincelava meu clitóris com a sua língua e me metia um dedo na minha intimidade, fazendo-me revirar os olhos.
Em seguida ele introduziu mais um e continuou a trabalhar com a sua língua habilidosa e irresistível. Meu corpo já dava sinais claro de prazer, me retorci naquela boca e naqueles dedos que estavam me levando à loucura...
- Goza gostosa! Goza para mim! Eu sou teu macho agora!
E movimentava-se com maestria nas minhas partes íntimas. O gozo veio quente e avassalador, c@r@lho! Eu parecia uma gata no cio.
- Ahhhh! - Eu estava completamente entregue naquela foda.
Ele levantou-se com sorriso convencido no rosto e em poucos segundos ele estava completamente nu na minha frente! E o que eu podia falar daquele pau... era com certeza maior que do meu ex, era inevitável não compará-los.
Quis dar o mesmo prazer que ele tinha me dado e cai de boca naquele membro grande e duro na minha frente, ele jogou a cabeça para trás e urrou, coloquei o máximo que pude na minha boca, e fazia movimentos rápidos levando-o à loucura.
Joguei-o deitado no sofá, e pude contemplar toda sua beleza nu, o filho da mãe era gato e gostoso pra caraca! Se eu ia ser escrava sexual dele, eu bem que poderia me aproveitar também e gozar naquele homem gostoso.
Suguei-o o máximo que pude, ele segurava nos meus cabelos enlouquecido.
- Ruiva dos infernos, assim você me fode!
Ele delirava de prazer.
- Para! Eu não vou aguentar muito tempo assim... e eu quero muito foder você todinha!
Com um movimento brusco, ele nos inverteu de posição e deitou-se sobre mim, e ficou brincando com a sua glande na minha entrada, ela era robusta, e eu já estava queimando de prazer.
- Tá prontinha para mim safada! Eu vou comer você...
- Fode... - O que está acontecendo comigo? Eu parecia uma prostituta.
Ele entrou forte e de uma só vez, abarrancando um grito da minha garganta. Puta merda! Doeu.
- Machuquei você? - Ele perguntava movimentando forte dentro de mim e me beijando, sinceramente eu já tinha esquecido da dor e estava adorando aquelas estocadas dele.
- Continue...
Foi tudo que pude dizer e ele me preenchia com a sua rola grande! O que é isso? Eu rebolava embaixo dele, enquanto ele socava sem parar me levando à loucura em pouco tempo.
Atraquei na costa dele quando senti que o orgasmo vinha forte e avassalador, eu estava completamente entregue naquela transa.
- Isso, goza gostoso! - ele aumentou o ritmo e merda! Eu não consegui conter o grito quando gozei naquele traficante gostoso.
Ele sorria glorioso, como se tivesse ganhado um prêmio.
- Agora é a minha vez!
Colocou-me de quatro no sofá, agarrou meu cabelo e entrou fundo e forte em mim, chupando meu pescoço e a minha Costa até ficar totalmente inclinado e bater no meu bumbum com força!
- Não reprima, gemi para mim gostosa!
Parecia que ele adivinhava meus pensamentos, o sexo era selvagem e eloquente, senti meu corpo se contorcer de tesão, anunciando outro gozo, ele apertou meu pescoço contra o sofá e aumentou as estocadas, pensei que ele fosse me rasgar ao meio, gozamos como dois animais selvagens sedentos um pelo outro...
••••••••••
A noite quente Continua amanhã nos próximos capítulos!
Capítulo 5
O dia estava amanhecendo quando vi os primeiros raios de sol entrar pela janela do avião, abri os olhos lentamente, minha cabeça doía bastante. Talvez fosse tantas emoções, não sei quanto tempo dormi, mas pelo visto tinha sido bastante, pois meus olhos estavam inchados.
A primeira visão que tive não foi muito boa, Roberto sentado a minha frente com aquela cara de tarado dele. Ignorei-o e olhei pela janela, o mar profundamente azul, com alguns tons esverdeados. Estávamos no meio do oceano, aquela paisagem me dava uma paz muita paz, embora eu sentisse os olhos de um predador em cima de mim.
- Dá pra parar de querer me comer com os olhos? - Minha voz saiu rouca.
- Com essa voz rouca... quase impossível.
Suspirei chateada. Continuei olhando pela janela.
- Onde nós estamos?
- Já estamos quase chegando, já, já você saberá!
Idiota! Como eu odiava esse homem, como eu odiava o que a vida tinha me preparado.
Continuamos em silêncio, pouco tempo depois o piloto anunciou que estávamos chegando ao nosso destino. Coloquei o cinto e voltei a olhar pela janela. De repente surgiu uma mansão belíssima, digna de dos filmes de Hollywood. O chefão da máfia devia ser muito rico, o que Diogo tinha aprontado com aquela gente?
Senti meu corpo arrepia-se, o que será que me esperava?
A área da mansão era gigantesca, tinha até pista de pouso, pousamos na propriedade, agora sim o medo entrou no meu corpo, mas eu não podia fraquejar na frente dele.
- Vamos belezura? - Ele sorria torto.
Levantei-me e o segui, um carro preto nos aguardava próximo a aeronave. Ele abriu a porta e eu entrei na parte de trás e ele foi na frente ao lado do motorista. Seguimos em silêncio, eu observava o trajeto, era muito arborizado, as árvores todas muito bem cuidadas, subimos uma pequena ladeira de onde pude ver o mar lindo de frente para casa!
Paramos em frente à residência, Roberto ia me ajudar a sair do carro, mas antes que ele o fizesse eu saí primeiro. E fiquei olhando a piscina bem próxima à praia.
Meu Deus! Essa imagem é muito surreal! Não fazia ideia de onde eu estava, mas pelo calor e pela cor do mar, parecia ainda ser na América! Em algum lugar da nossa gigantesca América.
- Gostou da vista boneca? - Roberto falava irônico.
- Pelo menos é uma prisão magnífica! - Respondi sarcástica.
- Vamos conhecer a mansão.
Eu o acompanhei, entramos pela porta gigantesca de vidro, uma senhora morena, muito semelhante as mexicanas veio nos receber, ela aparentava ter uns cinquenta anos e era bem rechonchuda, será que estou no México?
- Seja bem vinda garota! - Ela falou em espanhol.
- Muita obrigada senhora! - Respondi em espanhol.
- Você sabe falar espanhol? - Roberto perguntou.
- Fui casada com um espanhol, esqueceu?
Ele me olhou se sentindo o maior idiota do mundo, o que não era uma mentira.
- Maria, nada de falar com a moça até o patrão chegar! Ordens dele!
- Tudo bem, que moça linda dos cabelos de fogo... que diferente! - Ela me olhava admirada.
- Eu também achei Maria! Muito linda.
Eu os olhava sem graça, tive a impressão que todos ali me conheciam de certo modo, não sei explicar, era algo estranho.
- Venha tomar café garota. - Maria me convidou, só então percebi que não tinha comido nada.
- Vá com ela e se alimente bem. O patrão não gosta de mulher fraca. - Dirigiu-se a Maria e falou: - Bico calado em Maria.
Esperei que Roberto saísse e perguntei:
- Ele é sempre "gentil" assim?
- Geralmente sim, mas quando é um pedido pessoal do patrão ele fica ainda pior.
Pedido pessoal? Eu não passava de uma prisioneira!
- Fiz um café especial para a senhorita! Tudo típico do Brasil! - Ela falava sorridente enquanto saímos da sala e caminhávamos para a sala de jantar, que tinha lugar para mais de vinte pessoas.
- Eu prefiro tomar na cozinha mesmo.
- O patrão não vai gostar!
- Mas o que tem demais tomar um café na cozinha?
Ela pensou um pouco e concordou. As paredes de vidro davam acesso a piscina da mansão, a vista era incrível.
A cozinha era um sonho de qualquer dona de casa, era imensa, como a casa toda e toda clean. Os aparelhos eram de última geração. Quando morava com Diego, nossa cozinha era muito bem equipada, mas nada se comparava ao luxo daquele local.
Sentei-me e Maria começou a colocar a mesa, era coisa demais, um banquete.
- Olha eu não quero ficar gorda! Meu café da manhã não passa de um café com leite, uma tapioca com ovo, e uma fruta. Se eu comer um terço do que tem nessa mesa eu vou ficar sem comer o dia inteiro.
- Seu corpo é muito bonito, mas se engordar mais um pouco, ficará perfeita!
Sorri do jeito dela, que senhora agradável! O que ela fazia perdida no meio de tantos bandidos.
- Você gosta de trabalhar aqui?
- Sim, muito! Aqui é meu lar! - Fiquei surpresa com a revelação dela.
Servi-me de uma xícara de café com leite e um pão caseiro com linguiça que parecia uma delícia. Como em silêncio, apenas observando aquela cozinha linda. Maria encostada no balcão da cozinha apenas me admirava, parecia que eu era uma popstar.
- Maria o que você sabe ao meu respeito?
A mulher murchou o sorriso e ficou sem graça. Merda! Fui muito direta ao ponto.
- Eu não sei nada moça bonita!
Claro que ela não ia falar, ainda mais com a minha sutileza! Você é muito burra Sara!
Minutos depois, Roberto veio me buscar, com aquela cara de maníaco novamente.
- Vamos Sara! Maria, ela vai fazer todas as refeições no quarto dela até o patrão chegar!
Maria concordou, agora sim, uma prisioneira de verdade.
- Obrigada pelo café Maria!
Despedi-me e fui atrás daquele nojento. Chegamos na sala e subimos as escadas para o próximo andar. A casa era toda branca com alguns detalhes em bege, tudo de muito bom gosto. Quem quer que fosse o dono, ele era muito sofisticado.
Fomos para o lado oeste da casa, onde tinha uma pequena sala com sofá marrom, um carpete branco e uma televisão enorme. Gostei do local, era bem acolhedor, não percebi que tinha parado para olhar até o ogro gritar.
- Não tenho o dia todo para esperar você!
- Já vai gentileza! Estou indo!
Bufei e segui o corredor. Antes de chegar ao final ele me mostrou uma porta ao lado direito.
- Esse é seu quarto! Esse no final do corredor é o do patrão! Nunca vá lá, ele odeia quem entra nele, por qualquer desculpa que seja!
- Com certeza ficarei tentada em ir ver o "matadouro"! Me poupe!
- Ele nunca leva as putas para o quarto dele, aliás elas nunca vem aqui!
- Que honra! - Revirei os olhos.
- Até segunda ordem, não desfaça suas malas, ele com certeza vai levá-la para algum apartamento, as amantes dele sempre o aguardam cada qual em seu apartamento.
- Que organização! Já posso entrar?
- Olha menina, eu nem devia lhe dizer isso. - Ele deu um suspiro. - Mas como eu não quero ver esse corpo lindo já marcado, vou lhe dá um conselho, não responda ao patrão, ele é um homem bom, mas tem a paciência curta!
- Sinto que nos daremos bem então!
Ele abriu a porta, e eu pude vislumbrar o quarto lindo que eu ia ocupar.
- Gostou?
- Nada mal!
Ele sorriu!
- Você vai ficar trancada até o patrão chegar.
- E quando ele chega? - Senti um frio na minha coluna.
- Toda sexta-feira, amanhã à noite ele estará aqui. Então aproveite para descansar e se cuidar, porque o patrão vai chegar com uma sede danada pelo novo brinquedinho dele. - Ele ria malicioso.
- Brinquedinho se fosse a senhora sua mãe! - Quis irritá-lo, mas ele apenas deu uma gargalhada sonora.
- Queria ser um mosquito para ver o que ele vai fazer com você, principalmente quando começasse com sua teimosia.
- Pode ter certeza que eu o esmagaria, como faço com os insetos.
Ele não disse mais nada, apenas saiu e trancou a porta. Puder respirar melhor, observei melhor a suíte, ela era pintada de lilás bem claro, eu amo essa tonalidade, no meio do quarto uma cama enorme, me deu calafrios de pensar o que aconteceria nela, tinha um frigobar próximo ao lado da mesma, uma penteadeira com um espelho para maquiagem e uma mesa para com dois lugares compunha meu cárcere.
Fiquei olhando os quadros pendurados pelas paredes, pintura barroca que tanto amo, fui até a varanda, ela tinha vista para piscina e para a praia. O dia estava lindo, ótimo para dar um mergulho no mar, fazia tanto tempo que eu não tomava banho no mar, desde que tinha me separado do Diogo...
Olhei para porta do banheiro e resolvi tomar banho, e tirar todo o cansaço e o grude da viagem.
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Dormi o dia inteiro, estava exausta, só acordei para fazer as refeições. No outro dia, Roberto me acordou dizendo que eu devia me preparar, me produzir bem sexy, pois o "patrão" chegaria hoje.
Senti um nojo horrível, mas ali estava eu...
Olhando-me no espelho, lingerie preta, sapato alto, cabelo devidamente arrumado, maquiagem pronta, batom vermelho, vestido vermelho...
Apesar de externamente eu ter gostado da visão, eu me achei um lixo por dentro. Aquela capa de autoconfiança estava ficando fraca, fiquei apavorada de pensar que daqui a algumas horas outro homem tocaria meu corpo, um estranho... senti vontade de chorar de vomitar, mas eu tenho que ser forte, não daria esse gostinho a ele.
Ouvi as batidas na porta, inspirei e espirei várias vezes tentando colocar a cabeça no lugar, e agir mais friamente possível. O batido na porta era intenso.
- Já vai! - Respondi.
Fui abrir e para minha surpresa era Roberto, ele ficou boquiaberto ao me ver, seus olhos percorriam todo meu corpo em sinal evidente de excitação. Eca!
- Limpe o canto da sua boca! - Falei mal-humorada.
- Preferiria babar em outro lugar. - Ele continuava com aquela cara nojenta dele. Eu o empurrei para sair.
- Que nojo!
- Venha o patrão já está te aguardando.
Ele foi na frente e eu atrás, tão feliz como uma condenada à forca. Antes que chegássemos ao final do corredor, ele me alertou.
- Finja! Seja uma boa garota! Quando eu for muito rico, eu compro você!
- Que consolo! - Revirei os olhos.
Cheguei no topo da escada e vi um homem parado me esperando, quase caio quando o vi ....
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Capítulo 6
Fiquei parada no topo da escada, minhas pernas travaram olhando o homem que me esperava no final da escada.
Era um homem muito bonito e sexy, bem mais que eu imaginei, pelo menos não seria de todo ruim. Mas ele não precisava ser tão espetacular daquele jeito! Recuperei a respiração e desci as escadas vagarosamente, tentava não olhar nos olhos deles, mas sentia minhas bochechas queimarem com seu olhar.
Ele era bem jovem, parecia ter na faixa de trinta anos ou um pouco mais, era bem cuidado, moreno bronzeado, cabelos e olhos escuros, bem alto, o cara era um "armário" de forte!
Agora entendi as piadas do filha da puta do Roberto, mas se ele estava pensando que eu ia me entregar, ele estava completamente enganado, mas eu não ia me entregar mesmo.
Meu ex-marido também era um homem muito bonito, até mais bonito que esse traficante quando eu o conheci. Mas o que eu pude aprender com o tempo, é que beleza e caráter são coisas bem diferentes.
Ao lembrar de Diogo senti todo meu corpo enrijecer. O estranho parece que percebeu minha mudança e sorriu levemente, ele era ainda mais lindo quando sorria.
Cheguei no final da escada e ele veio ao meu encontro e me pegou pela mão, o toque dele com o meu corpo fez a minha pele toda se arrepiar. "Que merda é essa? Só pode ser falta mesmo!"
Controlei-me, ele deu um beijo suave na minha mão, o filha da mãe era galanteador.
- Buenas noches hermosa mujer! - Ele fazia questão de me cumprimentar em espanhol, sua voz era rouca e sexy.
- Boa noite! - Respondi em português mesmo, não ia entrar nesse joguinho. Não posso esquecer que ele é um bandido e me separou da minha filha.
- Aceita uma bebida? - Falou em português, com sotaque extremamente sexy.
- Sim, preciso! - Ele sorriu e me levou em direção ao bar próximo ao sofá.
Sentei-me num banco alto, e tentei equilibrar para não mostrar mais que eu deveria.
- O que gostaria de beber?
- Um uísque! - Ele arqueou a sobrancelha. - Duplo. - Completei, eu tinha que beber algo forte para poder me dar coragem para fazer o que seria preciso.
- Gosta de bebidas fortes? - Ele perguntou enquanto nos servia
- Só quando é para tomar coragem!
Ele sorriu! Desgraçado não sorria! As coisas ficam mais difíceis.
- Eu pareço um monstro? - Ele me perguntou entregando-me a bebida.
- Nem tudo que parece é! - Peguei o copo e tomei uma dose, a bebida desceu rasgando, desde que me separei não tinha mais bebido. Fiz uma careca nada bonita.
- Já me disseram que você é malcriada!
Ele sentou no banco a minha frente, e deu um gole na sua bebida. Tentei não olhar para aquele traficante tão gostoso.
- Fale-me um pouco sobre você! - Ele quis começar uma conversa amigável.
- Deve saber bem mais de mim que eu mesma! Deve está tudo nos relatórios que os seus capangas fizeram sobre mim.
Ele riu, e percebeu que eu não ia baixar a guarda tão cedo.
- Então vamos tentar fazer diferente. - Não estava entendendo o que ele queria fazer. - Muito prazer, eu me chamo Fernando Leonardo!
Caraca que nome grande! Dei um leve sorriso.
- É, minha mãe gostava de uns artistas, e acabou colocando o nome de um deles e o meu pai o outro.
- E como te chamam?
- Aqui em casa de Léo! Você pode me chamar assim também! E o seu?
- Sara, Sara Williams! - Não disse meu sobrenome de casada, na verdade eu o escondia o máximo que possível.
Ele me olhou suspeito, mas resolveu não perguntar porque.
- Lindo nome! Seu sobrenome é inglês?
- Sim, herdei do meu pai.
- Assim como esses cabelos ruivos e os olhos claros? - Ele me olhava intensamente, aquilo mexeu comigo, mais que eu gostaria! Concentre-se Sara!
- Sim. - Limitei-me a dizer.
- Você é casada Sara?
- Viúva! Graças à Deus!
Levantei a mão para o céu e ele não resistiu e sorriu.
- Parece que você não se dava bem com seu marido.
- Antes de nos separarmos de vez a nossa relação já não era boa, mas agora eu mesma poderia matá-lo com as minhas próprias mãos caso ele estivesse vivo!
Olhei dentro dos olhos dele e tomei o uísque todo de um vez.
- Você trabalha...
- Olha vamos parar com essa palhaçada! - A bebida me deu a coragem que eu queria.- Nós sabemos o que você quer! Mas antes que isso aconteça eu tenho algumas exigências para fazer!
Ele me olhava visivelmente admirado.
- Acho que você não está em condições de fazer exigências.
- Eu acho que estou sim, pelo que percebi você quer passar todos os bens que o meu marido deixou espalhado pelo mundo para o seu nome, e para isso precisa da minha assinatura! Então eu acho melhor você aceitar alguns termos sim, para tentarmos pelo menos conviver bem.
- Esperta! - Ele ficou ereto, cruzou os braços e disse: - Prossiga!
- Primeiro: Proteger minha filha de vocês e de outros traficantes! Essa é a regra principal!
- É mais de uma? - Ele sorriu surpreso
- Sim!
- Continue.
- Segundo: Não me vender ou me "ceder" para outros traficantes em forma de favor! Eu não sou um brinquedinho!
Ela me olhava perplexo!
- Não participo de orgias, nem ménage à trois ou qualquer coisa do tipo! E também não quero que me beije na boca.
- A última regra é impossível cumprir, desde que desceu eu venho resistindo em não beijar esses lábios tentadores.
Puta merda! Senti que fiquei da cor do meu vestido!
- E é bem fácil cumprir suas regras, desde que você cumpra as minhas.
Eu o olhei, senti medo desde que o vi pela primeira vez.
- E quais seriam suas regras?
- Primeiro: se você se fazer de "boneca" na cama, eu mando matar alguém da sua família, e mando filmar tudo ao vivo para você ver! - Ele falava como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. Agora ele começava a mostrar o monstro que era.
- Segundo: se transar mais ou menos - Revirou os olhos com desdém e balançou os braços. - Terei que vendê-la para algum traficante muito rico, pode apostar que muitos não terão a paciência que eu estou tendo. E não me interessa uma mulher sem graça! Para mim, a mulher tem que ser quente! E as brasileiras nunca decepcionam.
- Terceiro: Se me convencer na cama, se for uma boa menina, bem gostosa e fizer tudo o que eu quero... eu aceito todas as suas condições.
Covarde, filho de uma égua parideira! Eu peguei o seu copo de uísque e virei! Ele sorriu.
- Eu não gosto de mulheres bêbadas!
- Eu não gosto de você e estou aqui! Preste a ser devorada de todas as maneiras por você!
- Controle sua língua!
- Ah você quer mesmo que eu controle?
Ele percebeu minhas palavras dúbias e me puxou de uma só vez para o colo dele.
Puxou meus cabelos pela nuca e forçou um beijo, quis reagir, mas lembrei-me das palavras dele, e aos poucos eu fui cedendo.
Sua língua procurava a minha com urgência, varria minha boca com pressa e desejo, eu já estava quase sem ar quando ele soltou meus lábios.
- O beijo é bom!
- Estou cumprindo o trato!
- Você sempre tem uma resposta para tudo?
- Aprendi com a convivência com gente como você.
Saí do colo dele, mas ele ficou em pé muito rápido e puxou para ele novamente, agora ele estava bem bravo.
Segurava meus cabelos com força e com a outra passeava por todo meu corpo, eu queria sentir raiva, repulsa ou ódio mas o que eu sentia mesmo era muito tesão pela aquele homem tão experiente e gostoso que estava me atacando como se eu fosse a mulher mais gostosa do mundo.
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Capítulo 7
As mãos dele adentravam no meu vestido e pegaram meus seios, passeavam, excitando-me, enquanto sua boca estava grudada na minha, tirando praticamente todo meu fôlego.
- Vá com calma... - Consegui empurra-lo, ele quis me atacar mas conteve-se. Tentava controlar minha respiração e os meus pensamentos.
Puta merda! O que foi isso? Eu estou completamente excitada por um cara que me chantageia, me deixa presa na sua casa e em retribuição eu estou completamente excitada por ele? Não! Isso não está certo!
Lembrei-me dos termos dele... eu tinha que ser convincente... Droga! Estou tão confusa.
- Acho melhor a gente jantar. Eu quero você alimentada e lúcida!
Ele se recompôs rapidamente enquanto eu estava tentando me controlar por dentro. Ele me segurou pela mão, senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo, mas me controlei.
Chegamos na sala de jantar gigantesca,devidamente posta para duas pessoas. Ele puxou a cadeira, eu sentei no lado direito e ele na cabeceira.
Maria apareceu devidamente uniformizada, com sorriso acolhedor nos lábios.
- O que foi Maria? - Leo falou em espanhol.
- A moça é linda! Esses cabelos diferentes! Gostei dela. - Respondeu para o patrão, que não falou nada.
Ela tinha escolhido todo cardápio de comidas tipicamente mexicanas, embora saborosa estava muito apimentada.
- Não gostou?
- Gostei, não estou muito acostumada com pimenta.
- Seu marido gostava bastante. - Vi que imediatamente ele se arrependeu do comentário.
- Você o conhecia bastante não é?
- Mais ou menos, sempre tivemos interesses incomum.
- Você como ele, se esconde atrás de uma capa de CEO?
Ele sorriu sem graça.
- Foi isso que ele disse que era?
- Sim, quando descobri já era tarde.
- Onde vocês se conheceram? - Impressão minha ou ele parecia um pouco incomodado.
- Eu não gosto de falar sobre ele, na verdade desde que nos separamos há mais de três anos, eu evito o máximo possível de falar sobre o meu passado.
Ele me olhou enigmático.
- Vocês tem uma filha...
- Ele me deixou criá-la ... - Parei de falar, não era da conta dele.
- Continue.
- Deve estar no seu relatório! - limitei a dizer
Ele afastou o prato irritado.
- Estou tentando ter uma boa conversa com você.
- Nada relacionado ao meu ex pode ser uma boa conversa! Olha onde o meu envolvimento com ele me trouxe! - Sorri irônica. - A única coisa boa que restou foi a minha filha, e mesmo assim não... - Calei-me novamente, as lembranças ainda me machucavam.
- Ele sempre foi um idiota, agora então tenho completa certeza, deixando uma mulher como você viver sem muito conforto, junto com a filha, e ele sendo milionário.
- Digamos que ele não teve muitas alternativas e pelo menos agiu como homem uma única vez quando permitiu que eu seguisse minha vida! - Ele me olhava sério. - Estranho não é? Em pleno século vinte um, uma mulher ter que pedir permissão para seguir a vida longe do marido! Pois é, mas eu tive que pedir permissão depois de ... - Não ia detalhar minha dor com ele.
- Eu não deixaria. - Ele me olhou sério.
- Digamos ele não tinha muitas alternativas.
- Eu nunca casei, porque para mim casamento é um laço eterno, ainda mais quando se tem filhos, eu não deixaria ninguém encostar no que é meu!
- Ele nunca deixou, fazia parte do trato, poderia ir embora, viver com a minha filha, mas sem me relacionar com ninguém! Está satisfeito? É isso que você queria saber? - Falei irritada.
- Durante três anos você não se relacionou com ninguém? Nem com ele? - Seu olhar era perplexo.
- Não, ou era com ele ou com ninguém! A segunda alternativa com certeza era a melhor escolha.
- O que ele fez que te machucou tanto? - Ele foi direto ao ponto e me olhava como se realmente se interessasse de verdade.
Suspirei, sabia que aquela história era meu ponto fraco e eu não sabia falar dela sem disfarçar.
- Eu já falei que não gosto de falar sobre ele, se continuar eu não conseguirei cumprir suas regras, e não quero ser vendida para nenhum traficante.
- Posso fazer só mais um pergunta? Prometo que não tocarei mais no assunto hoje.
- Pode! Você é sempre indiscreto?
- Gosto de saber com quem estou me relacionando. Roberto já deve ter lhe dito que tenho algumas amantes.
- Sim. - Aquela informação que antes me acalmava, agora me deixava estranhamente incomodada.
- Diogo foi seu único homem?
A pergunta me deixou muito constrangida, senti minhas bochechas corarem. Eu apenas assenti com a cabeça.
- Eu preciso tomar algo forte! - Ele anunciou, levantou-se e foi para a sala de estar.
Qual é a desse cara? Parece que ele não é muito normal. Eu permaneci sentada à mesa. Puta que pariu! Eu to muito ferrada! Esse é mais louco que Diogo!
Maria surgiu com a sobremesa. Ficou sem graça quando não viu o patrão.
- Já vou me retirar e terão a casa somente para vocês dois. - Senti meu rosto ficar corado novamente. - Tenha paciência com ele, Léo embora não pareça é um bom menino! Ele nunca trouxe nenhuma mulher para cá.
- Talvez ele não tivesse alternativa! - Sabia que não era somente sexo que ele queria, tinha muito dinheiro envolvido.
- Ele sempre tem alternativa! - Ela sorriu. - Vá lá com ele.
Servi duas taças de mousse de chocolate e fui ao encontro dele, que estava sentado no banco do bar, com um copo de uísque na mão olhando para a parede de vidro que dava para a piscina.
- Eu trouxe as sobremesas, já que me deixou plantada na mesa sozinha.
Vi que ele deu um leve sorriso, mas não virou-se para me olhar. O que diabos eu tinha feito? Ele parecia estar chateado.
Coloquei sua taça no balcão, sentei no banco próximo ao dele, peguei minha sobremesa e comecei a comê-la em silêncio, precisava daquele doce, o clima estava bem tenso.
Ele passou alguns minutos apenas bebendo e olhando para piscina, senti-me desconfortável, será que ele queria me afogar nela?
- Você ainda quer beber?
Ele se virou para mim, seu olhar encontrou o meu e ficamos nos encarando por alguns segundos.
- Você disse que não gosta de mulheres bêbadas.
Ele sorriu novamente.
- Posso comer seu doce?
- Não me parece que você goste muito de doces com um corpo sarado e gostoso desses...
- Eu gosto muito, apenas evito, mas quando eu estou nervosa, eu ...
- Você está nervosa? - Ele me encarava como se quisesse atravessar minha alma, ele era muito intenso. - Eu não vou violentar você Sara, eu nunca violentei mulher alguma.
Merda! Pela primeira vez não encontrei resposta para revidar, até que...
- Nem se eu me dizer de "boneca"? Palavras suas. - Ele sorriu.
- Nunca aconteceu, mas sempre tem uma primeira vez.
- Aí você mataria alguém que eu amo? Ou me venderia? Confundi a punição!
- Que tal a gente testar se você vai gostar? Ou se eu irei gostar?
Antes que eu pudesse responder ele se levantou, abriu minhas pernas e se acomodou no meio delas, puxou meus cabelos novamente e beijou-me com ardor, sua boca era faminta e urgente.
Enquanto ele me beijava, uma mão segurava forte meu cabelo e a outra acariciava meus seios, ele me apertou ainda mais de encontro à ele e eu pude sentir sua ereção, e era bem volumoso.
Ele me agachou na sua cintura e me levou para o sofá, sem tirar seus lábios dos meus, deitou-me sobre o móvel e pressionou seu corpo forte e viril sobre o meu, lutava contra mim mesma para não soltar um gemido de prazer.
Pelo decote do vestido, ele tirou os dois seios para fora e tirou os lábios dos meus e foi beijando meu pescoço até chegar nos meus seios. Ele os sugou com sofreguidão, dessa vez eu não pude conter o gemido. Ele sorriu de satisfação.
Oh merda! Ou os anos sem sexo tinham me enlouquecido, ou aquele homem era gostoso demais para que eu resistisse, ou simplesmente eram os dois... a fome e a vontade de comer...
Léo puxou meu vestido de uma só vez e levantou-se um pouco, e ficou contemplando meu corpo apenas vestido de uma minúscula calcinha preta. Seus olhos estavam repleto de desejo e pela calça dava para perceber seu membro duro como Rocha.
- Gostosa demais... vou provar você todinha delícia...
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele rasgou minha calcinha como um animal no cio e abocanhou minha boceta que já estava encharcada de desejo, não me contive e soltou soltei outro gemido.
Ele pincelava meu clitóris com a sua língua e me metia um dedo na minha intimidade, fazendo-me revirar os olhos.
Em seguida ele introduziu mais um e continuou a trabalhar com a sua língua habilidosa e irresistível. Meu corpo já dava sinais claro de prazer, me retorci naquela boca e naqueles dedos que estavam me levando à loucura...
- Goza gostosa! Goza para mim! Eu sou teu macho agora!
E movimentava-se com maestria nas minhas partes íntimas. O gozo veio quente e avassalador, c@r@lho! Eu parecia uma gata no cio.
- Ahhhh! - Eu estava completamente entregue naquela foda.
Ele levantou-se com sorriso convencido no rosto e em poucos segundos ele estava completamente nu na minha frente! E o que eu podia falar daquele pau... era com certeza maior que do meu ex, era inevitável não compará-los.
Quis dar o mesmo prazer que ele tinha me dado e cai de boca naquele membro grande e duro na minha frente, ele jogou a cabeça para trás e urrou, coloquei o máximo que pude na minha boca, e fazia movimentos rápidos levando-o à loucura.
Joguei-o deitado no sofá, e pude contemplar toda sua beleza nu, o filho da mãe era gato e gostoso pra caraca! Se eu ia ser escrava sexual dele, eu bem que poderia me aproveitar também e gozar naquele homem gostoso.
Suguei-o o máximo que pude, ele segurava nos meus cabelos enlouquecido.
- Ruiva dos infernos, assim você me fode!
Ele delirava de prazer.
- Para! Eu não vou aguentar muito tempo assim... e eu quero muito foder você todinha!
Com um movimento brusco, ele nos inverteu de posição e deitou-se sobre mim, e ficou brincando com a sua glande na minha entrada, ela era robusta, e eu já estava queimando de prazer.
- Tá prontinha para mim safada! Eu vou comer você...
- Fode... - O que está acontecendo comigo? Eu parecia uma prostituta.
Ele entrou forte e de uma só vez, abarrancando um grito da minha garganta. Puta merda! Doeu.
- Machuquei você? - Ele perguntava movimentando forte dentro de mim e me beijando, sinceramente eu já tinha esquecido da dor e estava adorando aquelas estocadas dele.
- Continue...
Foi tudo que pude dizer e ele me preenchia com a sua rola grande! O que é isso? Eu rebolava embaixo dele, enquanto ele socava sem parar me levando à loucura em pouco tempo.
Atraquei na costa dele quando senti que o orgasmo vinha forte e avassalador, eu estava completamente entregue naquela transa.
- Isso, goza gostoso! - ele aumentou o ritmo e merda! Eu não consegui conter o grito quando gozei naquele traficante gostoso.
Ele sorria glorioso, como se tivesse ganhado um prêmio.
- Agora é a minha vez!
Colocou-me de quatro no sofá, agarrou meu cabelo e entrou fundo e forte em mim, chupando meu pescoço e a minha Costa até ficar totalmente inclinado e bater no meu bumbum com força!
- Não reprima, gemi para mim gostosa!
Parecia que ele adivinhava meus pensamentos, o sexo era selvagem e eloquente, senti meu corpo se contorcer de tesão, anunciando outro gozo, ele apertou meu pescoço contra o sofá e aumentou as estocadas, pensei que ele fosse me rasgar ao meio, gozamos como dois animais selvagens sedentos um pelo outro...
••••••••••
A noite quente Continua amanhã nos próximos capítulos!
cetadoido
ResponderExcluir😘
ResponderExcluir😯😯misericórdia esse é dos bons
ResponderExcluir🔥🔥
ResponderExcluir😳😳😳😳
ResponderExcluirJesus Cristo
ResponderExcluirUAU que loucura!!! Gostosa!!
ResponderExcluirUau... 😮😮🔥🔥✨
ResponderExcluirUauuu q qui e isso 😋😋😋 água na boca
ResponderExcluirHummmm
ResponderExcluirÔôô delícia 😋
ResponderExcluirQue delícia, to passando mal
ResponderExcluirOooo Delícia
ResponderExcluirUau 😈😈😈
ResponderExcluir🔥🔥🔥🔥
ResponderExcluirQ delicia
ResponderExcluirNossa esse conto promete muitos gozos futuros e solitários....
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