Conto Erótico - Incontrolável - Capitulos 37 e 38

Capítulo 37

Cumplicidade

Emily morrendo de curiosidade por saber que beijo foi aquele de despedida com o cunhado, ela não entendeu nada, queria saber qual era da relação, não perguntou, mas estava se roendo por dentro, ficava olhando para Lanna, mas ela nem se mexia perdida em seus pensamentos, Emily ficou a olhando notando uma tristeza em sua fisionomia. No lugar dela ela estaria saltando de felicidade, casar com um homem como o Pedro era o sonho de qualquer mulher, mas a Lanna não estava muito feliz, ela percebeu que lágrimas estavam jorrando por sua face, resolveu deixa-la quieta se ela quisesse contar ela seria todo ouvidos. Emily a deixou em casa e foi embora. Lanna entra em casa e seu estômago avisa que ela precisa comer alguma coisa, lembra-se que não havia comido nada durante a sua aventura, Lanna já entra em casa chamando por Maria. — Maria, Maria! Cheguei, estou morrendo de fome, Maria... “Onde será que ela se meteu”. Maaaria. Grita ela com todo seu pulmão. Maria entra pela porta lateral com uma bandeja a mão, sorrindo um pouco sem jeito ela olha para Lanna com surpresa e curiosidade, Lanna segue Maria até a cozinha não entendendo a pressa dela. — Temos visitas? Lanna fala gesticulando com a cabeça para a bandeja. Maria olha na direção da bandeja assentindo. — A visita é para você, tem uns 10 minutos que ela chegou, está no jardim, eu disse que não sabia que horas vocês chegariam, mas ela insistiu em esperar. — Quem, quem é ela? Não esperava ninguém, fala Maria! — A moça está no jardim menina anjo, e você a conhece, é a secretária do senhor Pedro, Rebecka. Lanna da um sobressalto, não entendeu o porquê da visita, Lanna vai em direção ao jardim ver o que a Rebecka queria. Pedro a havia proibido de falar com Rebecka, mas não foi ela quem a procurou, então ela não tem culpa. Lanna se aproxima e ver uma cabeleira negra sentada de costas para ela, Rebecka sente sua presença e vira-se abrindo um largo sorriso. — Lanna, querida! Nossa você já está bem melhor, é sinal que esse casamento sairá na data prevista... Rebecka fala cheia de entusiasmo levantando-se e indo em direção a ela. — Só essas muletas que não combinam muito com você. Ela pega Lanna pelo braço e a ajuda a sentar-se ao seu lado, coloca outra cadeira para que ela apoie a perna machucada. Sem entender nada Lanna fica a observando, Rebecka fala pelos cotovelos, fica fazendo carinho nela toda cheia de atenção e cuidados, pergunta se ela está sentindo dores, se consegue dormir direito. Lanna fica zonza com a tagarelice dela. — Consigo dormir direito o pior já passou, agora estou bem, mas no início foi um tormento, quase entro em parafuso. Finalmente Lanna consegue falar algo, Rebecka se aproxima dela e tira uma mexa de cabelo do seu rosto, fica a encarando e a beija no rosto. — Sinto tanto pelo seu sofrimento, quando soube do acidente, fiquei com tanta vontade de ir vê-la no hospital, mas não quis chatear o senhor Pedro. Fala cinicamente. — Não entendo porque ele não quer que eu me aproxime de você. Olhando seriamente para Lanna ela fala com espanto. — Você sabia que ele me proibiu de ir vê-la no hospital! Sério, cismou comigo do nada. Mas não ligo eu gosto tanto de você, que não me importo em perder o emprego se ele souber que vim aqui vê-la. — Não se preocupe Rebecka ele não vai saber, mas me diz por que ele não quer que sejamos amigas? Rebecka limpa a garganta e baixa a cabeça como se estivesse envergonhada. — Não sei se devo contar, se ele souber me demite e nunca mais consigo arrumar outro emprego, deixa pra lá Lanna, é bobagem, e o senhor Pedro é louco por você, não quero que fique pensando bobagens sobre ele. — Agora que começou termine não se preocupe o que você me contar vai morrer aqui, eu confio completamente no meu noivo. Lanna afirma segurando as mãos de Rebecka. — Eu descobri que tinha uma moça no escritório que estava dando em cima do senhor Pedro, ela sempre dava um jeito de ficar a sós com ele, eu na minha ingenuidade fui contar para o senhor Pedro ele ficou P da vida comigo, terminou demitindo a moça e me mudou de setor. Lanna ouve sem acreditar que o Pedro fosse capaz de trai-la, conhecia o noivo, sabia o quanto ele é apaixonado por ela, isso nunca passou na cabeça dela, Pedro é muito sério ele não faria nada para manchar sua reputação e o amor que ele sentia por ela. Não, ela tinha certeza que era besteira, se realmente algo parecido aconteceu foi por parte da moça em questão não do Pedro. Rebecka sorriu para Lanna cortando os pensamentos dela. — Desculpa Lanna por está dizendo essas coisas a você, mas foi você mesmo quem quis saber, não sei mentir, e eu... Eu... Eu gostos de você como uma irmã, não sei dizer o porquê, mas sinto por você um carinho tão grande, não sei explicar. Ela ri. — Tudo bem Rebecka, eu sei que o Pedro seria incapaz de me trair, ele me ama demais para fazer isto. Lanna tinha certeza disso, ela confiava cegamente nele. Rebecka sabe que conseguiu colocar uma pulga atrás da orelha da Lanna e muda de assunto. — Já está tudo pronto para o casamento, e vestido é lindo, onde você vai passar o dia de noiva? Ela começa a perguntar sem pausa, Lanna fica perguntando-se como ela conseguia falar tantas palavras e manter o fôlego. — Meu vestido é lindo, quem está a par dos preparativos é a mama, não sei dizer como anda as coisas, mas acho que já deve estar tudo pronto afinal faltam três dias para o casamento, meu dia de noiva será no atelier, você vai? Pelo menos a festa. Lanna nem desconfia, o que passava na cabeça doentia da Rebecka. — Posso ir ajudar você no dia, eu gostaria tanto de passar o dia de noiva com você, se não for pedir muito, afinal o senhor Pedro nem vai saber, ele vai estar tão ocupado, por favor, deixa vai. Rebecka suplica juntando as mãos no peito. Lanna pensa, sentindo pena da moça ela concorda. — Ok, mas o Pedro de forma alguma pode ficar sabendo disso, sei que você é muito sozinha, eu já fui assim, vou ficar muito feliz em ter você no meu último dia de solteira. As duas se abraçam como se fossem velhas amigas de infância. Rebecka beija o rosto da lanna repetidas vezes. — Deixe-me ir antes que o senhor Pedro chegue e brigue com você e me demita, estou muito feliz por já está bem, estarei lá logo cedo para ajuda-la em tudo que for preciso para o dia mais importante da sua vida, vocês dois merecem ser felizes, formam um casal perfeito. Rebecka despede-se insistindo para que ela permaneça sentada, ela conhece o caminho da saída e é melhor ela não abusar e descansar beija Lanna no rosto, Lanna a segue com o olhar, ela não sabe explicar, mas sente algo estranho em Rebecka, parecia triste, ela percebeu dois curativos nos pulsos dela quis perguntar o que aconteceu, mas sentiu-se constrangida e resolveu deixar passar despercebido seja o que fosse se ela estivesse disposta há contar um dia contaria. Ficou preocupada com ela, não sabia o porquê, mas ficou... Seus pensamentos foram tangidos para longe quando Maria depositou uma bandeja com um delicioso risoto de camarão e um copo enorme de suco de frutas, sem pestanejar ela devorou tudo, acabando com aquele barulho honroso do seu estômago, sua gulodice só foi acalmada pelo barulho do seu celular, ela pensou logo “é o Pedro”. Olhando o visor seu rosto iluminou-se com um lindo sorriso. — Dann! Saudade de você, mal deixei você e já estou sentindo um vazio no peito. Ela fica em silêncio, retomando o fôlego ela completa. — Amo você além do amor Danniel Albuquerque, por que ainda tem dúvidas quanto a isso. — Doçura amo você além do amor também, deixemos as coisas acontecerem como têm que acontecer, vamos confiar e as coisas vão se encaixar nos seus devidos lugares. Danniel limpa a garganta, na verdade ele tenta disfarçar o tremor da voz. Não quer deixa-la perceber que ele está por um fio de ir busca-la. — Você chegou bem? Pedi para me ligar, já estava preocupado... Fica bem viu, estarei pensando em você todo tempo que estiver longe. Danniel suspira profundamente. — Só estou cansada, vou deitar um pouco, já ia ligar para você, acho que leu meus pensamentos... Dann! Eu am... Danniel a interrompe. — Doçura, vai ficar tudo bem, você vai conseguir. Preciso desligar embarco para o Canadá daqui algumas horas. Adeus meu amor, que Deus nos ajude. Ele desliga, sem deixa-la dizer nada. Lanna leva as mãos ao rosto e chora, uma mistura de dor e saudade machuca seu coração, ela pensa no Pedro e aos poucos vai se acalmando resolve deitar-se, talvez o sono tranquilizasse sue coração. Pedro acordou no sábado quase duas da tarde com uma ressaca dos diabos, na noite anterior os amigos do trabalho fizeram uma surpresa eles fecharam uma boate para sua despedida de solteiro, a cabeça dele doía e o seu corpo só pedia cama, mas não conseguiu manter-se nela, Osvaldo não parava de bater a porta do seu quarto, para a cabeça de Pedro Osvaldo berrava ao invés de chamalo. Pedro havia combinado com ele de saírem juntos para acertarem os últimos detalhes do casamento. Osvaldo já estava mais que aborrecido com a letargia dele. Pedro correu para o banho antes que seu pai resolvesse invadir o seu quarto e arranca-lo às tapas, xingando todas as bebidas do mundo ele foi ao banho. Meia hora depois encontro seu pai, ele o esperava nas escadas com um copo na mão com algo estranho dentro dele. — O que é isso? Pergunta ele levando o copo ao nariz, fazendo uma careta em seguida. — Beba logo isso Pedro, você vai melhorar! Fala Osvaldo energicamente. Pedro leva o copo à boca forçadamente. — Cacete pai que porra é essa... Argg! Levando a mão à boca ele entrega o copo a Osvaldo. — Largue de ser frouxo, nem parece meu filho, agora vamos você precisa comer algo antes de sair. Osvaldo bate nas costas dele o empurrando em direção à cozinha. — Mais nem morto eu como qualquer coisa depois desta bomba que me forçou a beber. Osvaldo rindo da cara dele protesta, mas é vencido pela teimosia dele. Os dois seguem direto para o carro no caminho Pedro pergunta pela Lanna, ela não estava no quarto nem no jardim. Osvaldo lhe diz que Heloísa e ela foram fazer as provas do vestido, maquiagem e cabelo e de lá iam direto para casa de praia as mulheres da família se reuniriam para a despedida de solteira da Lanna, Pedro olha não muito satisfeito para o pai, Osvaldo afirma que homens não eram bem vindos principalmente o noivo. Pedro não gostou muito tentou questionar, mas Osvaldo o calou na hora. — Hei, Hei o senhor fez sua festa, ela também tem direito, quieto, engula seu ciúme! Osvaldo sorrir alto olhando o rosto contrariado dele. O celular de Pedro toca ele olha o aparelho e recusa a chamada, um minuto depois toca novamente e torna a recusar. Tentando esconder o nervosismo Pedro desliga o celular. Osvaldo olha para ele curioso e pergunta por que não atendeu, ele responde que é do trabalho e está sem paciência para resolver problemas profissionais. Uma ruga surge na testa de Osvaldo ele já havia percebido que certa ligação o deixava nervoso e muito contrariado, havia algo errado. — Algum problema filho, quer conversar sobre isso? Osvaldo pergunta gesticulando para o celular que ele girava impacientemente na mão. — Problema? Não pai, não tem problema nenhum, está tudo bem... Mente Pedro. — Pai, eu vou alugar o meu apartamento, já falei com um corretor amigo meu, ele vai anunciar, não tem por que deixar o apartamento fechado, ficarei muito tempo fora, é melhor assim. Pedro muda de assunto rapidamente e Osvaldo percebe, mas deixou passar respeitaria o silêncio dele, quando quisesse falar estaria a sua disposição para ouvi-lo. O destino dos dois seria o centro da cidade o sábado seria longo e cansativo. Como foi esperado Pedro e Osvaldo chegou em casa meia noite, cansados para fazer qualquer coisa eles se recolhem em seus quartos. Pedro tenta falar com a Lanna, mas não tem sucesso, o celular dela e de Heloísa estão desligados, ele supôs que ela estava vingando-se dele, na noite anterior o pessoal arrancou o celular dele e escondeu, só devolvendo quando o deixaram em casa, com certeza ela devia estar muito puta com ele, eles não se falavam desde sexta pelo dia e mesmo só por telefone. Pedro desistiu de ficar ligando insistidamente, ele estava tão cansado que caiu no sono assim que se deitou. Na manhã de domingo a casa estava animada toda a mulherada da despedida de solteiro já estava lá junto com o resto da família, o cheiro de churrasco invadiu o quarto de Pedro e o barulho das crianças o fez despertar num pulo, e foi melhor ainda quando ele abriu os olhos e deu de cara com a criatura mais linda do mundo, olhando para ele e com um sorriso de orelha a orelha. Lanna estava de pé diante da cama dele o esperando despertar. Ele não se fez de rogado a puxou para si, deitando-a ao seu lado. Lanna ri com o susto, ela protesta, mas sem nenhum sucesso. Pedro a prende nos braços roubando sua boca num beijo demorado e cheio de sedução. Ele segura o rosto dela com as duas mãos aprofundando o beijo, sem tirar sua boca da dela ele fala. — Princesa eu estou morrendo de saudades de você. Saudade da sua boca, da sua língua, do seu corpo, do seu cheiro, do seu gosto... Cacete, do seu tudo. Pedro mergulha o rosto no pescoço dela aspirando seu cheiro profundamente, mordendo levemente o local. Pedro põe a mão por baixo da blusa dela, encontrando seu seio, ele o acaricia afasta o sutiã e bolina o mamilo com os dedos, abocanha o seio e morde o botão rosado sedento de desejo, chupa e o circula com a língua, Pedro já está tão duro de tesão que seu pau dói, joga-se por cima dela e com a mão percorre seu abdômen até chegar a sua boceta carnuda. Lanna o beija e dar um sobressalto quando percebe a sua intensão, ela consegue desvencilhar-se dele sentando-se na cama. Pedro já muito ofegante e excitado levanta-se tentando persuadi-la beijando sua nuca agarrando com as mãos seus seios e os acariciando. Lanna geme alto movendo o braço machucado, Pedro percebe o movimento e preocupa-se, ele solta os seus seios e segura o braço dolorido. — Oh amor! Machuquei você? Desculpa! É que estou morrendo de saudades ultimamente não temos tempos para nós dois. — Eu sei amor, também estou com saudades, mas pense comigo, daqui a dois dias estaremos casados e tudo será resolvido, agora vamos descer, estão nos esperando para o almoço. Ela levanta-se e o segura pelas mãos. — Por acaso o senhor sabe que horas são? Ela pisca para ele. Pedro olha o relógio e admira-se, já são quase três horas da tarde, ele dormiu mais que o necessário. Levantou-se aceitando as mãos dela e foi trocar a roupa. Os dois foram recebidos entre aplausos quando chegaram ao jardim, Lanna ficou sem graça com a recepção calorosa. Pedro a envolve pela cintura e beija seus lábios com doçura, Lanna devolve o carinho, logo eles são separados sob os protestos dele, ela ri e é levada pelas mulheres para uma mesa bem longe dele, observando o que estava acontecendo ele percebe que na mesa há uma porção de caixas, Heloísa chega por trás dele e o avisa que vão brincar de “advinha o que é”, Pedro dar de ombro e ela sorrir indo levar um prato com comida para Lanna, ela vira-se para ele e diz que Lanna não anda se alimentando direito ele já havia percebido isto também, virando-se ele vai em direção à turma de homens do lado contrario que já se encontram no maior papo. Osvaldo o chama para perto, sentando-se ao lado do pai ele fica observando as mulheres, Lanna ri igual a uma criança, de vez em quando ela olha para ele e sorrir, o coração de Pedro enche de felicidade, Pedro esta contando os minutos, faltava tão pouco para sua felicidade ser completa, desde o primeiro dia que a viu ele sonhava com este dia, fazer da Lanna sua mulher, sua esposa, sua, sua... Despertando-o dos sonhos o celular dele toca, ele olha e xinga em silêncio, Pedro recusa a maldita ligação, mas o danado do aparelho não o deixa em paz, desta vez era um sinal de mensagem, Pedro ler e não gosta, ele aperta o celular entre os dedos, imediatamente o celular toca, ele levanta-se e vai para longe atender. Osvaldo o observava quieto, já estava na hora de saber o que tanto incomodava o Pedro, resolveu segui-lo, Pedro entra no gabinete, Osvaldo fica em uma distância que possa ouvir a conversa sem ser visto. — Merda, que porra você quer, cacete dos infernos, sua vadia maldita, me deixe em paz! Pedro ralha entre dentes. — O que! Grita ele nervoso. — Pois tente, tente chegar perto dela sua cretina, acabo com você com minhas próprias mãos... Ele faz uma pausa para ouvir. — Acabou, será que você não entende, acabou poooorra! Nem trepar com você eu quero mais, ouça com atenção, quer ouvir sua sacana... N-ã-o que-ro ma-is fo-der vo-cê. Entendeu? Rebecka vá tomar no cu... Outra pausa, Pedro respira com dificuldade ele passa as mãos pelos cabelos e altera a voz. — Rebecka, vá se lascar, vou tomar todas às providencias necessárias para você nem chegar perto dela, sua puta dos infernos acab... Pedro vira-se para porta e suas feições mudam na hora, Osvaldo está parado na porta com os punhos cerrados e o maxilar contraído, ele desliga o celular imediatamente, Pedro olha para o pai trêmulo, quando tenta falar, Osvaldo sai na frente e com os olhos brilhando ele pergunta com uma voz dura e fria. — Ha quanto tempo isso está acontecendo... Há quanto tempo você está de caso com sua exsecretária... Vamos Pedro responda porra! Osvaldo esbraveja. Baixando a cabeça Pedro responde. — Desde Nova Iorque, foi onde tudo começou, mas já acabou, acabou pai, juro que acabou ela que não aceita... Osvaldo avança em direção a ele e o pega pelo braço, o arrastando para fora da casa, os dois seguem em direção ao clube do condomínio, Osvaldo obriga-o a sentar-se. — Você enlouqueceu, perdeu o juízo, Pedro essa mulher trabalha com você, onde estava com a cabeça para se envolver com ela? Fala Pedro, me explique! — Foi só sexo, ela sempre soube disso, nunca prometi nada a ela, só que ela ficou viciada no que proporcionava a ela. Pai, pelo amor de Deus, não finja que não sabe sobre meu gosto sádico. O senhor sabe que gosto de sexo violento, ou já esqueceu... Osvaldo olha para ele abismado... Sim ele sabia, mas pensou que ele já havia superado isso, Osvaldo levanta-se e fica de frente a ele. — Pensei que você tinha superado isso. Pensei que com a Lanna isto tinha acabado, você mudou tanto que esqueci. Fala tristemente. — Espera ai pai... Nunca machuquei a Lanna, ela nem sabe desse meu lado sádico e nunca vai saber se depender de mim, ela não saberá nunca. Pedro levanta-se e vai de encontro ao pai. — Por favor, pai, prometa-me que o senhor nunca vai contar a ela. Prometa! Osvaldo assentiu. — Voltei a sentir vontade depois que conheci a Rebecka, eu gosto de infringir dor e ela gosta de sentir, juntou a fome com vontade de comer. Mas no réveillon eu terminei tudo, só que ela está me chantageando... Osvaldo olha para ele aflito, o que aquela louca pensava em fazer. — Ela gravou alguns vídeos nosso fazendo sexo e ameaçou mostrar para Lanna se deixa-la. Eu não quero mais, e não voltarei atrás. Darei um jeito não se preocupe pai, farei o que for preciso para mantê-la longe da Lanna. — Ela teve a coragem de mostrar para o Danniel, ele me procurou puto da vida, me ameaçou, dizendo que se não me afastasse dela ele me tomaria a Lanna. Osvaldo mudou de cor, olhou com desespero para Pedro. — Como assim, Danniel sabe Jesus! Você também sabe que seu irmão é loucamente apaixonado pela Lanna? — Pior, eu também sei que ela está apaixonada por ele, ele fala tristemente. — Não percebeu meu desespero para ir embora do Brasil, eu farei ela me amar novamente, tenho certeza disto. Osvaldo fica perdido no espaço, aquilo era loucura, seu filho estava louco, que amor dos infernos era esse, Osvaldo senta-se e segura à cabeça com as mãos. — Pai, eu a amo mais que minha própria vida, se a perder eu morro, juro que me mato, faço qualquer coisa para tê-la comigo, qualquer coisa, aceito qualquer coisa. Pedro se desespera. — Espera ai filho, isso é doentio, que amor é esse, isto não está certo... Jesus me ajude! — Eu a amo Pai. Amo com toda força do meu coração, minha vida sem ela perderá o sentido, acredite. Osvaldo olha fixamente para ele. — Pedro... Pedro olha para mim. Ele olha. — Você a ama mesmo, ou é vingança, raiva, e quer mantêla presa a você porque seu irmão a ama e ela sente algo por ele também. Responda filho, se é isso, ainda a tempo de desistir, deixo-os seguir seus caminhos e siga o seu. Osvaldo continua. — Filho quando a gente ama, não pensa quanto mais se envolve com outra pessoa. Você achava o Danniel um sacana, pois ele nunca o foi, Danniel nunca enganou mulher nenhuma ele sempre foi sincero, dizia para todas as mulheres que só queria foder. Osvaldo respira fundo e arqueia uma sobrancelha e faz uma confissão. — Sacana fui eu quando era jovem... Namorava várias mulheres, as enganava fingindo compromisso só para fode-las. Acha que foi fácil conquistar sua mãe com minha fama! Eu não podia ver uma mulher gostosa que queria comer... Osvaldo deu um sorriso indulgente. — Mas o amor muda um homem, me apaixonei por sua mãe, não queria outra mulher a não ser ela, fiquei mais de um ano sem transar até o nosso casamento e não pense que foi nenhum sacrifício, eu não me interessava por mulher nenhuma só por sua mãe e é assim até hoje. Osvaldo tinha medo que realmente ele queria era vingar-se do irmão, querendo ou não Danniel apaixonou-se pela Lanna e no fundo Osvaldo sabia que a Lanna estava completamente apaixonada por Danniel, ela só estava com ele por que Danniel a obrigou. E ele sabia que no fundo Pedro estava a pressionando com chantagem emocional, ele conhecia o suficiente o filho e sabia da capacidade de persuasão dele. — Eu a amo Pai, e vou ser feliz e a farei muito feliz, o senhor também sabe que posso fazer isso, me ajude, por favor, me ajude. Se o senhor não me ajudar me livrarei da Rebecka do meu jeito. Osvaldo segura o maxilar pensativo, o que o Pedro pensava em fazer, que maluquice ele pretendia, ele segura Pedro pelos ombros e o abraça. — Filho, por que você foi se envolver deste jeito, em nenhuma vez você pensou em sua noiva... Mas que inferno, quando você vai crescer. Osvaldo se afasta e olha seriamente para ele. — Eu resolvo isto, quero você bem longe desta louca, ligue para ela e marque para amanhã as 10h00, me passe o endereço dela, acabarei com isso amanhã. Sua mãe não pode nem sonhar com essa loucura que você fez. — O que o senhor vai fazer, posso saber? Pedro pergunta curioso. — Não, só deixe comigo. Agora vamos voltar para casa, antes que resolvam nos procurar, conheço Heloísa ela vai perceber que a algo errado, não quero que ela saiba sobre a Rebecka. Amanhã tudo estará resolvido.

Capítulo 38

Contagem Regressiva - Dia 1

Alo mãe...! Mãe aconteceu alguma coisa? Mãe! Danniel espera apreensivo. — Dann... — Lan-na! Lanna aconteceu algo com minha mãe. Ela nega. Então porque você está usando o celular dela? — Se ligasse do meu celular você não atenderia, estou errada? Um silêncio atordoado fica entre os dois. — Lanna... Não faça isso, você prometeu. O que houve Lanna o que houve para você me ligar? — Dann... Não posso fazer isso, não consigo mais enganar o Pedro. Dann... Danniel! Danniel fica em silêncio por alguns minutos, ele não conseguia mais ficar calado, ele não podia mais obriga-la a fazer o que não queria. — Oi amor estou aqui, Lanna, não vou obriga-la a casar-se com o Pedro, mas saiba que nós não vamos ficar juntos se você fizer isso, não conseguirei ser feliz com você sabendo que meu irmão fez besteira, para podermos ficar juntos... — Dann e quem garante que ele fará algo errado se eu terminar com ele, não acredito sinceramente que ele fará. — Eu garanto, eu garanto que ele fará. Doçura eu sei o que estou falando. Olha, converse com a mamãe sobre isso, acho que está na hora de você saber algumas coisas sobre o Pedro. Danniel temia que algo acontecesse se realmente Lanna desistisse de se casar com o Pedro, a desgraça se abateria na família. — Dann! Então contarei a verdade a ele, não vou mais mentir, preciso ser sincera com ele, Pedro precisa saber o que sinto por você. — Amor ele já sabe, ele sempre soube doçura. Danniel fala emocionado, ele não podia engana-la quanto a isso. — Como já sabe! Dann, como ele descobriu? Danniel conta o que aconteceu entre eles dois, a briga que tiveram e a confissão de já saber dos sentimentos dos dois, ele só omitiu sobre Rebecka, Danniel não achava justo ela sofrer, afinal Pedro já havia se afastado dela, então isso era passado. Lanna fica perplexa com o que houve como nunca desconfiou que Pedro já soubesse de tudo, ela nunca percebeu nenhuma desconfiança da parte dele, como uma pessoa descobre que a pessoa que ama esta gostando de outro e não faz nada, fica quieto, só tinha uma explicação sensata para isso “Pedro a amava muito mesmo, e era um amor incondicional.”. Pobre Lanna! — Amor, faça como combinamos, tente ser feliz, eu sei que é uma loucura, eu sei que estou abrindo mão do nosso amor. Mas, eu amo muito meu irmão e não me perdoaria se algo acontecesse a ele por nossa causa. Danniel fica em silêncio. — Eu sei, e é por isso que o amo ainda mais, esse amor que você tem por sua família, a sua conduta, o seu caráter, só faz com que eu me orgulhe de você Danniel. Ela soluça e Danniel percebe que vai ficar difícil manter essa conversa. — Doçura preciso desligar, estão me chamando, adeus meu amor... Danniel desliga sem deixa-la despedir-se, mas ela entende, estava difícil para Danniel essa situação. Lanna precisava ter uma conversa com o Pedro, precisa certifica-se o quanto ele estava disposto a ir em frente com esse casamento. Ainda muito cansado Pedro resolveu ficar na cama um pouco mais que o normal, sua cabeça doía ele não queria alarmar ninguém para evitar preocupações desnecessárias, guardou para si seu mal estar. Os últimos dias foram terríveis, seu corpo e principalmente sua mente estavam sob grande estresse. Pedro mal conseguia manter-se em pé, levantou-se e foi tomar uma chuveirada. O medo que estava sentindo de perder a Lanna estava o apavorando, Pedro nunca se sentiu tão inseguro, tão sozinho sua luta era solitária, tudo estava contra ele. Desde que conheceu a Lanna sua vida mudou completamente e para melhor, ela acalmou sua fúria, trouxe-lhe paz e o mais importante o fez sentir um tipo de sentimento que ele ainda não havia sentido “O amor” aquele sentimento era como uma luz que além de iluminar o seu caminho aquecia sua alma. Para muitos, o que ele sente por ela é obsessão ou loucura, mas ele não acha isso, Pedro tem certeza que a ama, a ama de uma forma desesperada, só quem está passando pelo o que ele está passando o entende. Depois de tudo que ele fez para conquista-la, ele não ia permitir perde-la, ela é sua não ia deixar ninguém tira-la dele, faria o que fosse preciso para não deixa-la ir. Pedro fica embaixo do chuveiro mantém a cabeça debaixo da ducha por alguns instantes, seu desespero o faz deitar-se no chão do Box, seu corpo tremia de uma forma que ele teve que encolherse em forma de bola, concentrando-se para acalmar os espasmos, ele precisava melhorar, não poderia deixar a Lanna vê-lo naquele estado. Porém ele não consegue controlar-se e chora encolhendo-se ainda mais, abafando seus soluços, Pedro chora, chora todas as lágrimas que estavam presas dentro de si, aos poucos vai se acalmando ele levanta-se e termina o seu banho, enxuga-se e vai terminar de arrumar suas coisas. Heloísa havia saído e Maria estava ocupada com o almoço, era a oportunidade que precisava. Lanna vai até o quarto, Pedro acabara de acordar, ela bate a porta e ele a manda entrar, está terminando de fechar as malas. Pedro a observa de longe e lhe da um longo sorriso, ela fixa os olhos nele, o avalia longamente, Pedro parecia um menino crescido, o sorriso aberto, olhos brilhantes, “meus olhos de tigre” ela ri consigo. Realmente ele é linnndo, o homem dos sonhos de qualquer mulher. Lanna lembra-se quando se conheceram, bastava ela olhar para ele que seu coração acelerava, tinha vontade de voar no pescoço dele e enche-lo de beijos, mas ele sempre foi muito cavalheiro, sempre foi muito contido, houve um tempo que ela pensava que ele era gay, ela tange o pensamento para longe que bobagem... — Oi princesa, só um minutinho que vou te dar atenção. Ele ri piscando o olho, termina com as malas e as leva para um canto do quarto. Aproximando-se dela, Pedro a envolve pela cintura tomando seus lábios com fome, ele segura seus cabelos com força fazendo sua cabeça ir para trás, Lanna olha para ele e vê o desejo nos seus olhos, Pedro ri lascivamente em sua boca fixando-se no seu olhar. Sem tirar sua boca da dela ele fala. — Anjo estou cheio de tesão por você, e pensar que amanhã você será completamente minha toda minnha! Lanna fecha os olhos e se entrega aos seus carinhos e beijos quentes, Pedro sabia fazer uma mulher sentir-se bem, ele sabia onde tocar e o que falar, seu poder de sedução era do tamanho do tesão dele. Pedro a prende mais em seus braços flexiona os joelhos e roça sua rigidez em sua boceta, ele estava tão duro como uma barra de ferro, mordendo seu pescoço ele rosna baixo, murmurando palavrões. — Minha putinha gostosa, eu quero tanto você, ohhumm! Minha linda cadelinha rosna para mim, geme meu nome heihumm... Pedro abre o zíper da calça e retira seu pau, ele pula para fora apontando para seu estômago, ele o segura com a mão alisando sua extensão espessa, com a outra mão ele faz com que Lanna fique de joelhos, ela zonza com o seu poder de sedução obedece, hipnotizada ela fica em frente aquele pau rígido e espesso com a cabeça vermelha e brilhando, Pedro a entrega seu comprimento, ela o seguro e sente-o vibrar em suas mãos. Com voz rouca ele exige. — Chupe, chupe meu pau, o engula todo, quero foder essa boquinha gostosa com força... Pedro praticamente a obriga engolir sua rigidez, ele leva o pau todo a boca dela, enterra fundo, os olhos dela lacrimejam tamanha foi à profundidade, Pedro a segura pelos cabelos e a mantém quieta com a boca preenchida com toda a sua extensão, os olhos dele brilham com o prazer de vê-la devorando-o ela fica quieta tem medo de engasgar se tentar mexer-se, Pedro entrelaça os dedos nos cabelos dela e começa a movimenta-la lentamente, ele sente a cabeça do seu pau no fundo da sua garganta, o prazer que ele sente é inexplicável, aos poucos ele aumenta as estocadas, Lanna se segura no quadril dele, sente-se sufocada, quer o fazer parar, mas ele a mantém presa entre as mãos. Pedro leva a cabeça para trás num delírio, rosnando baixo ele acelera, Lanna bate no quadril dele com força quer gritar, mas não pode, ela tenta soltar-se, porém ele a segura com força com as mãos, Lanna sente que vai desmaiar e luta para livrar-se das estocadas violentas dele, seu rosto tomado por lágrimas e o seu desespero por ar chega a apavora-la, sem opção ela só tem uma saída... Ela morde seu pau! Pedro grita desesperadamente a jogando longe. Lanna cai sentada tossindo desesperadamente, regurgitando todo o café da manhã no chão do quarto, ele vendo o estado dela esquece por completo sua dor e corre para socorrê-la, ela tenta livrar-se das mãos dele muito assustada e tremula ainda sem conseguir respirar direito, Pedro a segura com força abraçando-a com desespero, suplica perdão, pede desculpas de todas as formas, só agora que ele percebeu o quanto foi violento... O quanto foi sádico. Assustada e com as maças do rosto em brasa, Lanna chora tossindo muito, Pedro a mantém presa em seus braços, beijando seus cabelos, face, nariz, boca entre soluços ele pede para que ela o perdoe, tenta justificar-se que ficou em transe, nem percebeu o quanto violento ele estava sendo, segurando o rosto dela entre as mãos ele a força a olha-lo, lágrimas escorrem por seu rosto. Pedro levanta-se com ela no colo a levando para cama, colocando-a com cuidado entre os travesseiros ele vai até o banheiro e volta com uma toalha úmida em água morna com calma ele passa em todo o rosto dela e no pescoço, carinhosamente ele segura em seu queixo olhando-a fixamente, Pedro fala. — Acredite amor, não foi minha intenção machuca-la, eu não percebi que estava fazendo com tanta força, por favor, acredite em mim, amo você mais que a mim mesmo, jamais machucaria você. Pedro sente-se envergonhado, ele nunca tinha saído do controle com ela, sempre se manteve equilibrado quando se tratava em fazer amor com ela, evitava força e posições que o fizessem perder a concentração, mas quando a viu de joelhos tão submissa e com a boca cheia do seu pau, ele enlouqueceu, só pensava em fode-la com força, queria ouvir seus gritos, queria sua rendição completa. Ainda choramingando e muito assustada, Lanna tem certeza que as palavras dele são verdadeiras, e de repente ela sente uma onda de carinho por ele. Pedro parecia tão desamparado, tão triste que a comoveu, ela estende os braços para ele, lentamente Pedro arrasta-se em sua direção e deita-se em seu colo, ela acaricia seus cabelos com carinho e de uma forma tão delicada, fazendo com que ele se aconchegue ainda mais ao seu colo. Pedro soluça fica deitado em suas pernas por um bom tempo, até que Lanna resolve quebrar o silêncio. — Peu, precisamos conversar um assunto muito sério. Lanna fala seriamente, assustando-o, Pedro levanta-se rapidamente, olhando-a desconfiada. — Como conversar amor, eu já disse que não tive a intenç... Lanna o interrompe bruscamente. — Não é sobre isso, esquece esse assunto, por favor... Ela olha para ele por cima das sobrancelhas — É sobre o Danniel e o nosso casamento... Pedro levanta-se num salto, nervoso ele vai até a porta da varanda, o que ele mais temia estava para acontecer, virando-se para ela e tentando esconder seu nervosismo ele fala. — Seja o que for o assunto Danniel pode esperar para depois do nosso casamento, agora quanto ao casamento já está tudo pronto, só falta chegar amanhã à noite. Pedro finge calma. Lanna olha para ele, não seria fácil como ela pensava essa conversa com certeza seria a mais difícil de sua vida. Enchendo-se de coragem ela o encara. — Pe-dro... Eu não tenho certeza se devemos nos casar amanhã, e-u, eu não tenho certeza dos meus sentimentos, é, é que es-tou, estou di-di-vidida, poxa vida, como vou dizer iss... Ele a interrompe e fala por ela. — Você acha que está apaixonada por Danniel e ele por você... É isso? Eu já sabia disso, sempre soube. Pedro olha para ela friamente. Não vou me casar enganado, eu sei dos seus sentimentos e dos sentimentos de Danniel. Mas também sei que você ainda gosta de mim, posso recuperar o seu amor por mim, disso eu tenho certeza. Pedro afirma sem dúvida no olhar. Lanna fica boba com a frieza dele, ele fala tudo com tanta tranquilidade, como se aquilo fosse à coisa mais normal do mundo, Pedro enfia as mãos nos bolsos da calça e a olha seriamente, arqueando uma sobrancelha ele diz que a ama tanto que passaria por cima de qualquer dúvida dela. Ela fica parada sem acreditar no que estava ouvindo. — Pedro, como você pode ser tão frio, eu estou admitindo que amo outro homem, que o que sinto por você não é o suficiente para vivermos juntos para nos casarmos, qual é Peu, isso não te afeta? — Vamos adiar esse casamento, sei lá vamos tentar nos aproximar de uma forma diferente, mas sem casamento, sem compromisso, entende? Pedro a olha com olhos em chamas sua calma, seu controle acaba ali, desesperado ele atira-se aos seus pés. — Pelo amor de Deus, pelo amor de Deus! Lan-na, Lanna não faça isso comigo, não me deixe, não me abandone... Ele suplica ajoelhado agarrando-se em suas pernas. — Me dê uma chance, uma única chance, olha, olha, e-u ju-ro, se não conseguir reconquistar seu coração eu saio da sua vida, me divorcio fico longe de você, mas, por favor, não desfaça nosso casamento. Cristo! Lanna, Lanna eu sei que posso fazer você voltar a me amar. Pedro grita de desespero, chorando aos soluços ele prende-se a ela, suplicando, implorando desesperadamente. Ele olha para Lanna os olhos completamente perdidos, parecia uma criança que acabou de ser abandonado em um lugar deserto e frio, sem esperanças sem nada. Lanna abaixa-se e ajoelha-se junto com ele, segura seu rosto com as mãos e avalia seu rosto, era pura dor, o sofrimento que mostrava só de pensar em perdê-la lhe deu um frio na espinha, foi ai que ela se lembrou do que o Danniel disse... Que ele faria uma besteira se ela o deixasse nas vésperas do casamento. Ela aproxima sua boca da dele e o beija carinhosamente, foi um beijo terno, mas quente, quente o bastante para aquecer o coração dele e tranquiliza-lo. — Você vai me dar uma chance, vai meu amor? Chorando ele pergunta. Lanna assentiu. Pedro desmaia nos braços dela. Desesperada e sem suportar o peso dele, ela cai junto com Pedro no chão, para não deixa-lo bater a cabeça ao chão ela coloca o braço machucado por baixo fazendo-o de amortecedor, Lanna geme de dor com o impacto, ela toca nele, Pedro está gelado, seus lábios completamente sem cor, respira com dificuldade ela coloca a mão no peito dele e sente seus batimentos fracos. Lanna grita em desespero chamando por Maria, grita, grita, com toda força dos seus pulmões, sua voz quase não sai mais quando Maria aparece desesperada no quarto. — Chame uma ambulância, rápido, pelo amor de Deus Maria, corre... Maria sai em disparada. Enquanto esperam a ambulância Maria ajuda a Lanna a coloca-lo na cama, ela faz o mesmo que ele fez com ela, carinhosamente ela passa uma toalha úmida com água morna nele e Maria aproveita para limpar o quarto, pois estava um fedor horrível de vômito. A ambulância chega e Pedro é atendido o médico plantonista não tem com diagnostica-lo direito, a única certeza que ele tem, é que sofreu um trauma emocional e isso acelerou seus batimentos cardíacos e sua pressão sanguínea foi a um nível muito baixo a sorte foi que ele desmaiou. Aos poucos Pedro vai recuperando a cor e sua temperatura volta normal, Heloísa e Osvaldo chegam seus semblantes são de muita preocupação, os dois chamam o médico em particular e ficam um bom tempo conversando com ele. Lanna queria saber o que tanto eles conversavam, mas sua preocupação com o Pedro era maior que sua curiosidade. Ela deita-se com ele e o envolve com o braço deitando a cabeça em seu ombro. — Morri... E estou no céu sendo abraçado por um anjo, que tem cheiro de flor. Pedro fala fracamente com um leve sorriso. Ela levanta a cabeça e o beija diversas vezes, quase o sufocando, ele ri do desespero dela, a segurando pelos ombros para parar os avanços dela. — Cacete princesa, eu acho que vou desmaiar mais vezes. Lanna começa a bater nele. Ele a pega com força e olha fixamente em seus olhos. — Porra, eu te amo desesperadamente, morreria por você, e se por acaso eu não conseguir fazer você feliz, eu deixarei você ir, juro, juro que farei isso. Ele a beija, agora foi um beijo louco, desvairado, ousado e carente. Nesse momento Heloísa ia entrando no quarto, mas percebeu que era melhor dar meia volta e sair de fininho e foi o que fez. Lanna adormece junto com ele, um tempo depois ela acorda e resolve descer um pouco, ela o cobre com cuidado e sai em silêncio. Lanna encontra Heloísa sozinha na cozinha, quando ela a vê sorrir e pergunta se ela quer comer algo, Lanna assentiu, Heloísa prepara um sanduíche e serve um suco de graviola para ela. Lanna fica a observando e sem cerimônia ela faz uma pergunta que faz Heloísa arregalar os olhos. — Mama! O Pedro teria coragem de fazer algo contra a própria vida se eu o deixasse? Ela encara Heloísa. Heloísa engasga e sem rodeios ela responde. — Ele teria, teria querida, e não seria a primeira vez que tentaria isso. Agora era a vez da Lanna engasga-se. — Como assim, não seria a primeira vez? Mama, o Danniel disse que já estava mais que na hora de saber algumas coisas sobre o Pedro, que coisas são essas, acho que tenho direito de saber! Heloísa não podia mais fugir. — Pedro tem um distúrbio de personalidade, e isso o levou a depressão, filha não se preocupe ele nunca vai machucar você, depois que ele a conheceu, ficou completamente bom, o amor que ele sente por você fez com que ele mudasse, hoje ele é outro homem. Agora Lanna entendia o descontrole dele. — Que tipo de distúrbio de personalidade? — Ele não apresenta mais graças a você. Heloísa faz uma pausa, tomando coragem para falar a verdade. — Ele sentia prazer em machucar os outros, a dor dos outros lhe dava prazer, ter o controle sobre o outro. O copo que está em sua mão cai no chão e o barulho a acorda do susto. — Deus! Lanna vê o medo nos olhos de Heloísa, então ela toma uma decisão. - Nós vamos ajuda-lo mama, eu vou ajuda-lo. Heloísa a abraça agradecendo e chorando junto com ela.

Continua amanhã, estamos nos ultimos capítulos do conto

Comentários

  1. Tô achando que essa história vai ter uma reviravolta an iosa pra ver mais

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  2. Caramba... Já está nos últimos capítulos ah que pena.

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  3. O Pedro devia dar uma oportunidade a Rebeka, a Lanna é tão puta trepando com os dois irmãos eka...sério não gosto mesmo do papel dela, ela já é que merece ser feliz , assim traidor é só o Pedro,!? Miux...Nem sei se isso é feminismo ou machismo só sei que me irrita. Mulher não é coitadinha não.

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