Conto Erótico - Senhor Estranho - Capitulo 16



🔥💦Sr. Estranho💦🔥

Autora: Lara Smithe

Capítulo 16

Cecília

Enquanto ele segue dirigindo em direção à nossa casa, sua mão percorre suavemente as curvas das minhas coxas, até que ele alcança a minha vulva escondida sob o fino tecido de renda da minha minúscula calcinha. Um dedo a puxa para o lado, enquanto que o outro escorrega entre os meus lábios vaginais, umedecidos pelo meu desejo. Aperto os meus lábios e fecho os olhos, delirando no êxtase que percorre todo o meu corpo. — Moça linda, esse seu gemido abafado me enlouquece, sabia? Gemido abafado? Ele escutou? Meu Deus! Este homem tem um ouvido biônico. Fiz de tudo para não externar as sensações que estou sentindo neste exato momento, pois fico receosa de que o louco do meu homem pare o carro e me possua exatamente onde estamos. Viro minha cabeça na direção do seu rosto. Seu olhar indecifrável me leva a pensar uma porção de coisas: que serei possuída com força; que levarei umas palmadas duras. Rezo para que isso aconteça, para que a força implacável da mão do Senhor Estranho me deixe zonza de tesão, e ele sabe disso. — Não me olhe assim, moça, ou eu paro o carro agora mesmo e te dou o que você quer. Ele sorri enviesado, me mostrando uma carreira de dentes alvos. Não consigo expressar nada, estou atordoada com o seu dedo bolinando o meu clitóris, propositadamente. Isso, sim, é uma tortura. Mesmo que eu tente fechar as pernas, não conseguirei impedi-lo de me masturbar divinamente, por isso as palavras não saem da minha garganta. Miguel sabe quanto domina o meu corpo e ele também sabe que, quando as suas mãos estão sobre mim, eu não consigo conter o meu desejo e as minhas vontades. Principalmente quando ele me olha de um jeito dominador e safado e usa o tom áspero e quente da sua voz. — Moça! Não provoque o meu ser dominante, se eu parar este veículo, fodo você aqui mesmo. Só vou parar quando escutar os seus gritos enlouquecidos. Essa advertência me faz desejar que isso de fato aconteça, mas eu sei que podemos ser presos por atentado ao pudor, por isso baixo os meus olhos, respiro fundo e deixo-o brincar à vontade com o meu clitóris. Assim que o carro para em frente à nossa casa, sequer tenho tempo de erguer a mão para abrir a porta do carro. — Quieta, moça impaciente, sua pressa não é maior do que a minha. Miguel sai do carro feito um raio enlouquecido, e quando menos espero, dois braços me cercam e me erguem do banco do veículo. — Tenho duas pernas, sabia? — Olho-o de forma reprovadora. — Enquanto eu tiver forças nos meus braços, minha mulher não andará sem necessidade. — Sua boca cola-se à minha, me impedindo de argumentar. Entramos em casa, e como um vendaval alucinado, passamos pela sala e pelo corredor até chegarmos ao quarto. Sou colocada no chão, e tão de repente quanto o seu olhar quente que se fixa no meu rosto, meu vestido é partido ao meio. — Miguel! — Solto um grito de susto. Vejo o meu lindo vestido em dois pedaços, preso entre os seus dedos. — Olha o que fez, você... você rasgou o meu vestido! — Shh! Não gosto dele, ele atrapalha a minha visão. Prefiro você nua... — Seu olhar percorre todo o meu corpo por alguns segundos. — Ainda há muita roupa nele. — Minha calcinha tem o mesmo destino do meu vestido: é arrancada do meu corpo em um só movimento. — Pronto, agora sim, agora você está do jeito que eu gosto... nua. — Oh, Deus! Senhor Estranho, você virou um homem das cavernas, eu amava aquele vestido — Aponto com o olhar na direção dos trapos do vestido jogados no chão. Ele me puxa para os seus braços, me prendendo junto ao seu corpo antes que eu possa emitir qualquer protesto. — Compro outros, mas tenha certeza de que os aniquilarei do mesmo jeito, se eles atrapalharem a minha visão. Sinto sua respiração contra o meu rosto, e os seus lábios procuram os meus. Ele se afasta apenas por um momento, para avaliar a expressão do meu olhar. Meus braços circulam o seu pescoço e os meus olhos buscam brevemente os seus, que logo se fixam na minha boca. Sua cabeça se inclina, até que eu sinto sua língua tocar os meus lábios. Deliberadamente entreabro-os, e ele toca a minha língua, que está toda animada. Miguel solta um grunhido de advertência quando tento me afastar, virando o meu rosto na direção contrária da sua boca. Eu quero provocá-lo.  Ele ri quando os seus lábios tocam a minha bochecha. — Não tente brincar comigo, moça linda. Você sabe que eu tenho o domínio do seu corpo e sei perfeitamente como fazê-la implorar.
Eu o conheço bem para saber que ele pode me fazer implorar durante a madrugada toda, então resolvo mudar de estratégia. Beijo o seu maxilar e, em seguida, deslizo a minha língua até encontrar o lóbulo da sua orelha e a aperto entre os meus lábios. Seus dedos apertam a pele da minha cintura, quando sussurro no seu ouvido: — Me foda, Senhor Estranho. Ele solta a minha cintura e me puxa para junto do seu corpo rijo, roçando os quadris em mim. Sem conseguir me conter, solto um gemido provocante no seu ouvido e me esfrego nele. — Não precisa pedir uma segunda vez, moça linda, farei com que o seu corpo implore por mais, assim que eu terminar de fazer amor com você. As mãos dele deslizam até a minha bunda e os seus dedos beliscam minha carne. Solto um gritinho e mordo o seu peito. — Não me tente a bater com mais força neste seu traseiro branco. — Miguel sorri, debochado, se afastando um pouco. Seu olhar safado varre o meu rosto, e sem desviar os seus olhos dos meus, mãos ágeis fazem o trabalho que eu mais gosto, tiram suas roupas. Ele se livra do smoking, da camisa branca, do cinto e, por último, seus dedos baixam o zíper da calça, fazendo-a escorregar pelos seus quadris até alcançar o chão. — Está esperando o quê, moça linda? Deixei a melhor parte para você. — Sua voz rouca e ousada demonstra o quanto está excitado. Esse é o meu homem: safado, dominador e sexy.
Minhas mãos circulam o cós da sua cueca, e na mesma proporção que ela baixa, os meus joelhos também cedem. Puxo lentamente o tecido de algodão, até que o seu pau salte livre, duro, espesso e delicioso. Envolvo os meus dedos em torno do seu comprimento e lambo os lábios quando percebo sua umidade escorrendo através da pequena abertura da glande. Me inclino e passo a ponta da língua no local, trazendo um fio da sua excitação para dentro da minha boca. Saboreio com volúpia o gosto agridoce. Miguel solta um assobio entre os dentes assim que eu o encaro. — Porra, mulher, me foda logo! — Sorrio cinicamente, enquanto o masturbo suavemente. Impaciente, Miguel agarra a minha nuca. Sinto os seus dedos afundando no meu cabelo, e ao entrelaçar os fios entre eles, aperta-os com vontade. — Humm, o Senhor Estranho é um homem mal... — Digo. Assim que fecho os meus olhos, para desfrutar do prazer orgástico que o seu aperto me proporciona, ele puxa a minha cabeça para trás e segura o seu comprimento. Com a outra mão, ele o coloca entre os meus lábios. — Me foda como só você sabe fazer. Sem esperar nem mais um segundo perdido, eu envolvo o seu membro entre os meus lábios e o sugo, chupando-o duramente. Miguel puxa a minha cabeça para trás. — Sem pressa, moça linda... sem pressa. — Miguel murmura, me olhando com aquele olhar quente e pecaminoso.
Capto o seu pensamento. Me ajoelho e seguro firmemente o seu pênis, passo a língua sobre a ponta e depois corro a língua por todo o comprimento. Ele sibila longamente, e os músculos das suas coxas estremecem. — Me foda lentamente, moça linda. Me faça delirar na sua boca quente. — Escutar o tom rouco da sua voz faz com que a vontade de dominar aflore dentro de mim. Miguel é dominador. Ele ama estar no controle da situação, mas, uma vez ou outra, ele me deixa dominá-lo. Então, eu não desperdiço a oportunidade. Engulo lentamente o seu comprimento, e a cada uivo que ele dá, eu sugo com mais força e vontade. Ele está à minha mercê. Cada tremor dos seus músculos e cada contração do seu corpo, me provam o quanto ele está à beira do precipício. Agora, ele segura os meus cabelos com mais firmeza e começa a bombear com mais precisão na minha boca. Deliro com isso e solto gemidos a cada nova estocada. Fecho os meus olhos e me entrego ao prazer. Estou dando todo esse prazer para ele! — Moça... moça linda, eu... eu vou cair... você está me derrubando de tanto prazer. Olho para cima e o vejo de olhos fechados e lábios firmemente unidos um ao outro, o seu prazer está desenhado em cada detalhe do seu rosto e eu... eu sou a responsável por isso. Ele bombeia seu membro, até que eu o sinto no fundo da minha garganta. O vai e vem dos seus quadris me seduz tanto, que eu me empolgo e o chupo com mais força. Enfurecido pelo orgasmo que se constrói, ele segura o meu rosto com as duas mãos, e na próxima estocada, ele solta um rosnado e os espasmos vêm junto com o seu gozo, que escorrega através da minha garganta. Sinto o seu corpo grande tremer. Eu, a menina-mulher, fiz isso com ele. Eu... Eu sou a responsável por esse inesgotável prazer. Seus olhos carregados pelo prazer que acabou de sentir se fixam em mim. Duas mãos grandes cercam o meu rosto e a sua boca se estica em um longo sorriso. — Você sabia que tem o poder de matar um homem, moça linda? Pelo menos a mim, mataria tranquilamente. Suas mãos se afastam do meu rosto e tocam os meus ombros. Miguel se inclina na minha direção, suas mãos tocam as minhas e ele me ergue para que eu fique em pé. Ele me beija com carinho, e eu engulo um gemido emocionado. Esse beijo mostra o tamanho do seu desejo. Ele se afasta, e os nossos olhos se fixam. Ficamos presos apenas pelo nosso olhar. Sinto a minha barriga borbulhar e subir um calor por todo o meu corpo. Respiro profundamente. Ele sorri, enquanto a sua boca procura pela minha outra vez, e sem se distanciar, ele diz: — Eu preciso dos seus gemidos, preciso do seu corpo embaixo do meu, sentindo todo o poder que ele tem de me dominar, moça linda. Se você soubesse o quanto eu sou louco por você, eu estaria fodido.  — Por que não me diz, Senhor Estranho? — Arqueio as minhas sobrancelhas, demonstrando o quanto estou me divertindo.
— Ou então, demonstre isso, ali. — Aponto com o meu olhar para a cama, que não está tão longe de nós. — É o que eu pretendo, moça linda, e será agora! — Meus pés perdem contato com o chão, meu corpo é guiado para a cama por braços fortes, que me prendem em um abraço apertado e protetor. Nesse momento, o seu rosto está sério e seus olhos presos aos meus. Miguel me põe na cama sobre os lençóis macios, e seu corpo grande cobre o meu. Estamos nus e enlouquecidos de tesão. Suas mãos percorrem as curvas do meu corpo, e as minhas fazem o mesmo. Nossas bocas se unem em um beijo deliberadamente carregado de luxúria. Incapaz de resistir a tanto desejo, coloco meus braços e as minhas pernas em volta do seu corpo.
Gemidos escapam de nossas gargantas. Por alguns minutos, permanecemos calados, deixando que o silêncio nos envolva. Sua respiração lenta e constante sob a pele do meu rosto, nossos lábios juntos, narizes se tocando e uma mão na minha nuca, acariciando o local lentamente. A carícia sensual e suave dos seus dedos, misturada com o contato do seu corpo nu se esfregando contra o meu, me faz desejar desesperadamente ser possuída por ele. Respiro tão profundamente, que ele afasta um pouco o seu rosto do meu e me observa com um olhar atento, e após um sorriso petulante, ele diz: — Eu também preciso de você, moça linda. Preciso entrar no seu corpo com força, estou perto de explodir todo o meu desejo entre as suas coxas.
Não duvido, pois sinto o pulsar do seu pau entre os meus grandes lábios, e o pulsar é tão gostosa de sentir, que eu sinto uma vontade louca de tocá-lo, apenas para senti-lo entre outras partes do meu corpo. — Você é perigosamente excitante, Senhor Estranho. Eu acho que estamos empatados, pois a minha vontade é de ser devorada por você. — Sorrio, com os lábios bem juntos aos dele. A minha ousadia resulta em uma doce e ardente mordida. Sou pega de surpresa, e em um breve instante, ele me coloca no seu colo. Monto nos seus quadris, e o meu olhar de desejo desperta toda a sua vontade, eu vejo um brilho audacioso e excitante nos seus olhos. — Faça amor comigo, Senhor Estranho. Faça amor comigo do jeito que só você sabe fazer. Minha voz sai quase como um sussurro, mas ela é doce o bastante para fazê-lo fechar os olhos e unir os seus lábios aos meus, em um beijo calmo. — Com todo o prazer — Ele murmura, com a sua boca ainda colada à minha. — e a minha total devoção, moça linda! — Ele sussurra, colocando uma das mãos no meu rosto e acariciando-o delicadamente. É uma sensação de extrema candura, me sinto como uma pétala de rosa sendo acarinhada. Sua mão escorrega lentamente pelo meu ombro, até alcançar os meus quadris, enquanto a outra segura a minha nuca, forçando o nosso beijo, tornando-o tão possessivo quanto ele próprio.
— Eu te quero tanto, moça linda. Tanto que, às vezes, acho que vou sufocá-la com tanto querer. Ele se afasta, e suas palavras me afagam, mas mal posso respirar, pois os seus lábios devoraram os meus rapidamente. Puxo o ar pelo nariz em uma respiração profunda. Eu o amo tanto, estou tão perdida e tão encantada por ele. Meu medo é que este encanto se acabe e que ele encontre uma mulher mais experiente, mais velha, mais linda, ou seja, mais tudo. Morrerei sem ele, pois o Miguel se tornou a minha segunda pele. Sem ele, morreria de frio. — Eu preciso de você, necessito tê-lo, Senhor Estranho. — As palavras ditas são estas, mas na verdade, eu quero mesmo é dizer “eu te amo”, mas o medo de ser vista como imatura, ou talvez de fazê-lo correr para bem longe de mim, freia a minha língua. — Você já é minha, moça linda, lembra? E tudo o que há em mim pertence a você, e eu posso garantir que estou totalmente viciado em você. Bendito seja esse homem. Como ele pode ser tão quente, tão malditamente romântico, doce e lindo de viver? Tomo a sua boca e me agarro a ele, querendo reclamar tudo o que ele acabou de dizer que é meu. A porra do seu beijo é como uma deliciosa iguaria jamais experimentada antes. Aquelas mãos ousadas dominam cada centímetro do meu corpo, e com maestria. Ele me deita outra vez sobre a cama e se coloca entre as minhas pernas. O seu sorriso malicioso me avisa que as preliminares serão
dispensadas. Movo o meu corpo um pouco para o lado. Esse movimento faz com que o seu espesso pau se coloque na entrada da minha buceta. Engulo em seco. Ele sente a minha buceta e me olha com um sorriso safado nos lábios.  — Já está pronta para mim, moça linda? É assim que eu a quero, sempre pronta, pois a minha vontade nunca será totalmente saciada quando se trata de você, nunca ficarei completamente satisfeito, sempre quero mais. Sua boca alcança o meu pescoço, e logo sinto o raspar dos seus dentes na minha pele sensível. Sua língua faz um traçado entre os meus seios. Miguel começa gentilmente, mas logo depois sinto o mordiscar dos seus dentes nos meus mamilos.
— Tudo em você é viciante, moça linda, e tudo é meu. — Ele ergue a cabeça e me encara com aquele sorriso safado esticado em seus lábios — Sou um puto de um homem egoísta. Você é minha em todos os sentidos, entendeu? Recebo outra mordida, e em seguida, aqueles olhos verdes me encaram outra vez, esperando uma resposta. — Sim, tudo em mim é completamente seu, em todos os sentidos. — Solto um longo ofego. Como negar alguma coisa para esse homem? Impossível! — Eu quero tudo de você, até mesmo os seus pensamentos. E ele tem, tem tudo de mim. Até a pobre da minha alma. Miguel se encaixa mais entre as minhas coxas, pressionando um pouco do seu peso sobre mim. Seu sexo se esfrega contra os meus lábios vaginais, e o meu corpo inteiro se arrepia. — Por Deus! Miguel eu... sou louca por você. Recebo um beijo entre os meus seios. Sua língua faz o mesmo percurso, mas para cima, em direção à minha orelha. Ele a morde e sussurra: — Eu também. Ele se esfrega com mais força, roçando o seu pau na minha buceta. Não dá para fingir que não estou à beira do precipício, então solto um longo gemido, e ele silva entre os dentes. Seus braços agarram o meu corpo e me puxam para junto dele. Ficamos “grudados”. — Sinta-me! Sinta o meu pau te preencher, moça linda. Ele te quer, tanto quanto eu a quero. Seus olhos lindos me encaram, e eu sinto o seu grande membro entrar em mim, me devorar e me encher completamente. Gemo longamente, mordo-o, bato nas suas costas com os meus punhos, enquanto o seu sexo entra e sai do meu corpo, com movimentos lentos e longos. A cada impulso, minha buceta o engole de forma voraz, sinto o pulsar do seu pau dentro de mim. — Eu te quero tanto, moça linda. Ele estoca com mais força. — Tanto. — Outra estocada mais forte, e desta vez, o seu corpo inteiro treme. — Eu... eu também. — é tudo o que eu sou capaz de dizer.
Ele empurra com força dentro da minha buceta, e ao fazer isso, grunhe como um animal faminto. Seu dedo encontra o meu clitóris e ele o bolina como se fosse seu segundo pau. Por Deus! Acho que vou enlouquecer. Nossos gemidos e uivos se unem, formando uma bela sinfonia erótica — Mais forte — Suplico, gemendo. Fecho os olhos e agarro-o com força, meu prazer está vindo com uma força devastadora. Ele belisca o meu clitóris e mete o membro com força dentro de mim. Eu grito, desesperada. Mete uma, duas, três... — Caralho! Eu vou gozar, moça linda. Você tomou o remédio?
Assinto com a cabeça. Miguel se prende ao meu corpo, eu sei que ele está próximo ao êxtase, assim como eu. Meus dedos apertam as suas costas. Eles estão trêmulos, e o meu corpo também. Seu membro bate mais forte dentro da minha vagina. — Goze para mim, minha moça linda... goze. Meu corpo inteiro entra em convulsão. Nesse momento, eu grito e bato nele. É assim que eu me comporto quando o assunto é gozar para o Senhor Estranho, sinto esta necessidade animal de mostrar as minhas garras e dominar o meu território. — Olhe para mim, minha linda Cecília. Eu quero vê-la exaurir o seu prazer.
Faço o que ele pede. Eu olho em seus olhos, e um sonoro gemido orgástico escapa dos meus lábios. Eu o sinto convulsionar, e a sua boca solta um grunhido, para logo em seguida gritar o meu nome.  — Cecília! Seu corpo inteiro treme e o seu orgasmo é despejado em espasmos sobre o meu corpo. Fico parada, admirando o homem que eu tanto amo jorrar o seu prazer dentro do meu corpo. Quando ele está completamente satisfeito, me olha de forma quente e me dá um lindo sorriso, depois recebo um beijo cálido, mas ao mesmo tempo, apaixonado. — Banho e sono, minha linda mulher. Ele me puxa para si e me coloca em seus braços acolhedores. Já estamos deitados na nossa cama, quando os seus lábios tocam a minha testa e ele diz: — Minha, para sempre minha. Sou envolvida pelo seu corpo e logo adormeço.
Acordo com lábios quentes sobre os meus. — Moça linda e preguiçosa, acorde! — Abro os olhos lentamente e o encaro, sorrindo. — Bom dia! Café da manhã na cama para minha linda princesa. Olho na direção do seu olhar e vejo uma linda bandeja com um completo café da manhã sobre o colchão. Abraço o seu pescoço e beijo os seus lábios com carinho.
— Miguel, desse jeito vou ficar mal acostumada. — E é para ficar. Quero ser insubstituível para você. — Ele pisca um olho, logo depois pega uma uva e a coloca na minha boca, me impedindo de replicar. — Coma tudo. — Ele diz e beija a minha testa. — Eu preciso ir até o escritório, será rápido, estarei de volta logo. — Ele se levanta e me encara seriamente. — Quando eu voltar, precisamos conversar. — Sobre o quê? — Bate um medo. — Quando eu voltar, você saberá. Agora desfrute do seu café da manhã e descanse. Não tenho tempo de argumentar. Recebo um beijo ardente, e antes que eu possa abrir a boca para dizer algo, ele desaparece do quarto. Não sei o que ele quer conversar, nem quero pensar nisso agora, estou tão feliz, tão feliz que nada nesse mundo vai estragar a minha felicidade. Termino o café da manhã e volto a dormir. Acordo com a campainha da porta tocando insistentemente. Me levanto e me troco, em seguida, vou ver quem é o desesperado. — Até que enfim. Pensei que estava surda. — Uma mulher linda de viver me olha desafiadoramente. — Anda, menina! Abre logo este portão, eu esqueci de pedir a chave para o Miguel, esse sol está me matando. Fico parada, olhando-a. Eu a reconheço. É a mesma mulher com quem o Miguel cochichava na festa. Quem será ela? — Ei! Vai ficar parada feito um poste? Anda, sua lesma, abra logo esse portão e pegue as minhas malas. — Franzo a minha testa e a encaro com altivez, afinal, quem ela pensa que eu sou? — O Miguel e a mania de contratar diarista só pela beleza, mas isso vai acabar, eu voltei e a festa dele terminou. Voltou? Como assim? — Eu não sou diarista, e não vou deixá-la entrar. Quem é você? Ela me olha dos pés à cabeça e sorri de forma debochada. — Não é possível! Você está dormindo com o Miguel, cacete! Desde quando ele se envolve com ninfetas? As coisas mudaram mesmo por aqui. — Ela solta uma gargalhada. — Você não respondeu a minha pergunta. Quem é você? — Pergunto, impaciente. — Sou a esposa do Miguel, ESPOSA, entendeu? — Ela mostra a aliança no dedo. — Miguel e eu estávamos brigados, mas da última vez que ele foi para São Paulo, nós nos reconciliamos. Não voltei antes porque tinha alguns assuntos para resolver, e somente ontem, avisei que voltaria para casa. Acertamos que eu viria na segunda-feira, pois ele tinha que resolver um problema antes, mas eu não quis esperar e aqui estou. — Ela continua me olhando com aquele olhar de piranha desafiadora. — Pela sua cara, ele não falou para você que é casado, e, pelo visto, o problema que ele tinha para resolver é você. A essa altura, não estou escutando mais nada. Minhas pernas estão trêmulas e as lágrimas descem pelo meu rosto. Ele é casado.
Mentiu para mim. É um canalha. Me fez de idiota. — Abra o portão, sua idiota! Ou prefere que eu ligue para o Miguel? —Ela grita. Pego a chave e jogo na sua direção. Viro-lhe as costas e saio apressadamente. Corro para o quarto, arrumo todas as minhas coisas e providencio um Uber. Então era isso o que ele queria conversar comigo. Ele ia me dispensar com categoria. Certamente, omitiria a esposa para não me magoar, ou para não passar por um canalha. Espero o tempo do Uber, e assim que ele me avisa que chegou, vou embora. Não há necessidade de despedidas, eu nunca mais quero ver, ouvir ou ter notícias do Senhor Miguel.

Amanhã tem o capitulo final, não percam.

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