Conto Erótico - Senhor Estranho - Capitulo 15
🔥💦Sr. Estranho💦🔥
Autora: Lara Smithe
Capítulo 15
Cecília
— Moça linda, você vai demorar? — Miguel grita do lado de fora do quarto. Eu o proibi de entrar. — Cecília, nós não somos convidados, somos os anfitriões, e já estamos atrasados. Por que os homens não entendem que nós, mulheres, somos diferentes? Em quinze minutos eles estão prontos para qualquer evento, mas nós precisamos de séculos para nos arrumarmos. — Cecília, você deve estar perfeita, não precisa se olhar em todos os espelhos do nosso quarto. Miguel continua grudado na porta do quarto. Será que ele não percebe que me pressionando vou demorar muito mais? — Como você sabe que eu estou me olhando em todos os espelhos? — Fico curiosa, pois a porta do quarto está fechada a chave. — Porque vocês, mulheres, são muito inseguras com a própria beleza. Quanto mais espelhos tiverem por perto, mais inseguras vocês ficam. Vamos, meu amor, você será a mulher mais linda da festa, eu juro. Esqueço o espelho por um segundo e sigo até a porta. — Senhor Estranho, se o Senhor continuar colado nessa porta, eu juro que só saio deste quarto daqui a duas horas. Cai fora... agora! — Cecília, não me teste, estou falando sério. Ele tenta abrir a porta. — Nem o Senhor a mim. Cai fora, agora! — Repito. Acho que ele entendeu, pois tudo fica em pleno e perfeito silêncio. Volto para a frente do grande espelho que fica ao lado da nossa cama. Quando estou dando mais uma olhada no caimento do vestido e como ele está no meu corpo, a porta do quarto é aberta e o Miguel entra. — Eu avisei... — Ele fica em silêncio, boquiaberto e com os olhos arregalados. — Uau! — Ele vem na minha direção lentamente, sem desviar os olhos do meu corpo. — Acho que vou desistir da festa. — Está horrível assim? — Bate aquela velha insegurança. — Eu sabia! Mas que merda, eu nunca serei uma mulher exuberante para você e... Dois braços cercam o meu corpo e uma boca faminta devora a minha. Suas mãos apalpam cada centímetro do meu corpo, do jeito que só ele sabe fazer - com posse e domínio. Já estamos sem ar, quando ele se afasta de mim. — Juro... juro, moça linda, que se essa festa não fosse tão importante, eu lhe mostraria o quão exuberante você está. Mulher nenhuma estará tão linda e apetitosa na festa quanto você está para mim.
Sua boca está toda borrada de batom vermelho, e a minha deve estar pior, mas mesmo assim, ele me beija outra vez, com a mesma posse severa. Ele se afasta, e seus olhos varrem todo o meu rosto. Logo depois descem por todo o meu corpo. Vejo o brilho do desejo neles e sinto o pulsar do seu pau na altura do meu umbigo. Ele me quer, e eu também o quero. — Ok, Senhor convincente, podemos ir agora. Tento me virar para pegar a pequena bolsa que está sobre a mesa bem ao lado do espelho, mas sua mão impede que eu me afaste. — Falta algo para complementar tanta beleza. — Meu corpo é puxado para bem perto do dele. Ficamos frente a frente. Sua mão vai para o bolso do smoking — Feche os olhos. — Ele ordena, e eu fecho. — Vire-se. Fico de costas para ele. Sinto algo frio em volta do meu pescoço. — Abra os olhos agora. — Abro os meus olhos lentamente. — Meu Deus, Miguel! Isso é lindo! “Isso” é um colar do tipo gargantilha, com pequenos brilhantes e uma pedra azul no formato de uma lágrima. — Agora não falta mais nada, já podemos ir. Fico com vontade de lhe dizer que trocaria o colar por um par de alianças, ou talvez até um anel de compromisso. Mesmo com toda a atenção dele e sendo cercada de tanto carinho, eu ainda me sinto muito insegura, tenho medo de que, a qualquer hora, alguma mulher o tire de mim. Tento me convencer de que uma aliança no dedo anelar da mão esquerda dele, ou um anel de compromisso no meu dedo, afastaria qualquer probabilidade de alguma mulher tomá-lo de mim. Mas isso é uma tremenda babaquice, pois um anel não é garantia de nada. Mesmo assim, eu preciso me segurar em alguma coisa, crer que algo não o deixará se afastar de mim. Miguel se tornou essencial, não consigo mais me ver sem ele. Às vezes, eu acordo durante a madrugada com medo de ter sonhado tudo isso e, de repente, me ver sozinha no meu antigo quarto. — Vamos, meu amor! — Ele me oferece o braço.
— Sim, cavalheiro.
A festa é em uma das melhores casas de evento da cidade. O trânsito estava interditado por três quilômetros. Estava horrível trafegar na área. Miguel, por ser um dos organizadores, tem livre acesso ao interior do clube. Assim que saio do carro, percebo o glamour do acontecimento. Mulheres e homens em seus magníficos trajes. Ainda bem que eu estou vestida a altura. Desta vez, não me sinto um patinho feio, me sinto a primeira dama. Olhos curiosos nos seguem a cada passo dado. As mulheres cochicham umas com as outras ao me olharem e os homens me olham com admiração. Caminho de queixo erguido. Miguel me guia com sua mão nas minhas costas, e a cada segundo, eu sinto a carícia do seu polegar bem no centro da minha espinha, como se ele quisesse me avisar que está ao meu lado e que não devo me preocupar. — Beth e Fabrício estão logo ali. — Sua boca encosta na minha orelha e ele cochicha. Beth, ao nos ver, acena, e Fabrício se levanta e sorri levemente. — Nossa, Cecília, você está uma princesa! — Beth diz, admirada, assim que sua boca encosta no meu rosto ao me dar um beijo. — Você também está linda. Parece a rainha da festa. Ela solta uma leve gargalhada. Seu vestido dourado realça a sua pele clara e os seus olhos brilhantes. Ela é pequena, mas tem as curvas arredondadas, busto farto, cintura fina, quadril largo e bumbum grande, a típica mulher brasileira. E pelo que vejo no brilho do olhar do Fabrício, ele ama cada pedacinho dela. Miguel afasta a cadeira e me ajuda a sentar. Fabrício faz o mesmo com a Beth. — Temos uma novidade para contar. Posso dizer que hoje é o dia mais feliz da minha vida. — Fabrício segura a mão da Beth e olha para ela com amor e admiração. — A cara dos dois não nega isso. Esperem, eu vou adivinhar. — Miguel diz, sorrindo. — Vocês vão viajar em lua de mel outra vez?! — Errou, mas não é uma má ideia. — Fabrício articula, sem deixar de sorrir para Beth. — Estamos grávidos! Depois de tantas tentativas, finalmente o símbolo do nosso amor brotou. Obrigado, meu amor! Ele puxa a mão de Beth e a beija com extremo carinho. — Nossa! Parabéns para vocês, eu sei o quanto queriam um filho, estou muito feliz por vocês. Miguel se levanta e abraça o Fabrício, e eu faço o mesmo. — Beth, quando soube disso? — pergunto. Eu sei que não somos tão amigas, mas eu nem desconfiei quando nos encontramos no dia anterior. — Eu soube hoje, mas já estava desconfiada e fiz o teste, quatro vezes! Estou tão feliz, você nem imagina o quanto. — É claro que eu imagino, é o sonho de toda mulher, ser mãe e ter um filho do homem que ama. Me arrependo imediatamente de ter dito isso. Miguel me olha assim que eu fecho a boca. Seu olhar se fixa ao meu, mas não tenho coragem de encará-lo e baixo os cílios. Quando ele vai dizer algo, escuto uma voz feminina atrás de mim. — Boa noite! Que festa linda, hein! Carla! A perua peituda e bunduda. Ela dá a volta na mesa para ficar bem perto do Miguel. A mulher está vestida com um vestido tão colado ao corpo, que eu posso dizer que ele é a segunda pele dela. Ele é vermelho, decotado e justo. Em algumas mulheres, este traje ficaria vulgar, mas não no corpo da Carla, pois ela tem todos os contornos para deixar o vestido sensual, e ela é exuberante.
A insegurança bate na minha porta. A mulher de queixo erguido foi dormir e cedeu lugar para uma desesperada que está com uma vontade louca de correr para o banheiro e se esconder. — Miguel! Como vai? — A vagaba estende a mão para o meu homem. Ah, não sei até quando ele será meu. — Olá, Carla, estou bem, e você? — A raiva e o medo se apossam de mim. Miguel beija a mão estendida da Carla. — Agora está tudo maravilhosamente bem, já que o encontrei. Não vai me convidar para sentar? — Pensei que estava na mesa dos seus pais, Carla. — Beth tenta me ajudar, pois ela percebe que estou muda.
— E você acha que eu vou deixar de ficar ao lado do homem mais lindo e desejado da festa? Claro que vou ficar aqui! — Ela ousa tocar no Miguel, e aquelas garras vermelhas circulam o seu bíceps. Neste momento vem uma vontade de chorar, meu corpo inteiro começa a tremer. Nem vi quando Miguel retirou a mão dela do seu braço. Só sinto o meu corpo ser puxado para junto do dele e escuto a sua voz grave e pausada. — Será um prazer tê-la na nossa mesa, Carla. A propósito, eu quero lhe apresentar a minha mulher. — A mão dele pega a minha, e os seus lábios pousam sobre ela. O beijo é demorado. — Esta é a Cecília, minha linda mulher. Estou completamente rendido de amor... — Seu olhar encontra o meu, e ele sorri. Depois, ele fixa os olhos no rosto perplexo da Carla. — Meu amor, esta é a Carla, uma velha amiga. Fico muda. Beth me dá um solavanco. — Nós já nos conhecemos. Ela estava na mesma loja em que compramos as nossas roupas. Oi, Carla, tudo bem? Carla não diz nada, mas consigo perceber as várias variações de humor no seu rosto. Ela está a ponto de explodir de raiva, no entanto, consegue disfarçar bem. — Oi — Ela diz friamente e sequer aceita a minha mão estendida. — Bem, acho que antes de me sentar, vou dar uma circulada no salão. Depois eu volto. Foi um prazer conversar com você, Miguel. Nos vemos por aí. — Ela fixa o seu olhar em mim, me avaliando de cima a baixo, friamente. — Boa festa para vocês. Depois dá meia-volta e vai embora, quase tropeçando nos saltos. Beth esconde uma gargalhada com as mãos, e eu não resisto e faço o mesmo. Fabrício e Miguel ficam nos olhando, sem entender nada. — O que perdemos? — Miguel pergunta. — A Carla comprou aquele vestido para conseguir transar com você — Beth comenta, entre risos. — Miguel, eu acho que se ela pudesse, rasgaria em pedaços minúsculos aquela roupa. Miguel não consegue conter a gargalhada. Fabrício faz o mesmo. — Eu não a levaria para cama nem que ela ficasse nua na minha frente. Ela é linda, mas foi a mulher de um amigo. Não tenho tesão para comer mulher de amigo meu. Dou um tapa bem forte no braço dele. — Quer dizer que se ela não fosse a ex do seu amigo, você pegaria? Ele me puxa e tenta me beijar, mas eu desvio meus lábios e sou beijada no rosto. — Teria pego... pego, no passado, entendeu? Hoje, eu só tenho olhos para você, só para você, e nunca duvide disso. — Não duvide mesmo, Cecília. Se existem homens fieis, esses somos nós. — Fabrício completa. — Assim como eu, o Miguel é homem de uma mulher só. Somos picas caseiras, desculpe o termo, mas não tenho outro. Devo ter ficado rubra de vergonha, pois o Miguel aproxima sua boca da minha orelha e cochicha: — Se ficar com vergonha mais uma vez, eu juro que te levo para o toalete e faço amor com você, de um jeito bem animal. Quase gozo. Deu um frisson no meu núcleo, que minha calcinha molha imediatamente. Fabrício e o Miguel são chamados, e ficamos sozinhas, só observando o movimento da festa. Cerca de quarenta minutos depois, eu fico com vontade de ir ao toalete. Peço licença a Beth e vou à procura do mais perto da nossa mesa. Quando volto, Beth não está nela. Sentome e procuro pelo Miguel, então eu o vejo conversando com uma mulher, linda de matar. Ela é quase da mesma altura que ele, de corpo perfeito e vestida elegantemente. Cabelos negros longos, morena, não é jovem, deve ter um pouco mais de quarenta anos, mas é uma das mulheres mais lindas que eu já vi. Ela está bem próxima do Miguel enquanto conversam, segurando o braço dele com intimidade. Ele tenta se livrar dela, mas ela o prende, demonstrando posse. Ele gesticula rudemente, e ela se altera, então os olhos dele se encontram com os meus. A mulher olha na mesma direção. Ela tem lindos olhos azuis. Deus! A mulher é uma deusa. Miguel diz algo, e ela ri forçadamente, olhando-me com frieza, em seguida se vira e sai rapidamente. Ele ajeita o smoking e pega duas taças de champanhe. Logo depois vem em direção à mesa. Assim que se aproxima, me beija com paixão e depois me entrega a taça.
— Um brinde a você, a mulher que faz o meu coração palpitar de alegria e tesão. — Um brinde ao homem que me fez sorrir, quando eu só queria chorar. Sua mão segura a minha, e eu sou puxada com força. Fico em pé diante dele. Sua boca rouba a minha, e ele não se preocupa se estamos sendo observados, simplesmente me beija com tanta possessividade, que me sinto nua em seus braços. Não pergunto sobre a mulher, não quero saber quem é ela. Depois de tantas demonstrações de amor, eu não tenho motivos para ficar insegura. Após tantos beijos e carícias, eu e o Miguel estamos excitados. Percebo isso a cada aperto dos seus dedos na minha pele e a cada olhar intenso que recebo. Ele já não consegue disfarçar.
Resolvemos dançar, e ao colar o seu corpo no meu, sinto o pulsar do seu membro no meu umbigo. — Miguel, você está... de... pau... — Duro. — Ele completa. — Tão duro, que se eu não te levar para cama agora, juro que gozo aqui mesmo. — Ele morde o lóbulo da minha orelha e faz um barulho de tesão entre os dentes. Ele puxa o meu corpo de encontro ao seu, e nossas bocas se unem, possessivamente. Miguel é assim, intenso, possessivo e dominador. Sem esperar que a música termine e sem nos despedirmos de ninguém, sou puxada pela mão. Seguimos direto para o estacionamento, sequer pego a minha bolsa.
— Miguel... — Tento pará-lo — Minha bolsa, preciso pegar minha... — Não se preocupe, a Beth guarda. Vamos, não fico aqui nem mais um minuto, eu quero fodê-la, quero rasgar esse vestido, preciso da minha boca e do meu pau em todo esse corpo nu que é meu. Não consigo dizer mais nada, pois sou colocada dentro do carro. Assim que o Miguel entra, ele mostra o tamanho da sua vontade por mim.
Continua amanhã - O conto esta na reta final, últimos capitulos
Amando
ResponderExcluirDivino me deu uma vontade de ser a Cecilia
ResponderExcluirKrae, onde eu encontro um desses.
ResponderExcluirQ mulher de sorte a Cecília ...
ResponderExcluirnossa que homem..
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