Conto Erótico - Saindo da Rotina

Estávamos casados já a um bom tempo, mas praticamente nem nos víamos mais. Parecíamos dois estranhos morando na mesma casa. Eu trabalhava durante o dia, saia cedo e só voltava à noite. Tinha um trabalho muito estressante e cansativo, quando chegava em casa só queria saber de tomar um banho, comer e dormir. Ele por sua vez trabalhava a noite e às vezes nos encontrávamos de manhã no corredor do prédio onde morávamos.
Eu chego cansada, na hora que ele já esta saindo atrasado. Um beijinho para fazer de conta que ainda temos contato. Vida sexual nem sabemos mais como é, talvez nos finais de semana e olhe lá. Isso estava gerando problemas entre nós, já quase não éramos mais um casal, estávamos virando amigos até na cama e nenhum de nós tomava uma atitude para isso mudar. Eu reclamava e ele se defendia e o estresse logo aparecia.
Depois de um dia de trabalho, em mais um jantar solitário em frente à televisão, comecei a ver pelo celular as novidades no meu face, estava inquieta, algo me incomodava, comecei a ver as publicações de um grupo secreto que eu acompanhava o Apimentyshop, vendo as fotos e os comentários logo percebi que o que me perturbava era o tesão, aquele desejo que não nos deixa nem dormir. Pelos meus cálculos, já devia fazer um século que não transava. Fui tomar um banho frio para ver se passava, mas não resolveu. Então tomei uma decisão drástica; Hoje vou dar, de qualquer jeito!!
Coloquei um vestido pra lá de provocante, nem pensei em colocar calcinha, passei meu perfume, me maquiei, salto alto, decote ousado, pequei o telefone e liguei para o taxi. Desci no elevador sentindo-me a mais depravada das mulheres, o porteiro quase teve um ataque do coração, discreto me olhou dos pés a cabeça.
Senti o ar frio da noite cruzar pelo meio das minhas pernas, me trazendo um arrepio diferente, aquele atrevimento estava me fazendo viva. Minha buceta estava molhada diante da expectativa. O taxi chegou logo em seguida, antes que o motorista se mexesse, eu abri a porta da frente e entrei, assim como o porteiro, ele me olhou por inteiro, não conseguiu disfarçar um sorriso malicioso nos lábios.
Vai ser agora, pensei comigo, rindo da minha própria ousadia. Cruzei um pouco a perna e ergui um pouco o vestido e dei o endereço para ele. Fiquei esperando uma reação, mas, mais um sorriso e nada mais. Partiu com o carro em direção ao local que havia lhe dado.
Descruzei e cruzei a perna mais uma vez, apesar do silencio, aquele clima estava começando a atiçar mais ainda meus pensamentos. Puxei conversa e me virei, juntando meus braços fazendo que meus seios ficassem ainda mais salientes no decote, assim ele entrou no meu jogo e começou a falar também e deixou sua mão escorregar pelas minhas pernas e olhou nos meus olhos, fiquei sem ar. Que loucura aquilo, que tesão que senti.
Abri as pernas vagarosamente e fiz o vestido subir mais um pouquinho, ele espiou de canto de olho e percebeu que não havia nada mais que o vestido, depilada, lisinha e ansiosa por um toque.
Imediatamente colocou seus dedos na minha buceta, que já estava toda molhada de prazer, fechei os olhos e mordi meus lábios, me entregando aquele momento.
Ele não aguentou e parou o carro em uma rua quase deserta, não havia ninguém por ali naquele horário, desligou o carro e avançou sobre mim. Era muito desejo diante de uma situação tão inusitada quanto aquela, recebi um beijo ardente, molhado e tenso, só eram gemidos, estalos de bocas e o barulhos das roupas se desfazendo dentro do carro.
_ Não aqui é perigoso!! Reclamei sorrindo e beijando ele ao mesmo tempo, segurando em seus cabelos.
_ Eu sei, mas vamos curtir só um pouco, você é uma delicia. Vem aqui senta no meu colo!
Quando percebi que ele já estava sem as calças e com seu pau duro e erguido, pedindo uma boca sedenta como a minha, não pensei duas vezes, olhei rapidamente em volta e me abaixei colocando ele inteiro em minha boca, lambendo de cima a baixo, mostrando como eu gostava de fazer aquilo, me senti uma puta, e como fazia tempo que estava querendo me sentir assim. Ele gemia baixinho palavras obscenas e pedia mais e mais.
Pelo jeito não iria dar tempo de chegar ao local desejado, os vidros já começavam a ficar embaçados e o perigo de aparecer alguém era real, podíamos ser assaltados. O medo só dava mais combustível para tornar aquela aventura ainda mais quente, ele baixou o banco e me puxou para cima dele. Seu pau deslizou para dentro de mim, gemi sem controle, mas ninguém estava ali para ouvir, começou um delicioso vai e vem, ele agarrou na minha bunda com vontade, forçando cada vez entrar mais fundo, meu decote se abriu e meus seios na altura certa da sua boca, ele lambia, chupava e mordia de leve meus seios e disse que tesão de mulher!! Meu corpo tremia nas suas mãos, ele me virou e me posicionou de quatro e meteu mais fundo me arrancando gemidos de prazer, não era momento de parar nada, se alguém nos flagrasse azar, estava bom demais para ser interrompido. Puxou meus cabelos e os movimentos cada vez mais intensos, ele estava louco de desejo, de tesão, gozamos juntos em um momento único, diferente, sentia meu corpo estremecer em quanto sua respiração ia se controlando novamente.
Ainda de quatro sentia o gozo quase escorrendo pelas minhas pernas, ri da minha ousadia e me virei para ele e disse:
_ Só assim mesmo para fazer sexo com você, não é, seu safado? Disse olhando nos olhos do meu marido.
_ Adorei isto que você fez, nem pode imaginar o quanto, sempre quis conhecer este seu lado mais pervertido.
Muitos risos e altas conversas no caminho de volta. Quanto ao local que eu ia? O Motel!!
Não foi necessário, dentro do carro tive uma experiência ainda melhor do que a que eu havia imaginado, esta com certeza ficara em nossa memória. Pude ver em seus olhos que acertei e que coloquei novamente desejo em nossa relação, afinal foi uma surpresa e tanto. Ele me deixou em casa me deu um delicioso beijo e voltou para seu trabalho.
No outro dia quando cheguei do trabalho encontrei um bilhete ao lado de um botão de rosa.
“Obrigado por não desistir de mim”