Conto Erótico - Imprevisivel Amor - Capitulo 10

💞Imprevisível Amor💞 - Capítulo 10

Autora: Adriele Lima.

Ler aquela carta me fez renovar todos os meus sentimentos por Ethan, me fez ter certeza do quanto eu o amo. Agora eu o amava ainda mais sabendo dos seus motivos. Sabia que qualquer dia ele apareceria pra me buscar.
Os dias foram se passando, e o grande dia da festa chegou era 31 de dezembro logo os fogos de artifícios subiriam no céu. E eu só queria a presença de uma pessoa no mundo, o Ethan Stiller.
As vezes eu ficava imaginando que ele teria me esquecido, já se passaram tantos dias que talvez ele já até arrumou alguém. Mas o meu coração sempre sentia o amor dele mesmo de longe. Os mais velhos dizem que agente só ama uma vez na vida. E eu tinha certeza que ele era o grande amor da minha vida.
Agora estou aqui no meu quarto me arrumando depois de muita insistência do meu pai e minha madastra acabei aceitando. Mas logo voltarei pro meu quarto, não aguento muito tempo essas festas chatinhas que o meu pai faz. Vesti um vestido curto amarelo brilhoso, soltei meus cabelos, uma sandália alta preta e coloquei uma máscara cobrindo apenas meus olhos. Desço a escada e a casa está cheia de gente. Bebendo e se servindo. De longe meu pai me chama acompanhado de um rapaz.
– Melissa, venha conhecer um grande amigo meu, o Bruno. ( Falou ele enquanto o rapaz estendia sua mão pra mim).
– Prazer Bruno. ( Apertei sua mão e me virei pra pegar uma taça de champanhe).
Meu pai se afasta para cumprimentar outros convidados e ele me acompanha e também pega uma taça.
– É uma bela festa. ( Disse ele)
– Sim, meu pai sempre exagera nessas coisas. ( Respondi curta e grossa).
– Eu nunca tinha te visto com seu pai, não sabia que ele tinha uma filha tão bela quanto você.
– Digamos que eu e meu pai não costumamos frequentar o mesmo tipo de ambiente juntos. ( Ele começa a rir).
– Aceitaria uma dança? ( Pergunta ele estendendo sua mão pra mim).
– Eu não estou muito afim de dançar, na verdade eu nem sei o que estou fazendo aqui.
– Vamos... É só uma dança não vai arrancar nenhum pedaço.
– Tá bom, mas só uma em... ( Peguei em sua mão e fomos até o salão para dançarmos).
– Você dança muito bem. ( Disse ele olhando em meus olhos enquanto dançávamos )
– É... Fui obrigada a fazer aulas de dança quando era mais jovem.
Ele sorriu e continuamos a dança. Depois fui até a mesa e peguei outra taça de champanhe e o Bruno se aproximou novamente.
– Sabe eu fui convidado para uma festa de uns amigos meus depois daqui, e talvez... Sei lá você quisesse vim comigo, quem sabe é o seu tipo de festa...
Enquanto ele falava notei um homem mascarado muito familiar olhando pra mim bem lá no fundo. Nem notei muito o que o Bruno estava falando e queria logo saber quem era.
– Olha Bruno, foi um prazer te conhecer mas não estou me sentindo muito bem acho que o champanhe já está fazendo efeito é melhor eu subir. Até breve ( falei apressada querendo me afastar).
– Tá bom( respondeu ele).
Saí no meio daquelas pessoas e fui até o fim onde ele estava mais ele já não estava mais lá tentei procurar mais um pouco, mas todos os homens vestiam as roupas quase tudo igual então tava difícil eu achar alguém ali. Talvez o champanhe estivesse fazendo efeito mesmo. Fiquei mais um pouco por ali, mas depois resolvi subir pro meu quarto. Ao subir os primeiros degraus da escada alguém me chama.
– Melissa! ( Era o Bruno).
– Oi, eu estou subindo agora mesmo foi um prazer te conhecer.
– Olha eu estava pensando, se você quiser alguém pra conversar eu estou aqui. ( Disse ele entregando seu cartão com telefone).
– Ah claro, se eu precisar te ligo. Até mais .
– Até .
Subi as escadas, tirei minha máscara e caminhei até meu quarto. Abri a porta entrei e fechei a porta fechei meus olhos encostada na porta e suspirei. Fiquei ali uns segundos, quando abri meu olhos me deparei com um homem de costas com as mãos pra trás na porta da varanda do meu quarto. Estava escuro apenas com a luz da lua refletindo pela porta da varanda. Gritei do susto.
– Quem é você, o que faz aqui? É melhor você sair ou chamo os seguranças .
O homem permaneceu calado e ainda de costas sem olhar pra mim.
– Saia do meu quarto estou avisando...
Ele ergueu seus braços até a cabeça ainda de costas e começou a desamarrar sua máscara.
– Essa é a última vez que vou falar ou vou começar a gritar.
O homem se virou lentamente ficando de frente para mim, mas a escuridão do quarto não me permitia ver quem era. Ele deu dois passos em minha direção.
– Vá embora... ( Fui girando a maçaneta da porta quando ouço sua voz).
– Quer mesmo que eu vá? ( Reconheci imediatamente aquela voz).
– Ethan... ( Abri um sorriso que a muito tempo eu não sorria, e corri pros seus braços).
– Que saudade minha garotinha. ( Falou ele em seguida me beijou).
Começei a chorar enquanto ele beijava meu pescoço.
– Não acredito que você tá aqui, não acredito,não acredito, meu amor eu senti tanta saudade, tanta mas tanta. ( Falei enquanto não largava seu pescoço e o beijava todo).
– Vi que estava muito bem acompanhada lá no salão . ( Falou ele ).
– Eu nem sei quem é aquele garoto, pra mim só existe você, só você .. Eu te amo, te amo,te amo, te amo...
– Foge comigo? ( Falou ele olhando em meus olhos).
– Fugir? Mas fugir pra onde ?
– Pra qualquer lugar desse mundo, eu só quero está com você. Só nós dois.
– Irei com você pra qualquer lugar desse mundo, agora deixa eu abraçar você, deixa eu sentir seus braços. Meu amor sentir tanto a sua falta...
Ethan me beijou colocando suas mãos em minha bunda e me subiu pra cima dele entrelaçando minhas pernas em sua cintura e me levou até a cama e deitou por cima de mim sem soltar meus lábios, sua língua chupando a minha enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo nossas respirações ficando cada vez mais fortes até que ele se afastou.
– Vamos sair daqui. ( Disse ele levantando)
– Pra onde vamos?
– Vi um lugar legal, vamos antes da virada do ano.
Levantei ajeitei minhas roupas ele colocou a máscara novamente e saímos sem que meu pai nos visse. Ele me levou até um carro que estava estacionado do lado de fora.
– Como conseguiu entrar? ( Perguntei curiosa).
– Digamos que eu sou fera em pular muros sem que ninguém me veja. ( Falou ele abrindo a porta do carro e sorrindo ) – primeiro as damas.
Entrei no carro e ele me levou até uma caixa d'água, que ficava um pouco afastada da cidade .
– Que lugar é esse.
– Vem, vai já começar a queima de fogos. ( Falou ele subindo numas escadas que levavam até o topo.)
Lá de cima tínhamos a vista da cidade inteira.
– Que lugar lindo. ( Falei enquanto admirava a paisagem com as luzes da cidade que pareciam um céu estrelado.)
– Temos a cidade é o céu só pra nós aqui de cima.( Disse ele pondo a mão por cima do meu ombro e me puxando pro perto dele).

– Contínua amanhã capítulo 11