Conto Erótico - Consequências - Capitulos 25 e 26


🔥Consequências...
Capítulo25

Manuela

Depois de ter tomado café com minhas meninas eu me despedi delas pois elas iriam pra escola e fui me arrumar pra ir a agência, Ben estava me ajudando a arrumar uma sala pra mim e estava ficando linda, só faltava mesmo alguns toques, como as fotos de Bernardo e das meninas, algumas fotos minhas da época em que eu era modelo e outras coisinhas mais.
Peguei um táxi e sai de casa, eu precisava era comprar um carro pra mim, mais tarde vou conversar com Bernardo sobre isso.
Chegando a agência eu fui direto pra minha sala, Ben já estava lá me esperando.
- Bem vinda senhora assessora... disse ele sorrindo.
- Obrigado senhor fotógrafo... eu disse lhe dando um beijo.
- E ai, animada pra começar os trabalhos?
- Sim, muito, até trouxe as fotos dos meus amores pra me inspirar... eu disse pegando os porta retratos em minha bolsa e colocando sobre a minha mesa.
- Hum, agora sim, e eu tenho uma surpresa pra você, lembra que prometi suas fotos de quando era modelo? Então, preparei um mural aqui com elas... disse ele me mostrando o mural, que ainda estava coberto.
- Ai Ben, você não existe sabia... eu disse toda sorridente... vamos ver, tô ansiosa!
- Então pode tirar o pano... disse ele e eu peguei nas pontas do pano preto e puxei, e quando vi minhas fotos eu quase chorei, coloquei as mãos sobre a boca e fiquei olhando.
- Ai Ben, que saudade dessa época! Eu disse.
- Não sei por que não quer mais, você continua linda como antes, até mais... disse ele.
- Ah não, agora é tudo diferente, tenho meu marido, minhas filhas, minha casa, não dá.
- Bom, você quem sabe, mas se um dia quiser voltar eu te lanço novamente com muito gosto... disse ele.
- Então... vamos trabalhar vamos Ben... eu disse e ele riu.
- Ok, vamos... disse ele.
Bernardo
Pelo menos da minha parte as coisas estavam começando a andar naquela casa, eu estava conseguindo resolver os problemas na contabilidade, na administração, estava tudo voltando aos eixos aos poucos... o meu trabalho estou fazendo, espero que Pedro cumpra o combinado, deixando a minha família em paz... Enquanto eu estava fazendo uns telefones aos clientes mais fiéis da casa, dizendo a eles que eu estava voltando, alguém bateu à porta do escritório.
- Entre... eu disse.
E a menina que eu disse que queria ver entrou, pedi a ele que esperasse um pouco e terminei a ligação.
- Então... o senhor disse que queria me ver... disse ela.
- Senta, por favor... eu disse e ela se sentou.
- Qual seu nome? Perguntei.
- Daniela... disse ela.
- Eu sou Bernardo, Daniela... eu disse... eu gostaria de lhe fazer algumas perguntas...
- Sim... disse ela.
- Você está aqui por livre e espontânea vontade? Perguntei e ela ficou em silêncio... – Pode dizer Daniela, sem medo.
-Mais ou menos, estou mais porque preciso... disse ela.
- Precisa porque? Perguntei.
- Porque eu não tenho mais ninguém, não tenho emprego, nem família, nem nada, estou sozinha... uma amiga que também veio comigo disse que seria bom vir pra cá, que aqui eu poderia ganhar muito dinheiro, e aqui estou... disse ela.
- Pelo que vejo, pelo seu pensamento, você é apenas uma menina não é? Não deve ter mais do que 18 anos... eu disse.
- Sim, tenho 18... disse ela.
- Bom, Daniela... sua amiga está enganada e você também, isso aqui não é vida, isso aqui só te leva a solidão, a dor, você não vai encontrar nada de bom aqui, nem homens que queriam te trata bem ou te ajudar, só homens que vão te usar e te maltratar e depois te descartar como um objeto... eu disse.
- Me desculpe perguntar, mas o senhor está aqui, o senhor é assim... Acho que se fosse não estaria me dizendo isso... disse ela.
- Acredite, eu já fui assim e se hoje estou aqui novamente são consequências do que fiz, por isso eu lhe chamei aqui, porque percebi o seu medo, a sua aflição e imaginei que você não queria está aqui, e se for assim eu quero lhe ajudar... eu disse.
- Como? Me ajudar como? Eu não tenho mais nada na vida.
- Para tudo se tem um jeito Daniela, estou lhe oferecendo ajuda, pense e depois me diga... pode ir... eu disse e ela se levantou saindo da sala.
Manuela
Até que o dia passou depressa, a tarde já estava caindo, como eu sairia todos os dias às 17h da tarde, eu já estava terminando de arrumar minhas coisas para ir embora, meu telefone toca.
- Alô... digo atendendo.
- Manuela, é Luan, como vai? Não a vi mais na festa ontem... ele disse.
- Oi Luan, é que eu tive que ir embora mais cedo, mas está tudo bem e vocês? Já foram conhecer alguns lugares do Rio hoje? Perguntei.
- Sim, passeamos muito, agora estamos aqui na praia de Copacabana vendo o pôr do sol, dizem que é muito bonito então ficamos pra ver.
- É sim, é lindo demais... eu disse.
- Está muito ocupada, não quer vir até aqui?
- Então, eu estou saindo agora do trabalho, posso dar uma passada rápida por ai, mais bem rápida mesmo pois minhas meninas devem estar saindo agora da escola... eu disse.
- Ok, bem rapidinha, só pra gente contemplar isso junto... ele disse.
- Certo, estou indo, até logo... eu disse.
- Até logo... disse ele.
Peguei minhas coisas e sai me despedindo de todos, como Ben já havia ido pra construtora eu não falei com ele, peguei um táxi e fui até a Orla de Copacabana.
Bernardo
Assim que terminei os meus assuntos eu recolhi tudo e já estava indo, na saída falei com Jonas sobre a questão de começar a dizer aos clientes e sócios que eu estava voltando e ele disse que já estava falando com todos e as reações foram muito boas, fiquei feliz com isso, em alguns meses eu terei tudo e todos nas mãos de novo, ao meu favor... Peguei meu carro e fui pra casa, com certeza a minha linda já está me esperando com nossas pequenas, pra jantarmos e fazermos aquela bagunça antes de dormir, não tem lugar melhor do que sua casa, com as pessoas que você ama, com a felicidade dos seus filhos quando te vêem chegar, isso é maravilhoso demais, isso é a melhor coisa da vida, ter uma família é a melhor coisa da vida.

Capítulo 26

Assim que cheguei minhas pequenas vieram correndo como sempre até mim, me abraçando e me dando vários beijos.
- Papai, hoje eu fiz um desenho pa voxe na escola... disse Lívia.
- E eu fiz um pa mamãe... disse Laura.
- Olha, que legal, cadê o desenho, pai quer ver... eu disse e elas correram pra buscar.
Fui até a sala procurando por Manuela, mas ela não estava.
- Lena... eu chamei.
- Oi querido... disse ela vindo da cozinha.
- E Manuela? Perguntei.
- Ainda não chegou... disse ela.
- Não? Nem ligou avisando alguma coisa, nada?
- Não querido... disse ela.
- Ta ok, obrigado Lena... eu disse e ela voltou pra cozinha.
- Papai, aqui meu desenho... disse Lívia me dando um papel, cheio de rabiscos, mais parecia aquele desenho doido que o chaves faz naquele episódio da escola, não que eu assista o chaves, mas as meninas gostam então, eu meio que vejo de vez enquando.
- Caramba filha, esse desenho aqui tá igual ao do Chaves... eu disse e ela riu.
- Voxe acetou papai! Disse ela sorridente e eu a peguei dando um beijo.
- Eu fiz uma forzinha pra mamãe... disse Laura me mostrando o dela, era mais ou menos uma flor, bem torta e desajeitada, mas isso não importa, o que importa é a intenção das minhas pequenas, cada desenho por um rabisco que seja, é lindo diante os meus olhos e os olhos de Manuela.
- Que flor linda, a mamãe vai ficar muito contente... eu disse dando um beijo nela também.
- Papai, vamos bincar? Pufavô? Disse Lívia.
- Ok, o pai brinca, mas só um pouco, pois daqui a pouco vamos jantar.
- Obaaaa! Elas disseram, e eu fui feito de filhinho e elas de mamãe, no meu caso eu era o filhinho que tinha duas mães.
Brincamos um pouco e depois mandei as duas irem lavar as mãos pra jantar, quando estávamos indo pra cozinha Manuela chegou, as meninas correram pra falar com ela e depois mandei que elas fossem pra cozinha.
- Oi meu amor... disse ela vindo até mim e me dando um selinho.
- Pensei que você já estaria aqui quando eu chegasse... eu disse.
- Desculpe, eu até sai as 17h, mas recebi um convite pra ver o pôr do sol e beber água de coco... ela disse.
- Que? Quem fez esse convite? Perguntei.
- Mamadi... quer dizer... Hendira, Luan e Nila... eu disse.
- Aaaaah, claro, só podia ser e ai você deixa de vir mais cedo pra casa pra ir ver o pôr do sol com a sua família indiana, legal... eu disse.
- Minha vida, por favor, não vamos brigar ta bem? Disse ela deslizando as mãos por meus braços.
- Ok, beleza, vamos jantar ou você já jantou comida indiana? Perguntei e ela riu.
- Ai meu Deus, vem amor, vamos... disse ela me puxando pra cozinha.
Jantamos juntos e depois fomos pra sala ficar com as meninas, elas mostraram os seus desenhos pra Manuela e depois voltaram a me fazer de filhinho e Manuela de filhinha também... estávamos nos divertindo muito quando recebi uma ligação, me levantei e atendi.
- Alô? Eu disse.
- Bernardo, preciso que venha até a casa agora mesmo... disse Pedro.
- Que? Eu disse e Manuela me olhava junto com as meninas.
- Só um minuto... eu disse a Pedro e sai da sala indo até a sacada... – Pra que ir até ai agora Pedro? Combinamos que eu não estaria aí à noite.
- O problema é que temos clientes aqui que exigem falar com você, não posso dizer a eles que você não pode atendê-los, se antes você ficava aqui 24hrs.
- Acontece que, todos eles sabem que eu só atendia quando eu estava disponível e agora eu não estou.
- Você faz o que eu mando, ou vem ou vou até aí com eles, o que você acha? Disse ele.
- Temos um trato Pedro, estou cumprindo com minha parte, cumpra com a sua.
- Às vezes as regras têm exceções, e essa é uma delas, chegue aqui em menos de 20 minutos Bernardo... disse ele desligando o telefone.
- Mas que filho da puta! Eu disse baixo, pras meninas não ouvirem, respirei fundo e voltei pra sala.
- O que foi meu amor, você parecia tenso... disse Manu.
- Pois é, eu vou ter que sair, uma reunião com um clientes agora a noite, eu não marquei nada, mas eles me ligaram e eu preciso ir... eu disse.
- Ah que pena... disse ela... Mas se tem que ir vá amor.
- Acredite eu não queria, mas... eu disse e me aproximei dela lhe dando um beijo... obrigado pela compreensão, prometo chegar o mais cedo que eu puder.
- Ok... disse ela.
Como eu não tinha tirado a roupa eu apenas coloquei novamente o sapato, conversei com as meninas e expliquei que precisava sair e elas entenderam, e então fui, mas isso não fica assim, se eu estou respeitando as regras de Pedro ele também tem que respeitar as minhas, eu disse que não poderia ir a noite na casa, não posso me ausentar assim da minha casa, espero que seja somente hoje pois não vou conseguir desculpas todos os dias, não é nada confortável esconder tudo isso de Manuela, mas preciso, e não quero ficar ali naquele meio de antes, logo a noite onde o clima é dos piores... de fato isso era uma doença mesmo, antes ao meu ver aquilo era a vida, hoje me causa repudia, como somos iludidos, cegos, não enxergamos o quanto nós mesmo nos fazemos mal.
Fui mais depressa que eu pude, quanto antes resolver isso melhor, não quero ter que ficar muito tempo aqui... entrei na casa e estava até cheia, eu tentava não voltar a pensar em tudo que eu passei aqui, tentava não olhar pras mulheres dançando, pra outras se oferecendo pros caras, isso tudo me fazia mal, me lembrava as vezes que eu obrigava essas meninas a fazerem isso... me aproximei da área onde eu ficava quando era dono disso aqui e lá estava Pedro com alguns clientes, que eu bem conhecia.
- Ele chegou senhores... disse Pedro quando me viu.
- Boa noite senhores... eu disse cumprimentando todos.
- Bernardo, quanto tempo, quer dizer que você está retomando o seu império... disse um deles.
- É, estou sim, só que agora eu tenho um sócio... eu disse.
- Muito bem, muito bem, queremos conversar com você em particular se possível... disse ele.
- Claro, podemos não é Pedro? Perguntei.
- Sim, não se incomodem senhores... disse Pedro.
- Ótimo, venham comigo senhores... eu disse e fomos até o escritório.
Pedro com certeza ficou furioso, claro que ele queria participar da conversa, mas os meus clientes são fiéis a mim, com certeza eles querem me fazer algumas propostas e novamente fazer alianças comigo e isso é ótimo, isso é extremamente bom pra mim, eu começo a ver resultados nessa maldita sociedade, e logo eu vou está por cima e Pedro no fundo do poço e então eu dou a cartada final, o faço desaparecer pro resto da vida.

Continua...

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