Conto Erótico - Emma - Capitulos 09 e 10
CAPITULO 09
Passei o dia observando Dylan e Otávio à distância, fiquei com vontade de participar daquele passeio, os dois se davam muito bem. Otávio era um pai muito amoroso e cuidadoso e Dylan o adorava, fiquei com inveja, estava parecendo um ladrão à espreita do seu objeto de roubo. Fiquei distante, escondido até a hora em que eles foram embora, já se passavam das 16h. Porque a Emma não mentiu para mim, ela devia ter dito que aquele menino era meu filho, mais que besteira estou dizendo! Penso. Resolvo ir embora também. Entro em meu carro e sigo direto para minha empresa. Por mais que tente, não consigo parar de pensar em Emma, mais que merda! Bato minhas mãos com violência ao volante do carro. Será que alguma vez Emma me amou? Ela nunca quis se comprometer comigo, porém já está de namoro com o pai do Dylan, será que ela o ama? Será que eles pretendem se casar? Deus! Grito com desespero. Por que não esqueço essa mulher? Só queria uma chance de estar com ela novamente, olhar em seus olhos e perguntar se algum dia ela me amou ou pelo menos sentiu algo forte pelo imbecil aqui. Merda... Merda! Por que fico perdendo meu tempo com alguém que nem sequer se lembra de mim? Meu celular toca, atendo. — Ricardo? – Para minha surpresa, ouço a voz da mulher que não sai da minha cabeça. — Emma! – Falo com surpresa. — Aconteceu alguma coisa com o Dylan? Pergunto preocupado. — Não... O Dylan está bem, que bom que você não trocou o número do celular. – Ela tenta disfarçar o nervosismo. — Desculpe-me Ricardo, por incomodá-lo, só queria lhe perguntar sobre uma coisa. – Sinto que respira profundamente. — Você falou alguma coisa sobre nós ao Otávio? Já tinha quase certeza que ia me perguntar sobre isso, e calmamente lhe respondo: — Não. Fique tranquila, não disse ao seu namorado que nos conhecíamos, se depender de mim ele nunca saberá. Era só isso? – Precisava me livrar dela. — Emma preciso desligar, vou entrar em uma reunião agora. — Era só isso, sim, desculpe-me mais vez. Adeus! – Ela desliga sem me esperar responder. Nervoso, jogo o celular longe. Merda! Preciso tirar essa mulher da minha cabeça e da minha vida. Penso em Pietra. Porque não consigo amá-la, porque não me envolvo profundamente. Ela merece o meu amor. Fico pensativo por um momento, peguei o telefone e minha agenda, encontro um cartão e disco o número que está nele. Espero alguns segundos até que atendem. — Boa tarde! Por favor, gostaria de marcar uma consulta com o Dr. Bernard. – A secretária do médico pede para que aguarde um momento. Ela marca para a outra, quarta às 14h, pergunta se quero na clínica de Florence ou em Leopoldina. Escolho Leopoldina, passo o meu nome e pronto. A consulta foi marcada. Dr. Bernard é urologista e sua especialidade é uma nova técnica que está sendo sucesso em pacientes, com incapacidade de produzir espermatozoides. Fiquei sabendo sobre ele através do Dr. Matheus, o médico de Angel; no início não fiquei interessado, não queria ter falsas esperanças, mas agora estou pensando seriamente nesta possibilidade. Pietra merece isso. Se conseguir sucesso e reverter o problema com chances de engravidá-la, a peço em casamento. Depois disto, fecho o meu notebook e sigo para casa. Quando chego em casa, não encontro Pietra onde sempre costuma ficar, em seu atelier, ela adora pintar. Subo direto para o nosso quarto, ouço o som da água do chuveiro, ela está no banho. Dispo-me completamente, entro no box pronto para ela. Pietra assusta-se quando me vê, mas imediatamente alegra-se quando olha a minha rigidez, puxo-a para um beijo devasso, roubo sua língua suculenta, ela passeia suas mãos em meu corpo até encontrar o meu membro. — Humm, que mãozinha quente querida! – Disse sem largar sua boca. Pietra começa a me masturbar freneticamente. — Humm! – Gemi. Ela solta a minha boca e desce por meu corpo com sua boca arteira, me morde e escorrega a língua por meu peito e abdômen, ficando agora de joelhos, ergue a cabeça sorrindo para mim, fico na expectativa de ser devorado por aquela boca quente. Pietra volta os olhos para o meu membro, aproxima a boca lentamente, ofego, passa a ponta da língua na pequena abertura da cabeça da seta forçando a entrada. — Ohhum. – Seguro em sua cabeça com minhas duas mãos, ela beija a glande e depois a chupa, seus lábios cobrem ao redor, sinto sua língua quente circulá-la. — Cristo! – Rosno baixo. Pietra devora toda minha rigidez sugando-a com força, escova suas bochechas com meu comprimento... Enlouqueço. — Porra, Pietra, assim eu gozo rápido. – Silvei. Ela devora-me completamente, sinto o fundo da sua garganta, por mais que tentasse me controlar, não deu. Começo a mover sua boca com meu membro, a princípio são movimentos leves, sem muita força, mas logo ela mesma segura em meus quadris e começa a entrar e sair. Gemi alto. — Ohoh! Cacete, Pietra... – Ela socava o meu membro em um ritmo acelerado, o barulho que fazia quando me engolia era muito bom. Prendi seus cabelos com uma das mãos, e comecei a balançar os meus quadris rapidamente, ela estava linda de joelhos e chupando minha ereção. — Humm, – ela gemia gostoso. Aumentei a velocidade, percebi que ela colocou as mãos entre as pernas, começou a brincar com o seu botãozinho duro. Retirei o meu membro de sua boca, ela me olhou espantada. Sorri. Joguei a toalha no chão molhado do box. — Fique de quatro, querida. – Ordenei, ela ficou. Agachei-me ficando entre as suas pernas, passei a cabeça do meu membro por suas dobras aproveitando o seu suco, e fui penetrando-a lentamente. Inclinei meu corpo sobre o dela e segurei um dos seus mamilos, comecei a friccioná-lo, a preenchi completamente. Pietra começou a balançar sua majestosa bunda para frente e para trás, segurei em seu quadril e quando estava todo dentro dela comecei a rebolar, socava e rebolava. — Amor, a-amor, eu, eu vou gozar! Mais rápido, rápido meu amor. Pietra entra em êxtase, seguro em seus cabelos e o puxo com força, sua cabeça vem para trás, então acelero as estocadas, nossas carnes batem uma na outra formando um som gostoso de ouvir. O nosso clímax chega, ela grita de prazer, seguro-a pela cintura e mesmo preso a ela levanto-a, ficamos de pé, continuo me movendo, retiro o membro da sua fenda e esguicho minha semente em seu corpo até que o meu gozo acaba. Solto-a e a viro para mim, nossos lábios se encontram e nos beijamos, mas minha mente me trai e o rosto que vejo é o de Emma, não o de Pietra. Quase cometo uma loucura, quase troco os nomes, engulo a letra E, sorrindo pra Pietra. Tomamos nosso banho nos acariciando com prazer, ela é uma mulher muito linda, mas falta alguma coisa, não sei explicar. Acho que falta a fagulha para ascender o fogo, talvez seja essa a palavra. Pietra não me ataca, ela espera a minha iniciativa, sinto o desejo dela, mas ela nunca vem para cima, ela me espera com paciência. Ainda lembro como funcionava com a Emma. Cristo! Ela avançava, parecíamos ímãs. Quando a reencontrei na floricultura, vi o brilho do seu desejo em seus olhos, o cheiro do desejo; e eu, porra! Fiquei duro de vontade de fazer amor ali mesmo. Ahahah! Gritei. — O que foi amor? – Pietra assusta-se. — Não foi nada, termine o seu banho, vou me trocar. – Saio do box, e antes de chegar ao quarto, digo para ela. — Não demore, esqueceu que temos um jantar para ir! Troco-me e desço para o gabinete, aviso a Pietra que a espero lá. Após aquela discussão na casa dos pais da Pietra, não os vi mais, ficou meio que balançada a nossa relação. Então Pietra resolveu promover esse jantar de paz, aceitei porque não gosto de ver Pietra triste, mas, por mim, não olharia nunca mais para a cara do Stuart. — Amor, o que aconteceu com seu celular, liguei para você e só caía na caixa. – Ela me pergunta. Admiro a figura linda da minha noiva, ela percebe minha admiração e sorri, voltando a chamar minha atenção. — Amor! O celular? — Quebrou! Amanhã compro outro. Pronta? — Sim! – Ela gira em torno de si. — Gostou? – Pergunta. — Perfeita. Perfeitamente linda! – Vou até ela e a puxo para um beijo. Antes de chegar ao carro, dou um aviso a Pietra. — Pietra! – Ela me olha, acho que ela já sabia o que ia dizer. — Já sei, já sei... – Ela diz. — Nada de falar sobre herdeiros, já avisei ao papai sobre isso. – Abro a porta do carro e ela entra, dou a volta e entro no veículo. — Seja o que Deus quiser! – Digo fazendo o sinal da cruz. Pietra me bate no ombro, abro um sorriso. Partimos rumo ao restaurante. Vinte minutos depois chegamos ao restaurante Optmus, escolha do meu sogro, ele é todo cheio de frescura, adora ser paparicado e chamar a atenção. Logo na entrada somos recebidos pelo maître, ele nos guiou até à mesa onde os meus sogros estavam. A decoração do salão é aconchegante e ao lado há um tranquilo jardim tropical, fiquei feliz, pois nossa mesa fica em um local reservado. Stuart, assim que nos avistou, levantou-se e veio logo ao nosso encontro, abrindo os braços para me receber. — Meu querido genro, seja bem-vindo. Rapaz mandei separar um uísque de lamber os lábios de tão macio que o líquido desce pela garganta, creio que você vai gostar, não sei se você conhece o whisky Dalmore 18 anos? Stuart acha que vai me impressionar com essas tolices, viro-me para ele e respondo secamente que já conheço a bebida. Ele ficou decepcionado. — Como vão os negócios? Soube que você entrou em sociedade com o Daimon Walker e compraram dois poços de petróleo. Rapaz, desse jeito você vai virar um xeique das Arábias! – Ele solta uma gargalhada batendo em meu ombro. Nada respondo, deixo-o morrer de curiosidade, mas era verdade, eu e o Daimon compramos não só dois poços, mas três poços de petróleo. Meus negócios andavam bem, e depois que fiz sociedade com o Daimon tudo melhorou. Logo que o meu pai e o meu irmão faleceram, veio o escândalo dos negócios escusos das empresas Willians e, com ele, os processos e indenizações. Quase vou à loucura, precisei vender a metade dos bens da família, inclusive a herança que minha mãe me deixou foi toda embora, nunca pensei que o meu pai fosse tão canalha e corrupto. Se não fosse o Daimon, estaria na completa miséria, ele transferiu uma grande quantidade de dólares para minha conta e além de tudo emprestou-me o seu nome para levantar as empresas novamente. É preciso acreditar muito no outro para se arriscar como o Daimon se arriscou, mas trabalhei duro para não decepcioná-lo e, hoje, somos sócios em muitos negócios. Ele não aceitou a devolução do dinheiro, tentei de todas as formas devolver, sentiu-se até ofendido quando lhe disse que abriria uma conta remunerada para o Kael, no valor devido. Daimon Walker hoje ocupa o lugar do meu irmão Kael, ganhei uma família linda, repleta de amor, respeito e consideração. Quando vejo o amor que une Angel e Daimon, não sinto inveja, mas desejo o mesmo para mim. Quando a Angel perdeu o bebê da sua segunda gravidez, pensei que eles iriam ficar destroçados, quebrados, porém os dois ficaram mais unidos do que nunca e superaram logo a grande perda. Hoje, ela está com sete meses de gravidez, esperando outra menina para felicidade do Kael, pois ele vive dizendo que os únicos homens da vida da mãe dele são ele e o Daimon. Divirto-me com os ciúmes do meu afilhado. Daimon, às vezes, perde a paciência com os repentes do Kael, ele cisma até com as roupas que a Angel veste, o Daimon precisa alterar a voz e lembrá-lo que o marido da Angel é ele. Voltando ao meu sogro... Sentamo-nos à mesa, cumprimentei minha sogra Louise, e começou a babação de ovo... Pietra, coitada, não sabia o que fazer, sabe que odeio isso, não gosto de adulações. Quer me deixar irritado, comece a puxar meu saco... Caralho! Fico muito puto. Pietra até que tenta tirar a atenção do Stuart por um momento. — Papai, o que vamos fazer para comemorar o seu aniversário? A mamãe teve uma ideia maravilhosa. O Stuart olha com espanto para a Pietra e abre uma risada estridente. — Desde quando sua mãe tem ideias? – E solta outra gargalhada — Ouviu isso, Ricardo, Louise conseguiu pensar... – Ele ri sem parar. Louise ficou sem graça e logo baixou a cabeça, Pietra ficou ruborizada e os seus olhos encheram-se de lágrimas. O garçom chegou. Sinceramente, perdi o apetite. Na mesa só quem falava era o Stuart, Pietra ficava brincando com o talher no prato e Louise parecia um robô, suas feições não tinham expressões alguma. Acho que o Stuart percebeu, então ele manifestou-se. — O que há com vocês duas? Querem me envergonhar na frente do meu genro? Disse alguma mentira? Louise nunca foi de pensar. Desmanchem essas trombas. E aí, Ricardo, você não me respondeu a pergunta que lhe fiz sobre a sociedade com o Daimon? Vira-se para mim como se nada tivesse acontecido e me faz essa pergunta. Caralho... Já não estava à vontade com a atitude dele, agora ficou pior. — Não sei em que isso lhe interessa Stuart, afinal os meus negócios são bem diferentes dos seus, e têm mais, não vim jantar com você para falarmos sobre negócios; se este for o caso, marque com minha secretária um almoço executivo, ok? — Papai, por favor, vamos mudar de assunto. – Pietra nem teve tempo de completar a frase, Stuart lhe deu um olhar frio e falou com toda a sua arrogância. — Não se meta Pietra, não pedi a sua opinião, cale-se, restrinja-se a sua insignificância. Foi demais para mim, levantei-me, peguei a carteira, retirei um punhado de dinheiro e joguei na mesa, e com mais arrogância que Stuart, falei. — Para mim basta, já vou... – Olhei para Pietra. — Você vem? – Ela me olha descrente, porém nem se mexe. — Ok! Encontramonos em casa. – Virei para Louise. — Desculpe-me Louise. – Ela assentiu com a cabeça, olhei para Stuart e lhe disse secamente. — Boa noite! – Dei às costas e fui embora, só escutei os gritos do Stuart para Pietra; não me interessei em saber o que ele dizia. — Sua idiota, do que adianta tanta beleza se você nem sabe usá-la, não anda fazendo direito o seu dever da casa, aposto que nem uma surra de boceta você sabe dar no homem. Isso é culpa sua, Louise, que não soube ensinar direito a sua filha. – Meu pai olha para minha mãe com raiva. — Papai! Pelo amor de Deus, pare! — Pare! Parar por quê? Quando lhe mandei para Nova Iorque, não foi a passeio. Sua missão era conquistar o milionário Ricardo Willian e fazê-lo engravidá-la, e até hoje eu espero esse neto. Sua incompetente. – Meu pai avança até mim e segura meus cotovelos, agitandome. — Se ele não lhe engravidar, do que adiantou você ter largado o outro homem, preciso colocar a mão no dinheiro dele o mais rápido possível, entendeu Pietra! — Eu sei pai, mas, mas o Ricardo está irredutível, e tem mais. Acho que estou apaixonada por ele. E ele não quer filhos, como farei isso. – Começo a chorar de desespero. — Apaixonada! Sua imbecil. Não mandei você se apaixonar, mandei você dar o golpe da barriga e depois botar a mão na grana dele. Esse filho vai ter que acontecer o quanto antes, pois logo, logo não teremos um centavo, e o escândalo vai aparecer em todos os jornais. – Meu pai senta-se, o desespero dele era aterrorizador. — Por que o senhor não pede um empréstimo ao Ricardo, tenho certeza de que ele o ajudará, ele é muito... – Ele não me deixa completar a frase, levanta-se a toda velocidade e me pega pelos ombros, sacudindo-me com violência. — Ficou louca, sua anta! Jamais faria isso. Eu a proíbo de tocar sobre esse assunto com ele, Ricardo não pode saber que estou quase falido. É só você engravidar que os nossos problemas serão resolvidos, fora o status de ser avô do filho de Ricardo Mendonça Willian, isso vai abrir muitas portas. — Papai... Acho melhor o senhor pensar em outra forma de arrumar dinheiro, porque o Ricardo nunca vai me engravidar, ele toma todos os cuidados para isso não acontecer. – Meu pai me olha e fala com certo sarcasmo. — É melhor você voltar a furar todos os preservativos dele, e faça o que você sabe fazer mais que ninguém, seduza-o Pietra, não preciso lhe ensinar como se seduz um homem, você fez isso com ele bem depressa. Se você não engravidar logo, podemos tentar uma inseminação artificial, ele só não precisa saber desse detalhe. — Agora vá e comece logo com o nosso plano. Seja bastante submissa, homem adora mulher submissa, isso aguça a imaginação deles. Anda Pietra! Meu pai me pega pelo o braço e me arrasta para fora do restaurante, nem tive tempo de me despedir da minha mãe, ele me joga dentro do taxi. — Eu conto com você, minha filha, seja inteligente e esqueça essa coisa de paixão, mulher bonita não se apaixona, ela faz fortuna. Depois do Ricardo, outros melhores virão e muito mais ricos. Vá por mim, minha princesa, o que não falta são homens poderosos jogando-se aos seus pés, você bem sabe disso, pois já experimentou esse poder e eu sei que você gostou. – Ele me beijou a testa, e fui embora. E agora? Não menti, estava gostando do Ricardo, precisava urgentemente parar de gostar, se eu quisesse que esse plano desse certo, merda! Nunca me deixei envolver desse jeito, sou uma burra, preciso desapegar do Ricardo e começar a vê-lo só como minha conta bancária.
— Mamãe, mamãe! – Dylan entra a toda velocidade na cozinha, corre em minha direção, agarrando-se às minhas pernas e em sua euforia ele dispara o verbo. — Mamãe, vi o tio “Ricado” e ele me disse que vem me ver e vai brincar comigo o dia todo. Por favor, mamãe, deixa, diz que deixa, por favor, por favor. – Ele suplica. — Mamãe, eu amo muito o meu tio Ricardo, posso, posso? Agora lascou-se. Estou perdida de verde e amarelo, meu filho acabou de dizer que ama o seu próprio pai. Percebo que minha mãe me avalia, sei muito bem o que ela está pensando, “eu avisei, eu bem que lhe disse” e, para completar, Otávio está parado, recostado no batente da porta me observando. Ele não está entendendo nada do que está se passando aqui. Dylan espera minha resposta. — Ok! Deixo filho, calma... – Ele me abraça as pernas com força, eu me agacho e ele cerca o meu pescoço com os bracinhos. — Amo muito você mamãe... “Agola” liga para o tio “Ricado” e diz a ele que você deixou, vai mãe, por favor, por favor. – Meu Deus, o que eu faço? Penso. — Agora não dá Dylan, não tenho o número do telefone do seu amigo Ricardo. – Menti. Dylan solta o meu pescoço e corre em direção a brinquedoteca, volta em seguida com um pequeno cartão. — Aqui, esse é o “númelo” dele, liga “agola”, mamãe. – Ele me entrega o cartão e cruza os bracinhos. – Olho em suplica para o Otávio, pedindo ajuda, ele entende e vem em meu socorro. — Filhão, vamos fazer assim, amanhã você liga para o seu amigo, agora já está tarde, certo? – Otávio agacha-se ficando com a cabeça no mesmo nível da cabecinha do Dylan, e ele faz cara feia. — Certo filho? – Dylan concorda. — Agora vem cá... – Otávio coloca-o nos braços. — Vamos tomar um banho com o papai. Os dois somem escada acima. — Eeemma! – Estava demorando, lá vem minha mãe. — Filha... Ainda é tempo de consertar essa merda toda. A vida está começando a lhe cobrar, ninguém pode fugir do seu destino. – Ela me olha com certa indulgência. — Tanto Ricardo como Otávio merece saber a verdade, pelo menos Otávio precisa saber quem é o verdadeiro pai do Dylan. Você vai terminar perdendo os três homens da sua vida. Escute o que digo. – Minha mãe vira-se e vai para o seu quarto de costura. Sento-me à mesa, mas que droga! Não vou contar nada a ninguém, o Dylan acha que o Otávio é o pai dele e vai continuar achando. Por via das dúvidas, acho que vou aceitar o pedido de casamento do Otávio, e assim que nos casarmos, ele registra o Dylan como filho, pronto, está resolvido. O que fiz não tem volta, o Ricardo nunca vai me perdoar. Levanto-me e vou fazer o jantar da turminha. Logo Dylan desce com o Otávio, jantamos como uma verdadeira família. Após o cafezinho, eu, Otávio e o Dylan subimos para o quarto. Dylan cismou que ia dormir entre nós, e não teve jeito de tirá-lo da minha cama; toda vez que Otávio tentava, ele acordava. Acordo antes dos meus dois homens. Não consigo desviar o olhar da cena em minha cama. Dylan, com o rostinho no peito do Otávio e a perninha por cima dele, fiquei um tempo admirando os dois, como tirar isso do Otávio, como dizer a ele que o pai do Dylan estava mais próximo do que ele imaginava. Não, não eu não ia fazer isso. Dylan já tem um pai e ele se chama Otávio, já está decidido, hoje mesmo darei a notícia ao Otávio. Afinal, Ricardo seguiu a vida dele, casou-se com Pietra e já fazem planos para o futuro herdeiro, pelo menos foi o que a revista dizia: “O Grande empresário no ramo petrolífero casou-se em segredo com a filha e única herdeira das indústrias Stuart, Pietra Stuart e já fazem planos para o futuro herdeiro”. Por que não posso fazer o mesmo? Otávio me ama e é louco pelo Dylan. Esta é a oportunidade de acabar com toda a minha aflição e dar ao Dylan um pai e um nome. Minha mãe não vive dizendo para não desperdiçar as oportunidades, pois agora é a hora. — Bom dia, filha! Deu formiga na cama, ainda é muito cedo. — Bom dia, mamãe! Não. Resolvi fazer um agrado ao meu filho e ao meu futuro marido. – Falei, minha mãe deixa a xícara cair, ainda bem que não quebrou, ela me olha boquiaberta. — Escutei direito, ou estou ficando demente. — Não! A senhora escutou muito bem. Não é você que vive me dizendo para não desperdiçar as oportunidades, pois bem, resolvi aceitar o pedido de casamento do Otávio. — E ele sabe disso? – Ela me pergunta. Mamãe serve-se de uma xícara de café, prova o líquido quente olhando-me por cima da xícara. — Ainda não, mas saberá hoje mesmo. – Assim que termino a frase, ouço risadas vindas do andar de cima. Peço segredo a minha mãe, colocando o dedo em meus lábios. Otávio chega à cozinha com o Dylan uniformizado em suas costas. Eles se sentam à mesa e eu os sirvo. Para Dylan, vitamina de frutas com beterraba, pão de batata e cereal de milho. Para Otávio, panquecas com recheio de geleia de amora, pão, queixo e presunto, café com leite e suco de laranja; para mim, a mesma coisa. Vou até o quarto de costura e peço a minha mãe para levar Dylan à escola. Ela entende o porquê, foi difícil convencer o meu filho a ir à escola sem Otávio. Expliquei que precisava conversar algo muito sério com ele, mesmo assim Dylan não aceitou, precisou Otávio prometer buscá-lo mais tarde. Então ele foi com a mamãe, emburrado, mas foi. Quando os dois saem, sento-me à mesa e seguro nas mãos do Otávio. Olho fixamente para ele e lhe dou o meu melhor sorriso, limpo a minha garganta e começo... — Bem. – Pensei que seria fácil. — Sabe... — Eeemma! Qual o problema agora eu tenho até medo quando você faz esses rodeios. Despeja logo, vai. Cacete, como falaria isso para ele. Resolvo ser direta. — Aceito me casar com você. Depois você pode registrar o Dylan como seu filho. – Pronto, disse. Otávio solta as minhas mãos e se levanta, fiquei assustada. Será que ele tinha desistido de se casar comigo? Pergunto a mim mesma. Ele vai até a pia da cozinha, apoia-se nela com ambas as mãos e baixa a cabeça e fica por alguns momentos pensativos, meu coração foi à boca. Ele vira-se, recosta-se na pia, cruza os braços fixando os seus olhos em mim. Depois de todo o suspense, ele me pergunta. — Tem certeza? – Assenti com a cabeça. — Por que quando eu sair por aquela porta,. – ele aponta a porta com a mão — não terá mais volta. Sairei daqui direto para comprar as nossas alianças e o seu anel de noivado e dar entrada na documentação na papelada do nosso casamento. É isso mesmo que quer? Última chance de desistir. Agora, quanto a registrar Dylan como filho, preciso da autorização do pai biológico dele, se ele abrir mão da paternidade, reconheço-o como filho. — Mas, mas. Não tenho ideia de onde ele está. – Menti, medo foi o que senti. — Ele abriu mão do filho no dia em que soube que eu estava grávida. — Eu sei, Emma, mas quem sabe ele não muda de ideia ao conhecer o Dylan. Emma, um filho é o bem mais precioso que um homem tem na vida, não quero fazer com alguém o que não gostaria que fizesse comigo. Já está resolvido, nós dois vamos procurar o pai do Dylan e conversaremos com ele. – E agora, o que farei? Preciso fazer Otávio desistir dessa ideia, ou não me caso. — É impressão minha ou você quer que eu desista, Otávio Toledo? – Pergunto. Ele foi tão rápido que nem senti quando sua boca se juntou à minha. Cacete, o homem devorou meus lábios em uma fome avassaladora, e sem soltá-los, diz. — Vou mostrar a você o quanto quero que desista. – Ele me põe nos braços rapidamente e sobe as escadas com pressa. Mal pisquei os olhos e já estávamos em minha cama. Otávio livra-se da camisa, do cinto, da calça dos sapatos e, por último, cueca e meias, faço o mesmo, ficamos como viemos ao mundo, pelados e famintos. Porém, nem consegui chegar perto da sua ereção, minha mão ainda tentou alcançá-la, mas ela foi empurrada com força para trás. Otávio imobilizou os meus braços, jogando-me com força na cama. — Shh, quieta... Nenhum pio, quietinha, vou mostrar a você como quero que desista de se casar comigo. Ele fica entre as minhas pernas, continuo imobilizada. Otávio inclina-se sobre mim, morde meus lábios e vai escorregando a boca por meu queixo até o lóbulo da minha orelha, e sussurra. — Vou foder você duramente, sem preliminares, sem carícia. Só fodê-la duro e lento. – Ofeguei só com essas palavras. Otávio desce a boca escorregando a língua por meu pescoço até encontrar o meu mamilo, ele raspa os dentes, primeiro em um, depois no outro, deixa um fio de saliva. Então, quando penso que ele fará um caminho abaixo, sinto uma mordida fina em meu mamilo ereto. Aiii... Gritei de tesão. — Shh! Já lhe disse para ficar quieta. – Senti outra mordida, no outro mamilo. Ai Jesus, esse homem está escondendo o jogo. Ele me vira de bruços, volta a ficar no meio das minhas pernas, pega um dos travesseiros e o coloca por baixo da minha pélvis. Ele prende os meus braços com uma das mãos, mantendo-os em minhas costas. Com a outra mão, segura o seu comprimento e o escorrega em minhas dobras, lambuzando a glande em meus sucos, fico rezando em pensamento para que ele me penetre, minha necessidade de ser preenchida está no cume. Só que acho que Otávio não está com pressa, o que quer mesmo é me ver desesperada por ele. Arqueio meu quadril e murmuro. — Cacete, Otávio, para de me provocar... – Não consigo completar a frase, recebo uma palmada em minha bunda; em seguida, senti dois dedos escorregarem dentro de mim e outra palmada no outro lado da minha bunda. Arfei, meus sucos escorreram, senti minhas coxas úmidas. — Não mandei você falar... – Aquela voz profunda e rouca ecoou em meu ouvido. Caracas! Arrepiou meu corpo todo. Ele começou a socar os dedos em mim, sentia-os rodopiar em minhas paredes íntimas, fazendo uma gostosa massagem que me levavam ao delírio. — Rebola querida, rebola em meus dedos. — Humm, Oh Deus! – Rebolei gostoso. Otávio retira os dedos e em seguida sinto o seu membro preenchendo-me completamente; engoli em seco quando aquele membro espesso penetrou em mim lentamente. — Oh, Deus, oh, Deus! Humm. – Otávio me segura pelos cabelos, puxando-os com tesão, minha cabeça inclina-se para trás. — Você é um tesão, Emma, ficaria o dia todo dentro de você e não me saciaria; pois, minha fome por você ultrapassa minha sanidade. – Ele foi fundo. Empurrou seu membro com força, nossas carnes se bateram fazendo um som ecoando no quarto. — Rebola, rebola essa bunda em meu pau, querida. Humm! – Ele silvou e empurrou profundamente, entrou e saiu, entrou e saiu. Suas estocadas aceleram, estava na beira do clímax. — Otávio, Otávio, eu, eu vo-vou gozaar! – Senti seu espasmo, depois outro e outro... Otávio prendeu seu corpo ao meu, solta os meus cabelos inclinando-se sobre o meu corpo, segura em meus seios acariciando-os. — Amo você, querida, e farei de tudo para que me ame também. – Otávio sai de dentro de mim virando-me para ele com cuidado. Sinto seu corpo quente e o descompassar dos batimentos do seu coração. Ele me olha com ternura. — Darei o meu melhor para você... – Não consigo dizer mais nada, pois minha emoção me engasga, simplesmente o abraço e depois ofereço meus lábios, ele os prova, dando-me o seu melhor beijo. Minutos depois estávamos no banho. Em seguida, fui levá-lo até à porta e nos despedimos com um beijo. Vou abrir a floricultura, alguns clientes já me aguardam na porta. Atendo-os e depois vou limpar alguns vasos. Mamãe chega, olha-me, mas nada me diz. Ela segue direto para a cozinha dizendo que vai providenciar o almoço. Sei que ela está se coçando de curiosidade, mas fico quieta. Estou distraída quando o meu celular toca, atendo. — Alô! ... Sim, sou eu. Mas é claro que eu quero. Não, sim. Sim, pode reservar, ok, ok. Quais os dias do Congresso? Ok! Farei agora o pagamento. Humrun, certo, obrigada. Pulei de alegria com está notícia. O XX Congresso Leopoldinense de Floricultura e Plantas Ornamentais aconteceria na outra semana, segunda, terça e quarta-feira, tentei me inscrever, porém não consegui. Deixei meu número para contato caso alguém desistisse, já estava perdendo as esperanças, agora o rapaz me liga avisando de uma desistência. Fiquei muito feliz, pois esse congresso vai me ajudar muito em meus negócios. Agora só falta conversar com o Otávio e pedir para que ele dê uma força a minha mãe com o Dylan, pois ficarei ausente durante três dias e minha mãe não dará conta de tudo sozinha. Corro para cozinha para contar a novidade à dona Mirela.
Continua amanhã
Passei o dia observando Dylan e Otávio à distância, fiquei com vontade de participar daquele passeio, os dois se davam muito bem. Otávio era um pai muito amoroso e cuidadoso e Dylan o adorava, fiquei com inveja, estava parecendo um ladrão à espreita do seu objeto de roubo. Fiquei distante, escondido até a hora em que eles foram embora, já se passavam das 16h. Porque a Emma não mentiu para mim, ela devia ter dito que aquele menino era meu filho, mais que besteira estou dizendo! Penso. Resolvo ir embora também. Entro em meu carro e sigo direto para minha empresa. Por mais que tente, não consigo parar de pensar em Emma, mais que merda! Bato minhas mãos com violência ao volante do carro. Será que alguma vez Emma me amou? Ela nunca quis se comprometer comigo, porém já está de namoro com o pai do Dylan, será que ela o ama? Será que eles pretendem se casar? Deus! Grito com desespero. Por que não esqueço essa mulher? Só queria uma chance de estar com ela novamente, olhar em seus olhos e perguntar se algum dia ela me amou ou pelo menos sentiu algo forte pelo imbecil aqui. Merda... Merda! Por que fico perdendo meu tempo com alguém que nem sequer se lembra de mim? Meu celular toca, atendo. — Ricardo? – Para minha surpresa, ouço a voz da mulher que não sai da minha cabeça. — Emma! – Falo com surpresa. — Aconteceu alguma coisa com o Dylan? Pergunto preocupado. — Não... O Dylan está bem, que bom que você não trocou o número do celular. – Ela tenta disfarçar o nervosismo. — Desculpe-me Ricardo, por incomodá-lo, só queria lhe perguntar sobre uma coisa. – Sinto que respira profundamente. — Você falou alguma coisa sobre nós ao Otávio? Já tinha quase certeza que ia me perguntar sobre isso, e calmamente lhe respondo: — Não. Fique tranquila, não disse ao seu namorado que nos conhecíamos, se depender de mim ele nunca saberá. Era só isso? – Precisava me livrar dela. — Emma preciso desligar, vou entrar em uma reunião agora. — Era só isso, sim, desculpe-me mais vez. Adeus! – Ela desliga sem me esperar responder. Nervoso, jogo o celular longe. Merda! Preciso tirar essa mulher da minha cabeça e da minha vida. Penso em Pietra. Porque não consigo amá-la, porque não me envolvo profundamente. Ela merece o meu amor. Fico pensativo por um momento, peguei o telefone e minha agenda, encontro um cartão e disco o número que está nele. Espero alguns segundos até que atendem. — Boa tarde! Por favor, gostaria de marcar uma consulta com o Dr. Bernard. – A secretária do médico pede para que aguarde um momento. Ela marca para a outra, quarta às 14h, pergunta se quero na clínica de Florence ou em Leopoldina. Escolho Leopoldina, passo o meu nome e pronto. A consulta foi marcada. Dr. Bernard é urologista e sua especialidade é uma nova técnica que está sendo sucesso em pacientes, com incapacidade de produzir espermatozoides. Fiquei sabendo sobre ele através do Dr. Matheus, o médico de Angel; no início não fiquei interessado, não queria ter falsas esperanças, mas agora estou pensando seriamente nesta possibilidade. Pietra merece isso. Se conseguir sucesso e reverter o problema com chances de engravidá-la, a peço em casamento. Depois disto, fecho o meu notebook e sigo para casa. Quando chego em casa, não encontro Pietra onde sempre costuma ficar, em seu atelier, ela adora pintar. Subo direto para o nosso quarto, ouço o som da água do chuveiro, ela está no banho. Dispo-me completamente, entro no box pronto para ela. Pietra assusta-se quando me vê, mas imediatamente alegra-se quando olha a minha rigidez, puxo-a para um beijo devasso, roubo sua língua suculenta, ela passeia suas mãos em meu corpo até encontrar o meu membro. — Humm, que mãozinha quente querida! – Disse sem largar sua boca. Pietra começa a me masturbar freneticamente. — Humm! – Gemi. Ela solta a minha boca e desce por meu corpo com sua boca arteira, me morde e escorrega a língua por meu peito e abdômen, ficando agora de joelhos, ergue a cabeça sorrindo para mim, fico na expectativa de ser devorado por aquela boca quente. Pietra volta os olhos para o meu membro, aproxima a boca lentamente, ofego, passa a ponta da língua na pequena abertura da cabeça da seta forçando a entrada. — Ohhum. – Seguro em sua cabeça com minhas duas mãos, ela beija a glande e depois a chupa, seus lábios cobrem ao redor, sinto sua língua quente circulá-la. — Cristo! – Rosno baixo. Pietra devora toda minha rigidez sugando-a com força, escova suas bochechas com meu comprimento... Enlouqueço. — Porra, Pietra, assim eu gozo rápido. – Silvei. Ela devora-me completamente, sinto o fundo da sua garganta, por mais que tentasse me controlar, não deu. Começo a mover sua boca com meu membro, a princípio são movimentos leves, sem muita força, mas logo ela mesma segura em meus quadris e começa a entrar e sair. Gemi alto. — Ohoh! Cacete, Pietra... – Ela socava o meu membro em um ritmo acelerado, o barulho que fazia quando me engolia era muito bom. Prendi seus cabelos com uma das mãos, e comecei a balançar os meus quadris rapidamente, ela estava linda de joelhos e chupando minha ereção. — Humm, – ela gemia gostoso. Aumentei a velocidade, percebi que ela colocou as mãos entre as pernas, começou a brincar com o seu botãozinho duro. Retirei o meu membro de sua boca, ela me olhou espantada. Sorri. Joguei a toalha no chão molhado do box. — Fique de quatro, querida. – Ordenei, ela ficou. Agachei-me ficando entre as suas pernas, passei a cabeça do meu membro por suas dobras aproveitando o seu suco, e fui penetrando-a lentamente. Inclinei meu corpo sobre o dela e segurei um dos seus mamilos, comecei a friccioná-lo, a preenchi completamente. Pietra começou a balançar sua majestosa bunda para frente e para trás, segurei em seu quadril e quando estava todo dentro dela comecei a rebolar, socava e rebolava. — Amor, a-amor, eu, eu vou gozar! Mais rápido, rápido meu amor. Pietra entra em êxtase, seguro em seus cabelos e o puxo com força, sua cabeça vem para trás, então acelero as estocadas, nossas carnes batem uma na outra formando um som gostoso de ouvir. O nosso clímax chega, ela grita de prazer, seguro-a pela cintura e mesmo preso a ela levanto-a, ficamos de pé, continuo me movendo, retiro o membro da sua fenda e esguicho minha semente em seu corpo até que o meu gozo acaba. Solto-a e a viro para mim, nossos lábios se encontram e nos beijamos, mas minha mente me trai e o rosto que vejo é o de Emma, não o de Pietra. Quase cometo uma loucura, quase troco os nomes, engulo a letra E, sorrindo pra Pietra. Tomamos nosso banho nos acariciando com prazer, ela é uma mulher muito linda, mas falta alguma coisa, não sei explicar. Acho que falta a fagulha para ascender o fogo, talvez seja essa a palavra. Pietra não me ataca, ela espera a minha iniciativa, sinto o desejo dela, mas ela nunca vem para cima, ela me espera com paciência. Ainda lembro como funcionava com a Emma. Cristo! Ela avançava, parecíamos ímãs. Quando a reencontrei na floricultura, vi o brilho do seu desejo em seus olhos, o cheiro do desejo; e eu, porra! Fiquei duro de vontade de fazer amor ali mesmo. Ahahah! Gritei. — O que foi amor? – Pietra assusta-se. — Não foi nada, termine o seu banho, vou me trocar. – Saio do box, e antes de chegar ao quarto, digo para ela. — Não demore, esqueceu que temos um jantar para ir! Troco-me e desço para o gabinete, aviso a Pietra que a espero lá. Após aquela discussão na casa dos pais da Pietra, não os vi mais, ficou meio que balançada a nossa relação. Então Pietra resolveu promover esse jantar de paz, aceitei porque não gosto de ver Pietra triste, mas, por mim, não olharia nunca mais para a cara do Stuart. — Amor, o que aconteceu com seu celular, liguei para você e só caía na caixa. – Ela me pergunta. Admiro a figura linda da minha noiva, ela percebe minha admiração e sorri, voltando a chamar minha atenção. — Amor! O celular? — Quebrou! Amanhã compro outro. Pronta? — Sim! – Ela gira em torno de si. — Gostou? – Pergunta. — Perfeita. Perfeitamente linda! – Vou até ela e a puxo para um beijo. Antes de chegar ao carro, dou um aviso a Pietra. — Pietra! – Ela me olha, acho que ela já sabia o que ia dizer. — Já sei, já sei... – Ela diz. — Nada de falar sobre herdeiros, já avisei ao papai sobre isso. – Abro a porta do carro e ela entra, dou a volta e entro no veículo. — Seja o que Deus quiser! – Digo fazendo o sinal da cruz. Pietra me bate no ombro, abro um sorriso. Partimos rumo ao restaurante. Vinte minutos depois chegamos ao restaurante Optmus, escolha do meu sogro, ele é todo cheio de frescura, adora ser paparicado e chamar a atenção. Logo na entrada somos recebidos pelo maître, ele nos guiou até à mesa onde os meus sogros estavam. A decoração do salão é aconchegante e ao lado há um tranquilo jardim tropical, fiquei feliz, pois nossa mesa fica em um local reservado. Stuart, assim que nos avistou, levantou-se e veio logo ao nosso encontro, abrindo os braços para me receber. — Meu querido genro, seja bem-vindo. Rapaz mandei separar um uísque de lamber os lábios de tão macio que o líquido desce pela garganta, creio que você vai gostar, não sei se você conhece o whisky Dalmore 18 anos? Stuart acha que vai me impressionar com essas tolices, viro-me para ele e respondo secamente que já conheço a bebida. Ele ficou decepcionado. — Como vão os negócios? Soube que você entrou em sociedade com o Daimon Walker e compraram dois poços de petróleo. Rapaz, desse jeito você vai virar um xeique das Arábias! – Ele solta uma gargalhada batendo em meu ombro. Nada respondo, deixo-o morrer de curiosidade, mas era verdade, eu e o Daimon compramos não só dois poços, mas três poços de petróleo. Meus negócios andavam bem, e depois que fiz sociedade com o Daimon tudo melhorou. Logo que o meu pai e o meu irmão faleceram, veio o escândalo dos negócios escusos das empresas Willians e, com ele, os processos e indenizações. Quase vou à loucura, precisei vender a metade dos bens da família, inclusive a herança que minha mãe me deixou foi toda embora, nunca pensei que o meu pai fosse tão canalha e corrupto. Se não fosse o Daimon, estaria na completa miséria, ele transferiu uma grande quantidade de dólares para minha conta e além de tudo emprestou-me o seu nome para levantar as empresas novamente. É preciso acreditar muito no outro para se arriscar como o Daimon se arriscou, mas trabalhei duro para não decepcioná-lo e, hoje, somos sócios em muitos negócios. Ele não aceitou a devolução do dinheiro, tentei de todas as formas devolver, sentiu-se até ofendido quando lhe disse que abriria uma conta remunerada para o Kael, no valor devido. Daimon Walker hoje ocupa o lugar do meu irmão Kael, ganhei uma família linda, repleta de amor, respeito e consideração. Quando vejo o amor que une Angel e Daimon, não sinto inveja, mas desejo o mesmo para mim. Quando a Angel perdeu o bebê da sua segunda gravidez, pensei que eles iriam ficar destroçados, quebrados, porém os dois ficaram mais unidos do que nunca e superaram logo a grande perda. Hoje, ela está com sete meses de gravidez, esperando outra menina para felicidade do Kael, pois ele vive dizendo que os únicos homens da vida da mãe dele são ele e o Daimon. Divirto-me com os ciúmes do meu afilhado. Daimon, às vezes, perde a paciência com os repentes do Kael, ele cisma até com as roupas que a Angel veste, o Daimon precisa alterar a voz e lembrá-lo que o marido da Angel é ele. Voltando ao meu sogro... Sentamo-nos à mesa, cumprimentei minha sogra Louise, e começou a babação de ovo... Pietra, coitada, não sabia o que fazer, sabe que odeio isso, não gosto de adulações. Quer me deixar irritado, comece a puxar meu saco... Caralho! Fico muito puto. Pietra até que tenta tirar a atenção do Stuart por um momento. — Papai, o que vamos fazer para comemorar o seu aniversário? A mamãe teve uma ideia maravilhosa. O Stuart olha com espanto para a Pietra e abre uma risada estridente. — Desde quando sua mãe tem ideias? – E solta outra gargalhada — Ouviu isso, Ricardo, Louise conseguiu pensar... – Ele ri sem parar. Louise ficou sem graça e logo baixou a cabeça, Pietra ficou ruborizada e os seus olhos encheram-se de lágrimas. O garçom chegou. Sinceramente, perdi o apetite. Na mesa só quem falava era o Stuart, Pietra ficava brincando com o talher no prato e Louise parecia um robô, suas feições não tinham expressões alguma. Acho que o Stuart percebeu, então ele manifestou-se. — O que há com vocês duas? Querem me envergonhar na frente do meu genro? Disse alguma mentira? Louise nunca foi de pensar. Desmanchem essas trombas. E aí, Ricardo, você não me respondeu a pergunta que lhe fiz sobre a sociedade com o Daimon? Vira-se para mim como se nada tivesse acontecido e me faz essa pergunta. Caralho... Já não estava à vontade com a atitude dele, agora ficou pior. — Não sei em que isso lhe interessa Stuart, afinal os meus negócios são bem diferentes dos seus, e têm mais, não vim jantar com você para falarmos sobre negócios; se este for o caso, marque com minha secretária um almoço executivo, ok? — Papai, por favor, vamos mudar de assunto. – Pietra nem teve tempo de completar a frase, Stuart lhe deu um olhar frio e falou com toda a sua arrogância. — Não se meta Pietra, não pedi a sua opinião, cale-se, restrinja-se a sua insignificância. Foi demais para mim, levantei-me, peguei a carteira, retirei um punhado de dinheiro e joguei na mesa, e com mais arrogância que Stuart, falei. — Para mim basta, já vou... – Olhei para Pietra. — Você vem? – Ela me olha descrente, porém nem se mexe. — Ok! Encontramonos em casa. – Virei para Louise. — Desculpe-me Louise. – Ela assentiu com a cabeça, olhei para Stuart e lhe disse secamente. — Boa noite! – Dei às costas e fui embora, só escutei os gritos do Stuart para Pietra; não me interessei em saber o que ele dizia. — Sua idiota, do que adianta tanta beleza se você nem sabe usá-la, não anda fazendo direito o seu dever da casa, aposto que nem uma surra de boceta você sabe dar no homem. Isso é culpa sua, Louise, que não soube ensinar direito a sua filha. – Meu pai olha para minha mãe com raiva. — Papai! Pelo amor de Deus, pare! — Pare! Parar por quê? Quando lhe mandei para Nova Iorque, não foi a passeio. Sua missão era conquistar o milionário Ricardo Willian e fazê-lo engravidá-la, e até hoje eu espero esse neto. Sua incompetente. – Meu pai avança até mim e segura meus cotovelos, agitandome. — Se ele não lhe engravidar, do que adiantou você ter largado o outro homem, preciso colocar a mão no dinheiro dele o mais rápido possível, entendeu Pietra! — Eu sei pai, mas, mas o Ricardo está irredutível, e tem mais. Acho que estou apaixonada por ele. E ele não quer filhos, como farei isso. – Começo a chorar de desespero. — Apaixonada! Sua imbecil. Não mandei você se apaixonar, mandei você dar o golpe da barriga e depois botar a mão na grana dele. Esse filho vai ter que acontecer o quanto antes, pois logo, logo não teremos um centavo, e o escândalo vai aparecer em todos os jornais. – Meu pai senta-se, o desespero dele era aterrorizador. — Por que o senhor não pede um empréstimo ao Ricardo, tenho certeza de que ele o ajudará, ele é muito... – Ele não me deixa completar a frase, levanta-se a toda velocidade e me pega pelos ombros, sacudindo-me com violência. — Ficou louca, sua anta! Jamais faria isso. Eu a proíbo de tocar sobre esse assunto com ele, Ricardo não pode saber que estou quase falido. É só você engravidar que os nossos problemas serão resolvidos, fora o status de ser avô do filho de Ricardo Mendonça Willian, isso vai abrir muitas portas. — Papai... Acho melhor o senhor pensar em outra forma de arrumar dinheiro, porque o Ricardo nunca vai me engravidar, ele toma todos os cuidados para isso não acontecer. – Meu pai me olha e fala com certo sarcasmo. — É melhor você voltar a furar todos os preservativos dele, e faça o que você sabe fazer mais que ninguém, seduza-o Pietra, não preciso lhe ensinar como se seduz um homem, você fez isso com ele bem depressa. Se você não engravidar logo, podemos tentar uma inseminação artificial, ele só não precisa saber desse detalhe. — Agora vá e comece logo com o nosso plano. Seja bastante submissa, homem adora mulher submissa, isso aguça a imaginação deles. Anda Pietra! Meu pai me pega pelo o braço e me arrasta para fora do restaurante, nem tive tempo de me despedir da minha mãe, ele me joga dentro do taxi. — Eu conto com você, minha filha, seja inteligente e esqueça essa coisa de paixão, mulher bonita não se apaixona, ela faz fortuna. Depois do Ricardo, outros melhores virão e muito mais ricos. Vá por mim, minha princesa, o que não falta são homens poderosos jogando-se aos seus pés, você bem sabe disso, pois já experimentou esse poder e eu sei que você gostou. – Ele me beijou a testa, e fui embora. E agora? Não menti, estava gostando do Ricardo, precisava urgentemente parar de gostar, se eu quisesse que esse plano desse certo, merda! Nunca me deixei envolver desse jeito, sou uma burra, preciso desapegar do Ricardo e começar a vê-lo só como minha conta bancária.
— Mamãe, mamãe! – Dylan entra a toda velocidade na cozinha, corre em minha direção, agarrando-se às minhas pernas e em sua euforia ele dispara o verbo. — Mamãe, vi o tio “Ricado” e ele me disse que vem me ver e vai brincar comigo o dia todo. Por favor, mamãe, deixa, diz que deixa, por favor, por favor. – Ele suplica. — Mamãe, eu amo muito o meu tio Ricardo, posso, posso? Agora lascou-se. Estou perdida de verde e amarelo, meu filho acabou de dizer que ama o seu próprio pai. Percebo que minha mãe me avalia, sei muito bem o que ela está pensando, “eu avisei, eu bem que lhe disse” e, para completar, Otávio está parado, recostado no batente da porta me observando. Ele não está entendendo nada do que está se passando aqui. Dylan espera minha resposta. — Ok! Deixo filho, calma... – Ele me abraça as pernas com força, eu me agacho e ele cerca o meu pescoço com os bracinhos. — Amo muito você mamãe... “Agola” liga para o tio “Ricado” e diz a ele que você deixou, vai mãe, por favor, por favor. – Meu Deus, o que eu faço? Penso. — Agora não dá Dylan, não tenho o número do telefone do seu amigo Ricardo. – Menti. Dylan solta o meu pescoço e corre em direção a brinquedoteca, volta em seguida com um pequeno cartão. — Aqui, esse é o “númelo” dele, liga “agola”, mamãe. – Ele me entrega o cartão e cruza os bracinhos. – Olho em suplica para o Otávio, pedindo ajuda, ele entende e vem em meu socorro. — Filhão, vamos fazer assim, amanhã você liga para o seu amigo, agora já está tarde, certo? – Otávio agacha-se ficando com a cabeça no mesmo nível da cabecinha do Dylan, e ele faz cara feia. — Certo filho? – Dylan concorda. — Agora vem cá... – Otávio coloca-o nos braços. — Vamos tomar um banho com o papai. Os dois somem escada acima. — Eeemma! – Estava demorando, lá vem minha mãe. — Filha... Ainda é tempo de consertar essa merda toda. A vida está começando a lhe cobrar, ninguém pode fugir do seu destino. – Ela me olha com certa indulgência. — Tanto Ricardo como Otávio merece saber a verdade, pelo menos Otávio precisa saber quem é o verdadeiro pai do Dylan. Você vai terminar perdendo os três homens da sua vida. Escute o que digo. – Minha mãe vira-se e vai para o seu quarto de costura. Sento-me à mesa, mas que droga! Não vou contar nada a ninguém, o Dylan acha que o Otávio é o pai dele e vai continuar achando. Por via das dúvidas, acho que vou aceitar o pedido de casamento do Otávio, e assim que nos casarmos, ele registra o Dylan como filho, pronto, está resolvido. O que fiz não tem volta, o Ricardo nunca vai me perdoar. Levanto-me e vou fazer o jantar da turminha. Logo Dylan desce com o Otávio, jantamos como uma verdadeira família. Após o cafezinho, eu, Otávio e o Dylan subimos para o quarto. Dylan cismou que ia dormir entre nós, e não teve jeito de tirá-lo da minha cama; toda vez que Otávio tentava, ele acordava. Acordo antes dos meus dois homens. Não consigo desviar o olhar da cena em minha cama. Dylan, com o rostinho no peito do Otávio e a perninha por cima dele, fiquei um tempo admirando os dois, como tirar isso do Otávio, como dizer a ele que o pai do Dylan estava mais próximo do que ele imaginava. Não, não eu não ia fazer isso. Dylan já tem um pai e ele se chama Otávio, já está decidido, hoje mesmo darei a notícia ao Otávio. Afinal, Ricardo seguiu a vida dele, casou-se com Pietra e já fazem planos para o futuro herdeiro, pelo menos foi o que a revista dizia: “O Grande empresário no ramo petrolífero casou-se em segredo com a filha e única herdeira das indústrias Stuart, Pietra Stuart e já fazem planos para o futuro herdeiro”. Por que não posso fazer o mesmo? Otávio me ama e é louco pelo Dylan. Esta é a oportunidade de acabar com toda a minha aflição e dar ao Dylan um pai e um nome. Minha mãe não vive dizendo para não desperdiçar as oportunidades, pois agora é a hora. — Bom dia, filha! Deu formiga na cama, ainda é muito cedo. — Bom dia, mamãe! Não. Resolvi fazer um agrado ao meu filho e ao meu futuro marido. – Falei, minha mãe deixa a xícara cair, ainda bem que não quebrou, ela me olha boquiaberta. — Escutei direito, ou estou ficando demente. — Não! A senhora escutou muito bem. Não é você que vive me dizendo para não desperdiçar as oportunidades, pois bem, resolvi aceitar o pedido de casamento do Otávio. — E ele sabe disso? – Ela me pergunta. Mamãe serve-se de uma xícara de café, prova o líquido quente olhando-me por cima da xícara. — Ainda não, mas saberá hoje mesmo. – Assim que termino a frase, ouço risadas vindas do andar de cima. Peço segredo a minha mãe, colocando o dedo em meus lábios. Otávio chega à cozinha com o Dylan uniformizado em suas costas. Eles se sentam à mesa e eu os sirvo. Para Dylan, vitamina de frutas com beterraba, pão de batata e cereal de milho. Para Otávio, panquecas com recheio de geleia de amora, pão, queixo e presunto, café com leite e suco de laranja; para mim, a mesma coisa. Vou até o quarto de costura e peço a minha mãe para levar Dylan à escola. Ela entende o porquê, foi difícil convencer o meu filho a ir à escola sem Otávio. Expliquei que precisava conversar algo muito sério com ele, mesmo assim Dylan não aceitou, precisou Otávio prometer buscá-lo mais tarde. Então ele foi com a mamãe, emburrado, mas foi. Quando os dois saem, sento-me à mesa e seguro nas mãos do Otávio. Olho fixamente para ele e lhe dou o meu melhor sorriso, limpo a minha garganta e começo... — Bem. – Pensei que seria fácil. — Sabe... — Eeemma! Qual o problema agora eu tenho até medo quando você faz esses rodeios. Despeja logo, vai. Cacete, como falaria isso para ele. Resolvo ser direta. — Aceito me casar com você. Depois você pode registrar o Dylan como seu filho. – Pronto, disse. Otávio solta as minhas mãos e se levanta, fiquei assustada. Será que ele tinha desistido de se casar comigo? Pergunto a mim mesma. Ele vai até a pia da cozinha, apoia-se nela com ambas as mãos e baixa a cabeça e fica por alguns momentos pensativos, meu coração foi à boca. Ele vira-se, recosta-se na pia, cruza os braços fixando os seus olhos em mim. Depois de todo o suspense, ele me pergunta. — Tem certeza? – Assenti com a cabeça. — Por que quando eu sair por aquela porta,. – ele aponta a porta com a mão — não terá mais volta. Sairei daqui direto para comprar as nossas alianças e o seu anel de noivado e dar entrada na documentação na papelada do nosso casamento. É isso mesmo que quer? Última chance de desistir. Agora, quanto a registrar Dylan como filho, preciso da autorização do pai biológico dele, se ele abrir mão da paternidade, reconheço-o como filho. — Mas, mas. Não tenho ideia de onde ele está. – Menti, medo foi o que senti. — Ele abriu mão do filho no dia em que soube que eu estava grávida. — Eu sei, Emma, mas quem sabe ele não muda de ideia ao conhecer o Dylan. Emma, um filho é o bem mais precioso que um homem tem na vida, não quero fazer com alguém o que não gostaria que fizesse comigo. Já está resolvido, nós dois vamos procurar o pai do Dylan e conversaremos com ele. – E agora, o que farei? Preciso fazer Otávio desistir dessa ideia, ou não me caso. — É impressão minha ou você quer que eu desista, Otávio Toledo? – Pergunto. Ele foi tão rápido que nem senti quando sua boca se juntou à minha. Cacete, o homem devorou meus lábios em uma fome avassaladora, e sem soltá-los, diz. — Vou mostrar a você o quanto quero que desista. – Ele me põe nos braços rapidamente e sobe as escadas com pressa. Mal pisquei os olhos e já estávamos em minha cama. Otávio livra-se da camisa, do cinto, da calça dos sapatos e, por último, cueca e meias, faço o mesmo, ficamos como viemos ao mundo, pelados e famintos. Porém, nem consegui chegar perto da sua ereção, minha mão ainda tentou alcançá-la, mas ela foi empurrada com força para trás. Otávio imobilizou os meus braços, jogando-me com força na cama. — Shh, quieta... Nenhum pio, quietinha, vou mostrar a você como quero que desista de se casar comigo. Ele fica entre as minhas pernas, continuo imobilizada. Otávio inclina-se sobre mim, morde meus lábios e vai escorregando a boca por meu queixo até o lóbulo da minha orelha, e sussurra. — Vou foder você duramente, sem preliminares, sem carícia. Só fodê-la duro e lento. – Ofeguei só com essas palavras. Otávio desce a boca escorregando a língua por meu pescoço até encontrar o meu mamilo, ele raspa os dentes, primeiro em um, depois no outro, deixa um fio de saliva. Então, quando penso que ele fará um caminho abaixo, sinto uma mordida fina em meu mamilo ereto. Aiii... Gritei de tesão. — Shh! Já lhe disse para ficar quieta. – Senti outra mordida, no outro mamilo. Ai Jesus, esse homem está escondendo o jogo. Ele me vira de bruços, volta a ficar no meio das minhas pernas, pega um dos travesseiros e o coloca por baixo da minha pélvis. Ele prende os meus braços com uma das mãos, mantendo-os em minhas costas. Com a outra mão, segura o seu comprimento e o escorrega em minhas dobras, lambuzando a glande em meus sucos, fico rezando em pensamento para que ele me penetre, minha necessidade de ser preenchida está no cume. Só que acho que Otávio não está com pressa, o que quer mesmo é me ver desesperada por ele. Arqueio meu quadril e murmuro. — Cacete, Otávio, para de me provocar... – Não consigo completar a frase, recebo uma palmada em minha bunda; em seguida, senti dois dedos escorregarem dentro de mim e outra palmada no outro lado da minha bunda. Arfei, meus sucos escorreram, senti minhas coxas úmidas. — Não mandei você falar... – Aquela voz profunda e rouca ecoou em meu ouvido. Caracas! Arrepiou meu corpo todo. Ele começou a socar os dedos em mim, sentia-os rodopiar em minhas paredes íntimas, fazendo uma gostosa massagem que me levavam ao delírio. — Rebola querida, rebola em meus dedos. — Humm, Oh Deus! – Rebolei gostoso. Otávio retira os dedos e em seguida sinto o seu membro preenchendo-me completamente; engoli em seco quando aquele membro espesso penetrou em mim lentamente. — Oh, Deus, oh, Deus! Humm. – Otávio me segura pelos cabelos, puxando-os com tesão, minha cabeça inclina-se para trás. — Você é um tesão, Emma, ficaria o dia todo dentro de você e não me saciaria; pois, minha fome por você ultrapassa minha sanidade. – Ele foi fundo. Empurrou seu membro com força, nossas carnes se bateram fazendo um som ecoando no quarto. — Rebola, rebola essa bunda em meu pau, querida. Humm! – Ele silvou e empurrou profundamente, entrou e saiu, entrou e saiu. Suas estocadas aceleram, estava na beira do clímax. — Otávio, Otávio, eu, eu vo-vou gozaar! – Senti seu espasmo, depois outro e outro... Otávio prendeu seu corpo ao meu, solta os meus cabelos inclinando-se sobre o meu corpo, segura em meus seios acariciando-os. — Amo você, querida, e farei de tudo para que me ame também. – Otávio sai de dentro de mim virando-me para ele com cuidado. Sinto seu corpo quente e o descompassar dos batimentos do seu coração. Ele me olha com ternura. — Darei o meu melhor para você... – Não consigo dizer mais nada, pois minha emoção me engasga, simplesmente o abraço e depois ofereço meus lábios, ele os prova, dando-me o seu melhor beijo. Minutos depois estávamos no banho. Em seguida, fui levá-lo até à porta e nos despedimos com um beijo. Vou abrir a floricultura, alguns clientes já me aguardam na porta. Atendo-os e depois vou limpar alguns vasos. Mamãe chega, olha-me, mas nada me diz. Ela segue direto para a cozinha dizendo que vai providenciar o almoço. Sei que ela está se coçando de curiosidade, mas fico quieta. Estou distraída quando o meu celular toca, atendo. — Alô! ... Sim, sou eu. Mas é claro que eu quero. Não, sim. Sim, pode reservar, ok, ok. Quais os dias do Congresso? Ok! Farei agora o pagamento. Humrun, certo, obrigada. Pulei de alegria com está notícia. O XX Congresso Leopoldinense de Floricultura e Plantas Ornamentais aconteceria na outra semana, segunda, terça e quarta-feira, tentei me inscrever, porém não consegui. Deixei meu número para contato caso alguém desistisse, já estava perdendo as esperanças, agora o rapaz me liga avisando de uma desistência. Fiquei muito feliz, pois esse congresso vai me ajudar muito em meus negócios. Agora só falta conversar com o Otávio e pedir para que ele dê uma força a minha mãe com o Dylan, pois ficarei ausente durante três dias e minha mãe não dará conta de tudo sozinha. Corro para cozinha para contar a novidade à dona Mirela.
Continua amanhã
A não só amanhã agora
ResponderExcluirLogo agr q a brincadeira tava ficando boa?
ResponderExcluirAiii quero lê o outro capítulo up
ResponderExcluirCadê os próximos capítulos....
ResponderExcluirAnsiosa😬