Conto Erótico - Diabo Loiro - Capítulos 29, 30 e 31 (Final)

😈 DIABO LOIRO 😈

Autora: Gessica

Capítulo 29

Trevor ON

Nunca achei que choraria por causa de outro homem, mas ver meu melhor amigo morrer na minha frente é de mais para mim, os paramédicos acabaram de colocar ele na ambulância e daqui de fora eu ouvi várias vezes o som do desfibrilador.
- Você é o amigo da vítima? fizemos o possível pelo seu amigo, mas não temos todos os equipamentos aqui na ambulância, mas conseguimos reanima-lo, nos acompanhe até hospital.- Encaro o médico sem acreditar e subo na mesma hora na ambulância, não consigo falar, sorriu olhando para ele...contínua lutando meu amigo. Duas enfermeiras precisam os ferimentos. Ele está muito mau, eu não consegui contar a Eloy...e foi até melhor...não quero colocar a vida dela e dos bebês em perigo. Mas...porra foi muito ruim vê-lo morto em meus braços, e agora por um milagre vê-lo respirando com ajuda dos aparelhos me deixa muito feliz.
Ele foi levado às pressas para o centro cirúrgico, estou na recepção, andando de um lado para o outro...mas me sento. Liguei para Mila ir ficar com ela, mas talvez não tenha sido uma boa idéia... Droga! Luke! Você não pode morrer irmão, sua garota e seus filhos precisam de você, seus amigos também...
Pensei e repensei e eu já sei a única pessoa que poderia ter feito isso...eu vou mata-lo. Foda-se que havia parado de me meter em encrenca, Luke faria a mesma coisa por mim, eu sei que faria. Levanto e sei que esse lance de cirurgia é demorado e eu preciso agir rápido.
Voltei para o meu bar, a polícia já está no local.
- Estamos coletando informações sobre o possível assassinato...- O delegado começa encher o saco com perguntas, falo tudo por cima. Eles terminam de fazer o relatório deles e vão embora, observo o local se tem alguma pista...não têm nada a não ser...ahh...como eu sou lerdo!...as câmeras. Saio doido correndo em direção ao bar que agora está fechado. Entro na sala que têm o computador onde eu monitoro tudo. Volto horas antes e vejo o momento exato que Luke entra no estacionamento, logo atrás entra o carro preto... observo tudo e como eu pensei só podia ser aquele maldito. Ele foge mas vejo a placa do carro, que provavelmente é clonada, mas foda-se eu vou hackear alguns sites e já já vou ter o que eu quero. Ele nem imagina o que lhe espera.
Não foi fácil, mas tenho na mão o endereço daquele desgraçado. Só preciso de alguns parças.
Dei um toque para alguns contatos, que na mesma hora toparam me ajudar, claro depois de oferecer uma boa recompensa.
Entro no antigo quarto do Luke, ele guardou as armas aqui, procuro e logo acho escondido em fundo falso na cômoda. Arrumo todas na cama, coloco uma em minha calça, coloco as outras na bolsa, desço com sangue nos olhos...aquele fodido vai ver ter o que merece. Pena que não fiz isso antes, já que a vingança era de Luke, mas agora ela é minha e eu não brinco em serviço.
No hospital.
O paciente está vivo por um milagre, seu fígado foi perfurado, tiramos um pequeno pedaço, mas ele vai se recuperar. As outras balas uma acertou o intestino delgado se alojando lá, a outra atravessou seu abdômen por pouco não acertou um rim, seu estado é muito grave, se ele sobreviver pode se dizer que ele nasceu de novo. Ficará em coma induzido para melhor recuperação, espero que a família dele esteja rezando, pois ele vai precisar de ajuda divina.

Trevor ON

Poderia esperar para saber se Luke sobreviveu, mas não, não quero perder a concentração, é agora ou nunca!
Eu e mais dez parceiros esperamos escurecer...vamos pegá-lo na calada da noite, com certeza acha que todos os amigos estão chorando a morte de Luke, mas ele se fodeu ou melhor vai se f*der.
Coloco uma touca cobrindo o rosto, assim como os rapazes. Deixamos os carros distante, vamos entrar sem chamar muita atenção...as pistolas com silenciador ajuda.
Os caras vão na frente abrindo caminho, ele esta em uma antiga fábrica desativada, agora que "matou" Luke ele deve fugir do país ou sabe Deus quais planos esse louco tem...eu só sei que vou carimbar seu passaporte para um único lugar...o inferno.
- O que está acontecendo aí!? Eu ouvi um baralho vindo da guarita...termina logo de guardar as coisas, preciso ir pegar minha filha!- Derrubamos alguns que nem tiveram tempo de pensar, então ele quer sequestrar a própria filha. É louco mesmo.
Ele está no fundo da fábrica, está colocando várias malas em um carro. Faço sinal para os homens invadirem.
- Coloca a arma no chão bem devagar! Achou que ficaria por isso mesmo, né coroa filho da p*ta!?- Grito invadindo, mas assim como os outros ele fica paralisado, iria pegar sua arma, mas é tarde. Os rapazes avançam na direção dos dois caras que colocavam as malas no carro e minha mira está em quem eu mais desejava.
- Nem tente fazer gracinha, chuta a arma para cá, foi essa que você usou para tentar tirar a vida do meu amigo, não é?- Pego a arma que ele chuta. Seu sorriso sinico me dá vontade de estourar logo seus miolos. Mas ainda não.
- Foi ela mesmo, ele teve o que merecia por se meter na família errada, ele não merecia minha filha, eu só fiz um favor a ela, pena que demorei...talvez ela não estivesse grávida de um vagabu..- Me aproximo de vez dando um chute em seu peito, ele voa para trás batendo a costa no chão e geme pelo impacto.
- Pode eliminar os outros dois, esse é só meu, vai lá pra frente e faz a segurança.- Os homens gritam pedindo que não, mas eles não hesitariam em matar meu amigo se esse desgraçado manda-se.
- Agora é eu e você...sabe coroa, eu não faço esse tipo de coisa a muito tempo, mas estou gostando de abrir uma exceção só para você...- Sorriu analisando a arma dele. A mesma que vou usar para acabar com sua raça.
- Vai se foder! Moleque idiota! - Ele se senta, riu por ele me achar um moleque.
- Eu sei...pareço ser novinho, mas sou muito homem para acabar com sua raça, Eloy me perdoe, mas eu vou vazar você de bala!- abaixo agarrado a gola da camisa dele o colocando de pé.
Passo a arma no rosto dele e destravo, ele engole em seco, hum...sinto cheiro de medo.
- Quais são suas últimas palavras?...- Murmuro em seu ouvido. Com meu dedo coçando no gatilho.
- Vai se...-Aperto sua garganta ó impedindo de falar. É um otário mesmo.
- Nada disso...poderia te torturar, mas estou com pressa.- Empurro ele me afastando e miro a arma em seu peito.
- Espera!...espera! Eu lhe dou dinheiro...muito dinheiro...- Aperto o gatilho dando o primeiro tiro em sua coxa ela cai no chão gemendo.
- Foi deste jeito que eu coloquei meu amigo no esparo, você...(outro tiro na outra coxa) prometeu muita grana a ele, e ele acabou preso e nunca viu nem o cheiro desse maldito dinheiro! Ele poderia ter me odiado porque a culpa foi minha( outro tiro na barriga), mas ele sempre me tratou como um irmão, e por amor ele deixou sua vingança de lado...por amor seu fodido!! Coisa que você não sabe o que é!! ( Outro tiro no ombro) Ele nunca teria te conhecido se eu não tivesse falado de você!...mas como o destino é engraçado,
( risos) aqui estou eu me vingando pelo meu amigo, por Eloy que provavelmente vai ser mãe solteira, ahh seu Desgraçado! Você acabou com a felicidade do meu casal favorito!
( Vários tiros).- Caio ajoelhado e o vejo agonizar assim como meu amigo fez na minha frente...e logo seu corpo esta imóvel se formando uma poça de sangue embaixo dele. Levanto e preciso me livrar das provas, está feito...de um jeito ou de outro a vingança foi cumprida, ele nunca mais vai atrapalhar a vida do casal sortudo do caralho! Ahh droga! Eu preciso de um porre para esquecer até meu nome.

Mila ON

Hoje definitivamente não foi um dia bom para ninguém, receber a notícia que o selvagem barbudo havia morrido, me deixou no chão, ele é muito brother, mesmo enchendo meu saco, Eloy não merecia passar por isso, ainda mais na situação dela. Mas recebe outra ligação de Trevor, dizendo ele foi reanimado...meu Deus, o selvagem ressuscitou, isso que é ser um vaso ruim de quebrar e graças a Deus por isso. Levei Eloy para casa, ela dormiu, mas depois de me encher de perguntas que eu não poderia responder.
Deixei ela em casa, com a Marta, liguei para o Trevor, mas ele não atende, resolve vir a sua casa já está tarde deve ser quase meia noite, preciso de mais notícias. Eu e ele não nos falamos como antes, depois dele dizer que estava apaixonado por mim eu simplesmente sumi, estava cansada de ser feita de idiota, mesmo amando ele muito, aprende que devo me amar mais, Eloy me disse que ele não se envolveu com mais ninguém e que Luke ficava dizendo que ele mudou de lado, Deus ajude que não, seria muito desperdício ou até que não, já que o outro estaria fazendo o que eu me recusei...aff chega de pensar em Trevor, eu só quero saber sobre Luke, se o selvagem está bem.
O bar está aberto, mas muito escuro...ouço o som de uma arma engatilhando. Largo minha bolsa no chão e levanto minhas mãos já tremendo.
- Ruivinha? O que faz aqui?- Trevor sai detrás do balcão deixando uma arma prata em cima do mesmo.
- Eu...eu queria saber sobre o Luke...ele resistiu? meu Deus! O que ouvi com você!?...
- Me aproximo dele, sua camisa está suja de sangue, procuro algum ferimento, mas não tem. O cheiro de álcool está exalando. Ele se afasta do meu toque bruscamente indo meio cambaleante até o balcão se senta e pega uma caneca de cerveja.
- O Luke, vai ficar bem...mas o médico disse que é grave...ele está na UTI... porém, conheço meu amigo...ele é forte, aquele puto!- Ele dá um gole na cerveja e funga...ele está bêbado. Mas a pergunta que não quer calar, de quem é todo esse sangue?
- O que você fez Trevor? Que eu saiba você não tem açougue, então esse sangue não é de boi, então de quem é?- Ele dá uma golada na cerveja batendo a caneca no balcão ela se espatifou. Dou um passo para trás com medo. Ele ele levanta com um olhar assassino.
- Não é da sua conta! Você só se importa com você! Se seu mundinho de princesa de merda esta perfeito! O que o plebeu Trevor tem de importante!? Nada! Dá o fora do meu bar!!- Ele grita apontando para a porta, não movo um músculo, mesmo sabendo que deveria correr. Só sinto muita raiva desse imbecil!
- Olha aqui! seu fodido! Filho da puta! Eu vou quebrar uma caneca dessa na sua cabeça! Se você me gritar outra vez desse jeito! O que deu em você!?- Avanço no balcão pegando uma caneca vazia e o ameaço. Ele franze a testa e rir.
- Está debochando de mim, seu idiota! Arrogante!- Arremesso a caneca na direção dele que mesmo bêbado consegui desviar antes que ela acerte sua cabeça. Eita porra! Ops! Ele arregala os olhos depois de ver que eu realmente joguei a caneca, puta merda! Eu age por impulso. Dou passos para trás e olho a arma no balcão ele vai me matar. Saio correndo feito uma doida do bar, mas sou agarrada pela cintura, ele me vira de frente, bato em seu peito. Como ele ficou tão agiu?
- Não me mata! Não me mata! Desculpa eu só...- Perco a fala ao ter meus lábios capturados, oh Droga! Como resistir a boca de quem eu tanto amo...e com esse gosto bom de cerveja.
- Não vou matar você, mas você iria me matar, ficou doida mulher? Mas eu merece...é só que aconteceu tanta coisa, eu estou arrasado...só queria beber até cair, desculpa, você não merecia meu surto.- Ele beija meu ombro, abraço ele apertado. O dia não foi fácil para ninguém.
- Não vou deixar você sozinho, mas vai ter que me contar tudo, venha você precisa de um banho e um café bem forte.- Ele beija minha testa e caminha em direção ao bar. Já vi que a noite será mais que longa e cheia de muitas surpresas.

😈 DIABO LOIRO 😈

Autora: Gessica

Capítulo 30

Eloy ON

Tive tanto pesadelo, um pior do que o outro, acordei e não consegui voltar a dormir, só pensava em Luke, se ele não voltou ele só pode estar no hospital, liguei para Trevor, mas ele não atendeu. Liguei para os hospitais mais próximos do bar dele e na segunda tentativa a recepcionista me falou que tinha um homem internado com o nome dele e as mesmas características, ela perguntou quem eu era, disse ser a esposa dele, mesmo que eu não tenha casado, somos marido e mulher.
Agradece por estar sentada ou teria ido ao chão. Respirei fundo, meu coração doeu... doeu tanto que achei que eu morreria. Fiquei uns 20 minutos sentada tentando acreditar no que acabei de ouvir. Luke está entre a vida e a morte em um hospital, após receber três tiros e ninguém me contou nada. Me sinto traída, mesmo que tenha sido para o meu bem.
Respiro fundo e me levanto, aliso minha barriga, meus filhos se mexem muito.
- Pois é meus pequenos...o papai não está nada bem...eu preciso ir lá, vamos escondidos, a Marta não vai deixar eu sair, mas eu preciso estar perto dele.-  Entro no quarto e Marta dorme tranquila, pego minha bolsa, um casaco e saio.
O caminho até o hospital foi rápido, o táxi me deixou na porta. Fui direto para a recepção. Peço para falar com o médico e  pergunto se eu poderia ir vê-lo.
Demorou um pouco e o médico aparece. Seus olhos foram direto para a minha barriga.
- Olá, senhora Backer. Vejo que está com a gestação avançada, você deveria esta acompanhada...- Suspiro e sei o porque da preocupação dele.
- Eu estou bem, já me negaram a verdade demais doutor, por favor eu quero saber sobre meu marido...como ele está?- Controlo minha vontade de chorar. Ele segura minha mão e caminha comigo me levando até uma sala e me indica uma cadeira. Pegou um pouco de água e me deu.
- Seu marido, está vivo por um milagre... achávamos que ele não passaria de ontem...mas seu quadro está se estabilizando, no entanto é cedo para dizer alguma coisa, ele levou três tiros em lugares que se leva-se só um já era caso de óbito. Sugiro que volte para casa e pense no bebê que também precisa de você.- Sorrio secando as lágrimas e digo a ele que são dois.
Assim que saio da sala do doutor dou de cara com Trevor e Mila. Ambos ficam pálidos.
- Acharam que me esconderia a verdade por quanto tempo? Ele é o meu homem, eu tinha o direto de saber como ele estava e vocês vão me contar tudo do início.- Falo firme.
Saímos do hospital e viemos para o apê, Marta reclamou muito comigo. Porém, agora estou choque depois de ouvir o que Trevor acabou de me contar, meu pai tentou matar Luke! Ele chegou a deixar de respirar, mas foi reanimado. Meu Deus!
- Respira Eloy! Lembre-se dos seus bebês...- tomo uma longa respiração...Deus eu não merecia estar passando por isso.
- Eu quero que ele morra! Se eu já o odiava por tudo que ele nos Fez Agora quero que ele queime no inferno! Ahh...meu Deus! Ele iria matar o meu amor! Ele não fez nada..Trevor... nada!- Choro com raiva, com medo... Luke só pensava no seu estúdio e em dar o melhor aos nossos filhos...ele já nem pensava na vingança.
- Ele já está no inferno...sei que não vai me perdoar, mas eu fiz pensando em vocês e para me vingar do que ele fez com Luke...não me arrependo...- Levo minha mão a boca...encaro Trevor e os meus olhos devem estar arregalados.
- Trevor! Não era para você falar assim...- Mal consigo respirar...Deus! eu vou morrer. Tudo começa girar...e não vejo mais nada.
Acordei um pouco tonta, têm algo picando meu braço, nota que estou no hospital.
Uma enfermeira morena entra e sorrir para mim.
- Oi, me chamo Amalia, você teve uma queda de pressão, mas vai ficar bem, fizemos uma ultrassonografia, seus filhos estão ótimos, mas deve evitar emoções fortes...isso pode..
- Forçar um parto prematuro...eu sei, mas a culpa não foi minha...droga! Cadê minha família?- Ela caminha para porta depois de deixar um lanche na bandeja para mim.
- Vou chama-los. Mas tente comer um pouco.- Respiro fundo, estou sem fome, mas meus bebês devem estar, pego maçã e começo a comer. As lembranças da conversa enche minha cabeça, meu pai está morto! Trevor o matou! Luke está em estado grave... respiro fundo. É muito informação não vai ser em um dia que vou digerir tudo isso.
Duas semanas depois
É minha quarta visita nessas semanas, ele sai do coma hoje. Foram os piores dias da minha vida. Entrei no meu oitavo mês, só de pensar que provavelmente ele não vai poder estar presente no meu parto me faz querer chorar, ele esta tão pálido. Observo seu sono, ele está tão quieto.
- Ele deve acordar a qualquer momento, seu marido é um verdadeiro milagre...suas feridas já estão com boa cicatrização. Ele ficará bem, agora vou deixa-la a vontade.- O doutor sai me deixando só com o meu amor, aliso sua barba que mesmo a maioria achando feia, eu amo, pois faz parte dele, de sua personalidade única. Marta veio comigo ela já não me deixa sair sozinha.
- Oi meu Ogro lindo...deixa eu ver esses lindos olhos verdes...você é um verdadeiro guerreiro meu amor, eu e nossos filhos estamos orgulhosos de você...digam Oi ao papai meus amores.- Pego a mão dele ao lado do seu corpo e coloco em minha barriga, aliso e sorriu ao ver meus amores mexerem. Me assusto com ele dando um suspiro profundo como se acordo-se de um pesadelo...seu peito se levanta, seus olhos verdes estão arregalados...aperto a mão dele, pois ele parece atordoado.
Seus olhos piscam várias vezes. Toco seu rosto e não consigo segurar as lágrimas, ele segura minha mão me olhando assustado.
-E.Eloy?..- Sua voz sai rouca ele engole em seco fazendo uma careta de dor.
- Eu mesmo...sou eu meu amor, não se esforce...você está em um hospital, acabou de acordar de um coma induzido, é normal está confuso.- Ele baixa o olhar em direção a minha barriga e sua expressão de dor aumenta. Com a mão tremendo ele toca minha barriga, as lágrimas descem com mais força.
-M.Meus...- Ele chora. Aperto sua mão junto a minha barriga, e choramos juntos.
- Sim..seus pequenos, eles estavam com saudade, que susto você nos deu...- Levantando o olhar ele me encara com tanta dor no fundo dos seus olhos, levantando as mãos trêmulas ele toca meu rosto, fecho os olhos apreciando seu toque que senti tanta falta nessas semanas.
Contra a vontade de Luke eu tive que ir embora, mas prometi voltar. Trevor se afastou de mim, acho que ele se sente culpado pelo que fez, eu não o julgo, foi um crime? foi, mas ao menos não foi com um inocente, mas alguém sem coração e completamente louco. Tentei conversar, mas ele simplesmente não quer, respeitei, pois quando ele se sentir confortável não vou me afastar, eu amo sua amizade e o carinho que ele tem por Luke é de irmão. Sei que Mila está mais próxima dele, vou avisa-la que Luke acordou.
Adiei a inauguração da docinhos, esse momento é meu e de Luke, não vale se ele não estiver presente.
Hoje Mila me pediu para ir na casa dela pegar um presente que ela comprou para os bebês. Não estava muito afim de sair, mas Marta me incentivou e viemos. Toco a campainha e assim que ela abre a porta fico sem reação.
- Olha aí a barrigudinha mais linda...- Todas minhas colegas estão aqui, pois amiga mesmo é só Mila que não me abandonou em nenhum momento. Choro porque agora eu choro por tudo, mas elas fizeram um chá de fraldas surpresa...ahh meu Deus! Elas vêm me abraçar e me sinto tão amada. Não está cabendo em mim tanta felicidade. A decoração rosa e azul com flores está muito fofa. Vários ursinhos de pelúcia, e muita fralda.
Conversei com todas, mas tocaram no assunto da morte do meu pai que passou na TV e estão procurando o assassino, porém se depender de mim nunca vão o encontrar. Mila as fez logo mudar de assunto e o chá ficou muito animado com brincadeiras que até esqueci do quanto sofri nessas semanas.
As garotas foram embora, agradeci por tudo e muito mais a Mila e a Marta porque sei que foi idéia delas. Conversamos muito, ela me disse estar saindo com o Trevor, mas ainda não tiveram nada, eles estão se aproximando com calma. Eu tive que rir, Milena indo com calma isso é novidade. Mas fico feliz por ela, eles são doidos e se merecem, ela aceita ele com todos seus erros e qualidades, quem sou eu para dizer alguma coisa se também lutei por quem eu amo.
*
Faz um mês e duas semanas com Luke no hospital...acabei de fechar os nove meses, o médico deu alta, mas proibiu ele de fazer qualquer tipo de esforço. A mudança para nova casa aconteceu, aluguei o apartamento dele como havíamos planejado. Estou aqui ansiosa esperando sua chegada.
A campanhia tocou e Marta foi abrir, sorrio alisado minha ultra Power barriga de gêmeos. Ele entra com Trevor que o apoia em um dos ombros, sua cara amarrada da lugar um sorriso lindo ao me ver...ele se solta de Trevor andando um pouco mais rápido.
- Oh seu fodido! Você não pode correr! Ela não vai fugir!- Ele levanta a mão mostrando o dedo do meio para Trevor. Que balança a cabeça.
- Selvagem entregue em segurança, agora vou nessa...tenho um jantar com uma certa ruiva de língua venenosa...ela que não me ouça falar isso.- rimos e ele me dá um aceno.
- Valeu irmão, Precisar de mim pode contar comigo .- Ele sorrir saindo e Luke já sabe que foi Trevor que matou Miguel, isso deixou ele mais aliviado enquanto ficou no hospital.
Se inclinando ele geme um pouco e beija minha barriga.
- Não se esforce...estou tão feliz de tê-lo de volta, foi um mês muito difícil, mas enfim estamos juntos.- beijo seus lábios e ouço Marta retirar o pigarro. Nos separamos rindo, ela se aproxima dando um abraço nele, mas bem de leve.
- Eu estou muito feliz de tê-lo de volta meu filho, agora sim nossa família voltou a ser completa e em breve vai ficar ainda maior, os pequenos nascerão no final da semana que vêm.- Luke me encara de olhos arregalados, eu ainda iria lhe contar. Marta leva a mão boca. Luke rir e beija a testa dela.
- Isso é maravilhoso...estou feliz de poder estar ao lado da minha docinho, e ter a senhora como uma mãe é presente quadruplicado.- Rimos e damos um abraço em trio, tendo cuidado com os machucados de Luke.
Ele resmungou quando tentamos ajuda-lo a subir as escadas, característica dele não gostar de depender das pessoas.
Agora no quarto me sento na cama que ele dormirá, não é a mesma que eu, já que ele está machucado e eu enorme, e posso acabar machucado suas feridas. Ele analisa o quarto de hóspedes e sabe que esse não é o nosso quarto.
- Está me expulsando do nosso quarto só porque estou magricelo com cara de morto, isso é maldade docinho.- Rio por ele ser tão bobo, encaro seus olhos lindos, ele sorrir e eu fico a imaginar que por pouco nunca mais veria esse sorriso lindo.
- Eu morri...morri pensando em você, no quanto foi maravilhoso te conhecer...não me lembrava de mais nada além de acordar e ver você na minha frente...é minha segunda chance de ser uma pessoa melhor e fazer você a mulher mas feliz do mundo, assim como nossos filhos. Sei que conversamos muito lá no hospital, mas você só me falava coisas boas. Eu soube que seu pai morreu...- tampo seus lábios, não quero estragar esse momento lembrando de alguém que só nos fez sofrer.
- Não quero falar sobre ele...está chegando o dia do meu parto, quero pensar só em coisas boas, atrair energia positiva...vou deixar você descansar.- Me levanto, mas ele segura minha mão.
- Eu te amo...amo muito...tive medo de nunca mais dizer isso.- Beijo sua mão e Sorrio.
- Eu te amo...amo muito também...e vamos repetir isso muitas vezes, pois vou aproveitar cada segundo ao seu lado.- Falo com certeza.
E todo medo e tristeza ficou para trás, como nada na vida de ninguém é perfeito na nossa não poderia ser diferente. Vencemos tudo porque o amor foi o nosso combustível, o que nos deu força para lutar, mesmo quando tudo parecia sem esperança. Mas que  apartir de agora a felicidade se faça mais presente em nossas vidas e que o mesmo amor nunca sai de nós, pois eu sei que as lutas nunca acabam, mas temos que estar sempre preparados para o que der e vier, e tendo a família, amigos, e o amor da sua vida tudo fica mais fácil.

Luke ON

Sorte, segunda chance, milagre...não sei, só sei que estou vivo e sou muito grato. Eu senti a morte e ela é fria, vazia...muito ruim. Prefiro estar vivo ou perderia esse momento...onde estou me controlando para não chorar. Ahh porra! Não posso ser um chorão.
Eloy já está na maternidade, sua cesariana já começou, ela está tão nervosa quanto eu, aliso sua mão e tento passar uma tranquilidade que eu não tenho, seus lindos olhos castanhos brilham para mim, meu foco vai para os médicos quando o primeiro choro explode no quarto, meu coração parece querer explodir. Levanto ao ver a enfermeira sair detrás do pano azul que não deixa a gente ver a cirurgia.
Eloy aperta minha mão, encaro seu rosto banhado em lágrimas e ver a enfermeira carregar um negocinho todo enrugado e sujo para ser pesado faz as lágrimas rolarem. Caralho! É muita emoção, obrigado Deus, achei que não teria a chance de ver meus filhos nascerem e aqui estou eu...vivendo o momento mais especial da minha vida.
- É um menino o primogênito.- A enfermeira termina de fazer os procedimentos necessários e trás ele em nossa direção colocando sobre o peito de Eloy, pego o celular e tiro uma foto, nosso garoto chora estranhando tudo, seu cabelo é preto como o da mãe e é bem peludo. A enfermeira se afastou levando ele e logo outro choro anuncia o nascimento da nossa garotinha. Beijo os lábios de Eloy e eu estou tão orgulhoso por ela me dá filhos lindos e fortes. Nossa garotinha é trazida para nós, ela é loirinha como Eu!...Eloy sorrir, alisando o cabelinho ralinho. Fico igual um bobo, tiro um monte de fotos dos meus pequenos.
Eu estou sem palavras para expressar minha felicidade, eu só sei que não merecia tudo isso.
Por conta das cirurgias que fiz eu tive que ficar sentado, não posso fazer esforço, ainda estou me recuperando, mas nunca perderia o nascimento dos nossos filhos, estou radiante. Graças a Deus que não infartei de emoção. Agora mais que nunca tudo está perfeito.
Eloy já foi colocada em outro quarto e agora descansa. Fui para o local onde ficam os bebês e todos já estavam lá babando nos meus pequenos.
- São lindos, não é? Eu sei, foi eu que fiz!- Digo orgulhoso, todos riem vindo me dá parabéns.
- São lindos mesmo, oh meu Deus, Eloy deve esta tão feliz. Quero ir ver minha amiga.- Encaro a ruiva cabelo de cenoura e assim como ela eu também quero poder ficar com minha docinho.
- Calma ai viu ruiva, a prioridade é do marido...ela está descansando e está sob efeito da anestesia. Amanhã ela deve poder receber visitas.- Volto minha atenção para os meus pequenos. Sinto uma mão no meu ombro.
- Sempre um sortudo do caralho! E o molequinho ali será que vai ser tatuador ou jogador de futebol? Do jeito que é parecido com a mãe deve ser confeiteiro.- Rio e isso pouco me importa, ele pode ser o que ele quiser, desde que não repita meus erros e seja um homem de bem.
- Ele só não pode ser igual a você Trevor...ai eu teria muito dor de cabeça.- A ruiva rir, assim como Marta que alguns minutos tenta parar de chorar.
- Falou tudo selvagem...esse ai, ninguém quer como filho, é muito doido.- Marta abraça Trevor e com o seu coração gigante ela sai adotando todo mundo.
- Eu cuido de você pequeno trevozinho...- Rimos alto e uma das enfermeiras reclama. Mas ela chamar ele de trevozinho foi ótimo.
Eloy recebeu alta, Marta e Mila organizaram tudo para a chegada dela. Trevor foi nos buscar, eu seguro nossa filha que Eloy colocou o nome de Elena e ela segura nosso menino que eu escolhi o nome e coloquei Luan. O quartinho deles está muito lindo, eu e Eloy que pintamos e decoramos no início da reforma.
Está tudo perfeito, pois estamos juntos e isso é o que realmente importa.

Dois meses Depois*

Puta merda! Dois meses voaram, nossos filhos estão as coisas mais lindas do mundo. Sou um pai babão mesmo! E como estava debilitado quando eles nasceram não podia nem ajudar a Eloy, mas ainda assim eu era teimoso, pense na loucura quando tentei dar banho no Luan. Eloy me encheu de instruções, eu morrendo de medo dele escorregar...perdemos bons minutos eu tentando acertar como deixar a cabecinha dele apoiada em minha mão. Mas deu tudo certo, com a Elena foi na hora de trocar a fralda, eu disse que esse era fácil e fui na cara e na coragem, Eloy ficou de lado olhando e se controlando para não rir, imitei tudo que ela fazia passando aquela pomada branca, estava no papo colocar esse treco. Quando eu terminei a risada dela explodiu no quarto...Elena começou chorar e eu peguei ela lhe acalmando. Eloy segurando o riso  se aproximou de mim apontando para a fralda que aquele lado que estava na bunda é na verdade na frente...rimos muito de vários erros meus e os poucos ela foi me ensinando tudo.
Mas voltando para nossa vida a dois que a meses não acontece nada, por ela ter que se recuperar e eu também. Fiz novos exames e já estou bem...passei a fazer exercícios, odeio me sentir um frango. Já me sinto muito melhor. Voltei a trabalhar no estúdio, a docinhos está indo muito bem, Marta está dando conta de tudo, contratamos dois funcionários para ajuda-la. Aos poucos tudo está tomando o rumo certo.
O dia hoje foi puxado, mas eu gosto de ter movimento no estúdio, pois amo o que faço.
Acabei de chegar em casa, vou direto para o quarto, preciso de um banho antes de ir ver como estão meus pequenos. Assim que entro Eloy sai do banheiro enrolada em uma tolha branca, seus cabelos negros estão soltos e parecem ter sido lavados.
- Oi meu amor, boa noite!...pela sua cara o dia foi cansativo.- Ela se aproxima ficando na ponta do pé e me dá um beijo suave, seguro sua cintura e por incrível que pareça sua barriga voltou totalmente ao normal, seus seios que lógico por conta do leite estão bem maiores, grandes ou pequenos, com barriga ou sem barriga é gostosa pra caralho! E é minha! A mulher que amo e que estou louco para foder como se não ouve-se amanhã.

Capitulo 31 (Final)

* 4 Anos Depois *

- Tchau, papai!- Luan e Elena, ambos agarram minhas pernas e saem correndo em direção a professora.
- Até daqui á pouco...se comportem...amo vocês.- Eles acenam entrando para a escolinha, não acredito que meus pequenos já estão estudando, sinal que estou ficando velho.
Velho é o c*ralho! Eu estou um coroa gostoso, só tenho 33 anos se é que posso ser chamado de coroa. No caso estou pensando em uma certa novinha que fez da docinhos seu segundo lar, já que ela só não dorme lá porque eu não deixo. Oh mulher para gostar de fazer bolo e doces...acho que já estou ficando barrigudo de tanto comer aquelas delícias.
Hoje vou raptar ela, aproveitar que está cedo e por milagre o dia não está nublado, está muito bonito.
Assim que chego já tem clientes comprando, alguns comendo aqui mesmo. Ela com certeza está na cozinha. Sigo para lá e como eu imaginava. Marta deve esta no depósito e a outra funcionária está atendendo os clientes.
- Meu amor! O que faz aqui? Não vai para o estúdio hoje? As crianças já estão na escola?- Ela me olhou uma vez só e voltou a mexer em um monte de coisa que eu não sei o nome. Ela ver que eu não responde e coloca algo no forno e me encara parecendo confusa. Não sei como fazer essa mulher sair daqui, vou ter que improvisar, mas sinto que dei viagem de balde.
- Eloysa, precisamos conversar...
- Mas justo agora? De noite conversamos... prometo chegar mais cedo hoje.- Ela me interrompe e se aproxima me dando um selinho rápido e se afasta. Porra! É sério isso?! na boa não é de hoje que tento fazer algo diferente, mas ela não colabora!
- Quer saber foda-se! Estou de saco cheio Eloy! Só você não percebe que colocou eu e seus filhos em segundo plano! Eu só queria fazer algo diferente hoje, depois as mulheres se perguntam porque os casamentos ficam sem graça...na maioria das vezes o marido é que não liga para inovar, mas se a mulher aceitar isso numa boa ai o casamento com certeza está fadado ao fracasso. Só não diga que a culpa foi minha!- Ahh foda-se se Marta e a outra funcionária ouviu! Estou me fodendo para todo mundo!
Isso não foi fingimento, eu estava sendo sincero, depois de anos de casado a gente acaba deixando cair na rotina, trabalho, filhos, casa...e a vida a dois é jogada para escanteio, ta aí o motivo dos divórcios...não é porque não amamos mais, simplesmente já não conhecemos aquela pessoa do nosso lado na cama, onde cada um tem seu próprio mundo e só abrem um para o outro na hora do sexo, onde é feito de forma automática e sem aquela verdadeira conexão que temos no início do relacionamento. Podemos sim ser eternos namorados, desde que tratemos nosso parceiro com a verdadeira importância que ele têm, mas eu entendo que essa busca por se completar tem que ser recíproca ou de nada vai adiantar.
Voltei para casa e não vou negar que isso me abalou, fui para academia que eu montei aqui mesmo e vim extravasar meu estresse. Detono o saco de areia, a cada chute e soco, o suor já banha meu corpo arranco minha camiseta já ensopada. Pego minha garrafa de água e viro ao ouvir alguém vindo para cá.
Eloy para em frente ao quintal me olhando séria, passo a mão no meu cabelo que cai no meu rosto e bebo minha água.
- O que foi? Esqueceu alguma forma ou ingrediente?...só isso para te fazer sair de lá.- Coloco minha garrafa no chão. E viro de costa voltando a socar o saco de areia.
- Não seja sinico! Você sabe porque eu vim! Como pôde me envergonhar na frente de todos!? Luke! até os clientes ouviu o que você disse!- Viro de vez. Puto da vida.
- Eu falei alguma mentira!? Falei!? Foda-se que não era o local apropriado! Eu só estava no meu limite, saiu...já era...você vir aqui não vai mudar nada!- Ela se aproxima de vez colocando o dedo na minha cara e respira descompassado assim como eu.
- Abaixe seu tom...eu estou na sua frente, gritar comigo também não vai resolver nada, me culpar também não...você sempre agindo por impulso, sabe do que a gente precisava de uma conversa franca eu e você...não no meio do povo.- Ela se afasta, mas seguro seu braço fazendo ela me encarar.
- Quantos anos vai demorar para você ter tempo de sentar e conversar comigo? Só quero que faça uma coisa, reflita em quantas conversas tivemos nesses últimos anos ou se simplesmente nos acomodamos do jeito que está, é só isso.- Solto ela voltando para o meu treino, onde agora eu bato com mais força no saco fazendo um pequeno rasgo.
O dia seguiu tranquilo apesar do clima chato que ficou, eu iria buscar as crianças, mas por milagre Eloy foi buscar. No final da tarde fui no bar de Trevor que diferente de mim está ótimo com sua ruiva venenosa, eles se mereciam e todo a enrolação deles serviu para fazê-los amadurecer, principalmente Trevor que deixou de ser um garanhão safado e provou seu valor como homem a cabelo de cenoura. Eles vão casar no final do ano já dei as dicas para não fazerem igual a mim e deixar cair na rotina.
Voltei para casa um pouco mais tarde, sei que fui grosso com Eloy, mas eu estava com tanta raiva. Assim que cheguei em casa, fui direto para o quarto dos nossos filhos, que já estão dormindo, beijo a testa de ambos e logo saio, eles devem ter estranhado eu não contar histórias para eles...espero que ela tenha feito isso. Eles amam.
Entro no quarto, e cama está vazia, uma hora dessa ela já estaria dormido. Me aproximo da cama e têm um bilhete.
" Sei o quanto é difícil dar o braço a torcer e pedir desculpas...principalmente quando só gritamos um com o outro, eu refleti no que você falou, e vi o quanto estava presa no meu mundo, você e as crianças não merecem uma estranha fingindo ser mãe e esposa...se ainda estiver disposto a conversar, sem brigar, eu vou estar no terraço da casa."
Sorriu olhando o bilhete, essa mulher me confunde todo. Tomo um banho e vou para parte de cima da casa, onde ela gostava de vir observar as estrelas. Assim que chego ela esta deitada em um edredom no chão e coberta com uma manta, ela dormiu me esperando.
-Eloy...meu amor, acorda...venha para cama, desculpa ter demorado.- Ela desperta confusa e se senta. Sorrir constrangida.
- Eu cochilei... acostumei dormir cedo...- Encaro seus olhos pequeninhos de sono. Toco seu rosto alisando sua bochecha, ela se inclinando em minha palma, me sento trazendo ela para meu colo aperto ela contra meu peito.
- Eu li seu bilhete, também lhe devo desculpas, fomos dois estúpidos...- Ela se afasta e tampa meus lábios me olhando nos olhos.
-... Você foi o mais sensato de nós dois, Eu que simplesmente não soube administrar as coisas, como você sabe eu tive que amadurecer rápido e todo momento queria provar que eu poderia ser independente, mas essa independência não vale apena se eu esquecer os amores da minha vida.
Dinheiro, sucesso, patrimônio nada disso importa se não tivermos quem amamos ao nosso lado...e eu não quero perder você, e não ver a evolução dos nossos filhos que hoje perguntou se você não iria contar historinha, e quando eu disse que contaria eles se olharam e bateram palmas como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo...- Ela limpa as lágrimas e sorrir.
- Me perdoa...prometo valorizar mais a nossa família, e fazer de vocês a minha maior prioridade, pois vocês são tudo de melhor que Deus poderia me dar...Eu te amo.- Aperto ela em meus braços, sentido seu cheiro, beijo seu pescoço várias vezes.
- Está perdoada meu amor, eu sei que agi feito um ogro, mas só agi porque estava no meu limite e queria minha mulher de volta...minha docinho.- Ela me encara sorrindo e me beija, retribuo segurando sua nuca e como estava com saudade de beija-la sem pensar em nada, a não ser em não solta-la mais.
*
Já faz meses que estamos muito bem, Eloy diminui seu tempo de trabalho e só vai três vezes na semana. Nossos filhos amaram ter a mãe mais presente e eu principalmente.
Acabei de sair do banho, ando até a varanda ela está lá sentindo a brisa da noite, sua camisola fina desenha seu corpo que eu tanto amo. Me aproximo deslizando minha mão por sua coxa sentindo a maciez da sua pele, aperto sua bunda durinha me encaixando atrás dela, cheiro a curva seu pescoço, sorriu ao ver seus braços arrepiados, deve ser a brisa da noite.
- Tão cheirosa...eu tenho planos bem interessantes para você hoje...- mordisco sua pele quente, ela suspira se escorando mais em meu corpo, estou sem camisa só com a toalha que sai do banho, viro ela de frente e movimento faz minha toalha cair, seu olhar vai direto para baixo, vê-la lamber os lábios me deixou doido, tomo esses lábios gostosos nos meus, infiltro meus dedos em seu cabelo apertando com um pouco de força, invado sua boca com minha língua que disputa espaço com a sua...fazendo o desejo pegar fogo em nossos corpos, suas mãos apertam minha costa com força e roça sua barriga no meu pau que fica cada vez mais duro e louco para se enterrar nela tão fundo que a faria gritar pedindo arrego. Ahh porra! Eu amo essa mulher!
Ando em direção ao quarto vindo de costa, mas não solto seus lábios. Já no quarto desço as alças da sua camisola que logo cai ao chão... expondo o que há de mais perfeito.
- Gostosa, pra c*ralho! E minha!- Seguro sua bochecha com um leve aperto e sua boca faz um biquinho...mordisco seu lábio inferior, beijo sua bochecha roçando minha barba até seu pescoço e novamente sua pele arrepia, seguro seu cabelo firme enquanto devoro seu pescoço com chupões molhados que a faz estremecer...desço para sua clavícula, deslizo minhas mãos por todo seu corpo até segurar seus seios, mordisco seus mamilos e ela aperta meu cabelo dando outra estremecida...dou uma lambida entre eles e me afastando. Ela me olha confusa, mas a luxúria arde nos seus olhos castanhos.
- Vá para cama e se abra pra mim! Deixa eu ver o quanto essa buceta está molhadinha por mim.- Ela dá um sorriso safado e sobe na cama engatinhando como uma gata safada me dando a visão desse seu rabetão gostoso com a bucetinha inchadinha e pode apostar que vou deixar ela ainda mais.
Deitando ela se recosta nos travesseiros...e para me provocar ela se abre bem devagar... aperto meu pau em minha mão me masturbando para ela, a safada morde a boca e desliza as mãos pelo seu corpo.
- Acho bom se comportar ou vou lhe torturar muito. Agora levanta os braços acima da cabeça e mantém as pernas abertas.- Ela obedece, sorrindo e me observa ir até o guarda-roupa. Pego quatro camisetas minhas ela me encara confusa, mas ela já vai entender.
Uso a primeira camiseta para prender seu tornozelo na grande de baixo e faço o mesmo com o outro mantendo suas pernas abertas.
- Luke...isso é mesmo necessário? achei que prenderia só meus pulsos...- Sorriu, beijando suas pernas e desço em direção a sua fenda toda lisinha, ela levanta seu tronco quando eu deposito um beijo.
- Verá como vai ser necessário...agora coloca os braços para cima.- Ela obedece me olhando receosa, prendo seus pulsos firme na cabeceira, mas sem machucar. Puta merda! Que visão!
- Está pronta para implorar para gozar? Quero deixá-la no seu limite e fazê-la gritar tão alto meu nome que os vizinhos vão ouvir...- Riu subindo na cama de frente para as pernas dela, seus olhos arregalados mostram que ela não estava pronta para isso.
- Luke...isso..isso não se faz...é maldade...- beijo seus pés, mordisco sua panturrilha, chupo seu joelho devagar ela se contraí, mas não pode fugir, faço isso em ambos...seguro suas coxas firme afundo meus dedos em sua carne macia, me inclino a olhando nos olhos e pisco para ela e abocanho sua coxa em um chupão seguido de vários, ela se contorce elevando o quadril e acaba relando sua fenda no meu rosto.
- Oh querida, está mesmo me querendo aqui, não é?- Levo meu polegar ao seu centro... pressiono seu clitóris fazendo uma leve massagem ela está tão molhada.
- Oh droga! Não me tortura!...- Acelero a massagem com meu dedo fazendo seu grelinho vibrar, ela eleva o quadril cada vez mais alto querendo seu alívio...afasto meu dedo e chupo meu polegar. Ela desaba se contorcendo e me xingando.
- Calma...só estou lhe preparando...você me quer muito aqui, docinho?- Desço meus lábios por sua coxa, sua respiração começa ficar irregular...dou uma lambida de baixo para cima espalhando seus lábios molhados, pressiono minha língua no seu brotinho fazendo um circulo, adoro vê-la erguer o tronco e roçar seu quadril no meu rosto dou uma leve chupada, ela geme querendo mais. Porém, eu subo beijando sua barriga e deixo meu p*u roçar em sua fenda e empurro devagar, sugo seu seio enquanto a penetro fazendo tomar tudo de mim, ela geme alto erguendo seu tronco.
- Ohh...isso é maldade...eu nem posso te tocar, Ohh..me solta! Ahh...Safado!- agarro seu pescoço com uma mão e a outra aperto o bico do seu seio...e começo me mover... estocando fundo e rápido.
- Ahh Caralho! Quer que eu pare... hãn gostosa!?- Tomo seus lábios nos meus, sem deixar de chacoalhar seu corpo a cada estocada, suas paredes me apertam e está quente pra porra. Solto seus lábios a olhando nos olhos, enquanto seu rosto se contraí de tesão. Tomo seus seios nos meus lábios outra vez, ela suspira quando saio do seu corpo me fazendo sorrir.
- Luke....eu vou lhe matar se você continuar me torturando!...só me f*de logo... estava tão bom...- É ótimo ouvir isso... só por isso vou  dar o que ela tanto deseja. Abro sua fenda com meus dedos e olhando para ela eu dou leves lambidas, ela fecha os olhos respirando fundo, mas geme assim que acelero as lambidas seguida de leves chupadas, seu quadril se eleva, mas seguro...minha língua raspa seu clitóris sem parar, minha mandíbula dói, mas eu não paro, pois sinto que ela está quase gozando.
- Ohh... Issoo, ahhh não paraa! não paraa! Ahhh... Lukeee!!- Ela se contrai inteira se derramando em minha boca, enquanto seu corpo se convulsiona tendo espasmos de prazer. Subo sobre seu corpo e a penetro, está bem mais apertada e se contrai me apertando. Começo me mover me perdendo em todo esse fogo que emana do seu corpo, agarro seu cabelo pela nuca, acelero as estocadas e urro por me sentir tão fundo e ela me receber tão bem. Mordendo a boca ela rebola no meu p*u quando me enterro fundo me fazendo gemer e ela também...Caralho! Não aguento mais segurar...me remeto com força, agarrado sua nuca com mais força.
- Isso!..isso! Me fode Ogro gostosoo!- Ela grita me deixando doido.
- Ahhh p*rraaa!!- urru alto e me derramo dentro dela tendo cuidado para não deixar meu peso sobre seu corpo.
Recupero meu fôlego e começo soltar seu seus membros. Ela alonga os braços e sorrir olhando para o teto. Foi uma foda muito foda, vou prende-la outras vezes com certeza.

Alguns meses depois*

Mas alguns meses se passou e hoje é o casamento de Trevor com a cabelo de cenoura, será em uma salão riquíssimo. Somos padrinhos e nossos filhos também não ficou de fora. Acabamos de entrar, assim como os outros padrinhos, Trevor esta a ponto de infartar...chega a testa está suada, não fiquei tão nervoso, pois eu e Eloy casamos no Civil e ela que preferiu assim.
Os músicos começam tocar uma canção instrumental e a tão aguarda noiva aparece e tenho que admitir a cabelo de cenoura parece uma princesa, Trevor não conseguiu se segurar e chora ao ver a garota que por muito pouco ele não perdeu e que sempre amou ele apensar dele ter sido um grande otário a maior parte do tempo e agora com certeza deve esta passando tudo na cabeça dele. Eloy também chora muito. Não demorou a cerimônia começou e logo minha pequena entrou com as alianças, ela sim está mais linda que a noiva, minha cabelo de ouro. Os votos de Trevor fez a igreja toda chorar, eu tive que me segurar, porra não sabia que ele era tão poético.
Agora estamos na mega festa deles, têm um bolo que dá para eu morar dentro do tanto de andares que têm.
Eloy não tocou em nenhuma bebida, logo ela que adora esses coquetéis com frutas. Deixamos as crianças perto de Marta já que os adultos estão na pista de dança...mas agora Eloy me arrasta para um jardim ficando distante dos outros...já gostei...uma rapidinha entre os arbustos me parece ótimo.
Beijo seus lábios sem pressa e ela se afasta, fazendo uma cara de nojo para mim e se abaixa rápido vomitando tudo no canto do arbusto, seguro seu cabelo para não sujar.
- Nossa! meu bafo está tão forte assim? Acho que preciso de uma bala, não dá para escovar os dentes aqui.- Ela levanta rindo, retiro o lenço do meu terno e dou a ela.
- Você comeu os canapés de carne não foi?...ai meu Deus... melhor nem lembrar, eu trouxe você aqui...nesse jardim tão bonito, mas acabei estragando tudo. Luke eu tenho algo para te contar...- Encaro ela confuso...ela sorrir e pega minha mão colocando em sua barriga.
- Eu estou grávida...- Fico sem reação, grávida!? Oh porra!
- Eu...eu vou ser pai de novo?! Sério?! É sério!? Ahh Deus! Isso é perfeito!!- Agarro a cintura dela levantando do chão e giro, ela grita surpresa e rir. Eu não tive a chance de saber da primeira vez dos lábios dela e agora vou poder ver tudo do início! C*ralho eu estou surtando! Saio arrastando ela para festa grito para todo mundo feito um doído que vou ser pai de novo. Isso tudo não poderia ser mais que perfeito.
Meses depois...
Nosso terceiro filho acabou de nascer...o Alan, loirinho como eu...já falei para Eloy que temos que encomendar uma menina para fazer par com o Luan na cor do cabelo...mas quase ela manda eu me f*der, principalmente depois de sentir tanta dor para colocar Alan no mundo. Mas agora está tudo bem e sem dúvidas somos uma mega família. Só tenho a agradecer por ter recibo tão grande presente. E posso dizer com toda certeza do mundo... eu sou um sortudo do CARALHOO!!

            FIM

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