Conto Erótico - Imprevisível Amor - Capítulo 02


Autora: Adriele Lima
No restante da aula, aquele homem apesar de tão grosso e ignorante não saia da minha mente. Ficava me lembrando do momento em que ele ficou ali com aqueles olhos perto do meus. Eu não entendia porque tanta ignorância da parte dele. No final da aula eu estava com as meninas na saída da faculdade quando vi ele de longe vindo com umas bolsa nas costas, já estava quase anoitecendo. Ele passou por nós. Sem olhar pra nenhuma nem muito menos cumprimentar. Passou e seguiu andando. As meninas quando perceberam eu olhando pra ele indo embora logo começaram a fazer fofocas.
– Esse daí é o que tá prestando serviço comunitário aqui, ele acabou de sair da cadeia.( Falou a Raquel).
– Saiu da cadeia, mas como assim ? ( Perguntei sem entender).
– Dizem que ele é um assassino. ( Completou a Karol).
Fiquei horrorizada com tal notícia eu tinha ficado frente a frente com um assassino e ainda por cima sozinha. Os pais das meninas chegaram e elas foram embora, eu peguei meu carro e também fui. No meio do caminho passei por ele que ia caminhando na rua. Não ofereci carona, já que ele tinha sido tão grosso e ainda por cima acabei de saber que ele era um assassino. Ele estava com fones de ouvidos e andava tranquilamente. Segui meu caminho, mas logo a frente meu carro parou, tentei ligar novamente e nada de funcionar.
– Pronto, era só o que faltava pro meu dia terminar. ( Falei sozinha dentro do carro).
Já estava escurecendo, depois de uns vinte minutos vinha um homem se aproximando e logo atrás dele vinha o tal assassino. O homem que vinha na frente apressou os passos em minha direção.
– Vamos, lá passe a bolsa,o celular, o dinheiro e fique bem caladinha. ( Disse o homem estranho que estava acabando de me assaltar).
– Moço por favor, eu não tenho nada vá embora .
– Cuida sua vagabunda, ou você quer apanhar aqui mesmo? ( Continuou ele ).
O belo rapaz de olhos verdes que tinha me encantado na escola logo começou a correr vendo a minha situação. Agarrou o homem pelas costas e começou a espanca - lo na minha frente.
– Ainda vai roubar seu ladrãozinho de merda, vai? ( Falava ele socando a cara dele).
– Para cara, para deixa eu ir foi mal cara,foi mal. ( Falava o ladrão ).
Depois de muito espanca - lo ele deixou ele ir, afinal acho que ele não estava louco de matar mais alguém e voltar pra cadeia.
– Vá roubar no inferno, seu maldito. ( Disse ele enquanto o homem corria o mais rápido que conseguia dali).
Eu estava chorando nervosa, mas isso não importou muito pra ele. Que só fez me olhar e continuou andando. Eu entrei dentro do carro chorando e tentei ligar o carro mais uma vez, mais ele ligava e o motor falhava. Continuei no carro, chorando com a cabeça no volante quando ele apareceu na janela.
–Libera o capô. ( Disse ele).
– O que ?
– Você quer que eu conserte ou quer ficar aqui a noite inteira? ( Respondeu ele).
Ele abriu o capô do meu carro e eu fiquei dentro sem falar nada. Depois saí pra fora e fiquei olhando pra ele enquanto consertava algo lá dentro . Era quase impossível não admirar o corpo dele, com seus braços fortes barriga sequinha, até a bunda era empinadinha. Percebendo que eu estava calada ele falou;
– O que houve com a garota tão falante de hoje a tarde? ( Perguntou ele ).
– O que ?
– Suas amigas já devem ter te falado né, por isso está caladinha aí agora. ( Completou ele).
– Do que está falando? ( Fingi não saber de nada).
– Você sabe... Mas tudo bem, não precisa responder, eu também diria pra minha irmã não olhar pra um cara que fosse assassino.
– Não sei do que está falando.
– Não precisa mentir... Mas é melhor que tenha medo de mim mesmo. Eu não sou o tipo de cara que você tá acostumada a falar ou se envolver.( Disse ele ).
– Muito convencido pra ser sincera. ( Falei).
Começou a chover e ele ainda não tinha conseguido consertar o carro, então corri pra dentro e fechei os vidros enquanto ele ficava lá na chuva tentando ajeitar o carro. Depois ele veio e bateu no vidro eu abri.
– Preciso da sua ajuda aqui. ( Falou ele enquanto a chuva caia dentro do meu carro pela janela).
– Eu não vou me molhar nessa chuva.
– Você quer passar a noite aqui?
Então abri a porta e sai, percebi um sorriso irônico quando ele virou e andou pra frente.
– Segura esse cabo aqui. ( Disse ele apontando pra um cabo ).
E começou a mexer em outra coisa que não tinha nada a ver com aquele cabo. Depois de uns minutos ele acabou.
– Pronto , tá consertado! ( Falou ele ).
– Tá, mas e esse cabo aqui o que eu faço?
– Cabo? Que cabo?.... Ah esse aí ... Era só pra você se molhar aqui na chuva também ... ( Falou ele rindo da minha cara).
– Ah eu não acredito que você fez isso, seu nojento eu tinha pranchado meu cabelo hoje. ( Falei sorrindo, enquanto batia em seu peito).
Ele também sorria, debochando de mim.
– Ah não tá tão ruim, só tá parecendo uma gata molhada.
– Pelo menos me chamou de gata. ( Falei e nesse momento começamos a nos olhar sem falar nada um tempinho).
– Me chamo Melissa. ( Falei enquanto estendia minha mão pra ele apertar).
Ele apertou minha mão e me puxou pra ele colocando as mãos em meu pescoço e senti seus lábios tocando os meus. Eu não consegui me conter, seus lábios eram tão irresistíveis, tão macios e gostoso de beijar. A chuva estava forte e nós ali no meio da rua em frente ao meu carro nos beijando. Coloquei minhas mãos em sua cintura, depois senti uma de suas mãos descendo pelas minhas costas me puxando pra perto dele. Sua língua sugava a minha com muita vontade senti sua respiração ficar cada vez mais forte, até que depois de uns cinco minutos ali naquele beijo gostoso, minha ficha caiu. Eu estava ali no meio da chuva beijando um homem que tinha acabado de confessar que era um assassino. Me afastei dele e fiquei sem saber o que falar.
– Meu Deus , o que foi isso. ( Falei enquanto colocava as mãos em minha boca).
– Um beijo, e você tava gostando. ( Falou ele ).
– Eu preciso ir, Obrigada por consertar meu carro, quanto eu te devo?
– Já me pagou, Até mais. ( Ele falou e saiu andando )
Eu entrei no carro e comecei a dirigir, quando me aproximei dele baixei o vidro e perguntei.
– Como se chama?
Ele sorriu, e falou;
– Sem nomes tá bom.
– E como vou te chamar?
– Tenta um apelido carinhoso, eu gosto de docinho. ( Falou ele sorrindo e debochando mais uma vez da minha cara).
O cara me roubou um beijo, e ainda fica com gracinhas sem querer me dizer o nome. Fechei o vidro e dirigi indo pra casa.
Continua amanhã Capítulo 3
Muito insitante
ResponderExcluirAnsiosa pelo próximo capítulo.
ResponderExcluirNossa q Beijo adorooo
ResponderExcluirsenhorrrrrrrr
ResponderExcluirÑ conseguir achar o primeiro capítulo
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